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Cronologia da reprodução feminina

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Cronologia da reprodução feminina
· Crescimento Folicular
As células germinativas primordiais (CGP) multiplicam-se ativamente e diferenciam-se em oogônios. Os oogônios sofrerão sucessivas mitoses e posteriormente entrarão na primeira divisão meiótica (prófase I) e passarão a ser denominados oócitos ou ovócitos primários. O processo meiótico é interrompido (primeira parada da meiose) no estádio de diplóteno, também chamado de vesícula germinativa (VG). O núcleo do oócito permanecerá nessa fase pelo menos até que o animal atinja a puberdade. Durante esse período o oócito empreende uma intensa fase de crescimento , caracterizada por aumento na atividade transcricional (síntese de RNA) acúmulo de lipídeos e absorção ativa e/ou passiva de diferentes nutrientes. 
Células da pré-granulosa, originadas do mesoderma, circundam o oócito primário formando o folículo primordial (oócito circundado por uma camada de células pavimentosas). As células da granulosa mantêm contato com o oócito através da zona pelúcida, por meio do desenvolvimento de processos citoplasmáticos. Esta forma de comunicação é importante, pois a granulosa não tem suprimento sanguíneo; os vasos sanguíneos são excluídos no nível da membrana própria. A camada da teca forma-se ao redor da membrana própria para completar as camadas do folículo.
Após a formação dos folículos primordiais, as células da pré-granulosa param de se multiplicar e o folículo primordial entra em quiescência. A proliferação celular é retomada somente quando o folículo primordial começa a crescer estimulado pelas ondas pulsáteis das gonadotrofinas (FSH e LH) liberadas no início da puberdade. O crescimento folicular envolve a proliferação e a diferenciação induzidas hormonalmente, tanto das células da teca como da granulosa. Tais processos levam a uma habilidade crescente dos folículos para produzir estradiol e responder as gonadotrofinas. A produção de estradiol determina qual folículo obterá um número de receptores para LH necessário para a ovulação e a luteinização. 	Comment by Israel: Os fatores que controlam o crescimento folicular não são conhecidos. Fatores externos,
tais como as gonadotrofinas, não são necessários
O folículo primordial, então, evolui para folículo primário, o qual possui uma única camada de células da granulosa de formato cuboide. As células da granulosa são responsáveis por formar a zona pelúcida, que é depositada na granulosa e imediatamente circunda o oócito. As células da granulosa mantêm contato com o oócito através da zona pelúcida. A partir disso, células intersticiais rodeiam as células da granulosa e formam a teca interna e externa. À medida que são formadas irrigam-se por entre elas capilares. Na teca interna estão os receptores de LH enquanto que os de FSH e estrógeno estão presentes nas células da granulosa.
Com a multiplicação das células da granulosa o folículo primário dá origem ao folículo secundário, o qual é caracterizado por duas ou mais camadas de células da granulosa de formato cuboide ao redor do oócito, presença da zona pelúcida e o estabelecimento das células tecais.
Sob influência do LH as células da teca interna produzem andrógenos os quais migram para as células da granulosa onde sob ação do FSH são transformados em estrógenos. Outra ação do FSH é a de estimular o crescimento de folículos primordiais e de estimular a formação de receptores de LH nas células da granulosa. Os estrógenos estimulam o crescimento e divisão das células da granulosa e associados ao FSH levam estas células a produzir secreções que afetam a separação das células da granulosa e a formação de um espaço preenchido por líquido folicular, o antro.	Comment by Israel: Uma vez que o FSH estimula principalmente as células da granulosa, a produção de testosterona e a razão FSH:LH são parâmetros endócrinos importantes na avaliação da produção de esteróides ovarianos.
