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Amebíase Resumo

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Bruna V. Chagas 
M3-parasitologia 
 
Os protozoários são seres unicelulares do reino Protista, eucariontes e que podem causar doenças quando infectam o intestino humano. A 
Entamoeba histolytica é o protozoário responsável pela amebíase, que pode é uma doença grave, podendo levar ao óbito em 
determinados casos. A Entamoeba pertence ao sub-filo Sarcodina, em que os parasitos se movimentam por emissão de pseudópodos. 
As amebas não apresentam o corpo definido, sendo assimétricas e sem apresentar flagelos. Existem outras espécies de Entamoeba, como 
a Entamoeba coli, e a Entamoeba dispar, mas que não causam doença no homem, a única que é patogênica é a Entamoeba histolytica, 
sendo que todas vivem no intestino. Entretanto, quando a pessoa está infectada por qualquer tipo de ameba, isso indica que ela teve 
contato com água ou alimentos contaminados por fezes humanas e, por isso, é necessário fazer uma análise das normas de higiene e dos 
alimentos ingeridos por esse indivíduo. 
 
 
 
A E. dispar é uma espécie de ameba que anda juntinho com a E. histolytica pois ela é morfologicamente idêntica a E. histolytica. Então 
muitas das vezes, através de um exame de fezes em que se é utilizado a microscopia para visualização de cistos por exemplo, não é 
possível dizer se o paciente tem infecção por E. histolytica ou dispar justamente por essa similaridade histológica, porém a E. histolytica 
está sempre relacionado ao surgimento de sinais e sintomas e a E. dispar não, ela não esta relacionada a questão da patogenicidade. 
 
Características- Taxonomia: 
 
• Reino protista 
• Sub-reino: protozoa 
• Filo: sarcomastigophora 
• Subfilo Sarcodina 
• Gênero: Endolimax – entamoeba 
• Endolimax nana – entamoeba histolytica, entamoeba dispar (não diferenciamos uma da outra pelo cisto porque ambos 
apresentam 4 núcleos e seria impossível a diferenciação. Fazemos por métodos bioquímicos ou moleculares apesar de só uma 
ter forma patogênica – E. Histolytica) 
• Eucariotos primitivos 
• Não apresentam: mitocôndria, REG, aparelho de golgi, microtúbulos 
 
De acordo com a classificação, existe um reino especifico que é o reino protista, onde estão incluídos os protozoários, e dentro deste reino 
nós temos a família entamebida (do gênero Entamoeba) e dentro desta família existem varias espécies que infectam o intestino humano 
que eventualmente em exame parasitológico de fezes nós vamos encontrar cistos dessas amebas, porém são espécies que NÃO causam 
danos nenhum ao hospedeiro como: 
 
• E. hartimanni 
• E. coli (que é muito frequente infectando o intestino humano). A E.coli vai ter uma diferenciação muito importante morfologicamente 
principalmente de acordo com a constituição do cisto e do trofozoito. Quando a gente encontra, por exemplo, cistos de E. coli que 
apresentam de 5 à 8 núcleos, são cisto maiores quando fazemos comparação com cistos de E. histolytica que apresentam de 1 à 4 
núcleos sendo um cisto menor 
• E. gengivalis- pode infectar a cavidade oral 
• E. moshkovskii** ainda não tem uma patogenicidade confirmada no hospedeiro humano 
• Gênero Endolimaz- Endolimax xana 
• Gênero Ioodamoeba- Iadomoeba butschlii 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AMEBÍASE 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 
 
 
 
Esta relacionada a questão ambiental em que a população é obrigada a viver neste ambiente onde há uma dificuldade muito grande a 
saneamento básico incluindo tanto água encanada como também a rede de esgoto, e isso vai facilitar a infecção por Entamoeba 
histolytica e são essas pessoas que acabam sendo mais vulneráveis a apresentar a amebíase que é uma infecção com gravidade muito 
intensa. 
 
A amebíase, dependendo das condições do hospedeiro, pode levar a morte. 
 
A população que mais morre de amebíase é a população que se encontra neste ambiente desfavorecido de saneamento básico incluindo 
tanto água encanada e rede de esgoto, principalmente as crianças e pessoas com quadro de baixa imunidade. 
 
 
 
Þ Quando paramos para analisar a distribuição da amebíase no mundo, observamos que os países mais pobres apresentam uma 
maior prevalência de infecção e consequentemente uma maior gravidade. Países que estão mais localizados na parte sul como 
América do Sul, América Latina, América Central, países pertencentes ao continente africano e uma parte dos países asiáticos. 
 
