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O Açúcar e a Economia Colonial

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Nome: Gabriel Vieira Buratto
(Resenha) O açúcar e o desenvolvimento da economia colonial
Em um primeiro momento, entre o século XVI e o início do XVII, os indígenas foram utilizados como mão de obra escrava. Contudo, uma série de problemas começou a se colocar frente à escravização indígena. Os primeiros contatos com diferentes povos nativos e complicações como epidemias e choques culturais dificultavam o apresamento desses povos. Ao mesmo tempo, os jesuítas, que chegaram em missão à colônia brasileira em meados do século XVI, passaram a se opor à utilização dos índios para trabalhos forçados.
A população indígena encontrada pelos portugueses no Brasil é composta por caçadores nômades ou fazendeiros primitivos, que usam a mandioca como principal cultivo. Os portugueses logo perceberam que o sistema de troca não funcionaria em plantações de açúcar e fábricas de açúcar. Com a chegada de novos colonos às colônias, a demanda por armas para o cultivo da cana-de-açúcar aumentou e o interesse dos índios por itens triviais dados em troca de seus serviços diminuiu. Além disso, os costumes culturais dos índios dificultavam sua adaptação ao cotidiano da lavoura canavieira. As tentativas de forçá-los a se tornarem escravos também falharam.
O comércio de escravos permitiu que africanos escravizados substituíssem a mão de obra local. A escravidão africana, as grandes propriedades e as monoculturas de exportação se tornaram a base desse sistema, que foi chamado de plantação. Esse referencial é essencial para entendermos a função do Engenho e como essa dinâmica afeta diretamente a estrutura social formada pela colônia.
Como as tentativas de escravizar os índios fracassaram, a solução encontrada foi substituí-los por negros africanos. Desde pelo menos meados do século XV, os portugueses comercializam escravos adquiridos ao longo da costa da África para a Europa para várias atividades, incluindo a agricultura.
No final do século 16, a colônia açucareira estava totalmente desenvolvida e, no último século do século II, a produção de açúcar dobrou para 2 milhões de arroba. A indústria do açúcar gerou três quartos da receita da colônia, equivalente a aproximadamente £ 2 milhões.
Já que não circulava internamente o excedente, parte considerável da renda era desviada para o exterior para aquisição de bens de consumo importados, sobretudo bens de luxo. No entanto, devido à alta capitalização do ciclo açucareiro, descontando a demanda com importados, ainda restava em mãos dos senhores de engenho pelo menos metade da receita anual de exportação de açúcar.

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