O folículo secundário então é classificado como terciário, sendo caracterizado por várias camadas de células da granulosa de formato cuboide e principalmente pela presença do antro. No desenvolvimento posterior do folículo antral, a medida que as células da granulosa continuam produzindo o líquido folicular, o antro se expande alargando também a distancia entre as células da granulosa e o próprio oócito, com exceção de uma parte das células da granulosa que mantém contato direto com oócito, chamadas de cumulus oophorus. Posteriormente, esta estrutura também dará lugar a corna radiata, a qual acompanhará o oócito após a ovulação.
Finalmente, à medida que prossegue o desenvolvimento do folículo ele deixa de ser classificado como terciário e passa a ser denominado folículo quartenário, pré-ovulatório ou de Graaf, sendo caracterizado por seu grande tamanho, aumento no volume do antro, uma menor e mais definida camada de células da granulosa, presença das células tecais, do cumulus oophorus ao redor do oócito e da corona radiata.
· Ovulação
O aumento da secreção de estrógeno pelo folículo antral finalmente resulta na iniciação da onda pré-ovulatória de gonadotrofinas. Um fator inibidor do oócito impede que o oócito
recomece a meiose, e um fator inibidor da luteinização previne a transformação prematura da granulosa em tecido lúteo. O impacto da onda de LH bloqueia a produção desses fatores. Assim, a onda de LH na granulosa permite o início do processo de luteinização, o qual transforma as células de secretoras de estrogênio, para secretoras de progesterona. Outra função da onda pré-ovulatória de liberação de LH é estimular a granulosa a produzir substâncias, tais como relaxina e prostaglandina F2α (PGF2α), que afetam a continuidade do tecido conjuntivo das camadas tecais do folículo. A ruptura do folículo é causada pela desintegração do tecido conjuntivo.
Pouco antes da ovulação, ocorre a saída do oócito I da fase de diplóteno da prófase I da Meiose I. Esse fenômeno é chamado de rompimento da vesícula germinativa. O oócito rapidamente passa pelas demais etapas da Meiose I, quando então ocorrerá a expulsão do primeiro corpúsculo polar, resultando na formação do oócito secundário, pois já se encontra na segunda divisão meiótica. Essa se caracteriza por uma rápida fase de prófase II, que progredirá até metáfase II, quando então ocorre a segunda parada da meiose. O oócito retomará a meiose somente se for fecundado pelo espermatozoide. Assim, ocorre a liberação do segundo corpúsculo polar e finalmente a formação do oócito haploide.
· Formação do corpo lúteo
O corpo lúteo (CL) é o que se forma a partir da parede do folículo, que se colapsa e se dobra após a ovulação. A principal função do CL é a secreção de progesterona, que prepara o útero para o início e a manutenção da gestação. 	Comment by Israel: Em roedores, a prolactina é a luteotrofina importante; a liberação bifásica diária de prolactina é iniciada pela cópula, o que é essencial para a manutenção do CL.
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· Ciclo Estral
O ciclo é composto de duas fases, uma fase folicular inicial e uma fase lútea, subsequente, com a ovulação separando as fases.
Terminologia desenvolvida para o hamster, rato e camundongo, é a seguinte:
• Proestro. Período de desenvolvimento folicular, ocorrendo subsequente à regressão
lútea e terminando no estro.
• Estro. Período de receptividade sexual.
• Metaestro. Período do desenvolvimento inicial do corpo lúteo (CL).
• Diestro. Período da fase madura do CL.
Proestro 
· No ovário observa-se a fase de crescimento folicular. 
· O útero apresenta-se mais vascularizado e com mais líquido. Nesse período inicia-se o aumento das células epiteliais e a hipertrofia das glândulas endometriais. 
· No raspado vaginal observa-se células epiteliais nucleadas na maioria das vezes pequenas e arredondadas, isoladas ou em camadas. Poucos ou nenhuns leucócitos.
Estro
· No ovário ocorre a ovulação espontânea com liberação de 10 a 20 oócitos.
· O útero apresenta-se em máxima vascularização e máximo desenvolvimento das células epiteliais; sema presença de leucócitos.
· No raspado observa-se várias células cornificadas, descamadas, com núcleos degenerados. 
