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Ergonomia Aplicada aos Postos de Trabalho Fernanda Cristina Gonçalves Silvana Nahas Ribeiro Formação Inicial e Continuada + IFMG Fernanda Cristina Gonçalves Silvana Nahas Ribeiro Ergonomia Aplicada aos Postos de Trabalho 1ª Edição Belo Horizonte Instituto Federal de Minas Gerais 2021 FICHA CATALOGRÁFICA Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) G635e Gonçalves, Fernanda Cristina; Ribeiro, Silvana Nahas. Ergonomia aplicada aos postos de trabalho. [recurso eletrônico] / Fernanda Cristina Gonçalves; Silvana Nahas Ribeiro. – Belo Horizonte : Instituto Federal de Minas Gerais, 2021. 44 p. : il. color. E-book, no formato PDF. Material didático para Formação Inicial e Continuada. ISBN 978-65-5876-127-3 Exib 1. Ergonomia. 2. Postos de trabalho. 3. NR17. I. Gonçalves, Fernanda Cristina. II. Ribeiro, Silvana Nahas. III. Título. CDD 620.8 Catalogação: Rejane Valéria Santos - CRB-6/2907 Índice para catálogo sistemático: Ergonomia – 620.8 Pró-reitor de Extensão Diretor de Programas de Extensão Coordenação do curso Arte gráfica Diagramação Carlos Bernardes Rosa Júnior Niltom Vieira Junior Fernanda Cristina Gonçalves Ângela Bacon Eduardo dos Santos Oliveira © 2021 by Instituto Federal de Minas Gerais Todos os direitos autorais reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico. Incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização por escrito do Instituto Federal de Minas Gerais. 2021 Direitos exclusivos cedidos ao Instituto Federal de Minas Gerais Avenida Mário Werneck, 2590, CEP: 30575-180, Buritis, Belo Horizonte – MG, Telefone: (31) 2513-5157 Sobre o material Este curso é autoexplicativo e não possui tutoria. O material didático, incluindo suas videoaulas, foi projetado para que você consiga evoluir de forma autônoma e suficiente. Caso opte por imprimir este e-book, você não perderá a possiblidade de acessar os materiais multimídia e complementares. Os links podem ser acessados usando o seu celular, por meio do glossário de Códigos QR disponível no fim deste livro. Embora o material passe por revisão, somos gratos em receber suas sugestões para possíveis correções (erros ortográficos, conceituais, links inativos etc.). A sua participação é muito importante para a nossa constante melhoria. Acesse, a qualquer momento, o Formulário “Sugestões para Correção do Material Didático” clicando nesse link ou acessando o QR Code a seguir: Para saber mais sobre a Plataforma +IFMG acesse https://mais.ifmg.edu.br/ Formulário de Sugestões http://forms.gle/b873EGYtkvK99Vaw7 https://mais.ifmg.edu.br/ Palavra das autoras Caro aluno seja bem-vindo ao curso de Formação Continuada “Ergonomia Aplicada aos Postos de Trabalho”. O trabalho pode gerar ao homem muitas formas de sofrimento físico e psíquico. Algumas atividades são capazes de produzir doenças crônicas e irreversíveis que incapacita permanentemente os trabalhadores. Outras, em virtude das condições inadequadas de máquinas e equipamentos, podem provocar acidentes e lesões (MÁSCULO; VIDAL, 2011). Portanto, existe a necessidade de aplicar no ambiente de trabalho práticas visando à redução da ocorrência de acidentes e doenças no trabalho. Neste contexto, a Ergonomia permite a aplicação de conhecimentos para transformação dos locais de trabalho. Dessa forma é essencial que os profissionais que lidam direta ou indiretamente na melhoria das condições de trabalho tenham os conhecimentos mínimos dessa ciência, mesmo que não executem diretamente seus princípios, possam gerenciar ou contratar profissionais com essa missão. Selecionamos aqui, tópicos que consideramos importantes em função da carga horária. Esperamos que os temas abordados o estimulem e ajudem na aplicação dos princípios ergonômicos no ambiente de trabalho. Nosso obrigada por ter escolhido o curso e boa aula! As Autoras. Bons estudos! Nome do autor. Apresentação do curso Este curso está dividido em duas semanas, cujos objetivos de cada uma são apresentados, sucintamente, a seguir. SEMANA 1 Nesta semana, iremos falar da origem e evolução da Ergonomia, também abordaremos alguns de seus conceitos básicos, definições e objetivos. Por fim, iremos adentrar na NR-17 que trata especificamente da Ergonomia. SEMANA 2 Nesta semana, começaremos discutindo sobre a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) conforme exigências legais da NR-17. Terminaremos a semana com orientações básicas sobre os postos de trabalho de modo a tornar o trabalho mais confortável, seguro e permitir um desempenho eficiente. Carga horária: 20 horas. Estudo proposto: 2h por dia em cinco dias por semana (10 horas semanais). Apresentação dos Ícones Os ícones são elementos gráficos para facilitar os estudos, fique atento quando eles aparecem no texto. Veja aqui o seu significado: Atenção: indica pontos de maior importância no texto. Dica do professor: novas informações ou curiosidades relacionadas ao tema em estudo. Atividade: sugestão de tarefas e atividades para o desenvolvimento da aprendizagem. Mídia digital: sugestão de recursos audiovisuais para enriquecer a aprendizagem. Sumário Semana 1 – Introdução a Ergonomia do Trabalho ........................................ 