Buscar

'Caderno Didático Educação Física 6 Ano final' com você

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Produzido por: Cristiano Rafael Pinno
Orientação: Fernando Jaime González
Diagramação e arte: Suzana Klein 
Edição: 2020
 
Caderno Didático de
 Educação Física
Escola: 
Nome: 
Ano: Turma: Ano: 
SUMÁRIO
APRESENTANDO. ...................................................................................03
INTRODUÇÃO ..........................................................................................04
Unidade Didática 1: 
CONHECENDO A EDUCAÇÃO FÍSICA ..............................................06
Unidade Didática 2: 
 JOGOS E BRINCADEIRAS ...................................................................11
Unidade Didática 3 : JOGOS ELETRÔNICOS .................................17
Unidade Didática 4: 
GINÁSTICA................................................................ ...............................21
Unidade Didática 5: 
 ESPORTES............................................................... .................................34
Classificação dos Esportes............................................................................34
Unidade Didática 6:
ESPORTES DE INVASÃO ......................................................................45
Futsal......................................................................................................... 49
Unidade Didática 7: 
ESPORTES DE PRECISÃO ...................................................................56
Bocha............................................................................................................56
Tejo Argentino..............................................................................................59
Bocha Paralímpica........................................................................................59
APRESENTANDO
A Coleção Cadernos Didáticos de Educação Física representa uma conquista 
muito importante para minha prática pedagógica neste componente curricular. 
Representou uma oportunidade de ressignificar o ensino da Educação Física e 
possibilitar aos estudantes melhores espaços de discussão e compreensão dos te-
mas da cultura corporal de movimento. Esta necessidade foi, ao longo dos anos, 
influenciada pelos desafios encontrados na prática do “ser” professor, entretanto, 
também possui raízes nos preceitos estabelecidos pelo movimento renovador ini-
ciado em meados da década 1980.
Paulo Ghiraldelli Júnior (1988), Lino Castellani Filho (1988), Mauro Betti 
(1991), Valter Bracht (1992), Elenor Kunz (2001), Coletivo de Autores (2009), en-
tre outros, delinearam uma concepção em que os saberes das práticas corporais 
também precisam ser desconstruídos, contextualizados, problematizados e siste-
matizados. Esta perspectiva toma como fundamental que a disciplina Educação 
Física também se engaje na tarefa escolar de possibilitar que o aluno desenvolva o 
pensamento crítico, não se limitando a propiciar apenas a prática de um conjunto 
específico de modalidades esportivas e/ou atividades recreativas.
Estes instrumentos permitiram aprimorar o processo de ensino dos conteúdos 
em minhas aulas possibilitando uma tematização das práticas corporais funda-
mentadas na concepção da Escola Republicana e contextualizadas ao ambiente 
sócio-histórico-cultural em que atuei neste período. Por isso, cabe ao professor 
que fizer uso desta coleção, num primeiro momento, realizar as adequações ao 
seu projeto pedagógico e num segundo momento, mediar a relação que alunos e 
alunas estabelecerão com esses materiais.
Construídos ao longo dos últimos anos, a partir de minha prática pedagógica, 
os Cadernos Didáticos de Educação Física foram aperfeiçoados a partir do Mes-
trado Profissional em Educação Física em Rede Nacional – ProEF e constituem 
produtos do estudo intitulado “PARA EXPLICAR AS COISAS”: as representa-
ções dos alunos do ensino fundamental II quanto ao uso dos cadernos didáticos 
de Educação Física.
A elaboração respeitou os documentos legais que orientam as organizações 
curriculares, por isso, os Cadernos Didáticos de Educação Física seguem as orien-
tações do Referencial Curricular Municipal. Este é estruturado a partir do Refe-
rencial Curricular Gaúcho que, por sua vez, é norteado pela Base Nacional Co-
mum Curricular.
Destaco que nas mãos de professores capacitados qualquer material didá-
tico, seja ele livro, apostila, material audiovisual, cone ou bola funciona como 
instrumento parceiro do projeto pedagógico. Do contrário, provavelmente, estes 
mesmos materiais não comprometerão, mas também, não promoverão as apren-
dizagens que se espera do projeto de Educação Física iniciado pelo Movimento 
Renovador.
Certo de estar contribuindo com o reconhecimento da Educação Física en-
quanto componente curricular engajado num projeto político e pedagógico, dese-
jo aos docentes que fizerem uso destes materiais, muito sucesso na formação de 
sujeitos críticos, capacitados a intervir na sociedade, que façam uso do seu papel 
de cidadãos por um mundo sem desigualdades, mais cooperativo e colaborativo, 
sustentável, que reconheça a pluralidade e que respeite as diferenças.
INTRODUÇÃO
Queridos alunos e alunas, a Coleção Cadernos Didáticos de Educação Física 
surgiu da necessidade de possibilitar, a vocês estudantes, um material capaz de 
oferecer subsídios para a aprendizagem, reconhecendo a importância da siste-
matização dos conhecimentos vinculados aos temas da Cultura Corporal de Mo-
vimento. Os assuntos incluídos neste volume foram cuidadosamente pensados a 
partir do referencial curricular do município de Coronel Barros. Este é norteado 
pelo Referencial Curricular Gaúcho que, por sua vez, é estruturado a partir da 
Base Nacional Comum Curricular.
Os Cadernos estão organizados em capítulos que correspondem às unidades 
didáticas a serem desenvolvidas ao longo do período letivo. Cada um dos volumes 
foi produzido a fim de contemplar os principais aspectos de cada um dos períodos 
escolares. Seja no 6º, no 7º, no 8º ou no 9º ano do Ensino Fundamental, você terá 
um material de apoio ao principal objeto de interesse desta disciplina, o estudo 
do corpo em movimento e seu contexto social, histórico e cultural.
Para isso os Cadernos Didáticos de Educação Física contam com textos in-
formativos acompanhados de imagens, esquemas, tabelas que visam favorecer a 
compreensão dos temas estudados. Também estão incluídos questionários para 
reflexão sobre as temáticas, questões de estudo e atividades complementares para 
obter o máximo de aproveitamento de nossas aulas.
Em alguns momentos são propostos estudos complementares a partir da indi-
cação de links de pesquisa, textos digitais, filmes, entre outras tantas possibilida-
des de auxílio à reflexão e compreensão dos conteúdos contemplados. 
A sequência de trabalho das unidades didáticas não é cronológica, podendo o 
professor alternar a ordem dos temas de acordo com a necessidade e do projeto 
coletivo da escola. 
A forma de utilização destes materiais também dependerá da metodologia es-
colhida pelo professor que será dependente dos objetivos de cada aula, dos mate-
riais e espaços disponíveis além, obviamente, do clima.
Entendendo os Cadernos Didáticos de Educação Física como um valioso par-
ceiro no ensino do Componente Curricular, espero que vocês, alunos e alunas, 
aproveitem ao máximo cada elemento contido aqui.
05
Conhecendo a
 Educação Física
Unidade Didática 
06
Unidade Didática 1: 
CONHECENDO A EDUCAÇÃO FÍSICA
Você sabe o que é a Educação Física? Tente explicar em com suas palavras?E o que se trabalha em educação física na escola?
 
 
 
 
Você saberia dizer quais destas imagens correspondem à conteúdos de
 Educação Física Escolar?
07
EDUCAÇÃO FÍSICA
“[...] a Educação Física escolar, na con-
dição de disciplina, tem como finalidade 
formar indivíduos dotados de capacidade 
crítica em condições de agir autonoma-
mente na esfera da cultura corporal de mo-
vimento e auxiliar na formação de sujeitos 
políticos, munindo-os de ferramentas que 
auxiliem no exercício da cidadania” (GON-
ZÁLEZ; FENSTERSEIFER, 2010, p. 12).
CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO
“Parcela da cultura geral que abrange as formas culturais que se vêm histori-
camente construindo, nos planos material e simbólico, mediante o exercício da 
motricidade humana”.
MOTRICIDADE HUMANA
“Capacidade de movimento do ser humano”.
CONTEÚDOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Os temas da cultura corporal de movimento abordados na educação física, po-
dem ser divididos em dois conjuntos de conteúdos:
Práticas corporais sistematizadas:
•	Está organizado com base nas práticas tradicionalmente consideradas como 
objeto de estudo da Educação Física
•	Esportes
•	Ginásticas
•	Jogos e Brincadeiras 
•	Dança
•	Lutas
•	Práticas corporais de aventura
Representações sociais sobre a cultura corporal de movimento
•	Está organizado com base no estudo das representações sociais que cons-
tituem a cultura corporal de movimento e afetam a educação dos corpos de um 
modo geral; portanto, sem estar necessariamente vinculada a uma prática corpo-
ral específica
•	Práticas corporais e sociedade:
•	Práticas corporais como manifestação corporal
•	Corpo e sociedade
•	Práticas corporais e saúde:
•	Implicações socioculturais
	Implicações orgânicas
Discóbolo de Míron
08
O mapa conceitual a seguir nos permite visualizar melhor essa organização dos 
conteúdos na educação física escolar
Questões para estudo
1. O que é Educação Física?
 