Metaestro
· No ovário muitos corpos lúteos que secretam por um período muito pequeno e folículos pequenos.
· O epitélio do útero continua a degeneração e substituição vascular. Leucócitos aparecem no estroma e ocorre uma diminuição do tamanho e da vascularização do tecido.
· No raspado observa-se muitos leucócitos e algumas células cornificadas.
Diestro 
· No ovário estão presentes apenas folículos pequenos com grandes corpos lúteos da ovulação anterior. Eles secretam por pouco tempo.
· O útero apresenta-se pequeno e anêmico com baixa motilidade, lûmen pequeno, glândulas endometriais atrofiadas.
· No raspado observa-se muco pegajoso no qual estão mergulhados muitos leucócitos e algumas células epiteliais nucleadas.
Nos roedores:
Tem a duração de 4-5 dias e se divide em: proestro, estro, metaestro e diestro. O proestro começa com a fase folicular do ovário, que culmina na ovulação, no estro (= cio). O metaestro e o diestro se caracterizam pela fase luteínica do ovário. O ciclo estral do camundongo também pode ser afetado pelas condições de alojamento do animal. Fêmeas alojadas em gaiolas, em regime de superpopulação, sem a presença de machos, exibirão uma fase chamada anestro, caracterizada pela ausência de ciclos estrais. Quando expostas aos machos ou a seus feromônios, começam a ciclar em 48 horas. A este fenômeno se dá o nome de Efeito de Whitten. Quando as fêmeas entram em gestação, se expostas a machos de outras linhagens ou seus feromônios durante as primeiras 24 horas, ocorre uma reabsorção em mais de 50% dos embriões. Este é o chamado Efeito de Bruce. O período de gestação vai de 19 a 21 dias; após o décimo dia, já se observa um aumento no abdômen. A média de filhotes/parto é de 8-10 em linhagens outbred e em torno de 5 filhotes/parto em linhagens inbred.
Nas espécies de roedores, a fase lútea do ciclo ovariano é estendida pela cópula. A vida
do CL é de somente um a dois dias na ausência de cópula. A cópula inicia a liberação de
prolactina, que resulta no prolongamento da atividade lútea por mais dez ou 11 dias na
ausência de gestação.
Eles atingem a maturidade sexual entre seis e nove semanas de vida – no entanto, não é recomendado que iniciem as atividades sexuais tão cedo assim. As fêmeas têm um ciclo estral de quatro ou cinco dias e a gestação dura entre 19 e 21 dias.
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Reserva Ovariana Diminuída 
A reserva ovariana pode ser definida como o número dos folículos e oócitos restantes em ambos os ovários em uma determinada idade. Pode ser avaliada sob três diferentes parâmetros: Qualidade do oócito, quantidade de oócitos e a capacidade reprodutiva/responsiva desse oócito.
O termo “reserva ovariana” descreve o número e a qualidade dos ovócitos remanescentes nos ovários. A quantidade de folículos primordiais remanescentes parece se correlacionar com o número de folículos que entram em crescimento. Como apenas os folículos em crescimento produzem HAM, seus níveis plasmáticos refletem a quantidade de folículos primordiais remanescentes
Diminuição do número de folículos abaixo de um nível limite leva a ciclos irregulares e em última caso, a menopausa; declínio em sua qualidade de resposta ocasiona efeitos reprodutivos ruins.
A reserva ovariana diminuída (DOR) é usada para descrever mulheres em idade reprodutiva com ciclos regulares, principalmente ovulatório, cuja resposta à estimulação ovariana é reduzida em comparação com mulheres de idade comparável. É distinto de menopausa ou falência ovariana prematura onde os ciclos são anovulatórios e irregulares, e os níveis de FSH são elevados. Reserva ovariana diminuída (DOR) provavelmente deve ser substituída com o termo resposta ovariana diminuída (DOR). Isso é também às vezes descrita como insuficiência ovariana primária. A perda precoce da função ovariana tem efeitos psicossociais significativos sequelas devido ao baixo desempenho reprodutivo, mas também tem principais implicações para a saúde.