15 1.1. Conceitos e Definições ....................................................................... 15 1.2. História da Ergonomia ........................................................................ 16 1.3. NR-17 Ergonomia .............................................................................. 17 Semana 2 – Ergonomia nos Postos de Trabalho .......................................... 23 2.1 Análise Ergonômica do Trabalho (AET) ............................................. 23 2.2 Ergonomia Aplicada aos Postos de Trabalho ..................................... 25 Referências ................................................................................................... 33 Currículo das autoras .................................................................................... 35 Glossário de códigos QR (Quick Response) ................................................. 37 file:///C:/Users/Niltom/Downloads/Curso%20Ergonomia%20Aplicada%20ao%20Postos%20de%20Trabalho%2026.03.21.docx%23_Toc67924567 file:///C:/Users/Niltom/Downloads/Curso%20Ergonomia%20Aplicada%20ao%20Postos%20de%20Trabalho%2026.03.21.docx%23_Toc67924571 15 Mídia digital: Antes de iniciar os estudos, vá até a sala virtual e assista ao vídeo “Apresentação do curso”. 1.1. Conceitos e Definições Mídia digital: Antes de iniciar as leituras, também na sala virtual, assista ao vídeo “Semana 1 - Introdução a Ergonomia do Trabalho”, onde realizamos uma breve explanação dos assuntos que serão tratados aqui para que você já tenha uma familiaridade com as leituras da semana 1. As definições de Ergonomia são muitas, entretanto existe um consenso que seu objetivo é proporcionar ao homem condições de trabalho mais favoráveis tornando o ambiente mais produtivo, saudável e seguro. Procura-se diminuira exigência física e psicológica dos sujeitos, o que resulta em um menor desgaste e consequentemente menos danos a sua saúde (BARBOSA FILHO, 2010). As situações inseguras, insalubres, desconfortáveis, ineficazes no trabalho ou, inclusive, na vida cotidiana podem ser evitadas levando-se em consideração as capacidades físicas e psicológicas, além das limitações humanas. Acidentes de trabalho, no trânsito e em casa, assim como desastres envolvendo guindastes, aviões e usinas nucleares são frequentemente atribuídos ao erro humano. Entretanto, a partir de análises detalhadas, a causa, em geral, é uma relação inadequada entre os operadores e sua tarefa. A probabilidade de acidentes pode ser reduzida levando-se em consideração as limitações das capacidades humanas e o contexto de trabalho (DUL, WEERDMEESTER, 2008). Apesar de existir uma ênfase no ambiente físico, a Ergonomia busca melhorias em todas as dimensões do trabalho. Por isso, ela é dividida conforme o foco de sua intervenção. De acordo com Barbosa Filho (2010), tradicionalmente seus campos são: ➢ Ergonomia do Produto: Investiga o projeto e utensílios que o homem utiliza para executar seu trabalho. Objetivos Nesta semana, iremos falar da origem e evolução da Ergonomia, também abordaremos alguns de seus conceitos básicos, definições e objetivos. Por fim, iremos adentrar na NR-17 que trata especificamente da Ergonomia. Semana 1 – Introdução a Ergonomia do Trabalho 16 ➢ Ergonomia de Produção: Categoria ampla que investiga as condições sob as quais o trabalho é executado. Ainda, a intervenção da Ergonomia pode ocorrer em três momentos (BARBOSA FILHO, 2010): ➢ Concepção: Atua em caráter preventivo, no processo de formulação das tarefas e estruturação do trabalho. Apresenta menor custo uma vez que as medidas são implementadas na fase inicial. ➢ Correção: Já existe uma situação concreta que se caracteriza pela necessidade de corrigir ou pelo menos minimizar os problemas detectados. ➢ Conscientização: Baseia-se na necessidade de ação proativa dos trabalhadores como agentes de mudança e melhoria da qualidade de vida no trabalho. São montados comitês de Ergonomia para realização de ações permanentes para ação em programas estabelecidos na empresa. 