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Thainá Oliveira de Melo – Psicologia Ela influi decisivamente na seleção de pacientes para tomar em análise, tendo em vista que a escolha tende a recair nos pacientes que gratifiquem as necessidades neuróticas do analista. Quando bem percebidos, os efeitos contra transferenciais podem se constituir para o analista em um relevante meio de compreender um primitivo meio de comunicação não-verbal Os inevitáveis “pontos cegos” que acompanham qualquer terapeuta podem adquirir uma visualização por meio de alguma reação contra transferencial. A contratransferência pode servir como um estímulo para o analista prosseguir sempre em sua auto-análise. A existência da contratransferência tem uma significativa influência no conteúdo e na forma de o analista exercer a sua atividade interpretativa. Pode ser considerada como sendo benéfica, porquanto possibilita um “contato psicológico” com o self do paciente Situações muito impactantes da realidade externa, que interferem no campo analítico; Pontos cegos do analista que o fragilizam e ocasionam uma maior vulnerabilidade para a transição de um estado de empatia para o de uma contratransferência patológica; A instalação no campo analítico de uma psicose de transferência. Costuma ser prejudicial, pelo fato de que pode acarretar que o analista se contra-identifique com os objetos superegóicos que habitam o psiquismo do paciente e por conseguinte, os reforce impedindo, assim, que ele se liberte de suas identificações patogênicas. instala-se quando começa o predomínio de um objeto interno do paciente no campo analítico, sem que o analista se aperceba disso. A capacidade de autonomia do terapeuta fica diminuída, ele perde uma necessária equidistância de seus próprios conteúdos inconscientes, entra em uma confusão, embora essa quase nunca seja transparente, um estado de desarmonia, ansiedade, sonolência, impotência, etc., de sorte que a sua capacidade para pensar e interpretar resulta prejudicada. Como decorrência, instala-se o risco de sobrevir uma contra-resistência, a qual pode assumir alguma enganosa forma de conluio inconsciente com o seu paciente. Thainá Oliveira de Melo – Psicologia Referencias: Zimerman, David E. Fundamentos psicanalíticos recurso eletrônico: teoria, técnica e clínica: uma abordagem didática. David E. Zimerman. Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2007.
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