 
 
 
2. Quais são os conteúdos estudados em educação física (Práticas corporais 
sistematizadas e Representações sociais da Cultura Corporal de Movimento)?
 
 
 
 
3. Marque a alternativa que apresente somente temas estruturantes da Edu-
cação Física.
(a) Jogos motores; ginástica; e cálculos;
(b) Esportes; atividades aquáticas; e práticas corporais e sociedade.
(c) Animais; plantas; e lutas
(d) Práticas corporais e saúde; frações; e história.
(e) Leitura; práticas corporais de aventura; e esportes.
09
4. Marque a alternativa correta com relação ao conceito de Motricidade Hu-
mana.
(a) Capacidade de movimento do ser humano
(b) Práticas corporais sistematizadas
(c) Representações sociais sobre a cultura corporal de movimento
(d) Área de conhecimento da cultura corporal de movimento
(e) Estudo do movimento human
5. Com relação à educação física, marque a alternativa correta.
(a) Parcela da cultura geral que abrange as formas culturais que se vêm histo-
ricamente construindo, nos planos material e simbólico, mediante o exercício da 
motricidade humana. 
(b) Capacidade de movimento do ser humano.
(c) Entende-se como uma disciplina que introduz e integra o aluno na cultura 
corporal de movimento.
(d) Aula que ensina apenas esportes.
(e) Momento de recreação, atividades de descontração para descansar a cabe-
ça.
 6. No caça palavras, encontre um elemento representativo de cada Prática cor-
poral sistematizada.
Esportes:
Jogos e brincaderiras:
Ginástica
Danças
Lutas
Atividades Aguáticas
10
Jogos e 
Brincadeiras
Unidade Didática 
11
 
Unidade Didática 2: 
 JOGOS E BRINCADEIRAS
O que vocês entendem por “jogo”?
Deem alguns exemplos de jogos que vocês conhecem.
Como são as regras desses jogos?
Que benefícios os jogos trazem para as pessoas?
Podemos jogar todos os jogos em todas as idades? Por quê?
Como se sabe se uma atividade realizada por uma pessoa é um jogo? Quando a 
gente está jogando e quando a gente não está? 
Estou jogando quando.. Não estou jogando quanfo...
Jogar é coisa séria!
Tem gente que se dedica a estudar 
os jogos, tentando entender por que 
essas práticas são tão importantes 
para o ser humano. Um autor que pas-
sou anos pesquisando sobre jogo foi o 
historiador holandês Johan Huizinga. 
Ele queria entender por que homens e 
mulheres de vários cantos do mundo 
gostam tanto de jogar. Como resulta-
do de suas pesquisas sobre o assunto, 
escreveu o livro Homo Ludens, que foi 
publicado em 1938 e até hoje é lido por 
muita gente. Ele concluiu que uma ati-
vidade é um jogo quando:
a) A gente pode criar e mudar as re-
gras do nosso jeito;
b) Todo mundo obedece às regras 
que foram combinadas por todos;
c) A gente dá mais valor ao prazer 
de estar jogando junto com os colegas 
do que ganhar ou perder o jogo.
12
Compare estas três características com os jogos que você listou. Todos se ecai-
xam nestes termos? Quais não se encaixam? Por quê?
 
 
 
 
Jogo:
Atividade voluntária exercida dentro de determinados limites de tempo e es-
paço, e se caracteriza, basicamente, pelo seguinte: criação e alteração de regras 
pelos próprios participantes; obediência de cada participante ao que foi combi-
nado; coletivamente; e apreciação do ato de jogar sem qualquer interesse em um 
resultado final.
Tipos de jogos:
Jogos populares: são os jogos já conhecidos, que costumamos jogar com ami-
gos, pais, irmãos, primos etc. Cite os jogos populares que você conhece.Jogos tradicionais: são os jogos criados e praticados tempos atrás. São jogos 
que foram passando de pai para filho (de geração em geração). Cite os jogos tra-
dicionais que você conhece.
 
 
 
 
Jogos cooperativos: são atividades que requerem um trabalho em equipe para 
alcançarem metas mutuamente aceitáveis. Cite os jogos cooperativos que você 
conhece.
Jogos Multiculturais: são jogos desconhecidos na nossa comunidade/região, 
porém, muito praticados em outros locais (indígenas, quilombolas etc.), estados 
e/ou países. 
13
Jogos que minha família jogava 
(Pesquisar com pais, tios e avós)
1. O que jogavam?
2. Com quem jogavam? 
3. Onde jogavam?
4. Como jogavam?
5. Com quem aprenderam a jogar?
6. Em que época essas pessoas jogavam?
7. Com que idade?
Dicas a respeito da entrevista: 
Não esqueça que você vai mostrar a sua pesquisa para toda a turma, por isso, 
quanto mais detalhes conseguir reunir, melhor você se sairá. Pode ser que no dia 
da apresentação alguns colegas falem do mesmo jogo que você pesquisou. Para 
que você não fique sem ter o que dizer, será importante prestar a atenção nos se-
guintes detalhes durante a entrevista: 
• Havia formas diferentes de 
jogar um “mesmo” jogo?
• Um mesmo jogo tinha mais 
de um nome?
• O jogo era jogado em qual-
quer época do ano?
• Em que lugar o jogo era jo-
gado?
• Tem alguma história engra-
çada sobre o jogo?
Atenção! 
É importante que você registre 
numa folha ou no seu caderno 
TODOS os jogos que foram ci-
tados pelas pessoas entrevistadas
Para conhecer mais jogos e brincadeiras, acesse os links:
MAPA DO BRINCAR
http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/
TERRITÓRIO DO BRINCAR
http://territoriodobrincar.com.br/brincadeiras-pelo-brasil
14
Questões para estudo
1. Quais são as três características de jogo citadas por Huizinga?
 
 
 
2. Diferencie Jogo e Esporte.
 
 
 
 
3. O que são jogos populares? E tradicionais?
 
 
 
 
4. O que são jogos cooperativos?
 
 
 
 
5. Jonas passou suas férias fazendo muitas atividades com seus amigos e pa-
rentes. Com seu avô aprendeu a jogar pião e o jogo do osso; com seu tio jogou 
bolita e tiro ao alvo com bodoque; na rua da sua casa brincou muito de esconde-
-esconde, polícia e ladrão e bilboquê, futebol e basquetebol. Pensando nos con-
ceitos estudados, marque a alternativa que apresente um jogo tradicional, um 
jogo popular e um esporte, respectivamente, praticado por Jonas.
(a) Bolita, futebol, basquetebol.
(b) Esconde-esconde, basquetebol, pião.
(c) Jogo do osso, bilboquê, futebol.
(d) Polícia e ladrão, tiro ao alvo, futebol.
(e) Futebol, jogo do osso, bolita.
15
6. Jogos populares são:
(a) Jogos conhecidos que costumamos jogar com amigos na nossa comunida-
de.
(b) São jogos criados e praticados tempos atrás.
(c) São esportes que passam frequentemente na TV.
(d) São jogos passados de geração em geração.
(e) Toda atividade muscular produzida pelo corpo.
7.Huizinga propõem 3 características para descrever o conceito de jogo.
Criar e mudar as regras; 
Respeitar as regras; 
Jogar sempre com o objetivo de ganhar.
Assinale a alternativa correta:
(a) As afirmativas I e II estão corretas.
(b) As afirmativas I e III estão corretas.
(c) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
(d) Todas as afirmativas estão corretas.
(e) Todas as afirmativas estão erradas.
8.Qual o conceito correto de jogos cooperativos?
(a) são os jogos já conhecidos, que costumamos jogar com amigos, pais, ir-
mãos, primos etc.
(b) são os jogos criados e praticados tempos atrás. São jogos que foram passan-
do de pai para filho (de geração em geração).
(c) são atividades que requerem um trabalho em equipe para alcançarem me-
tas mutuamente aceitáveis.
(d) são atividades que não requerem um trabalho em equipe para alcançarem 
metas mutuamente aceitáveis.
(e) Todas as alternativas estão corretas.
16
Jogos Eletrônicos
Unidade Didática 
17
Unidade Didática 3 :
 JOGOS ELETRÔNICOS
1. O que são jogos eletrônicos?
 