1.2. História da Ergonomia A ergonomia foi reconhecida durante a Segunda Guerra Mundial, quando a tecnologia e as ciências humanas foram sistematicamente aplicadas de forma coordenada para resolverem juntas os problemas decorrentes da operação de equipamentos militares complexos (DUL, WEERDMEESTER, 2008). Todavia, a Ergonomia abrange toda a história do homem, uma vez que, desde os primórdios, já se buscava adaptar e usar recursos para sua sobrevivência. É possível identificar, nos utensílios de pedra lascada, uma evolução com objetivo de melhorar a manuseabilidade, o que resultou em ganhos produtivos na caça e coleta (MÁSCULO, VIDAL, 2011). Após seu sucesso na Segunda Guerra Mundial, o interesse na abordagem cresceu rapidamente, com destaque na Europa e nos EUA, levando à fundação, na Inglaterra, da primeira sociedade nacional de ergonomia em 1949 (DUL, WEERDMEESTER, 2008). Gómez e Gaitán (2010) dividem a Ergonomia em três fases: doméstica, artesanal e industrial. A fase doméstica era limitada ao grupo familiar na perspectiva de produção de utensílios que atendessem suas necessidades e das pessoas próximas. Era basicamente aplicada em utensílios de pedra, cerâmicas e outros objetos rústicos. A fase artesanal surgiu em virtude do aumento da demanda por dispositivos utilitários devido ao crescimento dos grupos e ao surgimento de funções especializadas. Buscava-se atender as demandas de um comércio local ou regional que crescia. Podemos destacar nesse período os artefatos da tecnologia e da sociedade que os aplicou como irrigação artificial, barcos, arados, rodas, vidros, têxteis, equipamentos de navegação e armas de fogo (GÓMEZ; GAITÁN, 2010). O avanço tecnológico e o aumento da demanda originado pelo rápido crescimento da população nas cidades obrigou a procurar sistemas que multiplicassem a produção. Essa fase industrial tem seu início marcado pela máquina a vapor e o tear mecânico na Inglaterra (GÓMEZ; GAITÁN, 2010). 17 1.3. NR-17 Ergonomia Em 1986, no Brasil, emergiam inúmeros casos de tenossinovite ocupacional entre digitadores. Em várias avaliações realizadas por fiscalizações, foi constada a presença de fatores que contribuíam para o aparecimento das LER (Lesão por Esforço Repetitivo): pagamento de prêmios por produção, ausência de pausas, prática de horas extras, dupla jornada e outros. Entretanto, a legislação vigente, exceto nos aspectos referentes à iluminação, ao ruído e a temperatura, não dispunha de nenhuma norma que pudesse apoiar o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para obrigar as empresas a alterarem a forma como era organizada a produção e os estímulos possíveis à aceleração da cadência de trabalho (MTE, 2002). Dica do Professor: Leia o artigo “Prevenção de Distúrbios Osteomusculares relacionados ao trabalho” de Jacinta Sidegun Renner e compreenda como o trabalho pode causar os distúrbios osteomusculares (download). Assim, a discussão teve início com a atividade de processamento de dados, mas tentou-se avançar em outros setores produtivos, embora ainda não se dispusesse de estudos sistemáticos de ergonomia (MTE, 2002). A NR-17 publicada em 1990 visou estabelecer parâmetros que permitissem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, conforme Figura 1, de modo a proporcionar um máximo de CONFORTO, SEGURANÇA E DESEMPENHO EFICIENTE (BRASIL, 2018). Figura 1 - Objetivo NR 17 Fonte: Autoria própria conforme Brasil (2018) Dica do Professor: Quando puder, leia na integra a “NR-17 Ergonomia” (download) Adaptar Características psicofisiológicas Condições de Trabalho http://drive.google.com/file/d/1fgHqDDv2y54U8j-k_gSC9XIhtpWarjnG/view http://drive.google.com/file/d/1c8gK0B4QZI56KtdAlVezhTGJdbMC2P8h/view 18 Para que o conforto seja avaliado é indispensável a expressão do trabalhador, uma vez que, somente ele poderá confirmar ou não a adequação das soluções propostas pelos técnicos. O conceito de desempenho eficiente não deve ser considerado no aspecto de otimização do volume de produção, mas que o trabalhador possa permanecer no processo produtivo durante todo o tempo que a sociedade estipula como sendo o seu dever. Deve propiciar circunstâncias que possibilitem mais tempo na vida ativa até uma idade mais avançada (MTE, 2002). As condições de trabalho estabelecidas pela NR-17 se estruturaram nos seguintes aspectos (BRASIL, 2018): • ao levantamento, transporte e descarga de materiais; • ao mobiliário; • aos equipamentos • às condições ambientais do posto de trabalho; e • à organização do trabalho. O uso da palavra parâmetros criou uma expectativa de que a norma estabeleceria valores para todas as situações de trabalho, entretanto apenas para entrada eletrônica de dados, trabalho dos operadores de checkout e teleatendimento/telemarketing possuem números precisos (MTE, 2002). Para avaliar essa adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, a norma estabeleceu como responsabilidade do empregador realizar a Análise Ergonômica do Trabalho - AET contendo, no mínimo, as condições de trabalho citados anteriormente (BRASIL, 2018). Dica do Professor: Mais detalhes da Análise Ergonômica do Trabalho serão dados na próxima semana. A seguir serão discutidos pontos mais relevantes das condições de trabalho conforme a NR-17. ➢ Levantamento, transporte e descarga de materiais Um dos principais itens desse tópico é proibição de transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúdeou sua segurança. A CLT em seu art.198 expressamente dispôs “É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher” (BRASIL, 1943). Entretanto, mesmo que o peso esteja dentro dos critérios da CLT, caso constatado acometimentos à saúde e à segurança em