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Quadro Resumo de Epidemiologia 4

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Nome: Mariana Marques Jardim RA: 419202797 
 
QUADRO RESUMO DE EPIDEMIOLOGIA 
Tipo de estudo Estudo Transversal Estudo coorte Estudo caso-
controle 
Estudo ecológico Ensaio clínico 
randomizado 
Ensaio comunitário 
Característica 
principal 
Avaliar exposição e desfecho 
de forma simultânea. 
Associação. Retrato da 
situação no momento da 
análise. Foto 
 
Testagem de hipóteses 
etiológicas, produzindo 
medidas de incidência. 
Medidas diretas do 
risco relativo. Filme 
Observacional, 
analítico, 
individual e 
retrospectivo. 
Associação 
 
Observacionais. 
Estuda a saúde em 
um contexto 
ambiental. A unidade 
de análise é grupo de 
pessoas, não 
indivíduos. Hipóteses 
Ensaio clínico 
experimental 
controlado. Testa o 
efeito da intervenção 
em pessoas expostas e 
não expostas 
Ensaio clínico experimental 
controlado. Testa o efeito 
da intervenção em pessoas 
expostas e não expostas 
Temporalidade Não há Período prospectivo ou 
retrospectivo 
Não há Não há Longitudinal Longitudinal 
Unidade de 
análise 
 
População-alvo 
 
Grupos saudáveis de 
indivíduos 
Grupo caso 
(doentes) e grupo 
controle (não 
doentes) 
 
Grupo de pessoas 
 
Indivíduo 
 
Grupos 
 
 
 
 
 
 
Objetivo 
 
 
Avalia a exposição e o 
desfecho simultaneamente. 
Estima parâmetros, realiza 
associações e estudo dos 
fatores etiológicos das 
doenças. Realizar 
associações entre variáveis 
desfecho e exposição; 
Contribuir com o estudo dos 
fatores etiológicos das 
doenças, testando hipóteses. 
 
Observação de grupos 
saudáveis de indivíduos 
por um período para 
identificar a ocorrência 
de eventos relacionados 
à saúde. Monitorar a 
incidência de doença. 
Monitorizar a sobrevida 
associada à doença. 
identificar fatores 
associados à 
progressão da doença. 
 
 
Identificação de 
fatores que 
ocorrem com 
maior frequência 
em grupos (caso e 
controle) que 
poderiam elevar 
ou reduzir a 
chance de 
desenvolvimento 
do desfecho 
(doenças raras ou 
crônicas). 
 
 
 
Obter dados 
transversais e 
exploratórios e 
dados longitudinais 
através de três tipos 
de estudos (estudo 
de comparação 
múltipla, tendência 
temporal e estudo 
misto) para gerar 
hipóteses. 
 
 
 
 
Testar o efeito das 
intervenções 
comparado à 
condição de não 
intervenção ou 
“controle” 
 
 
 
Testar o efeito das 
intervenções comparado à 
condição de não 
intervenção ou controle 
com relevância para a 
tomada de decisões com 
relação a uma série de 
questões em saúde pública. 
 
Medidas de 
ocorrência 
 
Prevalência 
 
 
Risco absoluto 
 
Não há 
Médias, proporções, 
taxa de prevalência, 
taxa de mortalidade 
e taxa de incidência 
 
Incidência 
 
Incidência 
 
 
Medidas de 
associação / 
impacto 
 
Relação entre exposição e 
desfecho. Razão de 
prevalência (RP) e Diferença 
de prevalência (DP) 
 
 
 
Associação entre 
doença e exposição. 
Risco relativo (RR) e 
Risco atribuível (RA) 
Razão de odds 
ratio (OR) - 
estimativa de 
risco. Sai do 
agravo e chega 
no risco 
 
Coeficiente de 
correlação de 
Pearson (r). Relação 
entre duas variáveis 
contínuas 
Risco Relativo (RR), 
Redução do risco 
relativo (RRR), 
Redução do risco 
absoluto (RRA) e 
Número necessário 
para tratar (NNT) 
Risco Relativo (RR), 
Redução do risco relativo 
(RRR), Redução do risco 
absoluto (RRA) e Número 
necessário para tratar 
(NNT) 
 
 
 
Vantagens 
 
 
Baixo custo. Estabelece 
hipóteses sobre possíveis 
relações entre variáveis 
dependentes e 
independentes. Investiga 
potenciais fatores de risco 
 
 
Fortalece a relação 
causal, bom para 
exposição rara e 
múltiplos desfechos. 
Fatores medidos antes 
do desfecho. 
Prospectivo minimiza o 
viés de informação e 
calcula a incidência 
diretamente 
 
Fácil execução, 
barato, rápidos, 
bons para 
doenças crônicas 
ou raras e podem 
avaliar múltiplas 
exposições. 
Fácil execução, 
barato, rápidos, não 
necessita dados 
individuais, entende 
as diferenças 
populacionais e tem 
interesse no efeito 
ecológico. Possibilita 
a criação de 
hipóteses 
 
Estudos padronizados, 
redução de vieses, 
permitem o estudo da 
História Natural da 
doença e permitem 
relações de 
causalidade. 
 
 
Estudos padronizados, 
redução de vieses, 
permitem o estudo da 
História Natural da doença 
e permitem relações de 
causalidade. 
 
 
 
Desvantagens 
 
 
Não estabelece relação 
temporal. Não atribui relação 
de causalidade entre 
desfecho e exposição 
 
 
Estudo caro e 
inadequado para 
desfechos raros, 
necessidade de 
amostras grandes e 
tempo prolongado, risco 
de perda de sujeitos da 
pesquisa durante esse 
tempo. 
É mais suscetível 
a vieses (seleção 
e informação). 
Não é possível 
estimar uma 
incidência. Não é 
possível calcular o 
Risco relativo e 
incidência 
 
Falta de dados 
individuais, sem 
correlação individual 
(baixo poder 
analítico), falácia 
ecológica, qualidade 
variada. 
Custo elevado, 
questões éticas, 
dificuldade em 
encontrar número de 
pacientes com a 
doença de interesse, 
perda de pacientes ao 
longo do estudo. 
Custo elevado, questões 
éticas, dificuldade em 
encontrar número de 
pacientes com a doença de 
interesse, perda de 
pacientes ao longo do 
estudo. É menos preciso 
que o aleatório de um 
mesmo tamanho.

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