Diagnóstico: 
· O nível do hormônio Anti-mulleriano (AMH) é um preditor precoce confiável do declínio da função ovariana. Cada vez mais, a medição do AMH é utilizada para avaliar a reserva ovariana. Nível baixo de AMH prevê menor probabilidade de gestação após a fertilização in vitro (FIV); a gestação é rara quando o nível é muito baixo para que possa ser detectado.
· A contagem de folículos antrais é o número total de folículos antrais em ambos os ovários durante a fase folicular precoce; a CFA é determinada pela observação durante a ultrassonografia transvaginal. Se a CFA é baixa (3-10), a gestação após FIV é menos provável.
· Outros: Marcadores hormonais (FSH, estradiol, inibina B); Na fase folicular inicial, os níveis de inibina B e de estradiol são considerados dependentes do número de folículos antrais. Os níveis de FSH são regulados por feedback negativo desses dois produtos da célula granulosa. Por isso, refletem mais indiretamente o pool de folículos antrais. 
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HÔRMONIOS
· FSH: O hormônio folículo-estimulante estimula o crescimento e a maturação do folí-
culo ovariano ou folículo de De Graaf. O FSH por si só não causa secreção de estrógenos no ovário; ao contrário, ele necessita da presença do LH para estimular a produção estrogênica.
· LH: Níveis tônicos ou basais de LH atuam em conjunto com o FSH no sentido de induzir a secreção de estrógenos do folículo ovariano desenvolvido. O pico pré-
ovulatório do LH é responsável pela ruptura da parede folicular e ovulação.
· Prolactina: A prolactina inicia e mantém a lactação. É reconhecida como um hormônio gonadotrófico por causa das suas propriedades luteotróficas (manutenção do corpo lúteo) em roedores.
· Estrógeno: O estradiol é o estrógeno biologicamente ativo produzido pelo ovário, com quantidades menores de estrona. Funções: Desenvolvimento físico das características sexuais secundárias femininas, Exercem efeitos de retroalimentação tanto negativos quanto positivos no controle da liberação de LH e FSH através do hipotálamo. O efeito negativo se dá no centro tônico do hipotálamo e o efeito positivo, no centro pré- ovulatório.
· Progesterona: Secretada pelas células luteínicas do corpo lúteo, pela placenta e pelas glândulas adrenais. Sua secreção é estimulada primariamente pelo LH. A progesterona desempenha as seguintes funções: Prepara o endométrio para a implantação e a manutenção da prenhez, aumentando a atividade secretora das glândulas do endométrio e inibindo a motilidade do miométrio. Atua sinergisticamente com os estrógenos na indução do comportamento de cio.
Auxilia no desenvolvimento do tecido secretor (alvéolos) da glândula mamária.
Provoca a inibição do cio e do pico pré-ovulatório do LH quando em níveis elevados. Portanto, a progesterona desempenha papel fundamental na regulação hormonal do ciclo estral. Inibe a motilidade uterina.
· AMH: O hormônio anti-Mülleriano (HAM), também chamado de “substância anti-Mülleriana”, é um polipeptídio membro da família do fator transformador do crescimento beta (TGFβ). É secretado apenas pelas células da granulosa dos folículos ovarianos em crescimento: primários, secundários (pré-antrais) e antrais pequenos, sendo produzido em maior nível pelos dois últimos. Tem dois principais mecanismos de ação no ovário: inibe o recrutamento inicial dos folículos primários a partir dos folículos primordiais e, secundariamente, inibe a sensibilidade dos folículos antrais ao hormônio folículo-estimulante (FSH) durante o recrutamento cíclico. O HAM previne a depleção prematura dos folículos. Seu mecanismo de ação é suprimir vias de sinalização relacionadas ao crescimento folicular ou a responsividade para com o FSH, TGF-b e vias de sinalização da quinase MAP (MAPK).