 
 
 
2. Que tipos de jogos eletrônicos você conhece e/ou joga?
 
 
 
 
3. Quais os fatores positivos e negativos de brincar com jogos eletrônicos?4. Existe algum tipo de jogo eletrônico que promova movimento real dos seus 
participantes? Se sim, quais?
 
 
 
 
18
O que são eSports
Esportes Eletrônicos ou eSports 
(termo mais usado atualmente no 
mundo) são uma nova modalidade 
surgida há poucos anos e que vêm 
dominando o mercado de games e 
atraindo legiões de jovens no mun-
do.
Competições disputadas em ga-
mes eletrônicos em que os jogadores 
atuam como atletas profissionais de 
esportes tradicionais e são assistidos 
por uma audiência presencial e/ou 
online, através de diversas platafor-
mas de stream online ou TV.
História dos eSports
Jogos eletrônicos são uma modalidade de diversão que inerentemente envolve 
competição em níveis mais ou menos definidos. Podemos competir em games 
contra amigos ou desconhecidos, online ou presencialmente. Mas mesmo quando 
estamos sozinhos estamos competindo contra a máquina, contra o tempo, contra 
nós mesmos e nosso recorde anterior…
No entanto, a evolução de competições simples contra a máquina ou partidas 
contra amigos para um nível mais sério não demorou a acontecer. Vejamos um 
pouco da história dos eSports.
A primeira competição esportiva eletrônica que se tem notícia data de 19 de 
outubro de 1972 para estudantes da Universidade Stanford nos Estados Unidos 
com o jogo Spacewar, cujo nome oficial foi “Olimpíadas Intergaláticas de Spa-
cewar”, o prêmio foi um ano de assinatura da revista Rolling Stone. 
A partir da década de 2000 o esporte 
eletrônico passou por um grande cres-
cimento, de 10 torneios no ano 2000 
para 160 no ano 2010. Algo mudava no 
cenário competitivo dos jogos eletrôni-
cos: A Internet permitia que não hou-
vesse mais limitação física ou geográ-
fica para a realização de eventos, o que 
aproximou e aumentou exponencial-
mente tanto a quantidade de jogadores 
se devotando aos campeonatos quanto 
o público entusiasta. Durante essa década os principais torneios foram o World 
Cyber Games, o Intel Extreme Masters e a Major League Gaming. A primeira 
organização internacional foi a G7 fundada pelos times 4 Kings, Fnatic, Made in 
Brasil, Mousesports, NiP, SK Gaming, Team 3D.
19
Vamos pesquisar!
Muitos temas da cultura corporal de movimento são utilizados para a cria-
ção de jogos de mesa/tabuleiro. Você conhece algum jogo de mesa, cartas, 
tabuleiro, entre outros, que represente algum dos assuntos tematizados 
nas aulas de Educação Física?
Pesquise com seus familiares jogos que tenham estas características, que 
você ou eles jogavam, e que tenha essa relação com as atividades da Edu-
cação Física.
Procure imagens (fotos, desenho), explique com suas palavras como fun-
ciona este jogo e registre no caderno. 
Em grupos iremos organizar cartazes para exposição das pesquisas.
A partir da década de 2010 a popularização do streaming fez o esporte eletrôni-
co crescer rapidamente, sendo a principal fonte o Twitch lançado em 2011, um 
site especializado em transmissões de jogos eletrônicos, sendo League of Legends 
e DOTA as competições mais assistidas. Em 2013 o site registrou 4,5 milhões de 
visualizações durante a competição de DOTA 2 The International.
Essa década marca também a 
grande presença física de especta-
dores aos eventos e a explosão do 
aumento na audiência. Em 2013 
o The International vendeu todos 
os ingressos no Staples Center em 
Los Angeles, em 2014 o League 
of Legends World Championship 
atraiu 40 mil espectadores no Seul 
World Cup Stadium na Coreia do 
Sul. No Brasil, League of Legends 
atraiu mais de 10.000 torcedores 
ao Allianz Park, em 2015 e outros 
10.000 ao Ginásio do Ibirapuera 
em 2016.
já em termos de audiência, durante o The International de DOTA2 5 milhões 
de pessoas assistiram as finais ao mesmo tempo em 2017. Em 2016, League of 
Legends chegou a um pico de 14,7 milhões de Torcedores assistindo ao mesmo 
tempo e um total de 43 milhões de pessoas diferentes assistindo.
Já as premiações não ficam atrás. Em 2016 League of Legends pagou um total 
de US$6,5 milhões. DOTA2 deu a maior premiação da história em 2017, com 
mais de US$24 milhões, sendo mais de US$10 milhões para uma única equipe.
 
20
Ginástica
Unidade Didática 
21
Unidade Didática 4: 
GINÁSTICA
Tipos de Ginástica
•	 Acrobacias 
•	 Condicionamento físico
•	 Práticas corporais introspectivas 
Ginástica de Condicionamento Físico
O que é?
 
 
 
 
Qual a diferença entre exercício físico e 
atividade física? 
 ATIVIDADE FÍSICA:
Qualquer movimento produzido pelos 
músculos esqueléticos que resulte em um 
gasto de energia física acima do basal. Ex.: 
 
 
 
 
EXERCÍCIO FÍSICO (TREINAMENTO):
Atividade física realizada de forma planejada e sistemática, de frequência e 
intensidade definidas, com o objetivo de melhorar ou manter a condição física. 
Ex:
 
 
 
 
22
AQUECIMENTO E VOLTA À CALMA:
Aquecimento é o exercício físico de intensidade 
leve realizado sempre antes de toda atividade de 
intensidade moderada a alta. 
Para que serve? 
O aquecimento serve para mobilizar as articu-
lações e músculos que serão exigidos durante a 
atividade principal, além de elevar as frequências 
cardíaca e respiratória de forma gradual, a fim de 
não sobrecarregar o sistema cardiorrespiratório. 
Auxilia também, na prevenção de lesões ósseas, 
articulares e musculares.
Que exercícios são feitos no aquecimento?
O aquecimento é constituído de exercícios de estiramento muscular (alonga-
mentos) e, exercícios de mobilidade articular e preparação muscular.
O que é volta à calma?
Volta à calma é um conjunto de exercícios de intensidade leve realizado após a 
atividade principal.
Para que serve?
Serve para reduzir a frequência cardíaca de forma gradual, relaxar as estrutu-
ras musculares e retirar ou acelerar a retirada, da corrente sanguínea e dos mús-
culos,dos resíduos tóxicos (ácidos) produzidos pelo exercício intenso.
Que exercícios são feitos na volta à calma?
Normalmente é constituído de exercícios de alongamentos e corridas leves.
TIPOS DE AQUECIMENTO
O aquecimento pode ser classificado em dois tipos, o geral e o específico.
O aquecimento geral consiste no funcionamento ativo do organismo como um 
todo, nessas condições a pessoa deve praticar exercícios que utilizam de grandes 
grupos musculares, por exemplo, a prática de corrida ou caminhada. 
O aquecimento específico utiliza de exercícios para uma determinada modali-
dade, ou seja, o atleta deverá usar a musculatura de acordo com as exigências do 
esporte a ser praticado.
EXERCÍCIOS DE AQUECIMENTO
Alongamentos: estiramento muscular controlado de intensidade leve a mode-
rada: flexão de joelho, flexão de quadril, extensão de braços para cima, entre ou-
tros.
Mobilidade articular: técnicas utilizadas para estimular a lubrificação nas arti-
culações e a preparação muscular: circundação das articulações, exercícios calis-
tênicos, entre outros.
23
Estimulação cardiorrespiratória: exercícios cíclicos de intensidade leve: cami-
nhadas, corridas leves, entre outros.
Questões para estudo
1. O que é atividade física?
 
