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prova I - UNIDADE 2 ( PARASITO CLÍNICA) Trypanosoma cruzi INTRODUÇÃO �T. cruzi agente etiológico da tripanossomíase americana, esquizotripanose ou doença de Chagas. Antropozoonose. �Carlos Chagas, 1909 em Berenice (2 anos). �Triatomíneos Þ chupões, barbeiros, fincão, procotó, bicho de parede, bicudo e chupança. �Carlos Chagas Þ agente etiológico, sua biologia no hospedeiro vertebrado e invertebrado, seus reservatórios e diversos aspectos da patogenia e sintomatologia da doença. MORFOLOGIA E HABITAT �Hospedeiro vertebrado e em cultura de células Þ amastigota e tripomastigota. •Tripomastigota sanguíneos (polimorfismo) Þ delgadas, intermediárias e largas ou formas muito largas; •Cepas, com formas delgadas Þ infectantes Þ parasitemia Þ ação de anticorpos. Menos capazes de se desenvolver no vetor, macrofagotrópicas; oCepas com formas largas Þ menos infectantes Þ parasitemia Þ ação de anticorpos circulantes. Mais capazes de se desenvolver no vetor, miotrópicas; oIndependente da morfologia dos tripomastigotas Þ formas delgadas Þ início da infecção (hospedeiro vertebrado) Þ imunidade humoral. Posteriormente formas largas; oHospedeiro Invertebrado Esferomastigotas Þ estômago e intestino; Epimastigota Þ todo o intestino; Tripomastigota metacíclica Þ reto. ( FORMA EPIMASTIGOTA) ( FORMA AMASTIGOTA) ( FORMA AMASTIGOTA) BIOLOGIA E MANUTENÇÃO �Ciclo do tipo heteroxênico •Hospedeiro vertebrado •Hospedeiro invertebrado �Manutenção do T. cruzi em laboratório •Infecções experimentais Þ vetores e animais de laboratório; •“In vitro” Þ cultura acelulares (meio LIT e NNN) Þ vetor (leishmanioides, epimastigotas e tripomastigotas metacíclicas); •Cultivo em meios celulares Þ hospedeiro vertebrado. Ciclo Biológico no Triatomíneo e no Homem TRANSMISSÃO �Transmissão pelo vetor; �Transfusão sanguínea; �Transmissão congênita; �Acidentes de laboratório; �Transmissão oral; (secreção das glândulas anais de marsupiais) �Coito; �Transplantes. �Caçadores Þ caça infectada PATOGENIA �A partir da porta de entrada •Chagoma de inoculação ou sinal de Romaña; •Protozoário Þ qualquer célula; �Principais: �Macrófagos; �células de Schwan,; �Micróglia; �Fibroblastos; �células musculares lisas e estriadas e outras. �Fase Aguda •Sintomática e assintomática (+ freqüente) Þ ambas Þ estado imunológico. �Fase aguda sintomática Þ na 1ª infância, morte (10%) Þ meningoencefalite ou miocardite aguda difusa. �F. aguda Þ manifestações locais Þ sinal de Romaña e ou chagoma de inoculação Þ 50% dos casos Þ 4 a 10 dias após picada Þ regressão 1 a 2 meses. Concomitante Þ linfonodos satélites Þ complexo cutâneo e ou conjuntivo-linfodonal. �Manifestações gerais Þ febre, edema, poliadenia, hepatomegalia, esplenomegalia Þ insuficiência cardíaca e perturbações neurológicas. ( CHAGOMA DE INOCULAÇÃO) �Fase crônica assintomática � Após a fase aguda 10 a 30 anos Þ período assintomático. � Forma indeterminada Þ (latente) �Existência de infecção ativa Þ não há lesões clinicamente demonstráveis. �Características: Positividade (exames); ausência (sintomas e sinais); eletrocardiograma (normal); coração, esôfago e cólon radiologicamente normais. �6.3 Fase Crônica Sintomática •Após a fase assintomática Þ sintomas (sistema cardiocirculatório, digestivo ou ambos) Þ mudança na fisionomia anatômica do mioc�Forma cardíaca Þ cardiopatia chagásica crônica sintomática Þ insuficiência cardíaca congestiva (ICC) Þ devido à diminuição da massa muscular Þ que se encontra muito destruída; � Arritmias cardíacas, Þ o a destruição do SNA simpático e parassimpático; �Fenômenos tromboembôlicos, Þ podem provocar infartos no coração, rins, pulmões, baço, encéfalo, entre outros Þ morte súbita. �ICC Þ dispnéia de esforço, insônia, congestão visceral edema dos membros inferiores Þ dispnéia contínua, anasarca e morte. Þ Cardiomegalia intensa. �No Brasil a cardiopatia da doença de Chagas é uma importante causa de morte entre adultos de 30 a 60 anos e uma grande causa de implante de marcapasso cardíaco e de transplante de coração. árdio e tubo digestivo (esôfago e cólon principalmente). Forma digestiva Þ Mega Þ megas são dilatações permanentes e difusas das vísceras ocas (megacólon, megaesôfago, megaduodeno, megabexiga, etc), não provocadas por obstrução Þ alterações morfológicas e funcionais Þ aperistalse, discinesia Þ megaesôfago e megacólon. vMegaesôfago Þ qualquer idade. Maioria (20 a 40 anos). Sexo masculino > sexo feminino. > zona rural endêmica. Sintomas Þ disfagia, odinofagia, dor retroesternal, regurgitação, pirose, soluço, tosse e sialose. �Megacólon + freqüentes depois da do esôfago. Diagnóstico mais tardio. Adulto (30 a 60 anos). Homem mais que mulher. Frequência megaesôfago + megacólon Þ desnutrição. �Complicações Þ obstrução intestinal e a perfuração (peritonite). MEGAS Doença de Chagas Transfusional Þ Fase aguda Þ semelhante à infecção por triatomíneos. �Período de incubação Þ 20 a 40 dias (oito a 120 dias). Sintomas: febre (+ freqüente) Þ infecções bacterianas. Linfadenopatia e esplenomegalia. Menor % palidez, edema periorbital e dos membros, hepatomegalia e exantema. � Distúrbios cardíacos. Morte Þ casos + graves (não tratados e imunossuprimidos. �SNC Þ raro. Þ sonolência, fadiga e tremores. �Pode evoluir para forma indeterminada ou fase crônica sintomática �Doença de Chagas em Imunossuprimidos Þ retivação da doença Þ leucemia, doença de Hodkin e em casos de transplantes Þ aspectos clínicos mais graves. � �Doença de Chagas Congênita Þ qualquer momento da gravidez Þ abortamentos, bebes prematuros (com baixo peso 1.500 a 2.000g), natimortalidade. �Feto a termo Þ criança evolui bem ou Þ peso reduzido, hepatoesplenomegalia, abdome distendido, meteorismo, alterações da crase sanguínea e às vezes sinais de ICC. DIAGNOSTICO �Clínico Þ Origem do paciente, sinais de entrada, Þ febre irregular ou ausente, hepatoesplenomegalia, taquicardia, edema generalizado ou dos pés Þ fase aguda. �Alterações cardíacas (reveladas pelo eletrocardiograma), do esôfago e do cólon (reveladDiagnóstico Laboratorial: fase