determinado local de trabalho, a empresa é 19 obrigada a realizar modificações necessárias. Apesar de a CLT permitir um limite de carga tão alto, não significa que o empregador deve se ater a esse número. Quanto mais leve for a carga, menor será a possibilidade de comprometimento da saúde do empregado (MTE, 2002). A National Institut on Occupational and Safety Health (NIOSH), órgão do governo Americano, desenvolveu uma equação para calcular o limite de peso recomendável levando- se em conta determinados fatores. Para base de cálculo, ela partiu de uma carga máxima de 23 quilogramas, valor bem inferior aos 60 quilogramas estabelecidos pela CLT (MTE, 2002). A NR-17 também estabeleceu a necessidade de treinar ou instruir os trabalhadores de transporte manual de cargas não leves quanto ao métodos que deverá utilizar. Ainda, com o objetivo de limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deve-se utilizar meios técnicos apropriados (BRASIL, 2018). ➢ Mobiliário O mobiliário deve ser projetado para permitir ao trabalhador adaptá-lo as suas características antropométricas (altura, peso, comprimento das pernas etc.), além de alternâncias de posturas (sentado, em pé etc.), pois nenhuma postura fixa é confortável. A população trabalhadora possui indivíduos muito pequenos ou muito grandes, portanto torna- se difícil conceber um mobiliário que satisfaça a esses extremos (MTE, 2002). Mas para um mínimo de conforto aos trabalhadores, a NR 17 estabeleceu alguns requisitos mínimos. Um dos requisitos, é a preferência para o trabalho na posição sentada sempre que ela puder ser assim executada (BRASIL, 2018). Entretanto para o MTE (2002) este item gera mal-entendidos, pois a melhor posição é aquela que o trabalhador pode escolher livremente e alterná-la no decorrer do trabalho uma vez que os efeitos nocivos dependem do tempo de duração. Toda postura rígida e fixa deve ser evitada, podemos ver alguns desvantagens dos tipos de postura no Quadro 1: Postura Em pé Sentado Desvantagens -Tendência à acumulação do sangue nas pernas, resultando em varizes e sensação de peso nas pernas; -Sensações dolorosas nas superfícies de contato articulares que suportam o peso do corpo (pés, joelhos, quadris); -Penosidade da posição em pé; -Tensão muscular desenvolvida em permanência para manutenção do equilíbrio. -Pequena atividade física geral (sedentarismo); -Adoção de posturas desfavoráveis: lordose ou cifoses excessivas; -Estase sanguínea nos membros inferiores, situação agravada quando há compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a cadeira, se esta estiver mal-posicionada. Quadro 1: Desvantagens da Postura em Pé e Sentado Fonte: Autoria própria com base MTE (2002) A concepção dos postos de trabalho, em geral, não leva em consideração o conforto do trabalhador, mas as necessidades da produção. A posição em pé, por exemplo, não é usualmente mantida por longos períodos, pois as pessoas tendem a utilizar alternadamente a perna direita e a esquerda como apoio para facilitar a circulação sanguínea ou reduzir as 20 compressões sobre as articulações. A posição em pé, com o peso sendo suportado por uma das pernas, é prejudicial (MTE, 2002). O esforço postural e as solicitações sobre as articulações são mais limitados na postura sentada. Ademais, ela permite melhor controle dos movimentos uma vez que o esforço de equilíbrio é reduzido. Todavia, indivíduos também reclamam de dores na região dorsal a qual se justifica pela compressão dos discos intervertebrais ser maior nesta posição. Mas, o agravante refere-se a manutenção da postura estática. A incidência de dores lombares é menor quando as posições são alternadas e menor ainda quando é possível movimentar os demais segmentos corporais como em pequenos deslocamentos (MTE, 2002). ➢ Equipamentos A NR-17 determina que todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado (BRASIL, 1978). O homem sempre procurou adaptar as ferramentas a suas necessidades. Entretanto, nas indústrias, a divisão entre planejamento e execução, faz com que o usuário pouco opine na decisão de aquisição dos materiais de trabalho (MTE, 2002). O fator preço, em geral, tem grande influência, mas a compra de uma material inadequado leva ao aumento da carga de trabalho. Uma escolha ruim pode penalizar vários trabalhadores durante anos, uma vez que não se pode simplesmente descartar os equipamentos que oneraram a empresa. Por isso, é importante consultar a opinião dos trabalhadores antes de realizar a aquisição de uma ferramenta/equipamento. Ou ainda, realizar teste com os futuros usuários para descobrir sua aceitação (MTE, 2002). ➢ Condições ambientais do posto de trabalho O trabalho é executado em um ambiente físico que pode favorecer ou dificultar a execução das atividades. Para um conforto e desempenho eficiente, as condições locais são essenciais. Este tópico refere-se às condições necessárias para um bom desempenho e não deve ser confundido com os índices da NR-15 para caracterização de insalubridade. Nesse contexto, a NR-17 estabeleceu algumas condições de conforto que exijam solicitação intelectual e atenção constantes: 17.5.2 Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento (BRASIL, 2018). 