 
 
 
2. O que é exercício físico?
 
 
 
 
3. O que é aquecimento e volta à calma? Para que servem?
 
 
 
 
4. Descreva 8 alongamentos que podem ser feitos como aquecimento.
 
 
 
 
5. Cite 3 atividades, além dos alongamentos, que também podem ser realizadas 
durante o aquecimento.
 
 
 
 
24
6. Com relação à volta à calma, marque a alternativa INCORRETA.
(a) Exercício de atividade leve realizado após a atividade principal.
(b) Serve para reduzir a frequência cardíaca.
(c) Relaxa as estruturas musculares.
(d) Normalmente é constituído de exercícios de alongamento.
 (e) Constituído de exercícios de preparação muscular.
7. Dentro das alternativas propostas qual NÃO se enquadra como Exercício Fí-
sico.
(a) Fazer abdominais.
(b) Brincar de esconde-esconde.
(c) Fazer corrida para melhorar o condicionamento físico.
(d) Pular corda.
(e) Treinamento para melhorar a velocidade 
GINÁSTICA DE ACROBACIAS
A ginástica geral é constituída por práticas bastante comuns na infância como 
rolamentos e saltos, mas, também, possibilita a aprendizagem de movimentos e 
posturas bastante complexas com ou sem equipamentos (arcos, cordas etc.). 
Para evitar acidentes nestas atividades que requerem habilidades de equilíbrio 
força e coordenação motora, mas também propõem desafios que vão além de mo-
vimentos naturais, é importante respeitar algumas normas de segurança. Preste 
muita atenção nestes itens. A segurança precisa estar em primeiro lugar. 
NORMAS DE SEGURANÇA
Tal como em outras modalidades em acrobática também é necessário tem al-
gumas normas de segurança em conta. Eis algumas das mais importantes:
O ginasta deve ter a capacidade de sair sozinho de situações perigosas, execu-
tando as quedas de forma correta (arredondamento do tronco e grupamento dos 
membros);
O base precisa conhecer bem a técnica de execução dos exercícios para saber 
a melhor forma de segurar o volante e, deste modo, ter ele próprio segurança;
O volante e os intermediários devem conhecer todo o movimento para saber a 
melhor forma de descer ou se proteger na queda;
Os atletas devem executar somente o que foi planejado anteriormente 
pelo técnico ou por seu grupo;
A diferença de pesos que deve existir entre os ginastas deverá ser um aspec-
to relevante a considerar, é pouco aconselhável (ou mesmo impensável) colocar 
ginastas a levantar e sustentar à altura dos seus ombros outros ginastas com o 
mesmo peso;
A existência de um membro/ginasta livre em cada grupo é importante para 
poder ajudar os outros membros na execução das figuras;
•	O espaço em redor deve estar protegido por colchões, para evitar lesões gra-
ves em caso de queda.
25
POSIÇÕES BÁSICAS DE EQUILÍBRIO E FLEXIBILIDADE
Avião - posição de equilíbrio Vela – posição de equilíbrio
Ponte - posição de flexibilidade
É uma posição de flexibilidade com apoio das 
mãos e pés numa posição dorsal em relação ao 
solo.]
• Numa posição horizontal, dorsal, em relação ao 
solo;
• Mãos e pés apoiados no solo;
• Elevar/levantar o tronco.
Espargata (espacato) - posição de flexibi-
lidade
É uma posição de flexibilidade com afastamento 
anteroposterior (frontal) ou lateral dos membros 
inferiores em extensão.
GIROS E ROLAMENTOS
Rolamentos à frente
•	Partindo da posição de pé com pernas juntas, flectir os joelhos;
•	Apoiar as mãos abertas no solo à frente do corpo;
•	Mãos à largura dos ombros, cotovelos flectidos, dedos voltados para frente;
•	Cabeça flectida, encostando o queixo no peito;
•	Impulsionar o corpo com as pernas e rolar para frente. 
26
 
Rolamento para Trás
•	Flexão dos membros inferiores;
•	Tronco à frente;
•	Flexão da cabeça;
•	Juntar o queixo ao peito;
•	Colocar as costas das mãos nos ombros (com as palmas das mãos viradas 
para cima);
•	Cotovelos junto ao tronco;
•	“Rodar” para trás (mantendo os membros inferiores junto ao peito);
•	Colocar as palmas das mãos à largura dos ombros;
•	Colocar a nuca no solo;
•	Enrolamento progressivo sobre a colunavertebral;
•	Colocar os pés no solo;
•	Repulsão dos membros superiores;
•	Extensão dos membros inferiores;
Retorno à posição inicial.
 Roda ou Estrela
Elevar os braços, colocando-os ao lado das orelhas, em alinhamento com o 
tronco;
Inclinar o tronco à frente;
As mãos no solo, à largura dos ombros, lançando a perna de trás para o alto, 
com o joelho em extensão;
A outra perna é lançada logo após a primeira;
Unem-se, as duas, na vertical e estendidas;
A cabeça alinhada ao tronco;
Descer as pernas alternadamente, estendidas, em direção ao solo;
A primeira perna a tocar o solo irá fazer ligeira flexão do joelho, estendendo-se 
no final, após elevação do tronco;
Termina em pé.
27
Rodante
•	Extensão superior de braços; 
•	Perna de chamada devidamente afastada;
•	Apoio alternado das mãos no solo, e impulsão da perna de chamada, a segun-
da mão contata com o solo virada para dentro (na mesma linha de deslocamento, 
dedos a apontar para a primeira mão);
•	Junção simultânea das pernas na vertical e rotação longitudinal do corpo;
•	Repulsão dos braços;
•	Chegada ao solo com os braços em elevação superior.
Equilíbrios invertidos
Apoio Facial Invertido
•	 Partir da posição deitado 
ventralmente;
•	 Apoiar a testa, que faz um 
ponto de apoio no solo com os 
membros em forma de triângu-
lo;
•	 Começar a subir a bacia, 
e quando esta estiver acima dos 
apoios deixar os membros inferio-
res para a vertical;
•	 Empurrar o solo com os membros de modo a levantar a cabeça antes do en-
rolamento;
•	 Pés e membros inferiores bem estendidos. 
Apoio invertido (parada de mãos) com rolamento para frente
•	 Apoiar as palmas no solo à largura dos ombros, com dedos bem afastados, os 
braços estendidos e dar balanço com perna de impulsão, elevando a perna livre;
•	 Na posição de equilíbrio, realizar extensão completa dos diferentes segmen-
tos corporais (apoio invertido), com pernas juntas, as pontas dos pés estendidas 
e o olhar dirigido para as mãos, colocadas na linha de projeção do ombros (corpo 
contraído);
•	Desequilibrar o corpo e 
executar rolamento à frente
28
 GINÁSTICA DE ACROBACIAS EM GRUPOS
 PIRÂMIDES
Funções
Em ginástica acrobática existem três fun-
ções específicas:
•	 Base: é o que suporta o companheiro;
•	 Volante: o que é suportado pelo base;
•	 Intermédio: entre os dois acima; ajuda a 
suportar e projetar nas posições intermédias.
Suportes e Técnicas
Técnicas:
•	 Monte: é um elemento técnico no qual o(s) 
ginasta(s) sobe(m) para o(s) parceiro(s), podendo 
descrever uma fase de voo ou aproveitando os 
segmentos do parceiro como apoios para a subida, 
sem perder contato com ele;
•	Desmonte: este é um elemento técnico no qual o(s) ginasta(s) perde(m) o 
contato com o(s) parceiro(s), existindo uma fase de voo prévia entre a projeção e 
recepção.
Nota:
•	Um desmonte deverá ser sempre seguro e deve-se reduzir ao máximo os ris-
cos de queda.
•	O monte e o desmonte da mesma figura podem ser realizados de diversas 
maneiras
Estrutura dos elementos
Existem quatro grupos de elementos:
•	Montes (Solo-> Base);
•	Desmontes (Base ->Solo);
•	Apanhados em fase de voo (Base -> Base);
•	Elementos com fase de voo (Solo-> Solo).
Explicação:
•	Nos primeiros estão incluídas todas as subidas com/sem fase de voo;
•	Os desmontes são elementos que implicam uma descida ou salto do base para 
o solo.
•	A terceira categoria inclui todos os elementos que terminam quando os bases 
apanham o volante após uma fase ou período de voo;
•	A última categoria, não muito utilizada, engloba os elementos (dinâmicos) 
que têm início no solo e nos quais o volante sofre uma projeção que o fará des-
crever uma trajetória aérea, efetuando a recepção de regresso ao praticável (por 
exemplo: rondada-> salto mortal).
29
Curiosidade:
As duas últimas categorias são importantes na competição de Desportos Acro-
báticos, mas envolvem alguma dificuldade de aprendizagem nas Escolas.
Nota:
Para a realização de um exercício completo, e não apenas das figuras, é neces-
sário um outro tipo de elementos:
Elementos Individuais, que se subdividem em:
Elementos individuais de equilíbrio (por exemplo: avião, bandeira);
Elementos individuais de flexibilidade (por exemplo: espargata, ...);
Elementos individuais acrobáticos (por exemplo: mortal, flick-flack);
Elementos individuais coreográficos.
Estrutura dos exercícios
Em acrobática há 3 tipos de exercícios, que diferem quer na estrutura, quer no 
conteúdo:
Exercício de Equilíbrio: São elementos estáticos ou «dinâmicos de equilíbrio», 
devido ao facto de serem realizados em movimento. Nestes exercícios não é 
contabilizada qualquer posição com fase de voo;
Exercício Dinâmico: os elementos que o compõem têm uma fase de voo 
visível;
Exercício Combinado: é composto por elementos dinâmicos e de equilíbrio, ou 
seja, é a junção dos dois anteriores.
Técnicas de subida
Lateral: O volante, sobe apoiando-se na coxa e nos 
ombros do base, utilizando pega simples.
Nota: ambos devem manter as costas bem alinhadas.
Simples de frente: Semelhante à anterior, com a di-
ferença de o volante se apoiar na coxa do base e fazer um 
quarto de volta antes de novo apoio.
Subida lateral
Subida simles de frente
30
Pegas
•	 Simples (mãos unidas na posição de aperto das mãos): serve para puxar o 
companheiro na formação da pirâmide, ou para o segurar no seu devido lugar;
•	 Pulsos: é usada para manter uma posição ou para puxar um colega;
•	 Braços: é utilizada para suportar um apoio facial invertido;
•	 Pé/ mão: serve de suporte e impulsão com saída de ombros do base. O base 
suporta o volante entre o calcanhar e a planta do pé;
•	 Entrelaçada ou cadeirinha: é utilizada para suportar, ascender e lançar o 
colega. Normalmente, é usada em trios e quadras;
•	Frontal: com o base e o volante de frente um para o outro;
 