aguda ou crônicaas pelo raio X) Þ suspeitar da fase crônica da doença. Fase aguda : Métodos diretos Þ dois primeiros meses da infecção Þ sangue periférico. vExame direto ou a fresco vMétodo de concentração Þ método de Strout modificado Þ microhematócrito (1.000 rpm) Þ exame do material de interface, ou material resultante da retração do coágulo. vPreparações coradas Þ esfregaço delgado (ou estirado) e a gota espessa Þ corados por Giemsa ou Leishman. FASE AGUDA vCultura de sangue ou material de biópsia Þ LIT ou NNN. vInoculação em camundongos jovens. vExames Sorológicos Þ RIFI e ELISA (IgM). v Fase crônica Exames Parasitológicos vXenodiagnóstico Þ método de diagnóstico indireto; vHemocultura; vInoculação em camundongos jovens; v vExames Sorológicos Þ RHA, RIFI, ELISA e LMCo. vMétodo Parasitológico Molecular Þ PCR. EPIDEMIOLOGIA �OMS Þ 6 a 8 milhões de habitantes de 22 países da A. Latina Þ 10.000 mortes e 300.00 casos �Fatores conhecidos e delineados; �Transmissão pelas fezes dos triatomíneos Þ > importância epidemiológica; �Doença de animais silvestres e triatomíneos silvestres Þ posteriormente Þ homem (cafua). Zona rural Þ periurbana e urbana. Camponês Þ êxodo Þ barbeiro; �Doença de Chagas Þ antes ocorria somente no continente americano; �Europeu Þ explorou. Colonizadores Þ completaram a destruição. Homem Þ cafua; �Fazendas hoje Þ mata Þ cafua; �Barbeiro Þ abrigo + próximo (cafua, galinheiros e chiqueiros Þ ciclo doméstico e peridoméstico; � �9 de junho de 2006, o Ministério da Saúde do Brasil recebeu a Certificação Internacional de Eliminação da Transmissão da Doença de Chagas pelo T. infestans conferida pela Organização Pan-Americana da Saúde e concedida pela OPAS/OMS. �Cerca de 3 milhões de pessoas infectadas no Brasil. �O Brasil Þ mais de 60% dos portadores da doença no mundo. �A doença atinge principalmente as populações rurais pobres. �Na Amazônia Þ áreas alteradas (projetos agropecuários) Þ casos humanos;•Casos agudos Þ viaoral (suco do açaí); •Secreção das glândulas paranais do gambá ou mucura Þ formas metacíclicas Þ alimentos crus; •O Trypanosoma cruzi Þ vive por algumas horas ou dias depende Þ da temperatura, umidade e dessecamento. Baixas temperaturas, Þ viabilidade pode ser de semanas. •Hospedeiros Þ mamíferos (marsupiais (gambá), desdentados (tatu), quirópteros (morcegos), roedores (ratos), primatas (macacos), logomofos (coelho), carnívoros (cão e gato). + importantes silvestres Þ tatu e o gambá. + importantes domésticos Þ cão, rato e gato (homem). Aves e répteis; •No Brasil Þ Rio Grande do Sul, S. Catarina, Paraná, S. Paulo, M. Gerais, Goiás, Tocantins e estados do Nordeste. Na região Amazônica Þ modificações; •Insetos transmissores. Domésticos Þ Panstrongylus megistus e Triatoma infestans. Silvestre P. geniculatus. PROFILAXIA �Melhoria nas condições de vida. Preservação da fauna e flora. Medidas sugeridas: •Melhoria das habitações rurais Þ anexos; Com adequadaaa higiene e limpeza das mesmas. •Combate ao barbeiro Þ inseticidas ou outros métodos. •Controle do doador de sangue Þ Seleção de doadores. Adição de violeta de genciana, ou cristal de violeta; •Controle de transmissão congênita. •Cozimento superficial dos alimentos não elimina o agente, procedimentos como pasteurização, cocção acima de 45°C e liofilização o fazem. • TRATAMENTO Doença de Chagas Þ descrita há mais de 100 anos Þ não possui um tratamento terapêutico adequado. Tratamento com 70%de eficiência, Þ apenas para a sua fase inicial. Desinteresse da indústria farmacêutica Þ produção de medicamentos para a doença de Chagas, Þ “medicamentos sociais”, Þ ligado à baixa demanda, restrito Þ a alguns países na América Latina, Þ população de baixa renda Þ pequena margem de lucro. Sintomas iniciais Þ confundidos com um mal-estar, como gripe e resfriado, e normalmente o diagnóstico é tardio. Þ fase crônica da enfermidade, Þ é incurável, Þ danos em órgãos, como o coração e o sistema nervoso, são irreversíveis. �Parcialmente ineficaz Þ cura definitiva em todos os pacientes. �Drogas + eficientes Þ esquema terapêuticos prolongados. Benzonidazol (formas sanguíneas), v. o. Þ 5 a 8mg/kg p/ dia Þ 60 dias. �Efeitos: anorexia, perda de peso, vertigens, dermatites urticariformes, cefaléia, sonolência, dores abdominais, hiperexcitabilidade, depressão medular e polineuropatia; •Medicamentos Þ casos agudos; •Casos crônicos Þ pouco eficaz Þ emprego em crianças, forma indeterminada, cardíaca e digestiva leves; •Em estudo Þ derivados azólicos ou citocinas + benzonidazol. •Cardiopatia chagásica crônica Þ doença sem possibilidades terapêuticas eficazes Þ além do transplante cardíaco. •Terapia com células-tronco Þ futuro promissor no tratamento da cardiomiopatia chagásica crônica, Þ terapia reparativa da agressão ao miocárdio. Estes chagásicos Þ conviver com o parasita sem sintomatologia, Þ como ocorre com a maioria dos indivíduos infectados com a forma indeterminada da doença. ANCYLOSTOMATIDA INTRODUÇÃO: �Ancilostomíase ou Ancilostomose ð infecção em seres humanos por nematódeos; �Família Ancylostomatidae: mais de 100 espécies descritas ð 3 ocorrem no homem: Ancylostoma duodenale (Dubini, 1843) Necator americanus (Stiles, 1902) e Ancylostoma ceylanicum (Loss, 1911); ð também ocorre em felídeos e canídeos silvestres. �Homem, única fonte de infecção ð A. duodenale e N. americanus. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA �A. duodenale: predomina em regiões de clima temperado a frio, Regiões de ocorrência ðlatitudes mais altas da China e da Índia, no Egito, nordeste da Austrália, algumas localidades da A. Latina (El Salvador, Honduras, Argentina, Paraguai, Peru e Brasil). Infecções mistas podem ocorrer em algumas dessas localidades. �N. americanus: É a espécie predominante no mundo. Principais regiões de ocorrência ð Sul e Sudeste da China, Sudeste Asiático, Sul da Índia África subsaariana e A. Central e do Sul. Ocorre em países de clima tropical principalmente na região costeira. �A. ceylanicum: mais prevalente na Ásia onde é considerada uma zoonose (cães e gatos), já foi relatado no Brasil. CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGIA Ancylostoma Ancylostoma Necator americanus Forma do corpo Cilíndricos Cilíndricos Cor Rósea-avermelhada ou branca Rósea-avermelhada ou branca Cápsula bucal Dois pares de dentes triangulares, outro par rudimentar ao fundo. Duas placas ou lâminas cortantes ð forma de meia lua Dimensões do macho 8 a 11 mm por 400 µm 5 a 9 mm por 300 µm Dimensões da fêmea 10 a 18 mm por 600 µm 9 a 11 mm por 350 µm Extremidade posterior do macho bolsa copuladora bem desenvolvida, gubernáculo bem evidente. bolsa copuladora bem desenvolvida, gubernáculo ausente. Extremidad e posterior da fêmea extremidade posterior afilada, ð pequeno espinho terminal extremidade posterior afilada, ð sem processo espiniforme terminal Curvatura do corpo as vezes levemente recurvado em forma de C Ovos forma, cor, espaço entre casca e conteúdo, dimensões cerca de 60 µm por 40 µm semelhantes, diferem pelas dimensões 64 µm a 76 µm Morfologia do Ancylostoma duodenale ( OVO) ( BOLSA COPULADORA DO MACHO) CASAL DE VERMES ADULTOS CAPSULA BUCAL ( EXTREMIDADE POSTERIOR DA FÊMEA ( CÁPSULA BUCAL0 ( EXTREMIDADE POSTERIOR DA FÊMEA) ( BOLSA COPULADORA DO MACHO) Morfologia �A. ceylanicum ð semelhantes ao A. duodenale. �Cápsula bucal dois pares de dentes ventrais, sendo um grande e outro minúsculo; �Machos medem 8mm p/ 360 µm; �Fêmeas medem 10mm p/ 400 µm. CICLO EVOLUTIVO TRANSMISSÃO Os ancilostomídeos principalmente os da subfamília Ancilostominae podem infectar o homem pela penetração da L3 através da pele ou por via oral, pela ingestão de L3 em alimentos ou água contaminad HABITAT �Intestino delgado: �Duodeno, jejuno e porção anterior do íleo; �Abocanham por aspiração fragmentos da mucosa; �Alimentação ð material erodido e necrosado e a hemorragia. PATOGENIA �Agente ð opilação, amarelão, hipoemia tropical, ancilostomose, ancilostomíase e necatorose. �Ancilostomose ð ocasionada ð pelas larvas e implantação dos adultos no intestino; ð como pela permanência dos adultos no intestino delgado ð vários fenômenos ð fisiológicos, bioquímicos e hematológicos ð modulam ð enfermidade ð curso crônico. �Penetração das larvas na pele ð a gravidade das erupções pode variar ð infecção primária ou reinfecção ð simples pápulas eritematosas até o aparecimentos de pápulas vesiculadas com edema generalizado e inchaço dos linfonodos locai. �Intensidade das lesões ð nº de larvas invasoras e sensibilidade do hospedeiro. �Exacerbação das lesões ð reinfecções ð reações de hipersensibilidade imediata e retardada. �Infecções secundárias ð microorganismos, carreados por larvas ð agravam infecção ou reinfecção. �Dermatites larvárias ð sem maiores complicações, ð cessam após 10 dias (instaladas). �Migração inicial das larvas ð tosse, inflamação na garganta e febre. Migração pelo trato respiratório ð coriza, faringite, laringite, sensação de obstrução da garganta dor ao falar ou deglutir. Parasitismo intestinal ð caracteriza a ancilostomose. �Sinais e sintomas ð após chegada dos adultos ð intestino; diminuição do apetite, indigestão, cólica, náusea, vômitos, flatulência e diarreia e em casos mais graves ðulceração intestinal e colecistite. �Fatores que vão determinar o curso da infecção: número de vermes no intestino, espécie em causa e estado nutricional do hospedeiro. �Principal sinal: ANEMIA ð A. duodenale suga 0,15 a 0,3 ml/sangue/dia. N. americanus 0,01 a 0,04 ml/sangue/dia. A. ceylanicum não é bem definido. Anemia crônica grave por Ancylostoma duodenale �As principais manifestações ð clínicas da ancilostomose ð perca crônica de sangue ð anemia por deficiência de ferro e hipoalbunimenia. �Anemia ð Microcítica e Hipocrômica. �Hipoalbunimenia ð diminuição da capacidade de síntese do da albumina no fígado, a perda do plasma durante a hematofagia e desnutrição do hospedeiro. �Alguns indivíduos podem desenvolver alotriofagia (síndrome de Pica) ð apetite compulsivo por substanciasnão nutritivas ou não alimentares ð solo, argila, tijolos ou areia. DIAGNÓSTICO �Clínico: anamnese e associação de sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais, seguidos ou não de anemia; certeza ð exame parasitológico de fezes. �Laboratorial: exame de fezes qualitativos ð HPJ, sedimentação p/ centrifugação (Blagg e col., MIFC), e de flutuação (Willis). Grau de infestação (método quantitativo de Stoll). ð Não permitem identificação genérica e específica. �Método de coprocultura ð Harada e Mori (+ utilizado). EPIDEMIOLOGIA �Estimativas da ancilostomose ð 440milhões de pessoas distribuídas principalmente ð regiões tropicais e subtropicais do mundo. �Epidemiologia da ancilostomose ð A. duodenale e N. americanus, ð informações: �Ocorre em crianças, adolescentes e indivíduos mais velhos, independe de sexo. �O A. duodenale ð média/dia ð 22 mil ovos ð desenvolvimento interrompido ð até 8 meses. �N. americanus ð 9 mil ovos/dia. �Sobrevivência dos ovos: �Umidade > de 90%; �Solo arenoso permeável ð preserva umidade e aeração e é rico em matéria orgânica (estágios de vida livre); PROFILAXIA E CONTROLE �Em áreas endêmicas as medidas de prevenção e controle são: �Engenharia sanitária; �Educação em saúde; �Suplementação alimentar de Fe e proteínas. �Isto associado ao uso de anti-helmíntico. �Medidas que atenuam a incidência e prevalência da ancilostomose: �Dar destino seguro às fezes (privadas e fossas); �Lavar sempre as mãos antes das refeições; �Lavar os alimentos que são consumidos crus; �Beber água filtrada ou previamente fervida; �Incorporar uma suplementação de Fe e proteínas a dieta diária; �Usar calçados ou luvas ao frequentar locais ou manipular objetos contaminados; �Aplicar anti-helmínticos nos pacientes. TRATAMENTO Princípio ativo Mebendazol Albendaz ol Pamoato de Pirantel Nitazoxanid a Nome Comercial Pantelmin, Sirben, Panfugam, Necamin Albentel, Alzonil, Alzoben, Amplozol, Zentel, Zolben Ascarical Annita Dosagem adulto 100mg, duas vezes ao dia p/ três dias - - - 10mg p/ kg de peso p/ três dias 500mg duas vezes ao dia por três dias, com alimentos Dose única 500mg 400mg 20mg p/ kg de peso Dosagem criança doses iguais a partir de dois anos - -- crianças a partir de doze meses 7,5mg p/kg de peso duas vezes ao dia p/ três dias �Padronização: �Federação Latino-Americana de Parasitologistas �Avaliação de cura: 3 amostras fecais ð 15 a 20 dias ð após tratamento. �Dependendo da gravidade: �Suplementação alimentar diária, rica em proteínas e especialmente, em Fe. �Pode ser indicado tratamento com sulfato ferroso. Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta Hymenolepis nana Introdução �→ menor → homem. �Íleo de ratos e camundongos → várias partes do mundo. �Símios e roedores de laboratório e selvagens → zoonose Morfologia �Verme adulto → 3 a 5 cm; variação do comprimento. �Escólex → forma globosa; 300µm; ventosas; rostro retrátil Þ 20 a 30 acúleos. �Colo → relativamente comprido �Proglotes → 100 a 200. �Ovos → semiesféricos; 40 a 50µm; transparentes e incolores. Membrana externa delgada → espaço claro. Membrana mais interna → dois mamelões em posições opostas dos quais partem filamentos longos → oncosfera; Entre alunos → “chapéu de mexicano visto por cima”. �Larva cisticercóide → escólex invaginado → membrana. �Dimensões → 500µm de diâmetro. Verme adulto escólex Verme adulto Ovo Escólex Larva cisticercóide Adulta com escólex e proglotes Habitat �Vermes adultos → intestino delgado → íleo e jejuno. �Ovos → fezes. �Larva cisticercóide → vilosidades intestinais (homem); cavidade geral Þ hospedeiro intermediário (pulgas e carunchos de cereais). Ciclo biológico → dois ciclos → monoxênico; heteroxênico → pulgas Xenopsylla cheopis, Ctenocephalides canis, Pulex irritans e os coleópteros Tenebrio molitor e T. obscurus e Tribolium confusum. Helminto capaz de completar o ciclo no hospedeiro. Transmissão → ingestão de ovos Þ poucas reinfecções. ↑ freqüência em crianças. Adultos → imunidade adquirida ativamente → reduz reinfecções (autocura). �Þ ingestão do inseto com larvas cisticercóide → vermes adultos → hiperinfecção. → auto-infecção interna. Ocorrência → retroperistaltismo. patogenia �Usualmente → Assintomática → em carga parasitária baixa; �Manifestações clínicas → idade do paciente e número de vermes albergados → que vai desde diarreia e desconforto abdominal. �Sintomas em crianças nos casos mais graves → prurido, dores abdominais, diarreia, irritabilidade, inapetência e má absorção (1.000 a 2.000 vermes). �Pode ocorrer → congestão da mucosa, infiltração linfocitária, pequenas ulcerações, eosinofilia e perda de peso; �Geralmente → remissão dos sintomas (adultos) → sem tratamento → eliminação dos vermes → mecanismos → de defesa: hiperplasia de células secretoras de muco → + ação do sistema imune (resposta humoral e celular). Diagnostico �Clínico → de pouca utilidade e difícil; crianças com ataques epileptiformes → verminose? �Laboratorial → exames de fezes pelos métodos de rotina e encontro dos ovos característicos → em casos de exames negativos → repetir. diagnostico laboratorial epidemiologia �Cosmopolita, ↑ freqüente → temperado ou subtropical Þ do Sul da Europa, Norte da África, vários países do Oriente, Índia e América Latina. Þ fatores: densidade populacional e hábito de viver em ambientes fechados Þ ciclo direto facilita a propagação. �↑ incidência na cidade; �↑ incidência Þ crianças Þ dos 2 aos 8 anos → + raras Þ pessoas Þ + de 15 anos; �Roedores Þ reservatório? �A infecção por cestoides mais comum no homem → ciclo direto. �Altos níveis de infecção em ambientes com alta densidade populacional: creches, escolas e prisões. �Estima-se de 50 a 75 milhões de infectados no mundo. �Prevalência em crianças de 5% a 25% em áreas endêmicas. �Fatores que determinam a distribuição e incidência em nosso meio: �resistência curta do ovo no meio externo → 10 dias; �promiscuidade e maus hábitos de higiene; �presença de hospedeiros intermediários próprios no ambiente; �transmissão ser também direta: crianças-fezes-ovos-chão-criança; �parasitose do rol das mãos sujas. profilaxia �Evitar a contaminação da água com fezes. �Higiene individual → lavagem Þ mãos com escova Þ defecações e corte freqüente das unhas. �Uso Þ privadas Þ fossas. �Saneamento básico. �Uso Þ aspirador de pó. �Tratamento precoce Þ doentes. �Combate Þ insetos de cereais (carunchos) �Combate às pulgas (ambientes domésticos) �Combate aos roedores �Proteção dos alimentos → e também devem ser de boa qualidade para não estarem bichados. �Fazer exames nos membros da comunidade e tratá-los. tratamento �Praziquantel (Cestox) → dose oral de 25mg/kg intervalada de dez dias. �Intervalo → formas adultas. �Nitazoxanida → Annita �Reinfecções, larvas escaparem da ação das drogas Þ tratamento Þ mais difícil Þ outras teníases. �Tratamento concomitante Þ outras pessoas infectadas no mesmo domicílio. �Cura → confirmada deve ser feita após um mês do tratamento através do exame de fezes. Hymenolepis diminuta Introdução → tênia do rato Þ importância médica é quase nula Morfologia → semelhante Þ H. nana. Þ dimensões muito maiores. �a. Dimensões → 30 a 60cm; Þ escólex pequeno; Þ ventosas; inerme; colo curto; Þ anéis sempre mais largos que longos. �Ovos → forma; 70 a 80µm; cor; Þ sem filamentos polares. Þ resistentes à putrefação, dissecação e as condições adversas do meio externo. ovo escólex �Ciclo evolutivo → heteroxeno → homem infecta-se Þ ingestão de insetos (pulgas, coleópteros) infectado Þ larva cisticercóide. �Patogenia → parasitismo humano → normalmente Þ nenhuma alteração orgânica. Em geral → eliminação → dois meses após a infecção. Diagnóstico Laboratorial → encontro dos ovos nas fezes. Tratamento → semelhante Þ outros Cestoda. fasciola hepatica introdução �Fasciola hepatica Lineu, 1758 Þ canais biliares de ovinos, bovinos, caprinos, suínos e vários mamíferos silvestres. Ocasionalmente Þ homem �Quase todos os países Þáreas úmidas, alagadiças ou sujeitas a inundações periódicas. �Histórico �1ª vez no Brasil em 1918 Þ bovinos e ovinos Þ R. G. do Sul �Em animais Þ S. Catarina, Paraná, São Paulo, R. de Janeiro, E. Santo, M. Gerais, e M. Grosso do Sul. �No homem, 1º em 1958 Þ M.Grosso. Posteriormente Þ S. Paulo, Paraná, Bahia