21 Existem equipamentos e procedimentos adequados para avaliar todos os itens enumerados na NR-17 pelos profissionais da segurança do trabalho. ➢ Organização do trabalho. A NR-17 estabeleceu que a organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. É necessário levar em consideração no mínimo (BRASIL, 2018; MTE, 2002). a) as normas de produção: São todas as normas, escritas ou não, explícitas ou implícitas, que o trabalhador deve seguir para realizar a tarefa. b) o modo operatório: O modo operatório designa as atividades ou operações que devem ser executadas para se atingir o resultado final desejado, o objetivo da tarefa. c) a exigência de tempo: Expressa o quanto deve ser produzido em um determinado tempo, sob imposição. d) a determinação do conteúdo de tempo: Esta alínea foi incluída para se dar conta de trabalhos envolvendo diferentes tarefas. A determinação do conteúdo do tempo permite evidenciar o quanto de tempo se gasta para realizar uma subtarefa ou cada uma das atividades necessárias à tarefa. e) o ritmo de trabalho: f) o conteúdo das tarefas: O conteúdo das tarefas designa o modo como o trabalhador percebe as condições de seu trabalho: estimulante, socialmente importante, monótono ou aquém de suas capacidades. Atividade: Para concluir essa semana, vá até a sala virtual e responda ao Questionário “Avaliação 1”. Este teste é constituído por 10 perguntas de múltipla escolha que sebaseiam em nos assuntos abordados nessa semana. Concluída essa semana de estudos é hora de uma pausa para a reflexão. Faça a leitura (ou releitura) de tudo que lhe foi sugerido, assista aos vídeos propostos e analise todas essas informações com base na sua experiência profissional. Esse intervalo é importante para amadurecer as novas concepções que esta etapa lhe apresentou! Nos encontramos na próxima semana. Bons estudos! 22 23 Mídia digital: Antes de iniciar a nova semana, vá até a sala virtual e assista ao vídeo “Ergonomia nos Postos de Trabalho”. 2.1 Análise Ergonômica do Trabalho (AET) Conforme a NR-17: 17.1.2 Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora (BRASIL, 2018). Não existe um modelo pronto de AET, uma vez que se baseia em um processo construtivo para resolução de um problema. Todavia, há passos que devem ser seguidos para construção deste documento o que permite uma melhor exposição dos dados para análise (MTE, 2002). Portanto, mesmo que você nunca realize uma AET, é ideal conhecer como esse documento é estruturado para realizar uma leitura, fiscalizar caso seja necessário a contratação de uma empresa ou profissional para elaboração ou, ainda, a implementação das medidas indicadas deste documento. Toda AET se inicia em função de uma demanda que pode ser da saúde (números elevados de doenças/acidentes), demanda social (reclamações do sindicato dos trabalhadores) ou, inclusive, uma demanda legal (notificação dos auditores fiscais do trabalho ou ações civis públicas). As empresas, em geral, buscam em virtude da necessidade de melhorar a qualidade do produto ou serviço prestado para maiores ganhos de produtividades (MTE, 2002). Dica do Professor: Quando puder, leia detalhadamente esses passos consulte o “Manual de Aplicação da NR- 17 Ergonomia” (download) Objetivos Nesta semana, começaremos discutindo sobre a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) conforme exigências legais da NR-17. Terminaremos a semana com orientações básicas sobre os postos de trabalho de modo a tornar o trabalho mais confortável, seguro e permitir um desempenho eficiente. Semana 2 – Ergonomia nos Postos de Trabalho http://drive.google.com/file/d/19JTB82-AenqIt3ildakNztJA0BaJxhO6/view 24 1° Passo: Instrução da Demanda. Conforme Másculo e Vidal (2011), consiste em uma análise inicial da demanda para compreender o problema e direcionar corretamente a análise. Por exemplo, uma queixa de intolerância ao ruído pode ser a primeira manifestação de distúrbios provocados pelo trabalho em turnos. Logo, o que deve ser investigada é a adequação dos arranjos dos horários de trabalho. Ater-se apenas ao controle do ruído pode não ser de relevância (MTE, 2002, p.17). 2° Passo: Análise Global da Empresa. Deve-se buscar conhecer a empresa por meio do seu grau de evolução técnica, posição no mercado, situação econômico-financeira, expectativa de crescimento para que as propostas sejam adequadas à realidade da empresa (MTE, 2002). 3° Passo: Análise da População. Deve-se conhecer a população à qual serão destinadas as recomendações da AET. Por isso é necessário levantar informações como faixa etária, rotatividade, tempo de serviço dos trabalhadores, níveis hierárquicos, características antropométricas, absenteísmo, morbidade e outras informações que podem ser importantes para ajudar a conhecer os empregados da empresa (MTE, 2002). 