Pegas: Simples
Pegas: Pés
Pegas: Pulsos
 Pegas: Braços
Pegas: Entrelaçada
31
Ginástica Acrobática – Pirâmides
 
Para conhecer mais sobre as modalidades de Ginástica, acesse os links.
Por Dentro Das Olimpíadas #29 - Ginástica Rítmica
https://www.youtube.com/watch?v=s07d7TD82j8
Por Dentro Das Olimpíadas #27 - Ginástica Artística
https://www.youtube.com/watch?v=hioLPlPtjeg
Por Dentro Das Olimpíadas #28 - Ginástica de Trampolim
https://www.youtube.com/watch?v=Y83-fjHu9sE
Cheer Extreme Coed Elite Worlds Day 1
https://www.youtube.com/watch?v=dslmehLqJbA
32
Questões para estudo
1. Cite 3 normas de segurança da ginástica acrobática.
 
 
 
 
2. Quais são as funções específicas existentes na ginástica acrobática?
 
 
 
 
3. Descreva como se executa a postura de avião na ginástica.4. Com relação às normas de segurança da ginástica, assinale a alternativa in-
correta.
(a) O espaço em redor deve estar protegido por colchões
(b) O ginasta deve ter a capacidade de sair sozinho de situações perigosas
(c) O base precisa conhecer bem a técnica de execução dos exercícios
(d) Os atletas devem executar somente o que foi planejado anteriormente
(e) Todas as alternativas estão corretas
33
Esportes
Unidade Didática 
34
Unidade Didática 5: 
 ESPORTES
Manifestação da cultura corporal de movimen-
to, orientada pela comparação de um determinado 
desempenho entre indivíduos, ou grupos (adversá-
rios); regida por um conjunto de regras institucio-
nalizadas por organizações (associações, federações 
e confederações esportivas), as quais definem as 
normas de disputa e promovem o desenvolvimento 
da modalidade em todos os níveis de competição.
CLASSIFICAÇÃO DOS ESPORTES
1) De acordo com o conceito de esporte estudado, no caderno, liste todas as 
modalidades esportivas que você conhece.
 
 
 
 
2) Pense em um critério para dividir estes esportes em dois ou três grupos de 
acordo com as características de cada um. Por exemplo:
Critério: relação com os companheiros
Grupo 1: esportes sem companheiro, onde os atletas competem sozinhos.
Grupo 2: esportes com companheiro, onde os atletas competem em equipe.
Critério 
 
Grupo 1... Grupo 2...
35
Em 2004 o Professor Fernando Jaime González, um estudioso dos esportes, 
publicou um estudo em que propõe a classificação dos esportes segundo alguns 
critérios bem específicos. Neste estudo, ele identificou algumas características 
que aproximam os esportes a partir de características fundamentais para o en-
tendimento do seu funcionamento.
A partir desta classificação, Fernando J. González entendeu que pudéssemos 
aprender sobre o funcionamento dos esportes apenas vivenciando alguns deles, 
não sendo necessário praticar todos os esportes para saber jogá-los. Claro que 
as regras de cada esporte são bem específicas, contudo, este estudo permitiu um 
entendimento do que o autor chamou de lógica 
interna, ou seja, as características principais do 
funcionamento dos esportes como a forma de dis-
puta, de comparação de desempenho (como saber 
quem ganhou e quem perdeu) e os princípios tá-
ticos (forma com que os jogadores pensam e to-
mam as decisões durante o jogo).
No referido estudo, o autor também ressalta 
a influência da natureza na prática dos esportes. 
Nesta classificação, evidencia-se que determina-
dos esportes sofrem influência direta do ambiente 
natural, como o surfe em que os atletas dependem 
das ondas do mar para fazer suas manobras. Mas 
também tem os esportes que não sofrem esta in-
fluência, como o futsal, que ocorre dentro de um 
ginásio. 
Vamos conhecer um pouquinho destas classificações?
Sistema de classificação dos esportes com base nos critérios: cooperação, in-
teração com o adversário, ambiente, desempenho comparado e objetivos táticos 
da ação.
Fernando Jaime González
Relação de colaboração e oposição
 a)Se existe ou não relação com companheiros (colaboração);
Esportes individuais
São todos os esportes em que não existe colaboração entre companheiros, ou 
seja, cada participante compete sozinho, sem parceiros. Ex.: judô, tiro esportivo, 
ciclismo, boliche, 50m nado borboleta1, etc. 
Esportes coletivos
São todos os esportes em que os participantes têm pelo menos um companhei-
ro para colaborar, ou seja, são esportes praticados por equipes de pelo menos 2 
atletas. Ex.: voleibol. Futebol, tênis em duplas etc.
36
Agora, no caderno, classifique os esportes listados anteriormente de acordo 
com o critério de colaboração
Esportes Individuais Esportes Coletivos
b) Se existe ou não interação direta com o adversário (oposição).
Esportes com interação direta com o adversário
São todos os esportes em que os adversários se en-
frentam diretamente, ou seja, um atrapalha o outro 
tentando superá-lo. Cada ação realizada remete a uma 
reação imediata do adversário. Como no voleibol, que é 
um esporte onde os atletas devem jogar a bola longe do 
alcance do adversário, ou no futebol, onde os atletas de-
vem driblar diretamente seus adversários, além de utili-
zar de ações táticas para superá-los e atingir a meta.
Esportes sem interação direta com adversário.
São todos os esportes em que não há enfrenta-
mento direto entre os adversários. Nestes casos, 
os atletas executam suas atividades em momentos 
diferentes (na ginástica, onde cada atleta executa 
sua série sem a interferência de ninguém), ou em 
espaços diferentes (nas corridas de atletismo, onde 
cada atleta fica em sua raia, ou no ciclismo onde é 
considerada infração atrapalhar propositalmente o 
adversário).
 Alguns esportes são divididos em diferentes provas que podem ser classificados diferente-
mente uns dos outros. Nestes casos deve-se considerar as características específicas de cada prova 
individualmente. Por exemplo: natação (individuais – 50m borboleta, 100m nado costas, 200m 
nado peito; coletivos – 4x50m nado livre, 4x50 nado medley), atletismo (individuais – 100m 
rasos, 400m com barreira, saltos, lançamentos; coletivos – 4x100m rasos e 4x400m rasos), tênis 
(individual – tênis para simples; coletivo – tênis para duplas), entre outros.
37
No caderno, classifique os esportes listados anteriormente de acordo com o 
critério de oposição.
Esportes com interação Esportes sem interação
Combinando essas duas classificações teremos as seguintes categorias:
•	Esportes individuais em que não há interação direta com o adversário: são 
atividades motoras em que a atuação do sujeito não é condicionada diretamente 
pela necessidade de colaboração do colega nem pela ação direta do oponente. Ex.: 
Provas de campo no atletismo, provas individuais de natação.
•	Esportes coletivos em que não há interação direta com o oponente: são ativi-
dades que requerem a colaboração de dois ou mais atletas, mas que não implicam 
a interferência do adversário na atuação motora. Ex.: Revezamentos na natação 
e no atletismo.
•	Esportes individuais em que há interação com o oponente: 
são aqueles em que os sujeitos se enfrentam diretamente, ten-
tando em cada ato alcançar os objetivos do jogo evitando conco-
mitantemente que o adversário o faça, porém sem a colaboração 
de um companheiro. Ex.: Maioria das lutas, tênis de quadra e 
mesa individuais.
•	 Esportes coletivos em que há interação com o 
oponente: são atividades nas quais os sujeitos, cola-
borando com seus companheiros de equipe de forma 
combinada, se enfrentam diretamente com a equipe 
adversária, tentando em cada ato atingir os objetivos 
do jogo, evitando, ao mesmo tempo, que os adversários 
o façam.
Quadro: classificação em função da relação de cooperação e oposição. Comple-
te o quadro com mais 5 modalidades em cada quadrante.
 
Esporte Com Interação Sem interação
Coletivo
Basquetebol
Futebol
Softbol
Voleibol
Ginástica rítmica desportiva 
(grupo)
Nado sincronizado
Remo
Individuais
Badminton
Judô
Peteca
Tênis
Atletismo (provas de campo)
Ginástica olímpica
Natação
38
Questões para estudo
1. Marque “V” se a afirmativa for verdadeira e “F” se for falsa: 
( ) Esportes sem interação direta são os esportes em que os adversários se enfrentam di-
retamente.
( ) Todo esportecoletivo deve apresentar equipes com mais de 5 atletas.
( ) O voleibol não apresenta interação direta pois não há contato durante o jogo.
( ) Boliche é um esporte sem interação direta com o adversário.
( ) Futebol é um esporte individual.
( ) São exemplos de esportes com interação direta: boxe, tênis, polo aquático.
2. Complete o conceito de esportes coletivos.
“São todos os _____________em que os participantes tem pelo menos um 
companheiro para ______________, ou seja, são esportes praticados por 
___________ de pelo menos ___ atletas. Ex.: voleibol.”
3. Assinale a alternativa que apresente um esporte coletivo.
(a) Voleibol
(b) Ciclismo
(c) Judô
(d) Tiro com arco
(e) Boxe
4. Assinale a alternativa que apresente um esporte coletivo.
São atividades nas quais os sujeitos, colaboram com seus companheiros de equipe 
de forma combinada, se enfrentam diretamente com a equipe adversária, tentando 
em cada ato atingir os objetivos do jogo, evitando, ao mesmo tempo, que os adver-
sários o façam.
(a) Esportes individuais com interação
(b) Esportes coletivos com interação
(c) Esportes coletivos sem interação
(d) Esportes individuais sem interação
(e) Jogos motores
39
5. São atividades nas quais os sujeitos, colaboram com seus companheiros de 
equipe de forma combinada, se enfrentam diretamente com a equipe adversária, 
tentando em cada ato atingir os objetivos do jogo, evitando, ao mesmo tempo, 
que os adversários o façam.
(a) Esportes individuais com interação
(b) Esportes coletivos com interação
(c) Esportes coletivos sem interação
(d) Esportes individuais sem interação
(e) Jogos motores
6. Boliche de trio, jiu jitsu e ginástica rítmica desportiva por equipes, são res-
pectivamente:
(a) Coletivo sem interação, coletivo sem interação, coletivo com interação.
(b) Individual sem interação, individual com interação, coletivo sem intera-
ção. 
(c) Coletivo sem interação, individual com interação, coletivo sem interação
(d) Coletivo com interação, individual sem interação, individual sem intera-
ção.
(e) Nenhuma das alternativas está correta.
7. Marque a alternativa em que TODOS são esportes com interação direta com 
o adversário
(a) Voleibol, handebol e futebol americano
(b) Futebol, tênis e boliche
(c) Atletismo, voleibol e esgrima.
(d) Judô, tiro com arco e polo.
(e) Bocha, natação e tiro com rifle.
8. Como critério de oposição eu entendo que se refere a...
(a) Minha relação com meus adversários
(b) Minha relação com meus companheiros
(c) Minha relação com os árbitros 
(d) Minha relação com a torcida
(e) Nenhuma das alternativas
9.Marque a alternativa que NÃO apresente esporte coletivo.
(a) Futebo
(b) Revezamento 4x100m rasos 
(c) Tiro com arco
(d) Handebol
(e) Nado sincronizado
40
Classificação dos esportes em função da lógica da 
comparação de desempenho e princípios táticos.
Esse processo de análise das características esportivas permite identificar den-
tro das categorias de esportes, com e sem interação direta com o adversário, sub-
categorias que se vinculam a diferentes critérios.
Observamos que nos esportes sem interação com o adversário têm-se diferen-
tes tipos de resultados como elementos de comparação de desempenho, permi-
tindo classificar as modalidades em:
•	Esportes de “marca”: são aqueles, nos quais, o 
resultado da ação motora comparado é um registro 
quantitativo de tempo, distância ou peso. Ex.: indivi-
duais – atletismo (provas de campo), natação, haltero-
filismo, mountain bike; coletivos – revezamento 4x100 
no atletismo, 4x50 nados combinados, remo. 
•	 Esportes estéticos: são aqueles, nos quais, o 
resultado da ação motora comparado é a qualidade do 
movimento segundo padrões técnico-combinatórios. 
Ex.: individuais – ginástica rítmica desportiva, ginástica 
olímpica, skates, saltos ornamentais, surf; coletivos – 
ginástica rítmica desportiva em grupo, nado sincronizado, 
saltos sincronizados
•	Esportes de precisão: são aqueles, nos quais, o resultado 
da ação motora comparado é a eficiência e eficácia de aproxi-
mar um objeto ou atingir um alvo. Ex.: individuais – arco-e-
-flecha, dardo-de-salão, golfe, tiro; coletivo – bochas. 
Os esportes com interação com o
 adversário podem ser divididos em quatro categorias:
• Esportes de combate ou luta: são aqueles 
caracterizados como disputas em que o oponente 
deve ser subjugado, com técnicas, táticas e estraté-
gias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou ex-
clusão de um determinado espaço na combinação 
de ações de ataque e defesa. Ex.: individuais – judô, 
caratê, esgrima, boxe, luta greco-romana, taekwon-
do; coletivo – Kabadi. 
41
• Esportes de campo e taco: compreendem 
aqueles que têm como objetivo colocar a bola longe 
dos jogadores do campo a fim de recorrer espaços 
determinados para conseguir mais corridas que os 
adversários. Ex.: coletivos – beisebol, softbol, crí-
quete. 
• Esportes de rede/quadra dividida ou muro: são os 
esportes que têm como objetivo colocar/arremessar/
lançar um móvel em setores onde o adversário seja in-
capaz de alcançá-lo, ou forçá-lo para que cometa um 
erro, servindo somente o tempo que o objeto está em 
movimento. Ex.: individuais – tênis, tênis de mesa, 
squash; coletivos – voleibol, badminton, paddle, tênis 
de dupla. 
• Esporte de invasão ou territoriais: constituem 
aqueles que têm como objetivo invadir o setor defendi-
do pelo adversário, procurando atingir a meta contra-
ria para pontuar, protegendo, simultaneamente, a sua 
própria meta. Ex.: coletivos – basquetebol, handebol, 
futsal, rúgbi, polo aquático. 
Classifique, no caderno, os esportes listados anteriormente, de acordo com os 
7 grupos de esportes estudados.
Marca Precisão Estético Combate Campo e taco Rede Invasão
42
Questões de estudo
1. Marque a alternativa que apresenta a sequência correta de esportes de invasão, 
rede, combate e estético.
(a) Skate, futevôlei, beisebol e bocha
(b) Polo aquático, tênis, jiu jitsu e surfe
(c) Boxe, voleibol, boliche e ginástica artística
(d) Saltos ornamentais, judô, futebol e badminton
(e) Futsal, tênis de mesa, basquetebol e tiro esportivo.
 