Þ Quando fazemos uma análise dentro deste contesto observamos que os países que apresentam uma maior prevalência são os 
países mais pobres com uma maior precariedade em relação a saneamento básico, países que apresentam um grande acúmulo 
de pessoas vivendo em locais contaminados. (isto possibilita uma maior transmissão) 
 
Þ Quando olhamos para o Brasil observamos que em TODAS as regiões brasileiras temos pessoas infectadas, deste a região Norte 
até a região Sul do país. Foi feito um trabalho para diferenciar se essas infecções acontecem por E. histolytica ou E. dispar, e 
chegou-se a uma conclusão que dependendo da região podemos ter uma maior prevalência de pessoas infectadas com E.dispar 
quando comparadas com E. histolytica ou vice-versa. 
Sabemos que através da microscopia não é possível fazer esta diferenciação mas é possível fazer esta diferenciação 
através de outros tipos de exames como exames moleculares, bioquímicos e exames imunológicos. Existe uma técnica 
que é a pesquisa de antígenos fecais onde se consegue diferenciar as infecções de E. dispar de E. histolytica. 
 
 
 
 
 
è Se encontra no intestino (E. histolytica infecta o intestino grosso) 
 
	Formas evolutivas: 
 
 Cisto 
 
o Forma de Resistencia 
o Presente no meio ambiente 
o Arredondado (Esféricos/ovais) 
o Parede cística 
o 1 a 4 núcleos (divisão endomitose)	
o Corpos cromatóides em forma de bastão (indicado pela seta preta) 
o Eliminados nas fezes (Forma de resistência com as eliminado fezes) 
o Membrana plasmática + parede cística (quitina) 	
o Vacúolos de glicogênio (V) 	
o Corpos cromatóides (CC) – agregados de ribossomos 	
	
	
 
 
 MORFOLOGIA E FORMAS EVOLUTIVAS 
 
 
 
Trofozoíto (forma ativa) 
 
o Assimétrico – pseudópodos (a estrutura de locomoção é a própria 
célula através de pseudópodes) 
 
o 1 núcleo pleomórfico com cariossoma central. 
Þ É através do núcleo que fazemos a diferença dos tipos 
de trofozoítos. Por exemplo: Na E. histolytica vemos um 
núcleo bem grandão com um cariossoma central 
(que é um ponto bem no centro do núcleo de um condensado 
de material genético) e apresenta uma cromatina periférica 
 delgada regular, (nesta membrana nuclear estão aderidas 
estruturas formadas de proteínas e material genético e essa 
adesão forma a cromatina periférica). 
 
No caso da E.coli o núcleo (cariossoma) seria excêntrico, ou seja 
,este ponto que é possível ver no centro da E. histolytica, no caso 
da E.coli estaria fora do centro e a cromatina periférica é mais 
 grosseria e irregular 
 
As diferenças nucleares são importantes características que servem para diferenciar as espécies e fazer um diagnostico mais 
preciso. 
 
o Vacúolos com bactérias no citoplasma 
o Hemácias dentro do citoplasma 
 
Þ Isso significa que a E.histolytica pode permanecer na luz intestinal ou ela pode invadir o tecido, podendo invadir o epitélio 
intestinal e quando ela invade o epitélio intestinal, ela chega a submucosa intestinal onde vai ocorrer uma série de reações, 
principalmente reações inflamatórias, infiltrados principalmente de neutrolifos locais com destruição tecidual, rompimento 
vascular e assim começa a fagocitar oque tem ali naquele ambiente. Assim o trofozoito pode viver na luz do intestino e não 
ser invasivo ou ele pode invadir o epitélio intestinal causadno um quadro grave intestinal que é a amebíase intestinal 
 
o Cromatina periférica delgada 
o Reprodução por divisão binária 
 o Coloniza o intestino 
o Citoplasma: ecto e endoplasma 
o Ingestão pinocitose/fagocitose: bactérias/hemáceas (forma invasiva) 
o Motilidade: pseudópodes 
o Metabolismo: aeróbico facultativo, tendo como principal fonte energética a glicose(estoque – vacúolos de glicogênio 
 
 
Essas amebas podem se apresentar em duas formas evolutivas, sendo que uma delas é o cisto, que é a forma de resistência que fica 
presente no meio ambiente. O cisto é arredondado e apresenta uma parede cística bem delimitada que protege o mesmo no ambiente 
externo, permitindo que ele viva 20 dias fora do hospedeiro. Dentro do cisto são encontrados de 1 a 4 núcleos. (oque caracteriza o 
amadurecimento de um cisto é a quantidade núcleos encontradas dentro dele- o cisto só esta maduro quanto tem 4 núcleos) O mais 
comum é que esses cistos sejam eliminados nas fezes e contaminem o ambiente. Quando o cisto é eliminado nas fezes, na maior parte 
das vezes, ele se encontra em sua forma imatura e se encontra maduro apenas quando apresenta 4 núcleos em seu interior. Além disso, o 
cisto apresenta corpos cromatóides, que são proteínas associadas a moléculas de RNA, e que se apresentam em forma de charutos ou 
bastões. Esses corpos cromatóides caracterizam a imaturidade do cisto 
 