4° Passo: Definir as situações que serão foco da análise. A partir dos primeiros contatos com os operadores e levantamento das hipóteses (MTE, 2002). 5° Passo: A descrição das tarefas prescritas, das tarefas reais e das atividades desenvolvidas para executá-las. É importante o levantamento dessas informações para constatar se existe um descompasso entre o que é exigido e o que é executado, além de buscar entender as causas (MTE, 2002). 6° Passo: Estabelecimento do pré-diagnóstico. Levantar as hipóteses explicando às partes envolvidas que durante a observaçãoo ergonomista buscará meios para comprová-las ou refutá-las (MTE, 2002). 7° Passo: Observação sistemática da atividade e dos meios para execução. Observar se o plano de trabalho está incorreto, se o trabalhador fica com o braço elevado por muito tempo por exemplo. Uma descrição dos métodos e técnicas utilizados na observação deverá constar no relatório para que os leitores possam apreciar o grau de confiabilidade dos resultados. 8° Passo: O diagnóstico ou diagnósticos. Com base nas situações analisadas poderá ser elaborado um diagnóstico (MTE, 2002). 9° Passo: Validação do diagnóstico. Ele é apresentado a todos envolvidos que poderão confirmá-lo, rejeitá-lo ou, ainda, sugerir maiores detalhes que escaparam da análise do ergonomista (MTE, 2002). 10° Passo: Projeto de modificações/alterações. Realizar um diagnóstico e não discutir propostas para sanar o problema é inútil. Portanto, devem ser levantadas medidas para melhoria das condições de trabalho (MTE, 2002). 11° Passo: Cronograma de implementação das modificações/alterações (MTE, 2002). 25 12° Passo: Acompanhamento das modificações/alterações. É preciso realizar um acompanhamento para avaliar o impacto sobre os trabalhadores da implementação das modificações/alterações. Novas alterações podem necessitar de outra AET (MTE, 2002). Figura 2: Fluxo AET Fonte: Autoria própria com base MTE (2002) Dica do Professor: Aprofunde os conhecimentos sobre AET lendo o artigo “Análise Ergonômica do Trabalho na Prática: Um Estudo de Caso” (download) 2.2 Ergonomia Aplicada aos Postos de Trabalho O ideal é que os problemas ergonômicos sejam identificados e corrigidos por um ergonomista. Entretanto, existem problemas simples que podem ser facilmente identificáveis e com fácil resolução. Esse é o objetivo desse tópico. Iremos tratar de alguns pontos específicos nos postos de trabalho que devem ser projetados conforme orientações a seguir buscando segurança, conforto e desempenho eficiente aos usuários. 1. Ajustar a altura de operação para cada trabalhador, situando-a no nível dos cotovelos ou um pouco mais abaixo (OIT, 2018). A altura deve ser ajustada à altura de cada trabalhador no nível dos cotovelos. Se a superfície de trabalho for alta demais, o pescoço e os ombros se enrijecem e ficam doloridos, pois os braços devem-se manter altos conforme Figura 3. Se a superfície de trabalho estiver muito baixa, é fácil surgirem dores na região inferior das costas, pois o trabalho é realizado com o corpo inclinado para a frente. Instrução da demanda Análise global da demanda Análise da população definição situações de trabalho que serão analisadas descrição das tarefas reais, prescritas e atividades Observação da atividade Pré-diagnóstico Diagnóstico ou Diagnósticos Validação do diagnóstico Projeto de modificações/ alterações Cronograma Acompanhamento http://drive.google.com/file/d/1QK0kyQQdh1msFSAKcdO-EYUE0aLc4020/view 26 Figura 3: Altura de operação Fonte: OIT (2018). 2. Assegurar-se de que o local de trabalho acomoda as necessidades de trabalhadores mais baixos e mais altos (OIT, 2018). Nos locais de trabalho, há muitas diferenças nas dimensões corporais dos trabalhadores. Por isso, é preciso prestar atenção a fim de que todos os trabalhadores possam alcançar os controles e materiais adequadamente conforme Figura 4. Para as pessoas de maiores dimensões, é necessário garantir um espaço livre adequado para as pernas e os joelhos. Figura 4: Necessidades dos trabalhadores Fonte: OIT (2018). 3.Situar os materiais, ferramentase controles utilizados com maior frequência em uma área de fácil alcance (OIT, 2018). É necessário situar materiais, ferramentas e controles a uma distância confortável aos trabalhadores conforme Figura 5, uma vez que grandes distâncias acarretam perda de tempo na produção e esforço extra, além de poder ocasionar dores no pescoço, ombros e na região inferior das costas. 27 Figura 5: Área de trabalho Fonte: OIT (2018). 4.Providenciar uma superfície de trabalho estável e de multiuso em cada posto de trabalho (OIT, 2018). No posto de trabalho é realizada uma variedade de tarefas. Por isso, é necessária uma superfície estável que se adapte as atividades que serão executadas conforme Figura 6. Uma bancada muito pequena ou instável produz tempo perdido e mais esforço, causa uma redução na eficiência e aumento da fadiga do trabalhador. Figura 6: Superfície de Trabalho Fonte: OIT (2018). 