Þ Casos humanos coincide Þ regiões onde a prevalência em animais é alta 10% a 74,7% de parasitismo. �Casos humanos fora do Brasil Þ Argentina, Chile, Cuba, México, Porto Rico, São Domingues, Venezuela, Uruguai, França, Inglaterra e vários outros países. Heteroxeno. Hospedeiro intermediário Þ moluscos pulmonados de água doce, no Brasil Þ Lymnaea columela e L. viatrix morfologia �Verme adulto, ovo, miracídio, esporocisto, rédia, cercária e metacercária. �a. Verme adulto Þ forma; de 3 cm por 1,5cm; cor. Ventosas (oral e ventral), poro genital, aparelho digestório. Hermafrodita Þ aparelho genital feminino e aparelho genital masculino. Tegumento Þ espinhos recorrente (porção anterior). b.Ovos Þ grandes (130 a 150 µm, por 60 a 100 µm) forma elíptica, casca fina e opérculo em uma das extremidades, no seu interior Þ massa granulosa das células vitelinas. �c. Miracídio Þ embrião, corpo recoberto de cílios, dimensões semelhantes a do ovo. �d. Esporocistos Þ forma Þ saco, contendo células germinativas Þ origem as cercárias. �e. Rédias Þ dentro do esporocisto, Þ abertura bucal e esboço do tubo digestivo, vendo-se também células germinativas e cercárias. �f. Cercárias Þ estrutura móvel, Þ cerca de 900 µm Þ cabeça e cauda única (não bifurcada). �g. Metacercária Þ cercária encistada. verme adulto cercaria metacercária ciclo biológico �a. Habitat Þ normal, vesícula e canais biliares mais calibrosos dos seus hospedeiros usuais. �a. 1. No homem (hospedeiro não habitual) Þ vias biliares, alvéolos pulmonares e esporadicamente outros locais. �b. Nutrição Þ conteúdo biliar, produtos inflamatórios e material necrótico formado (Rey, 1991). �c. Longevidade Þ 8 a 10 anos. �d. Ciclo biológico Þ heteroxênico. �e. Transmissão patogenia �Fasciolose Þ processo inflamatório crônico do fígado e ductos biliares; �Mais grave em animais Þ migração simultânea de grande quantidade de formas imaturas (fígado) Þ hepatite traumática e hemorragias (Freitas, 1977); �Perda de peso, diminuição na produção de leite , e até morte. �Fêmeas grávidas Þ podem infectar fetos; �No homem Þ pequeno número de formas presentes (hospedeiro anormal) Þ alterações Þ lesões devido à migração de formas imaturas no parênquima hepático e lesões provocadas pelos vermes adultos nas vias biliares; �Formas imaturas �Migração (parece) Þ ação enzimática Þ liquefação dos tecidos hepáticos, Þ migração e alimentação (células hepática e sangue). Migração Þ rastro de parênquima destruído Þ (substituído) tecido conjuntivo fibroso. �Alterações por vários parasitos Þ lesam também os vasos sanguíneos intra-hepáticos Þ necrose parcial ou total de lóbulos hepáticos. �b. Formas adultas �Movimentação Þ adultos nos ductos biliares (espinhos na sua cutícula) Þ ulcerações e irritações do endotélio (ductos) Þ hiperplasia epitelial. Seguida Þ reação cicatricial, concreção na luz dos ductos, enrijecimento das paredes Þ (devido) fibrose e posterior deposição de sais de cálcio. �Essas alterações Þ diminuição do fluxo biliar Þ cirrose e insuficiência hepática. diagnostico �a. Clínico Þ difícil de ser feito. Eosinofilia febril, acompanhado de dor no hipocôndrio direito. Þ Semelhante a LMV. �b. Laboratorial Þ ovos nas fezes ou na bile ou material duodenal. �Produção de ovos no homem é pequena. �Em áreas endêmicas, os ovos também podem ser vistos nas fezes após a ingestão de fígado de animais infectados, resultando no diagnóstico equivocado de fasciolíase. �Diagnóstico sorológico (maior segurança) Þ cruzar com esquistossomose e hidatidose. Métodos mais indicados: intradermorreação, RIFI, RFC, ELISA. �Diagnostico por imagem Þ Tomografia, ultrassonografia, ressonância entre outros. EPIDEMIOLOGIA �Fasciolose Þ zoonose. Fonte infecciosa humana Þ ovinos e bovinos contaminados. �Casos humanos acompanham Þ distribuição da doença animal. �Outras fontes no Sul do Brasil Þ ratão do banhado e a lebre. �Cavalos, búfalos, cães e cervídeos Þ reservatórios. �F. hepatica adulta em condições normais Þ 20.000 ovos por dia. Condições ideais Þ disseminação do parasito: �Caramujos Lymnaea Þ hermafroditas, potencial biótico elevado, um exemplar (fim da 2ª geração) Þ 100.000 indivíduos. Resistem à seca quando entram em estivação. �Fatores importantes na epidemiologia (humana) desta parasitose: �Criação de ovinos e bovinos em pastos e áreas alagadiças; �Longevidade dos ovos nos pastos durante os meses frios; �Presença de Lymnaea nesses pastos; �Longevidade da metacercária até um ano na vegetação aquática. �Presença dos parasitos nos animais; �Presença de roedores e outros reservatórios nessas regiões, disseminando o parasito pelas áreas alagadiças, ainda indenes de F. hepatica; �Plantação de agrião em regiões parasitadas; �Hábito de pessoas comerem agrião ou beberem água proveniente de córregos ou minas em regiões onde o parasito é encontrado (animais domésticos ou silvestres). PROFILAXIA �Humana depende Þ controle dessa helmintose entre os animais domésticos. �Para isto são necessárias: �Evitar a disseminação; Destruição dos caramujos, métodos mais indicados: drenagem de pastagens úmidas ou alagadiças; criação de anatídeos que se alimentam de caramujos; uso da solução aquosa do látex da coroa-de-Cristo (Euphorbia splendens), na proporção de 12mg/l; �Tratamento em massa dos animais Þ Rafoxanide, Clorzulon + Ivermectina e Albendazol. Melhor resultado Þ Triclabendazole; �Isolamento de pastos úmidos Þ cercas; �Proteção do homem: �Não beber água proveniente de alagadiços ou córregos; �Não plantar agrião em área que possa ser contaminada por fezes de ruminantes; Não consumir agrião proveniente de zonas em que essa helmintose animal tiver prevalência alta TRATAMENTO �No homem (cuidado) Þ toxidez das drogas e possíveis complicações. �Em uso atualmente: �Bithionol Þ na dosagem de 50mg/kg/dia, durante 10 dias. �Deidroemetina Þ uso oral (drágeas com 10mg) e injetável parenteral (30 a 50 mg), na dose diária de 1mg/kg durante 10 dias. �Albendazole Þ 10 mg/kg. Empregado com sucesso Þ considerar efeitos colaterais graves em estudo. �Nitazoxanida 500 mg VO 2 vezes ao dia