Já a outra forma é o trofozoíto, que não é resistente. Esse trofozoíto apresenta 1 núcleo com cariossoma central, que contém o DNA do 
parasita, e a membrana nuclear (carioteca) é formada por cromatina periférica delgada, e apresenta vacúolos no citoplasma que contém 
bactérias e hemácias, evidenciando que esses trofozoítos se alimentam de bactérias presentes no intestino humano e de hemácias. 
 
Vale ressaltar que as amebas que apresentam vacúolos contendo hemácias são apenas aquelas que conseguem penetrar a mucosa do 
intestino e esses vacúolos podem ser observados no exame de fezes, uma vez que os trofozoítos, às vezes, são liberados nas fezes em 
casos de diarreia. O trofozoíto não tem uma forma definida, é assimétrico, ou seja, cada trofozoíto apresenta uma forma diferente, 
apresentando pseudópodos, que são emitidos para realizar a alimentação por fagocitose e para a locomoção. Esses trofozoítos se 
encontram no intestino do indivíduo infectado e são considerados a forma ativa do protozoário uma vez que é essa forma evolutiva do 
protozoário que realiza reprodução (por divisão binária), além de se alimentar, se locomover e colonizar o intestino do indivíduo. 
 
 
 
 
Morfologia: cromatina periférica delgada e cariossoma 
central (setas vermelhas) 
Resumindo... 
 
As amebas se distinguem umas das outras pelo tamanho do trofozoíto e do cisto, pela estrutura e pelo número dos núcleos nos cistos, 
pelo número e formas das inclusões citoplasmáticas. Possuem núcleo esférico ou arredondado e vesiculoso, com a cromatina periférica 
formado por pequenos grânulos justapostos e distribuídos regularmente na parte interna da membrana nuclear, lembrando uma roda de 
carroça; o cariossoma é pequeno, central ou excêntrico. 
 
• Entamoeba com cistos contendo oito núcleos (em estágio maduro): Entamoeba coli é maior e tem de 5 a 8 núcleos 	
• Entamoeba com quatro núcleos (de 1 até 4, estágio maduro tem 4 núcleos): Entamoeba histolytica, Entamoeba dispar. 
	
Outra forma de distinguir a espécie de Entamoeba é por meio da morfologia do núcleo do trofozoíto: 
	
• As espécies E. histolytica, E. dispar apresentam uma cromatina periférica bastante regular e uniforme, com cariossoma central e 
pequeno.Membrana nuclear bem homogênea e delimitada. 	
• A espécie E. coli apresenta uma cromatina periférica um tanto que irregular (grosseira) e um cariossoma mais excêntrico (fora do 
centro). 	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ciclo biológico é monoxênico (apenas um hospedeiro) e o habitat é o intestino grosso. Inicia-se pela ingestão de cistos maduros, junto 
de alimentos e água contaminada. Passam pelo estomago, resistindo à ação do suco gástrico, chegam ao final do intestino delgado ou 
 CICLO BIOLÓGICO 
 
 
 
início do intestino grosso, onde ocorre o desencistamento, com a saída do metacísto, através de uma pequena fenda na parede cística. Em 
seguida esse metacísto sofre sucessivas divisões nucleares e citoplasmáticas, dando origem a quatro e depois oito trofozoítos (cada cisto, 
dá origem a 8 trofozoítos com apenas um núcleo) chamados trofozoítos metacísticos. Estes trofozoítos migram para o intestino grosso, 
onde se colonizam e podem tomar dois rumos diferentes: 
 
o Ciclo não patogênico (assintomático): Em geral, ficam aderidos à mucosa do intestino, vivendo como um comensal, 
alimentando-se de detritos e bactérias. Através de divisões nucleares sucessivas, se transformam em pré́ cisto e depois em cistos 
que são eliminadas com fezes normais ou formadas. É a chamada colite não disentérica. (cistos eliminados nas fezes 
possibilitando a disseminação da parasitose) 
 
o Ciclo patogênico (sintomático): Os trofozoítos invadem a submucosa intestinal, multiplicam-se ativamente no interior das 
úlceras e podem através da circulação porta, atingir outros órgãos (fígado, pulmões e cérebro a formação de abcessos) (podem 
ficar concentrado somente ali ou sair pela corrente sanguínea). É caracterizada pela presença de fezes diarreicas 
mucossanguinolentas. 
 