2. Relacione os esportes com a respectiva classificação.
1 Futebol Americano ( ) Esporte de marca
2 Tênis de mesa ( ) Esporte de precisão
3 Golfe ( ) Esporte estético ou técnico-com-
binatório
4 Ginástica Olímpica ( ) Esporte de invasão
5 Boxe ( ) Esporte de rede/quadra dividida/
parede de rebote
6 Beisebol ( ) Esporte de campo e taco
7 Atletismo ( ) Esporte de combate
43
Esportes de 
Invasão
Unidade Didática 
44
Unidade Didática 6:
ESPORTES DE INVASÃO
Os esportes de invasão como vocês viram no estudo da classificação dos espor-
tes, consistem em modalidades em que o objetivo do jogo consiste em invadir o 
campo adversário para marcar o ponto, gol ou touchdown. Nestas ações as equi-
pes realizam ações de ataque simultaneamente às ações de defesa dos adversá-
rios.
Neste grupo de esportes podemos incluir: Futsal, Futebol, Futebol de Areia 
(Beach Soccer), Futebol Americano, Rúgbi, Hóquei no Gelo, Hóquei na grama, 
Lacrosse, Polo, Polo Aquático, Handebol e Basquetebol, por exemplo.
Para um bom desempenho nestes esportes é preciso compreender e capacitar-
-se em cada um dos seguintes elementos do desempenho esportivo.
Elementos do desempenho esportivo
O componente técnico
Técnica esportiva
Representação simplificada e abstrata da forma mais adequada de solucionar 
um problema motor demandado por um esporte.
Habilidade técnica
Competência motora para resolver um problema esportivo específico de forma 
eficiente e econômica, com a finalidade de alcançar um objetivo preciso.
O Elemento Tático
Intenção tática
Normas básicas do conhecimento tático do jogo, que definem as condições e os 
elementos a serem considerados para que a ação seja eficaz.
Tática Individual
Discernimento para se adaptar a situações de jogo nas quais é preciso escolher 
entre as diferentes alternativas em função de seus adversários
Capacidades físicas
Demandasorgânicas geradas pela prática esportiva (resistência, força, veloci-
dade e flexibilidade)
Capacidades volitivas
O conjunto dos traços psicológicos particulares demandados a um indivíduo 
ou grupo para atuar de forma adequada durante um jogo.
Combinações táticas
Coordenação de ações individuais entre dois ou mais jogadores para conseguir 
os objetivos do ataque e da defesa.
Sistemas de jogo
Forma de organização que procura articular/ordenar as ações conjuntas de 
todos os jogadores de uma equipe, que tem como missão manter uma estrutura 
de jogo em situação de ataque, de defesa ou de transição (contra-ataque/retorno 
defensivo).
45
Estratégia
Programa de princípios planejados ou concepções de desenvolvimento de jogo 
que precedem o confronto desportivo contra o adversário.
Especialmente o componente tático é fundamental para esportes com intera-
ção direta com o adversário, como é o caso dos esportes de invasão.
Nesse caso precisamos compreender quais são nossas funções durante o jogo, 
ou seja, que papel nós assumimos em cada situação e, a partir daí, identificar 
nossas possibilidades de ação.
Papéis, sub-papéis e intenções táticas nos Esportes de Invasão
Papéis nos esportes de Invasão 
Atacante: são todos os jogadores do time que tem a posse da bola.
Defensor: são todos os jogadores do time que não tem a posse da bola.
Sub-papéis nos esportes de invasão:
Atacante:
Com bola
Segurar e proteger a bola;
Atacar junto com o companheiro (cooperação);
Fugir do marcador, driblar o defensor;
Orientar-se dentro de quadra.
Sem bola
Foge do seu marcador (desmarca-se), procura o espaço vazio longe da bola 
para poder receber;
46
Defensor:
(marcador) do atacante com bola
Posicionar-se entre o jogador com bola e o gol a defender;
Perseguir o atacante e dificultar o ataque do time adversário;
(marcador) do atacante sem bola
Encontrar e seguir o atacante em seus deslocamentos sem esquecer de cuidar 
também, o jogador que tem a bola;
Posicionar-se entre o atacante e o gol para poder ajudar o companheiro que foi 
driblado pelo jogador com bola;
Não deixar o seu adversário receber a bola;
Interceptar (pegar) a bola.
Analise a situação Abaixo
2
13
4
47
O esquema representa uma parte da quadra de futsal, onde se encontram dois 
jogadores da equipe quadrado e dois jogadores da equipe círculo.
Nesta situação apresentada evidenciamos que o jogador 1 (equipe círculo) está 
de posse da bola. 
A partir desta constatação, podemos identificar a equipe atacante (círculo), 
porque é essa equipe que está com a posse da bola e, a equipe defensora (quadra-
do), porque esta equipe está sem a bola.
Identificados os papéis das equipes, é possível definir os sub-papéis represen-
tados pelos jogadores:
Jogador 1 (equipe círculo) está com a bola, portanto é atacante com posse de 
bola;
Jogador 2, pertence a equipe círculo, portanto, é atacante. Não está com a bola, 
portanto é atacante sem posse de bola.
Jogador 3, pertence a equipe quadrado que não está com a bola, neste caso ele 
é um defensor. Como ele está marcando diretamente o jogador 1 (atacante com 
posse de bola) ele passa a representar o sub-papel de defensor do atacante com 
posse de bola.
Jogador 4, pertence a equipe quadrado que não está com a bola e, está acom-
panhando o jogador 2 (círculo) que também não está com a bola. Evidenciamos 
então, que o jogador 4 representa o sub-papel de defensor do atacante sem posse 
de bola. 
Identificando o sub-papel de cada jogador em quadra, podemos definir quais 
são suas possibilidades de ação (intenções táticas) durante cada situação.
Questões para estudo
1. João e Paulo são do Flamengo, Luís e Gustavo são do Corinthians. Em um 
jogo entre os dois times, João está com a bola e Luís tenta pegá-la. Paulo está per-
to para poder receber o passe e Gustavo o está atrapalhando. Quais são os papéis 
e sub-papéis dos 4 jogadores?
 
 
 
2. Felipe roubou a bola de José e está correndo para fazer o gol. José corre para 
recuperar a bola. Enquanto isso, Leonardo e Fernando tentam ajudar Felipe, cada 
um em uma lateral da quadra. Cabe a Jonas e Ricardo acompanhar e atrapalhar 
os dois. Quais os sub-papéis dos jogadores e suas respectivas intenções táticas?
 
 
 
