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ATIVIDADES Aula 1 A história do trabalho humano e as revoluções industriais

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SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO - ESTÁCIO 
AULA 1: A história do trabalho humano e as revoluções industriais 
ATIVIDADES 
1 - Analise o material apresentado e responda como evoluiu o tema segurança, saúde e QVT em cada uma 
das revoluções industriais. 
Resposta sugerida: 
Em cada uma das revoluções, houve a necessidade de adaptação do trabalhador nos temas de segurança, 
saúde e qualidade de vida. Essa adaptação abrangeu: 
Primeira revolução industrial: havia uma situação de precariedade total no ambiente de trabalho mecanizado. Esse 
cenário provocava a destruição da saúde, da segurança e da qualidade de vida das pessoas, que passaram a 
desejar uma determinação mínima dos limites de suas cargas de trabalho para viverem com suas famílias. Isso levou 
os Estados Nacionais a perceberem a necessidade de intervir nas relações entre as empresas e trabalhadores para 
conseguir seu estabelecimento. 
Segunda revolução industrial: com a racionalização do trabalho, o controle do tempo de movimento das tarefas 
do homem e da máquina, o estudo do ambiente de trabalho para melhora das condições de saúde e segurança, 
houve uma mudança no processo de trabalho industrial. Além disso, o levantamento de questões importantes da 
QVT levou à sua regulamentação mínima por parte dos Estados Nacionais. 
Terceira revolução industrial: nesta grande mudança, a união de ciência, tecnologia e produção permitiu a 
invenção de robôs para realizar trabalhos minuciosos, precisos e de carga física elevada. A partir de então, as 
demais atividades tornaram-se mais criativas, com exigência elevada de qualificação da mão de obra e de horário 
flexível. Essa verdadeira revolução técnico-científica foi baseada no que se convencionou chamar toyotismo, 
representando um tempo de “adaptação” biopsicossocial às máquinas (posturas, gestos repetitivos, velocidade) com 
muitos riscos desconhecidos à saúde e à segurança (principalmente químicas exigências cognitivas e de grandes 
acidentes industriais). 
Quarta revolução industrial: essa transformação é marcada por um processo industrial inovador, que emprega 
recursos avançados do conhecimento científico baseado na Internet das Coisas de padrão 5G para a conectividade 
de máquinas e robôs. Essas novas tecnologias também se utilizam de recursos de realidade aumentada e 
inteligência artificial para tornar os processos produtivos cada vez mais eficientes e flexíveis. Como resultado 
esperado, haverá a exclusão da mão de obra no mercado de trabalho (que contará com menos empregos 
formalizados) e um contínuo esforço de capacitação para manutenção da condição da empregabilidade, exigindo 
uma intensa carga de trabalho cognitiva que levará a uma repercussão na saúde humana. 
 
2 - A partir do conteúdo deste capítulo, analise o gráfico publicado no jornal O Estado de São Paulo, 
disponível a seguir, e responda por que as profissões nele informadas apresentam maior probabilidade de 
extinção. Justifique sua resposta. 
 
 
Resposta sugerida: 
O potencial de impacto da automação sobre o emprego variará conforme a ocupação e o setor de trabalho. A 
medida de automação será desenvolvida, principalmente, nas atividades físicas realizadas em ambientes previsíveis, 
como em casos de operação de máquinas e nas demais ocupações mencionadas. As funções mais sujeitas à 
eliminação são as que exigem repetição, e não fará diferença se a atividade for fabril ou de serviços, ou mesmo que 
envolva operários ou profissionais liberais. 
Quanto mais rotineira for uma profissão, maior sua chance de desaparecer. Todos os avanços tecnológicos têm 
como objetivo o aumento da produtividade, e de nenhuma maneira está sendo levada em conta a possibilidade de 
preservar empregos. O desafio atual da área de segurança, saúde e qualidade de vida está nos limites éticos do 
emprego das informações a serem obtidas a partir da tecnologia de vestimentas. Sua proposta positiva é avaliar o 
desempenho de máquinas e melhorar sua segurança, obtendo as reais condições emocionais do funcionário no 
trabalho – por exemplo, detectando os sinais de fadiga e estresse. A questão ética está no uso dessas informações, 
que poderão definir um controle do comportamento do trabalhador na organização. Em uma situação de detecção 
inicial de problemas médicos com um funcionário, por exemplo, não sabemos se a empresa o encaminhará para uma 
assistência médica ou o desligará na intenção de diminuir os custos das despesas futuras. 
 
3 - De um modo geral, há o entendimento de que, atualmente, vivenciamos um período de transição das 
transformações tecnológicas em países como o Brasil. Levando isso em conta, analise a importância da 
regulamentação do trabalho para a manutenção de empregos na quarta onda industrial. 
Resposta sugerida: 
Nos países como o Brasil, existem empresas que se encontram nas diversas fases de industrialização. No 
entanto, o que levará de fato à sobrevivência das organizações é ganhar produtividade, e isso significa não abrir mão 
de automação – afinal, é crucial se manter vivo num mercado competitivo. A consequência disso é o investimento em 
robôs, inteligência artificial, drones, etc., contribuindo para elevação do desemprego. Desse modo, um país que 
resolver frear o desenvolvimento tecnológico empregando as questões tributárias e regulatórias para retardar a 
utilização desses equipamentos e a extinção dos postos de trabalho acabará perdendo competitividade nacional e 
internacional. 
Nesses países, devemos observar que está ocorrendo um barateamento dos preços de robôs, softwares de 
inteligência artificial e outros equipamentos de alta tecnologia. Com isso, muitos desses dispositivos, que 
antigamente eram impensáveis para companhias médias ou grandes em termos de aquisição, hoje em dia, até 
mesmo as pequenas empresas estão conseguindo comprá-los. 
Dessa maneira, atualmente, a regulamentação não responde como uma estratégia correta a ser administrada, 
na medida em que o avanço tecnológico e os ganhos de escala tornam a produção de robôs mais barata, e as 
empresas multinacionais tendem a repensar suas estratégias de instalação em países menos desenvolvidos com o 
propósito de aproveitar custos menores de mão de obra. Afinal, poderá ser mais vantajoso que se estabeleçam em 
seu próprio território com uma fábrica 100% automatizada.

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