O que torna o parasito virulento? Hospedeiro: microbiota, baixo estado nutricional e resposta imune – cepas, enzimas proteolíticas, 
eritrofagocitose, lectina, amebaporos (citoxidase direta). 
 
Complicações da amebíase: colite amebiana fulminante, perfurações, peritonite, hemorragia, apendicite, ameboma (tumor). 
 
Ciclo de vida – Entamoeba: 
 
 
Detalhando... 
 
Ingestão de água e alimentos contaminados com cistos com 4 núcleos (maduros) -> Desencistamento no intestino -> Liberação dos 
trofozoítos -> Proliferação das amebas por divisão binária -> Diversas amebas no intestino grosso -> Amebas se encistam -> Eliminação 
de cistos contendo 1 núcleo nas fezes 
 
• 	AMEBÍASE INVASIVA/INTESTINAL- Invasão da parede intestinal 
 
o Trofozoítos não encistam e colonizam o intestino humano 
o Lesões na parede intestinal 
o Trofozoítos com vacúolos escuros no citoplasma, contendo hemácias 
 
• AMEBÍASE EXTRA-INTESTINAL- Disseminação do trofozoito por via hematogênica colonizando fígado, pulmões e cérebro. 
 
o Trofozoítos caem na circulação sanguínea 
o Amebíase no fígado, pulmões e cérebro – muito grave 
 
O indivíduo adquire a amebíase quando ingere água ou alimentos contaminados com cistos com 4 núcleos (maduros) de Entamoeba 
histolytica, que é a forma infectante. Esse cisto é ingerido, passa pelo estômago, onde a parede cística é fragilizada pelo suco gástrico, e 
segue para o intestino, onde ocorre o desencistamento, que é o rompimento da parede cística para a liberação do trofozoíto. Quando essa 
parede se rompe, cada cisto dá origem a 4 amebas. Ou seja, a infecção sempre se inicia com, no mínimo, 4 amebas. Essas amebas 
começam a se alimentar e se reproduzir por divisão binária, dando origem a diversas amebas, aumentando a quantidade das mesmas no 
intestino humano. Essas amebas colonizam o intestino e se dirigem para o intestino grosso, que é o seu habitat preferencial, onde elas 
colonizam. Em um determinado ponto, os trofozoítos formam uma parede cística em torno dele, ou seja, as amebas se encistam 
novamente com o objetivo de serem eliminadas com as fezes para promover infecção em outros indivíduos. Desse modo, se formam os 
cistos com 1 núcleo e esses vão amadurecendo até ficarem com 4 núcleos. Esse amadurecimento pode se dar tanto no intestino quanto 
no meio ambiente, então, os cistos eliminados nas fezes podem conter 1 a 4 núcleos. Quando esses cistos são eliminados nas fezes, ocorre 
uma contaminação ambiental, contaminando água e alimentos que podem infectar novos indivíduos. Vale ressaltar que o cisto com um 
núcleo é chamado de metacisto e no processo de divisão ele é chamado de pré-cisto até chegar a cisto maduro. Sendo que a presença 
dos corpos cromatóides caracteriza a imaturidade do cisto e o que caracteriza a infectividade do cisto é o amadurecimento, ou seja, a 
presença dos 4 núcleos 
 
OBS- Os trofozoítos que vivem na luz do intestino acabam se encistando para serem eliminados juntos com as fezes, aquelesque invadem o 
epitélio intestinal e passam a colonizar a submucosa não se encistam mais, permanecem ali causando a infecção. 
 
A maior parte dos indivíduos infectados é assintomático, mas elimina grandes quantidades de cistos nas fezes e, por isso, promovem a 
contaminação ambiental. Entretanto, existem casos em que há sintomas, que quando ocorre a amebíase invasiva. 
 
Existem indivíduos que apresentam a amebíase invasiva (invadem a mucosa intestinal), que é quando ocorre o desencistamento com 
a liberação dos trofozoítos, mas esses trofozoítos não encistam, permanecem como trofozoítos colonizando o intestino do indivíduo. Isso 
pode fazer com que ocorram ulcerações na parede intestinal porque o trofozoíto libera enzimas que causam lesões nessa parede. Nesse 
caso, há a presença de trofozoítos de ameba no tecido da parede intestinal e, com isso, esses trofozoítos realizam a fagocitose de 
hemácias. Nesse caso, os pacientes apresentam sintomas tipicamente intestinais, como diarreia sanguinolenta. 
 