 
48
3. Observe as quadras abaixo:
Marque “V” para as afirmativas verdadeiras e “F” para as afirmativas falsas.
( ) Todos os jogadores 1, com exceção da quadra III, são atacantes.
( ) O jogador 2 da quadra IV é goleiro, portanto, não é atacante e nem defen-
sor.
( ) O jogador 1 da quadra III não pode deixar o jogador 3 receber a bola.
( ) O jogador 5 da quadra IV é marcador direto do jogador 2.
( ) Segurar e proteger a bola é função do jogador 5 da quadra II.
( ) O jogador 1 da quadra IV cumpre o sub-papel de atacante sem posse de 
bola.
( ) O jogador 3 da quadra III deve desmarcar-se, criando uma linha de passe.
( ) Na quadra I, o defensor do atacante com posse de bola é o jogador 4
( ) Posicionar-se entre o jogador que está com a bola e o gol a defender é fun-
ção do jogador 3 da quadra IV
( ) Interceptar a bola é função do jogador 2 da quadra II.
I II
I VIII
49
FUTSAL
Origem e história
O futebol de salão teria 
sido inventado por volta de 
1934, pelo professor Juan 
Carlos Ceriani Gravier, da 
Associação Cristã de Moços 
(ACM) de Montevidéu (Uru-
guai), dando-lhe o nome de 
Indoor Football. 
Em 1935, os professores João Lotufo e Asdrubal Monteiro, após se graduarem 
no Instituto Técnico da Federação Sul-americana das ACM como secretários di-
retores de educação física da ACM, voltaram ao Brasil e introduziram o “Indoor 
Foot Ball” que passou a ser chamado futebol de salão. Por possuir características 
do regulamento, ainda a iniciar, o pequeno tamanho da quadra e o peso da bola, 
causavam muitos acidentes pela potência dos chutes.
Antes das regras serem estabelecidas, praticava-
-se futebol de salão com times de cinco a sete joga-
dores. A bola foi sendo deixada mais pesada numa 
tentativa de reduzir sua capacidade de saltar e con-
sequentemente suas frequentes saídas de quadra. A 
“bola pesada” acabou por se tornar uma das mais 
interessantes características originais do futebol de 
salão.
Devido a sua praticidade, tanto no reduzido nú-
mero de jogadores necessários em uma partida, 
quanto no espaço menor que exigia, o esporte rapi-
damente adquiriu crescente popularidade, atingin-
do outras localidades, gerando novos torneios e con-
quistando adeptos em todas as capitais do país.
Embora mantenham em comum sua essência, a 
criação de algumas regras diferenciadas criou peculiaridades em cada uma das 
modalidades: o futsal, com uma bola mais leve e com a valorização do uso dos pés 
adquiriu maior semelhança com o futebol de campo e ganhou maior dinâmica 
com novas regras que o tornaram mais ágil, como por exemplo, permitir que o 
goleiro atue como um jogador de linha quando ele está fora da sua área; o futebol 
de salão, buscando sempre preservar as regras originais, manteve mais as carac-
terísticas de um esporte indoor-football, com um jogomais no chão, reduzindo 
o jogo aéreo, devido ao peso da bola, com laterais e escanteios cobrados com as 
mãos para maior controle e limitações à movimentação tanto do goleiro, restritos 
à sua área, como dos demais jogadores. Dessa forma, a dinâmica do jogo em uma 
e outra modalidade tornou-se sensivelmente diferenciada. 
50
Na década de 90 ocorreu a grande mudança na trajetória do futebol de salão, pois, 
é feita sua fusão com o futebol de cinco (prática esportiva reconhecida pela Fifa). 
Surge então o “Futsal” terminologia adotada para identificar esta fusão no con-
texto esportivo internacional.
Com a sua vinculação a Fifa, o futsal dá um grande passo para se tornar esporte 
olímpico, tendo na Olimpíada de Sidney-
-Austrália do ano 2000 o maior momento 
de toda a sua trajetória histórica. Porém a 
batalha continuou e em 2003 a Federação 
Paulista de Futsal elabora e faz o lança-
mento da campanha “EU QUERO FUT-
SAL OLÍMPICO” e o Futsal é incorporado 
nos jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio 
de Janeiro.
Vamos pesquisar!
Trabalho coletivo – O Futebol e sua popularidade nos jogos de mesa
Partindo-se da popularidade que o futebol atingiu no mundo todo, vários jogos 
para brincar com esta modalidade foram criados e vividos por muitas crianças e 
adultos, seja em reuniões familiares, rodas de amigos e eventos da vizinhança.
O desafio aqui é relembrarmos quais jogos são estes que divertiram gerações e 
que ainda fazem parte da vida de muita gente.
Pesquise com seus colegas e familiares que tipos de jogos que existem que fa-
zem referência ao futebol. Vale jogos de todos os tipos: jogos de tabuleiro; jogos 
de cartas, jogos de miniaturas; jogos com materiais alternativos (recicláveis ou 
não); jogos que eram comprados e jogos que eram improvisados etc.
Cada jogo identificado precisa ser descrito e ilustrado (desenho a mão, cola-
gem ou impresso) em folha individual (tamanho A4 ou caderno grande). Escreva 
as regras, os materiais, local em que pode ser praticado e tudo que achar interes-
sante.
 Complemente o trabalho com uma capa contendo título e dados de identificação 
e, ao final, uma conclusão com um breve relato sobre o trabalho desenvolvido
51
Preconceito, dificuldade e talento: 
Conheça Amandinha, a melhor do mundo no futsal
Ganhadora do prêmio Futsal Pla-
net nos últimos cinco anos, cearen-
se foi descoberta em projeto social e 
hoje ganha menos de R$ 5 mil. Atle-
ta foi rejeitada em torneio de meni-
nos na infância
Multicampeã em Santa Catarina, 
Amandinha chegou à seleção brasi-
leira adulta em 2013. Naquela época, 
os Mundiais ainda eram realizados 
anualmente. Em dezembro daquele 
ano, a equipe comandada pelo então 
técnico Manoel Tobias bateu a Espa-
nha na final, conquistando o tetra-
campeonato na casa do rival.
Os títulos mundiais de Amandinha pela seleção se repetiriam pelos dois anos 
seguintes - a última Copa do Mundo aconteceu em 2015, antes de a Fifa chancelar 
o futsal feminino. Em 2014, inclusive, a cearense marcou o gol da conquista nos 
segundos finais da decisão contra Portugal. Na comemoração, a ala tirou a camisa 
ficando só de top em quadra. Logo após aquela Copa do Mundo, Amanda ganhou 
o seu primeiro prêmio de melhor jogadora do planeta.
De fato, 2014 marcou uma grande vitória do futsal feminino sobre a falta de 
investimento na modalidade. Semanas antes da competição, a Confederação 
Brasileira de Futsal (CBFS) retirou o Brasil do torneio, alegando não ter recursos 
para pagar as despesas da viagem à Guatemala. As atletas então foram pedir ajuda 
nas redes sociais, até um banco privado oferecer patrocínio pontual à equipe.
Apesar da vitória e da militância das jogadoras pela causa, o futsal feminino 
segue com um investimento bem mais modesto que o masculino. Não há sequer 
uma Liga Nacional de clubes no Brasil. Mesmo com os cinco prêmios de melhor 
jogadora do mundo do site Futsal Planet - a eleição acontece através de um co-
légio eleitoral formado por jornalistas e treinadores - Amandinha não consegue 
ganhar mais de R$ 5 mil por mês.
Com apenas 24 anos, Amandinha foi eleita a melhor 
jogadora do mundo pelo quinto ano consecutivo.
Sugestões de Filmes
Como meninos (2019)
Eu, jogadora – um Autorretrato do Futebol Feminino 
(2017)
Driblando o destino (2003)
52
Questões para reflexão:
1. Você conhece meninas que jogam futsal ou futebol fora da escola?
 
 
2. Por que você acha que tem poucas meninas que jogam futebol/futsal?
 
 
3. Na sua opinião, por que o esporte masculino recebe mais investimentos do 
que o feminino?
 
 
Regras básicas
A Quadra O Futsal é praticado em quadra retangular de piso rígido, com me-
didas que variam de acordo com a categoria. Na Liga de Futsal Masculina, por 
exemplo, a quadra deve ter entre 38 e 42 metros de comprimento por 18 a 25 de 
largura. 
53
A bola - A bola de futsal (categoria adulto mas-
culino) deve ter entre 62 e 64 cm de circunferência e 
peso entre 400 e 440 gramas.
Arbitro - São dois árbitros que apitam o jogo, 
sendo um em cada lado da quadra.
Substituição - As substituições podem ocorrer a 
qualquer momento e em número indeterminado.
Tempo de jogo - Os jogos da categoria adulto 
ocorrem em 40 minutos (2 tempos de 20 minutos cronometrados, ou seja, quan-
do a bola não está em jogo, o cronômetro é parado).
Área de Pênaltis - A área penal é definida por um semicírculo demarcado a 
06 (seis) metros de cada poste de meta, tanto para os lados quanto para frente. 
Tiro de Canto e Lateral - Todas as cobranças de lateral e escanteio são co-
brados com os pés, apoiando as mãos sobre a bola até o momento da cobrança, 
sendo que não pode ser cobrada com a mão. E é obrigado cobrar o lateral e o es-
canteio com a bola em cima da linha (ou à 25 cm fora da quadra).
Gol- O gol é válido em qualquer parte do campo. O jogador não pode marcar 
gol com a mão. Mas com qualquer outra parte do corpo. Se a bola não entrar com-
pletamente pela linha da baliza não é gol. Só se passar pela linha é gol.
Cartões de punição
•	Amarelo: Advertência
•	Vermelho: Expulsão (a equipe permanece com um jogador a menos por 2 
minutos ou até levar um gol)
Tiro Livre - A partir da sexta falta os tiros serão sem barreira, com a distância 
de 10(dez) metros do gol do infrator, sendo opcional a cobrança desde que a falta 
cometida seja sofrida do lado da quadra do infrator depois da marcação dos 10 
metros. 
Posições básicas
Muito parecido com o futebol, o futsal apresenta quatro posições principais, 
que são:
•	Goleiro/Guarda-Redes - Defende o gol de todos os ataques do adversário e 
pode atacar.
•	Fixo - semelhante ao zagueiro do futebol de campo.
•	Ala (esquerdo e direito) - trabalham a bola na lateral da quadra.
•	Pivô - o que fica mais próximo do gol adversário.
Número de jogadores: As equipes são formadas por 5 jogadores de linha (sen-
do um goleiro) e 7 jogadores, no máximo, como reservas.
54
Questões para estudo
1. São regras do futsal, EXCETO:
(a) Cada equipe inicia o jogo com 5 jogadores em quadra.
(b) O goleiro não pode sair da área.
(c) O lateral é cobrado com o pé.
(d) Um jogo adulto ocorre em 2 tempos de 20 minutos cronometrados.
(e) As substituições podem ocorrer a qualquer

Continue navegando

Outros materiais