5. Assegurar-se de que o trabalhador possa permanecer de pé com naturalidade, apoiado sobre ambos os pés, realizando o trabalho próximo e diante do próprio corpo (OIT, 2018). Os postos de trabalho devem ter o design adequado para tornar as operações mais estáveis e eficientes conforme Figura 7. As operações devem se realizar perto e diante do corpo em uma postura natural. 28 Figura 7: Design do Posto de Trabalho Fonte: OIT (2018). 6.Permitir a alternância entre trabalhar sentado e em pé durante o trabalho sempre que possível. Ainda, providenciar cadeiras ou banquetas para que ocasionalmente se sentem os trabalhadores que executam suas tarefas em pé conforme Figura 8(OIT, 2018). A alternância de posturas é muito mais adequada do que adotar apenas uma postura durante todo o período de trabalho. A postura de pé durante toda a jornada de trabalho esgota fisicamente o trabalhador, aumenta as dores nas costas, nas pernas e nos pés, e afeta a qualidade do trabalho. Se é possível sentar-se de vez em quando ou ainda realizar algumas atividades sentado, devem ser tomadas medidas para sua realização. Figura 8: Alternância das posturas Fonte: OIT (2018). 7.Fornecer cadeiras reguláveis e com espaldar aos trabalhadores que operam sentados (OIT, 2018). 29 A postura sentado ao longo de muitas horas esgota o trabalhador. Por isso, é essencial uma cadeira de qualidade, conforme Figura 9, para permitir a redução do cansaço, a eficiência do trabalho e aumentar a satisfação no trabalho. Figura 9: Características de um cadeira de qualidade Fonte: OIT (2018). 8.Utilizar altura ajustável nos postos de trabalho com computador e organizar os periféricos em uma área de fácil alcance (OIT, 2018). O posto de trabalho deve permitir um ajuste na altura do posto de trabalho para as posições preferidas dos monitores e controles visando reduzir esforços visuais, no pescoço, nos ombros e nas costas conforme Figura 10. 30 Figura 10: Ajuste do posto de trabalho Fonte: OIT (2018). 10. Proporcionar exames dos olhos e óculos protetores apropriados aos trabalhadores que utilizem habitualmente um equipamento com terminal de vídeo (OIT, 2018). Os trabalhadores que operam em terminais de vídeo, em geral, relatam problemas relacionados com uma visão imperfeita. Uma visão imperfeita é fonte de desconforto de postura e nas doenças de ombros e pescoço, uma vez que é comum adotar uma postura ruim para compensar suas dificuldades visuais. 11. Fornecer uma base sólida e estável e disposições de proteção de segurança suficientes para o trabalho em lugares altos conforme figura 11 (OIT, 2018). Trabalhos que envolvam altura devem ser exigidas condições especiais, uma vez que a queda de altura provoca acidentes graves. Existem normas especificas que devem ser cumpridas para serviços que envolvam risco de queda como NR-35 – Trabalho em Altura. 31 Figura 11: Escada fixa Fonte: OIT (2018). 12. Aumentar a segurança e conforto dos assentos e cabines de condução de veículos usados no local de trabalho conforme figura 12 (OIT, 2018). Veículos são usados em uma variedade de situações. A atenção à segurança e conforto das cabines é essencial para aumentar a segurança dos condutores e pessoas ao redor. Figura 12: Cabine de trabalho Fonte: OIT (2018). Atividade: Para concluir essa semana, vá até a sala virtual e responda ao Questionário “Avaliação da Semana 2”. Este teste é constituído por 10 perguntas de múltipla escolha, que se baseiam em nos assuntos abordados na semana 2. Após o término da Avaliação, caso você tenha atingido uma média de, no mínimo, de 6,0 pontos nas avaliações, será emitido seu certificado de conclusão do curso. Nesse sentido, esperamos que este curso tenha contribuído com a sua formação e que estes conhecimentos lhe motivem a se capacitar ainda mais, buscando novos treinamentos que possam ser aplicados no seu contexto de trabalho. Caso queira aprofundar mais em assuntos relacionados a meio ambiente de trabalho, conheça também os outros cursos da Plataforma +IFMG. Foi um prazer tê-lo conosco! 32 33 Referências BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2010. BRASIL. NR 17 – Ergonomia Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 última modificação Portaria 876, de 24/10/2018. Disponível em:< https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17.pdf>. Acesso em 12 de outubro de 2020. CAMAROTTO, J. A.; VASCONCELOS, R. C. Análise Ergonômica do Trabalho na Prática: Um Estudo de Caso. In: 9º Congresso Brasileiro de Ergonomia - ABERGO 2001, 2001, Gramado. Anais ABERGO 2001, 2001. Disponível em:< http://files.fisiogrup.webnode.com.br/200000015- 3cdd13dd6d/ergonomia%20no%20trabalho.pdf>. Acesso em 12 de out. de 2020. DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomics for beginners: a quick reference guide. 3 ed. Boca Raton: CRC Press, 2008. GÓMES, Alberto Cruz; GAITÁN, Andrés Garnica. Ergonomía Aplicada. 