por 7 dias pode ser eficaz, mas os dados são limitados. Teníase e Cisticercose �Classe Cestoda Þ sexo, dimensões, hospedeiros; morfologia externa, órgãos de fixação; anatomia interna. � �Taeniidae Þ espécies estenoxenas Þ homem Þ hospedeiro definitivo e obrigatório na fase adulta Þ Taenia solium e Taenia saginata Þ popularmente conhecidas Þ solitárias Þ responsáveis Þ teníase-cisticercose Þ alterações patológicas Þ adultos e larvares Þ hospedeiros. �Complexo teníase-cisticercose Þ problema de saúde pública. �Teníase �Cistecercose ↔ Entidades mórbidas distintas causadas pela mesma espécie, porém com fase de vida diferente. Teníase → adultos → Taenia solium e Taenia saginata Cisticercose Þ fase larvária Þ nos hospedeiros intermediários “normais”. Cysticercus cellulosae → suínos. Cysticercus bovis → bovinos Antropozoonose �Hospedeiros anômalos Þ cães, gatos, macacos e humanos Þ larvas de T. solium. Histórico �Patologias → antiguidade → espécies diferentes → nomes específicos. �Malpighi Þ 1697 Þ canjiquinha, ladraria ou pedra (nomes populares) Þ verme. �Werner em 1786 e Goeze em 1789 Þ formas de suínos e humana Þ idênticas. �Descritos por Linnaeus em 1758. �Zeder em 1800 cria o gênero Cysticercus. �Küchenmeister em 1885: cisticerco do suíno Þ tênia no homem. �Ministério da Saúde Þ Portaria 1.100 de 24/05/1996 Þ notificação Þ tenmíase-cisticercose Þ SC, PR, MG e MS e a localidade de Ribeirão Preto (SP). MORFOLOGIA �Vermes grandes, achatados Þ forma de fita; cor Þ branco leitosa (geralmente), às vezes amarelada ou rosada. Extremidade anterior. �Morfologicamente dividem-seem: escólex ou cabeça, colo ou pescoço e estróbilo ou corpo. •Escólex Þ forma; dimensões Þ T. solium de 0,6 a 1mm; T. saginata de 1 a 2mm. Fixação Þ ventosas, rostro, acúleos. �Cisticerco •Forma •Tamanho (15mm p/ 7 a 8mm) •Cor. �C. cellulosae Þ T. solium (escólex; 4 ventosas, rostelo, colo). Vesícula. SNC humano Þ vários anos. � �C. bovis Þ T. saginata s/ rostelo. �Parede da Vesícula Þ três membranas Þ cuticular, celular e reticular. �Ovo Þ forma, cor, dimensões (30µm), embrióforo, embrião hexacanto (3 pares de acúleos). � �Cysticercus racemosus •Aspecto irregular, escólex não identificado; •Tamanho Þ 10 a 20cm; •Varias membranas aderidas Þ agrupamento Þ cacho de uvas; •SNC Þ ventrículos cerebrais e espaço subaracnóide. Tecidos humanos. BIOLOGIA �Hospedeiros acidentais •C. cellulosae Þ homem, cão, macaco e gato. •C. bovis Þ raramente Þ ruminantes silvestres Þ lhama, rena, girafa, gnu, antílope e gazela. • �Habitat Þ vermes adultos (as duas espécies). •C. cellulosae Þ tecido subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral e no olho de suínos, acidentalmente no homem, cão, macaco e gato, (experimentalmente babuínos e gibão podem ser infectados). C. bovis. • �Ciclo Biológico Þ heteroxeno •Homem: hospedeiro definitivo; Suínos e bovinos Þ hospedeiros intermediários TRANSMISSÃO �Teníase por T. saginata Þ C. bovis. �Teníase por T. solium Þ C. cellulosae. �Cisticercose humana Þ ovos viáveis de T. solium; própria tênia; vômitos ou movimentos retroperistálticos; ovos de tênia de outros pacientes. PATOGENIA �TENÍASE Þ qualquer espécie. �A tênia Þ como solitária, na prática Þ infecção com mais de um exemplar. (22 e 59; e 9, 12 e 19). �Vermes adultos Þ danos no hospedeiro. �Devido ao longo período de parasitismo a Taenia sp provoca: •fenômenos tóxicos alérgicos Þ excreção. •provoca hemorragias Þ da fixação na mucosa. •destrói o epitélio Þ inflamação com infiltrado celular com hipo e hipersecreção de muco. •fenômenos irritativos Þ sem lesar a mucosa, as ventosas irritam o local parasitado. •fenômenos espoliativos Þ acelerado crescimento Þ compete Þ hospedeiro, pelo suprimento nutricional causando malefícios; •fenômenos obstrutivos Þ (intestinal) massa de estróbilo; •fenômenos ectópicos Þ T. saginata > atividade locomotora Þ ocasionalmente um anel penetrar no apêndice Þ apendicite. Um anel ser regurgitado e aspirado Þ obstruções brônquicas. Sintomatologia da Taenia spp. �Freqüentemente Þ assintomática. �Sintomática: tontura, astenia, apetite excessivo, náuseas, vômitos, alargamento do abdômen, dores abdominais, vertigem, diarréia, perda de peso, prurido anal, excitação. Patogenia da Cisticercose è HOMEM �Formas assintomáticas. �Graves alterações Þ tecidos Þ várias manifestações. •Doença pleomórfica Þ cisticerco Þ tecidos musculares ou subcutâneos; glândulas mamárias (mais raramente); globo ocular, sistema nervoso central Þ medular �Brasil: clínico-epidemiológico Þ neurocisticercose Þ oncosferas Þ tropismo Þ 79-96% pelo SNC. Patogenia da Cisticercose è HOMEM �Estágios da Cisticercose: Modificações anatômica � •Estágio Vesicular •Estágio Coloidal •Estágio Granular •Estágio Granular Calcificado Cisticercose subscutânea ou muscular �Menos grave Þ reações locais Þ formação de membrana adventícia fibrosa. �Após a morte Þ calcificação. �Numerosos cisticercos no músculo esquelético Þ dor, fadiga e cãibras (calcificados ou não) Þ especialmente nas pernas, região lombar, nuca. �Tecido subcutâneo Þ palpável, indolor Þ cisto sebáceo. LOCALIZAÇÃO DE CISTICERCOSE HUMANA Cisticercose cardíaca �Palpitações, ruídos anormais ou dispnéia Þ cisticercos se instalam nas válvulas. Cisticercose das glândulas mamárias �Rara; �Nódulo indolor, limites, móvel Þ ou tumoração Þ processos inflamatórios Þ estágio degenerativo da larva. Cisticercose ocular �Perda parcial ou total da visão e, raramente a perda do globo ocular. �Não atinge o cristalino, mas pode ocasionar a sua opacificação (catarata). � Cisticercose no Sistema Nervoso Central �As manifestações clínicas dependem: •Tipo morfológico (forma cística simples e racemosa) localização, nº de parasitos, tamanho, estágio de desenvolvimento, e resposta imunológica do hospedeiro aos antígenos da larva. �Sintomas Þ os pacientes com neurocisticercose podem apresentar Þ convulsões, sinais de hipertensão intracraniana, hidrocefalia, sinais neurológicos focais, estado mental alterado, ou meningite asséptica. � �Calcificações Þ forma cicatricial da neurocisticercose Þ epileptogênese. � �Localizações mais freqüentes da neurocisticercose Þ leptomeninge e córtex (substância cinzenta). �Localizações mais rara: cerebelo e medula espinhal. � Manifestações clínicas da Neurocisticercose: �Alguns meses após a infecção Þ cisticerco está maduro (seis meses) •MORTE, INFLAMAÇÃO e CALCIFICAÇÃO Þ sintomas em todos os períodos Þ quatro estágios do cisticerco. DIAGNOSTICO �Clínico •Teníase? Þ indagação Þ expulsão de anéis. �Laboratorial •Parasitológico Þ pelo próprio paciente; •pesquisa dos anéis Þ tamização; •raramente Þ ovos (em métodos de rotina) Þ exames negativos não excluem a possibilidade de parasitismo; •fita gomada; •anéis Þ específicos; •ovos Þ genéricos •Coproantígenos Þ (CoAg) Þ ELISA Þ ausência de ovos. •Reação em cadeia de polimerase • •Diagnóstico Clínico da Cisticercose �Assintomática? �Aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais. � �Diagnóstico laboratorial da cisticercose •pesquisa do parasito Þ observações anatomopatológicas Þ biopsias, necropsias e cirurgias. •Meio direto (não laboratorial) Þ exame oftalmoscópico de fundo de olho. �Imunológico •Anticorpos IgG circulantes no soro ou líquido cefalorraquidiano (LCR) Þ ELISA. • •EITB (Imunoblot ou Enzime-Linked Immunoelectrotransfer Blot) Þ o melhor Þ estudos epidemiológicos. • Neuroimagens �RX Þ cisticercos calcificados Þ anos após a infecção; �Tomografia computadorizada (TC); �Ressonância Magnética (RNM). EPIDEMIOLOGIA �As tênias são cosmopolitas Þ hábitos de comer carne de boi e de porco; � �Hábitos alimentares uma ou outra carne Þ incidência de uma ou outra; hindus e judeus. � �Suínos, humanos, cães e macacos Þ cisticercos da T. solium; � �Cão Þ hospedeiro no sudeste da Ásia Þ alimentação; �Infecções Þ Cães países da América do Sul e Central; �Estimativas: 77 milhões de pessoas com teníase no mundo por Taenia saginata, desses, 32 milhões na África, 11 milhões na Ásia (fora Rússia), 2 milhões na América do Sul, e 1 milhão na América do Norte; � �Cisticercose Þ endêmica Þ áreas rurais da América Latina (México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil). Dados Þ OPAS/OMS 1977 Þ 30 a 50 milhões Þ América Latina. OMS Þ 50.000 mortes Þ ano; � �No Brasil Þ prevalência do complexo imprecisa, escassa � �No Brasil insuficiência de dados Þ em animais; � �T. solium e T. saginata Þ larga distribuição Þ nosso pais; �Distribuição da teníase em nosso país se deve: •precárias condições de higiene do nosso povo; •método de criação extensiva de animais; •mau hábito de comer carne pouco cozida ou assada; •deficiência ou ausência de um serviço de inspeção de carnes. �No Brasil Þ suíno livre ou confinado Þ pocilgas precárias Þ habitações Þ privada ou esgoto Þ pocilga Þ coprofagia de suínos; � �Esgoto in natura Þ rios ou córregos, Þ água aos bovinos. Defecar em pastos Þ infectam bovinos (pastos ou água); � �Resistência dos ovos Þ as condições adversas �Contaminação humana por ovos de T. solium Þ mecanismos + comuns Þ podem ocorrer: •água com dejetos humanos: hortas; fontes de água de beber; •disseminação de ovos de T. solium por insetos e minhocas; •acidentes de laboratório; •Práticas sexuais orais. •Geralmente por hetroinfecção PROFILAXIAA �Medidas profiláticas •impedir o acesso de suínos e bovinos as fezes humanas; •melhoramento do sistema de serviço de água e esgoto ou fossa; •tratamento em massa dos casos humanos nas populações alvos; •instituir um serviço regular de educação em saúde; •orientar a populaçãopara não comer carne mal cozida ou mal assada; •estimular a melhoria da criação de animais; •Inspeção rigorosa da carne e fiscalização dos matadouros. •combate ao abate clandestino; •seqüestro de carcaças parasitadas; •destruir os exemplares adultos de Taenia spp; •Liberação de carnes adequadas para consumo da população; •Tratamento especiais para carnes com cisticerco (salgamento por 21 dias, defumação (?), refrigeração a –10ºC por 10 dias) ou •Rejeição total p/ consumo humano: fazer farinha �OMS – Critérios: •01 a 05 cisticercos Þ desde que congelada a –5ºC por 15 dias ou –15ºC por 45h; •06 a 20 cisticercos Þ só se for tratada para enlatados e cozidos a 120ºC por uma hora; •Acima de 20 cisticercos Þ descartados. •Não adianta mergulhar a salada em soluções que matam germes, como vinagre ou hipoclorito. Os ovos resistem. Apenas a remoção mecânica, com água corrente e limpeza manual de cada folha, é capaz de afastar o perigo. TRATAMENTO DA TENIASE Princípio ativo Praziquantel Albendazol Nitazoxanida Nome comercial Cestox Albentel, Alzonil, Alzoben, Amplozol, Zentel, Zolben Annita Dosagem adulto 500mg duas vezes ao dia junto com as refeições por três dias consecutivos Dosagem única 4 comprimidos de 150mg (5 mg/kg) em dose única Þ 100% cura Adultos e crianças acima de dois anos Þ 2 comprimidos de 200 mg (400 mg), ou 10 ml de suspensão., por três dias consecutivos. Dosagem criança É limitada a experiência em crianças com idades inferiores a quatro anos. Acima de 12 meses Þ 0,375ml (7,5mg) por kg duas vezes ao dia junto com as refeições por 3 dias consecutivos Contra indicação Não deve ser administrados a pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou com cisticercose Os comprimidos não devem ser administrados a crianças com 11 anos ou mais jovens TRATAMENTO DA CISTICERCOSE Princípio ativo Praziquantel Albendazol Nome comercial Cisticid Albentel, Alzonil, Alzoben, Amplozol, Zentel, Zolben Dosagem adulto Cisticercose cutânea e/ou muscular Þ 30 a 60mg/kg/dia Þ 10 dias ou 75mg/kg/dia/7 dias; Neurocisticercose Þ 50mg/kg/dia Þ 21 dias administrados em hospital (corticóides); Neurocisticercose Þ 10-15mg/kg/dia Þ oito a dez dias Þ dexametasona; Dosagem criança O uso do Cisticid® em crianças com menos de quatro anos só deve ser feito com controle médico rigoroso. TRATAMENTO SINTOMÁTICO Neurocisticercose ÞNeurocisticercose Þ entidade nosológica extremamente polimorfa Þ várias manifestações Þ maioria Þ antihelminticos específicos e drogas sintomáticas Þ anticonvulsivantes (fenitoína e carbamazepina) e corticosteroides; Cirurgia. •Nematódeos ð outros animais ð via oral