Além disso, existe a possibilidade de, no momento da invasão da parede intestinal, o trofozoíto chegar à corrente sanguínea e causar um 
quadro de amebíase extra-intestinal. Quando esses trofozoítos caem na circulação sanguínea, eles podem se disseminar, 
principalmente, para o fígado, pulmões e cérebro, causando amebíase nesses órgãos, o que é extremamente fatal. No caso da amebíase 
cerebral, o paciente é levado ao óbito. Esse tipo de amebíase pode gerar a formação de abscessos amebianos nesses órgãos. Vale 
ressaltar que ela pode se dar em outros órgãos, como rins, mas é mais comum nesses três. 
 
Vale ressaltar que indivíduos com amebíase invasiva e amebíase extra-intestinal não eliminam cistos nas fezes. 
Ou seja, o ciclo pode ocorrer diretamente na luz intestinal havendo a formação de cistos ou ocorre a invasão tecidual que 
obedecem a alguns fatores que podem estar relacionadas ao hospedeiro quanto fatores relacionados ao parasita. 
 
 
 
O indivíduo adquire a amebíase quando ingere água ou alimentos contaminados com cistos com 4 núcleos (maduros) de Entamoeba 
histolytica, que é a forma infectante. A transmissão ocorre através da ingestão de cistos maduros, com alimentos, estes que também 
podem ser contaminados por cistos veiculados nas patas de baratas e moscas. A transmissão também pode ocorrer por via sexual (sexo 
anal seguido de sexo oral, tem a ver com questão da higiene) 
 
Aglomerações populacionais com precárias condições sanitárias favorecem essa transmissão 
 
Mecanismos de transmissão: 
 
• Ingestão de cistos 
• Direta (pessoa-pessoa), ou indireta (água ou alimentos contaminados) 
• Ciclo acontece no intestino grosso 
• Cistos são viáveis por até ~ 30 dias no meio externo 
• Cistos - passam pelo estômago, resistem ao pH ácido (devido a presença de quitina na sua parede) 
• Enzimas digestivas, pH alcalino 
• Desencistamento – ocorre no intestino delgado 
• Trofozoítos - destruídos no estômago 
 
 
 
 
 
Fatores relacionados ao hospedeiro: 
• Imunodepressão 
• Microbiota- microbiota anaeróbica possibilita uma maior patogenicidade relacionada a amebíase 
• Alimentação (alimentos ricos em lipídeos como colesterol podem ativar um pouco mais esta patogenicidade) 
 PATOGENIA 
 
 
 
 TRANSMISSÃO 
 
 
 
 Fatores relacionados ao parasito 
• Cepas virulentas (linhagens que podem ser mais virulentas) 
• Adesão à parede intestinal (capacidade das lectinas aderirem a mucosa) 
• Destruição tecidual devido a aderência seguido de produção e liberação de enzimas proteolíticas que vão formar poros na 
membrana da célula epitelial (chamada de ameba poro) 
• Citotoxicidade direta dos trofozoítos no intestino 
 
 
 
As formas clínicas podem ser: 
 
 
 
o Forma assintomática (não invasiva): Enquadra-se neste caso a grande maioria das infecções humanas: 80% A 90% são completamente 
assintomáticas e a infecção é detectada pelo encontro de cistos no exame de fezes. 
 
o Forma sintomática (invasiva): 
 
Colite disentérica grave: Evacuações/diarreia mucossanguinolentas (grande quantidade de muco e sangue nas fezes diarreicas, há a 
liberação de trofozoitos nas fezes); evacuações frequentes: 8-10 X por dia levando um quadro de desidratação principalmente em crianças 
pequenas, presença de úlceras grandes e graves que levam uma lesão tecidual , carga parasitaria grande, cólicas, flatulência, febre, pirose, 
náuseas, vômitos, desconforto abdominal, tremores e tenesmo. 
 
Colite não disentérica: evacuações diarreicas ou não; evacuações 2-4 por dia; fezes moles ou pastosas, , presença de úlceras menos graves 
,raramente ocorre febre; o quadro clínico tem duração variável (2-3 dias) com períodos normais ate novo surto. A invasão da mucosa 
intestinal caracteriza um quadro inflamatório, baixa imunidade favorece essa ação também. 
 
