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NOME DA INSTITUIÇÃO: UNINASSAU NOME DO CURSO: MBA em Gestão de Pessoas e Relações Trabalhistas NOME DA DISCIPLINA: Direito Individual do Trabalho PROFESSOR(A) EXECUTOR(A): Natacha Slusarenko TUTOR(A): Joelma Maria de Souza ALUNO(A): Cleverson Basilio de Freitas Costa MATRÍCULA: 01390634 Alterações Reforma Trabalhista – Jornada de Trabalho e Horas In Itineri Para dar início ao texto, precisamos destacar: O caput do art. 4º da CLT, que não sofreu alteração pela Reforma Trabalhista, prevê que se considera como tempo de serviço efetivo “o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada”. Vejam decisão proferida em 06/11/2015: Decisão trabalhista: TRT4, 4ª Turma, Acórdão - Processo 0020396-55.2015.5.04.0771 (RO) ACORDAM os Magistrados integrantes da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região: preliminarmente, por unanimidade, NÃO CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMANTE quanto ao intervalo do art. 384 da CLT, por ausência de ataque aos fundamentos da sentença. No mérito, por unanimidade, DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMANTE, Aline Cristina Winck Zignani, para acrescer à condenação o pagamento de diferenças de horas extras pelo tempo despendido com a troca de uniformes de 11 minutos diários, a partir de 01.05.2014, em parcelas vencidas e vincendas, com adicional e reflexos já deferidos na origem, autorizada a dedução dos valores pagos sob a rubrica 'adicional troca de uniforme' nos recibos de pagamento juntados aos autos; assim como, do adicional de horas extras para aquelas compreendidas entre a 8ª diária e a 44ª semanal, com reflexos já deferidos na origem. Por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMADA, Companhia Minuano de Alimentos. A reforma trabalhista só veio a dar luz a um tema que não havia consenso entre os magistrados, pois cada um embasados em seus pré conceitos e decisões de outros tribunais, tomavam as suas como certas. Dessa forma, no texto da reforma passou a deixar claro o que se enquadraria ou não como tempo disposição, sendo que essas atividades foram listadas expressamente no artigo 4º, parágrafo 2º, da CLT que são: práticas religiosas, descanso, lazer, estudo, alimentação, atividades de relacionamento social, higiene pessoal e troca de roupa ou uniforme. Quanto as horas “In Itineri”, trata-se de termo jurídico em Latim, que em tradução literal pode ser entendido como horas na estrada ou no itinerário. Antes da vigência da Reforma Trabalhista, o período gasto pelo empregado no trajeto entre a casa e o trabalho nos casos em que o empregador fornecia transporte aos empregados para o trabalho realizado em locais de difícil acesso e não servidos por transporte público, era considerado tempo à disposição do empregador e deveria ser computado na jornada do empregado. Agora, o período não mais integra a jornada de trabalho. Fontes: https://andreiarg02.jusbrasil.com.br/artigos/618286072/reforma-trabalhista-e-o-tempo-a- disposicao-do-empregador - consultado em: 17/12/2020. https://consultortrabalhista.com/decisoes-trabalhistas/trt4-horas-extras-tempo-gasto-com-a-troca- de-uniformes/ - consultado em: 17/12/2020. https://www.tst.jus.br/jornada-de-trabalho - consultado em: 17/12/2020. https://andreiarg02.jusbrasil.com.br/artigos/618286072/reforma-trabalhista-e-o-tempo-a-disposicao-do-empregador https://andreiarg02.jusbrasil.com.br/artigos/618286072/reforma-trabalhista-e-o-tempo-a-disposicao-do-empregador https://consultortrabalhista.com/decisoes-trabalhistas/trt4-horas-extras-tempo-gasto-com-a-troca-de-uniformes/ https://consultortrabalhista.com/decisoes-trabalhistas/trt4-horas-extras-tempo-gasto-com-a-troca-de-uniformes/ https://www.tst.jus.br/jornada-de-trabalho
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