4 ed. Bogotá: Ecoe Ediciones, 2010. 216 p. MATTOS, U. A. O.; MÁSCULO, F. S. Higiene e Segurança do Trabalho. In: MATTOS, U. A. O.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. Rio de Janeiro. Abepro, 2011. p. 39. MTE. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora NR 17. 2 ed. Brasília: MTE, 2002. OIT. Pontos de verificação ergonômica: soluções práticas e de fácil aplicação para melhorar a segurança, a saúde e as condições de trabalho. Tradução Fundacentro. 2 ed. São Paulo: Fundacentro, 2018. RENNER, Jacinta Sidegun Renner. Prevenção de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Boletim da Saúde. Porto Alegre, v. 19, n.1 Jan./jun. 2005. Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/boletim_saude_v19n1.pdf#page=68>. Acesso em 12 de out. de 2020. http://files.fisiogrup.webnode.com.br/200000015-3cdd13dd6d/ergonomia%20no%20trabalho.pdf http://files.fisiogrup.webnode.com.br/200000015-3cdd13dd6d/ergonomia%20no%20trabalho.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/boletim_saude_v19n1.pdf#page=68 34 35 Currículo das autoras Feito por (professor-autor) Data Revisão de layout Data Versão Silvana Nahas Ribeiro, Fernanda Cristina Gonçalves 22/10/2020 Luiz Augusto Ferreira de Campos Viana 28/12/2020 1.0 Fernanda Cristina Gonçalves: Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica IFMG campus Ouro Branco. Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UniBH 2018. Possui graduação em Engenharia de Mecânica pelo Unileste 2015. Atua como Técnica em Segurança do Trabalho no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Estado de Minas Gerais desde 2017. Na reitoria do IFMG, atualmente, trabalha no setorde Assessoria de Administração Planejamento e Infraestrutura – AAPI. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9094393040233470 Silvana Nahas Ribeiro: Possui Mestrado em Administração pela Universidade FUMEC (2016). Possui graduação em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP (2004). Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG (2006). Atua como Engenheira de Segurança do Trabalho no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Estado de Minas Gerais desde 2011. Na reitoria do IFMG, exerce o cargo de Coordenadora de Qualidade de Vida, Segurança do Trabalho e Desenvolvimento. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2734107622275749 http://lattes.cnpq.br/9094393040233470 http://lattes.cnpq.br/2734107622275749 36 37 Glossário de códigos QR (Quick Response) Mídia digital Apresentação do curso Mídia digital Introdução a Ergonomia do Trabalho Dica do professor “Prevenção de Distúrbios Osteomusculares relacionados ao trabalho Dica do professor NR-17 Ergonomia Mídia digital Ergonomia nos Postos de Trabalho Dica do professor Manual de Aplicação da NR-17 Ergonomia Dica do professor Análise Ergonômica do Trabalho na Prática: Um Estudo de Caso 38 Plataforma +IFMG Formação Inicial e Continuada EaD A Pró-Reitoria de Extensão (Proex), neste ano de 2020 concentrou seus esforços na criação do Programa +IFMG. Esta iniciativa consiste em uma plataforma de cursos online, cujo objetivo, além de multiplicar o conhecimento institucional em Educação à Distância (EaD), é aumentar a abrangência social do IFMG, incentivando a qualificação profissional. Assim, o programa contribui para o IFMG cumprir seu papel na oferta de uma educação pública, de qualidade e cada vez mais acessível. Para essa realização, a Proex constituiu uma equipe multidisciplinar, contando com especialistas em educação, web design, design instrucional, programação, revisão de texto, locução, produção e edição de vídeos e muito mais. Além disso, contamos com o apoio sinérgico de diversos setores institucionais e também com a imprescindível contribuição de muitos servidores (professores e técnico- administrativos) que trabalharam como autores dos materiais didáticos, compartilhando conhecimento em suas áreas de atuação. A fim de assegurar a mais alta qualidade na produção destes cursos, a Proex adquiriu estúdios de EaD, equipados com câmeras de vídeo, microfones, sistemas de iluminação e isolação acústica, para todos os 18 campi do IFMG. Somando à nossa plataforma de cursos online, o Programa +IFMG disponibilizará também, para toda a comunidade, uma Rádio Web Educativa, um aplicativo móvel para Android e IOS, um canal no Youtube com a finalidade de promover a divulgação cultural e científica e cursos preparatórios para nosso processo seletivo, bem como para o Enem, considerando os saberes contemplados por todos os nossos cursos. Parafraseando Freire, acreditamos que a educação muda as pessoas e estas, por sua vez, transformam o mundo. Foi assim que o +IFMG foi criado. O +IFMG significa um IFMG cada vez mais perto de você! Professor Carlos Bernardes Rosa Jr. Pró-Reitor de Extensão do IFMG Características deste livro: Formato: A4 Tipologia: Arial e Capriola. E-book: 1ª. Edição Formato digital
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