Amebonas- se caracteriza pela colonização do trofozoito e sucessivas reações inflamatórias levando o espessamento to tecido que pode 
agravar para perfuração intestinal, o que muitas vezes leva a mortalidade 
 
Megacólon Tóxico: carga parasitária elevada, espessamento do colon, perfuração intestinal, alta mortalidade 
 
Fezes formadas- eliminação de cistos 
Fezes diarreicas- eliminação de trofozoitos 
 
Manifestações extra-intestinal (amebíase fora do intestino acometendo fígado, pulmões e cérebro): abscessos: hepático (dor, náusea, 
vomito, icterícia, febre e hepatomegalia), pulmonar (dor torácica, febre) e abscesso cerebral 
 
Tantos indivíduos assintomáticos quanto indivíduos que apresentam sintomas leves são grandes eliminadores de cistos maduros 
nas fezes pois o ciclo esta acontecendo na luz intestinal, isso contribui para transmissão da parasitose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Þ Existem fatores relacionados ao hospedeiro e fatores relacionados ao parasito que fazem com que esse parasito se torne virulento e 
passe a invadir os tecidos. O principal fator relacionado ao hospedeiro é a imunodepressão (baixa imunidade), que pode ser gerada 
em função do uso de medicamentos, da má nutrição, da perda de sono, do estresse etc. e essa baixa da imunidade gera a 
oportunidade para as amebas invadirem os tecidos e se tornarem patogênicas. Existem também fatores relacionados ao parasita. Se o 
indivíduo estiver bem imunologicamente, não há fatores que vençam a imunidade, com exceção da cepa do parasita, uma vez que 
existem cepas (linhagens do parasita) que são mais virulentas e outras que são menos virulentas, e essas cepas mais virulentas 
conseguem driblar o sistema imunológico e invadir os tecidos. Além disso, um outro fator relacionado ao parasita é a possibilidade 
que este tem de adesão, porque os parasitos apresentam lectinas, que são proteínas adesivas, que estão presentes na superfície dos 
protozoários que reconhecem receptores específicos das células que também estão na superfície intestinal promovendo a aderência 
dele à mucosa intestinal. Se o parasito fica aderido à mucosa intestinal, ele não fica solto na luz, o que faz com que ele não seja 
eliminado nas fezes. Este é um mecanismo de patogenicidade importante para que haja a colonização tecidual por esse trofozoito 
(processo de adesão através das lectinas) 
 
Þ Outro fator é que os parasitas apresentam enzimas proteolíticas, como proteases, hialuronidades e mucopolissacaridades, que 
servem para degradar o tecido intestinal (possibilitam a invasão do tecido), abrindo uma porta de entrada para a permanência do 
trofozoíto nesse tecido. 
 
Þ A citotoxicidade direta dos trofozoítos no intestino, que é a capacidade que a ameba tem de causar danos às células teciduais do 
hospedeiro, também é importante porque isso faz com que sejam gerados amebaporos (poros intestinais), ou seja, “buracos” no 
intestino em que a ameba entra na parede intestinal ao perfurar a mesma, tornando-se invasiva e gerando a amebíase intestinal, com 
comprometimento do intestino. São essas lesões e perfurações da mucosa intestinal que fazem com que o paciente apresente sangue 
nas fezes. Quando a ameba setorna invasiva, ela começa a realizar a eritofagocitose (fagocitose de hemácias), o trofozoito possui 
várias hemácias no seu citoplasma o que significa que houve o rompimento vascular, então a presença de hemácia no citoplasma é o 
que caracteriza sua capacidade de ter invadido o tecido patogenicidade. 
 
Vale ressaltar que como ela coloniza o intestino grosso, ela gera ulcerações do cólon, que é a destruição da mucosa intestinal, 
característica da amebíase intestinal. Essa destruição vai gerar uma reação inflamatória, gerando um infiltrado inflamatório que é, 
inicialmente, pequeno, mas que pode gerar um abscesso. Uma vez invadida a mucosa, os trofozoítos se multiplicam na submucosa e 
prosseguem penetrando nos tecidos sob a forma de micro ulcerações. As lesões amebianas são mais frequentes no ceco e na região 
retossigmoidiana. Mais raramente, os trofozoítos podem induzir uma resposta inflamatória proliferativa, com formação de uma massa 
granulomatosa, chamada “ameboma”. Isso também pode acontecer nos casos de amebíase extra-intestinal gerando, por exemplo, 
abscessos hepáticos. que ocorre porque os trofozoitos se disseminaram e foram para o fígado. No caso do abscesso vai ocorrer um 
tipo de necrose chamada de necrose liquefativa ou coliquativa aguda onde o tecido necrosado apresenta resistência fluida porque 
esse abscesso é uma coleção de pus com tecido necrosado de resistência fluida 
 
Então, nem todo indivíduo que ingere cistos de amebas adquire infecção porque esse indivíduo pode estar bem imunologicamente e 
ingerir poucos cistos e, com isso, o sistema imunológico consegue combater o parasito. Entretanto, quando a quantidade de cistos é 
muito grande e esse indivíduo contrai a infecção, ele pode seguir dois caminhos, se tornando apenas um portador da doença, sem 
apresentar sintomas, mas que elimina cistos, ou desenvolvendo amebíase intestinal. Esse paciente com amebíase intestinal pode ter 
 
uma disenteria grave ou, ainda, necrose hepática (que é o processo de amebíase extra-intestinal) que ocorre devido a colonização do 
fígado por trofozoito de E. histolytica. 
 