· Corticosterona: A síntese dos glicocorticóides é estimulada pelo ACTH ( hormônio adrenocorticotrópico)hipofisário, que se encontra regulado pelo CRH hipotalâmico, estando relacionados por retro alimentação negativa com glicocorticóides. O cortisol têm efeito:
· Metabólico sobre os glicídios, lipídios e proteínas. Aumento da gliconeogênese e da síntese de glicogênio. Causa um aumento do catabolismo protéico e estimula a lipólise.
· Antiinflamatório e imunossupressor;
· Apresentam efeito sobre os ossos, de forma crônica, reduzindo a matriz óssea e a diminuição de absorção de Ca à nível intestinal e o aumento da excreção renal de CA e P;
· Ocasionam o aumento da pressão sanguínea;
ESTRESSE E REPRODUÇÃO
Estressores físicos e psicológicos produzem um imediato e constante aumento nas concentrações de CRH. Além dos aumentos de ACTH e do cortisol, ocorre a ativação do SN simpático com consequente elevação da glicemia, pressão arterial sanguínea e frequência cardíaca.
Inibição pulsátil do GnRH pelo estresse e consequente inibição da função hipofisária-gonadal.
O eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal influencia no(a):
· Hipotálamo através da inibição da secreção de GnRH devido a proximidade anatômica (núcleo arqueado) dos neurônios secretores de CRH e de GnRH, o que segre um envolvimento do CRH endógeno como mediador da função reprodutiva induzida por estresse;
· Gônadas por alteração do efeito estimulatório;
· Bloqueio da ovulação;
TÉCNICAS
ELISA: Dentre os diversos tipos de ELISA, destaca-se o ELISA sanduíche. Nesse método, o anticorpo para um antígeno específico, chamado de anticorpo de captura é, inicialmente, adsorvido no poço. Depois, a amostra com o antígeno (soro, urina ou outra solução contendo o antígeno) é adicionada e se liga a esse anticorpo. Logo após, é adicionado outro anticorpo específico para o antígeno. Finalmente, um terceiro anticorpo ligado à enzima é adicionado. Essa enzima irá reagir com o substrato adicionado, gerando cor. A intensidade da reação (cor mais fraca ou mais forte) é proporcional à quantidade de antígeno presente. 
Imunohistoquímica: A imuno-histoquímica (IHQ) é um método de localização de antígenos (e.g. proteínas) em tecidos, explorando o princípio da ligação específica de anticorpos a antígenos no tecido biológico. A visualização de uma interação antígeno anticorpo pode ser obtida de diversas formas. Na situação mais comum, um anticorpo é conjugado a uma enzima, como uma peroxidase, que pode catalisar uma reação que produzirá coloração. Alternativamente, o anticorpo pode também ser marcado com um fluoróforo, como fluoresceína, rodamina. IHQ é amplamente utilizada na pesquisa básica para compreender a distribuição e localização de biomarcadores e proteínas diferentemente expressas em diferentes partes de um tecido biológico.
Western blot: é um método em biologia molecular e bioquímica para detectar proteínas numa amostra de homogenato (células bem trituradas) de tecidos biológicos ou estratos. Essa técnica usa eletroforese em gel para separar as proteínas nativas pela sua estrutura tridimensional ou proteínas desnaturalizadas pelo comprimento da sua cadeia polipeptídica. As proteínas são então transferidas do gel para uma membrana (tipicamente de nitrocelulose ou PVDF), sendo uma técnica de blotting ou transferência. Uma vez na membrana são usados como sonda anticorpos específicos para a proteína alvo.[1][2] A passagem de electroforese em gel é incluída nas análises de western blot para resolver o problema da reatividade cruzada dos anticorpos. Como resultado, os pesquisadores podem examinar a quantidade de proteína em uma dada amostra e comparar os níveis entre diversos grupos.

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