Além disso, esse paciente pode ainda apresentar uma hepatomegalia em consequência do comprometimento hepático pelas 
amebas. Esse indivíduo que apresenta disenteria grave e necrose hepática não elimina cistos nas fezes porque o trofozoíto invadiu os 
tecidos, causando amebíase intestinal ou extra-intestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adesão das amebas às células alvo é a primeira etapa do processo que leva à erosão do 
epitélio da mucosa intestinal. (primeiro passo para que ocorra a invasão- através das 
lectinas que promovem a aderência dos trofozoítos às células epiteliais intestinais ) 
 
 Todas as amebas apresentam uma molécula de adesão na célula-alvo denominada 
Gal/GalNAc (lectina de adesão passível de inibição por galactose e N-acetil-galactosamina). 
 
No entanto, há diferenças antigênicas e funcionais entre essas lectinas de adesão de E. 
histolytica e E. dispar. (infecção por E. histolytica tem grande capacidade de aderência e 
invasão, diferentemente da E. dispar que não têm. 
 
Neste corte histopatológico de intestino grosso observamos a 
colonização do trofozoito no tecido, isso significa que houve a 
formação de amebaporos devido a liberação de enzimas 
proteolíticas que destroem o tecido e passam a colonizar a 
submucosa. 
 
Nesta colonização da submucosa ocorre uma reação 
inflamatória muito importante com infiltrado de neutrófilos 
que leva também a destruição tecidual e formação dessas 
úlceras 
 
 
Neste corte histopatológico de intestino grosso observamos o 
epitélio integro e ao lado vemos a presença de uma úlcera 
causada pela aderência e invasão do trofozoito. 
 
Embora este tecido esteja íntegro nós temos também a 
hipertrofia das células do epitélio intestinal, principalmente das 
células caliciformes que são células produtoras de muco 
havendo grande produção de muco neste local, por isso o 
indivíduo vai apresentar diarreia com muco (com grande 
quantidade de muco) e sangue devido a lesão causada pela 
formação de úlceras 
Observamos o trofozoito no tecido hepático, com uma área 
de destruição tecidual que vai formar este abscesso quando 
tivermos a presença de trofozoito no fígado por exemplo 
 
Como vai ocorrer a formação deste abscesso teremos a 
presença de uma secreção chamada de “pus chocolate”pela 
coloração marrom, esse pus é o tecido necrosado com a 
consitencia fluida/líquida, e tambem tem-se um infiltrado de 
neutrófilos presente no local 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Clínico – diarréia/síndrome do cólon irritável 	
 
• Exame parasitológico de fezes 
 
o Fezes formadas – busca de cistos por método de Ritchie 
ou por método de Faust 
 
o Fezes liquefeitas – busca de trofozoítos 
por exame a fresco ou com uso de corantes 
 
 
 
 
• Imunodiagnóstico (exame de sangue) – pesquisa de anticorpos . 
ELISA para detecção de antígeno nas fezes; para detecção 
Acs IgG soro - amebíase invasiva. 
 
O imunodiagnóstico é feito quando não se é possível fazer a discriminação 
pelo exame morfológico se faz pelo imunodiagnóstico devido a alta 
sensibilidade 
	
• Exames moleculares – amebíase intestinal PCR	(distingue	espécies)		
	
 
• Exames complementares – exames de imagem (ultrassonografia, tomografia 
computadorizada, ressonância magnética) – exames auxiliares na identificação do tamanho e número de abscessos. 	
	
Amebíase intestinal → retosigmoidoscopia – visualização e coleta de material das ulcerações para diagnóstico 
 
	
 DIAGNÓSTICO 
 
 
 
Colonização da submucosa intestinal com o intestino com 
bastante muco (ta bem brilhoso) e com uma reação 
inflamatória importante (esta bastante vermelho com edema) 
caracterizando uma amebíase intestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
Problemas: diagnóstico diferencial em amebas não patogênicas 	
- E. histolytica x E. coli (análise da morfologia dos trofozoítos/cistos) 
-E. histolytica x E. díspar (marcadores genotípicos confirmam que existem 2 espécies) 
 
 
 
O diagnóstico clínico não é fácil porque os sintomas, como diarreia, febre e dores abdominais são característicos de diversas outras 
doenças parasitárias. Por isso, o diagnóstico laboratorial é muito importante, e o principal deles é o exame parasitológico de fezes, em que 
se procura cistos do protozoário. Entretanto, os únicos indivíduos que liberam cistos nas fezes são aqueles que são assintomáticos ou que 
têm sintomatologia leve. 
 
Já́ os indivíduos com amebíase intestinal e extra-intestinal liberam muito mais trofozoítos que cistos nas fezes. Por isso, é também 
realizado o exame molecular, que serve para os pacientes que NÃO eliminam cistos e esse exame é capaz de diferenciar as espécies de 
Entamoeba. 
 
Além disso, pode ser realizado o imunodiagnóstico, que é a pesquisa de antígenos e anticorpos, utilizando o soro (exame de sangue). 
 
São realizados também exames complementares, como o exame radiológico, em que se observa, principalmente, a amebíase extra-
intestinal uma vez que é possível ver a presença de abscessos nos órgãos, como abscesso hepático, bem como qualquer outro exame de 
imagem, como a ultrassonografia. 
 
Em casos de fezes formadas, o exame realizado é por método de Faust, em que é utilizado sulfato de zinco e os cistos flutuam (cistos são 
leves) por diferença de densidade depois da centrifugação, ou por método de Ritchie, em que é utilizado éter, sendo que em ambos é 
possível ver os cistos. 
 
Entretanto, quando as fezes são liquefeitas (diarreicas, em caso de amebíase intestinal) são encontrados trofozoítos nas fezes, e como 
esses trofozoítos são células, eles são muito sensíveis, necessitando do uso de SAF, líquido de Schaudinn ou formol a 10% para fixar e 
conservar esses trofozoítos. Por isso, é preciso orientar o paciente devidamente sobre a quantidade de fezes no frasco, o número de 
coletas, a conservação das fezes e o cuidado com os conservantes. Isso porque as fezes precisam ficar submersasno líquido para que ele 
possa atuar. Nesse caso de fezes liquefeitas, pode ser realizado o exame a fresco, em que se analisa as fezes no microscópio 30 minutos 
após a defecação, ou com a utilização de corantes, como a hematoxilina férrica. 
 
Existe ainda o exame de imagem para amebíase intestinal, que é a retosigmoidoscopia, em que se observa a ulceração e realiza-se a 
coleta para diagnóstico, percebendo que no infiltrado há, além de células inflamatórias, trofozoítos. 
 
 
 
 
 
Fatores epidemiológicos que predispões ao maior risco de infecção e doença: 
 
 
 
 GRAVIDADE E PRAVALÊNCIA 
 
 
 
E .histolytica: espécie patogênica (nem sempre), 
potencial invasivo, virulência dependente (cepa, 
resposta do hospedeiro) 
 
E. díspar: espécie não patogênica (raramente 
causa erosão na mucosa), 10X mais frequente, 
portadores assintomáticos 
• Falta de saneamento básico 
• 	Aglomeração de pessoas 
• 	Sexo anal seguido de sexo oral 
 
A prevalência da amebíase em determinadas áreas está relacionada ao baixo nível socioeconômico em que se vive sem saneamento básico 
e com aglomeração de pessoas que não possuem a higiene adequada e ao sexo anal seguido de sexo oral. 
 
E o que leva à gravidade da doença, ou seja, os fatores que fazem com que a amebíase se torne invasiva é que crianças e neonatos são 
mais suscetíveis porque têm uma baixa imunidade, gravidez e pós-parto, pela baixa imunidade da mulher, uso de corticosteroides 
prolongados, também pela baixa da imunidade, tratamento radioterápico e imunoterápico para malignidade e desnutrição, todos que 
levam à baixa da imunidade. Vale ressaltar que as crianças são mais suscetíveis porque não apresentam, em geral, bons hábitos de 
higiene. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Saneamento básico	
	
• educação sanitária	
	
• tratamento de água	
	
• controle de alimentos (lavar frutas e verduras)	
	
• tratamento das fontes de infecção	
	
• cuidados com higiene pessoal (lavar as mãos) 	
	
• Portadores assintomáticos: vacinas (experimentais)-> 	
alvos, trofozoítas (via oral); cistos 
(impedir encistamento – bloqueio transmissão) 
	
• Educação em saúde- Pois quando tiramos a 
população da pobreza (pois a população esta cada vez mais inserida dentro do ambiente contaminado) melhorando a qualidade de 
vida da população irá ocorrer a diminuição da transmissão dessa doença 
	
	
	
	
	
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROFILAXIA E CONTROLE

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