ð larva migrans visceral (LMV) e larva migrans ocular (LMO). •Larva migrans visceral ð síndrome ð migração ð larvas de nematóides ð outros animais. Impossibilidade ð forma adulta ð demora nos tecidos ð gravidade. •Espécie mais importante ð Toxocara canis, (cães e gatos). Ocasionalmente ð Gnathostoma spinigerum, Toxocara cati e Ancylostoma caninum, (cães e gatos), Ascaris suum e o Angyostrangylus cantonensis, (ratos). Alça intestinal do cão com Toxocara canis Extremidade anterior do Toxocara canis Toxocara canis •Canídeos e gatos ð ciclo semelhante ð áscaris humano. •Cães jovens ð ingestão de ovos (L3) ð ciclo normal. ð Resistência à migração (hepatotraqueal) ð e migração para outros tecidos (quiescentes). •Cãezinhos ð L3 (colostro e leite); aves, coelhos, roedores, ruminantes e suínos. infecção no homem •Ovos com L3 (água e alimentos); Carnes e vísceras. Ciclo. •HABITAT ð fígado, rins, pulmões, coração, medula óssea, músculos estriados, gânglios e olhos. ð maioria ð destruída ð reação granulomatosa •Lesão típica ð granuloma alérgico (parasitos mortos ð eosinófilos e monócitos). •Algumas larvas ð encistam-se ð viáveis por anos. •Assintomáticas, subagudas e agudas. •Severidade do quadro clínico depende: •Quantidade de larvas; •Órgão invadido; •Resposta imunológica do hospedeiro. •Maioria dos casos ð subclínico. •Infecção autolimitante ð seis a dezoito meses. •Agudas ð quadro clássico ð hipereosinofilia sanguínea (14% a 80%) 1º mês; leucocitose, hepatomegalia, linfadenite e aumento das gamaglobulinas. Alguns casos ð infiltrados pulmonares ð tosse, dispnéia anorexia e desconforto abdominal. •Envolvimento do sistema nervoso ð podem ocorrer manifestações neurológicas variadas ð ataques epileptiformes, meningite e encefalite. •Larvas de T. canis ð veicular patógenos ð vírus da poliomielite e outros patógenos. Larva migrans ocular DIAGNÓSTICO •LMV é difícil ð única evidência ð identificação da larva nos tecidos ð biópsias. ð inconclusivos na maioria das vezes. •Diagnóstico ð história do paciente, sintomas e resultado imunodiagnóstico. •Eosinifilia persistente, a hipergamaglobulinemia principalmente IgM e IgE, ð suspeitar de LMV. •Casos de LMO acrescenta-se ð exame oftalmológico. •Imunodiagnóstico ð para LMV ð RIFI, contra-imunoeletroforese, absorção de precipitinas, Western Blot, difusão em gel, hemaglutinação e ELISA. EPIDEMIOLOGIA E PROFILAXIA •Epidemiologia da LMV e LMO •Presença de animais (cães e gatos) ð praias, parques, praças públicas e caixas de areia em parques infantis e creches. • freqüência ð crianças (LMV) ð média de 2 anos. • freqüência de LMO ð em crianças mais velhas e adultos ð geofagia e onicofagia e exposição a fezes de cães e gatos. •Principais fontes de infecção ð cãezinhos. •Profilaxia •Conscientização da população e principalmente dos proprietários de cães. •Exame de fezes e tratamento dos animais (cães e gatos) •Evitar o acesso dos animais ð praias, praças e parques infantis. •Proteção ð cercas ð parques e outros espaços. •Redução da população ð cães e gatos vadios. TRATAMENTO •LMV ð bastante controverso. Em geral ð tratamento sintomático ð broncodilatadores, anti-histamínicos e corticóides. •Tiabendazol – 25 mg/Kg/2 vezes ao dia/p/ 5 a 7 dias, não excedendo 3 g p/ dia. •Dietilcarbamazina ð 6mg/kg/dia em 3 doses p/ 7 a 10 dias •Albendazol ð 400 mg/dia per os p/ 3 a 5 dias. •Ivermectina ð 12 µg/via oral ð dose única. •Levamisol, e Mebendazol. •Dependendo do quadro clínico ð tratamento sintomático com oxigenoterapia, anti-histamínicos e corticosteroides •LMO ð mais usado ð corticoides nas fases iniciais das lesões retinianas •Fotocoagulação no caso de granulomas do polo posterior. •Antihelmínticos tem pouca capacidade (normalmente) ð penetrar no globo ocular. Larva Migrans Cutânea •Parasitos próprios de outros animais; •Organismo humano ð forma atípica. •Larva migrans cutânea (LMC) ð dermatite serpiginosa, dermatite pruriginosa, ð bicho geográfico e bicho das praias. •Principais agentes etilógicos: •Larvas infectantes: Ancylostoma brazilienses e Ancylostoma caninum, (cães e gatos); •Ocasionalmente: Uncinaria stenocephala, Ancylostoma tubaeforme (cães e gatos), Gnathostoma spinigerum Bunostomum phlebotomum, cepas de Strongyloides stercoralis (cães e gatos), Strongyloides myopotami (roedores) Strongyloides procyones (canídeos silvestres); •Larva de moscas ð gênero Gasterophilus e Hipoderma; ð formigas ð Solenopis geminata. A. duodenale, N. americanus e Strongyloides stercoralis. •Ciclo Biológico ð A. brazilienses e A. caninum. •L3 ð Oral, transcutânea e transplacentária. •Infecção no homem ð L3 ð pele do homem ð migram ð tecido subcutâneo ð semanas ou meses ð morrem. Progridem, ð rastro sinuoso. Linha serpeante ð pequena área ou mapa. Menos frequentemente L3 ð ser ingerida ð intestino; ð migrar pelas vísceras ð síndrome da larva migrans visceral. Cápsula bucal do Ancylostoma caninum→ SINTOMAS •Partes mais atingidas ð pés, pernas, nádegas, mãos, antebraços ð raramente boca, lábios e palato.. Crianças ð glúteos e coxas. Lesões múltiplas. •Momento da penetração ð despercebido ou •Eritema, prurido ð local pápula ð vesícula. Movimentação ð intenso prurido. Lesões mais antigas, ð crostas ð desaparecem lentamente, ð deixando linha sinuosa hiperpigmentada. •Autolimitada ð duas a oito. Ou ð um a dois. •Começodas migrações ð quarto dia. •Morrem ð sem tratamento ð duas a oito. Epidemiologia e profilaxia •Epidemiologia: •Cosmopolita (cães e gatos); clima; América Central e A. do Sul ð praias, terrenos arenosos (fezes de animais). •Zonas banhadas pelo mar. •Crianças ð areia (construções, tanques de areia). •Profilaxia ð educação sanitária. •Impedir acesso dos animais ð telagem •Praias ð cheias das marés. •Tratamento dos animais TRATAMENTO •Tópico ð Congelamento (neve carbônica e cloreto de etila ou nitrogênio líquido) ð eficácia variável; doloroso. Mata ð frio. •Tiabendazol tópico (pomada 5% a 10% ou creme 5% a 15%) ð mais usado; pouca absorção ð lesões múltiplas; áreas. 2 a 4 vezes p/ dia p/ 7 a 10 dias. ð prurido diminui ð 24 a 72 horas. Cura clínica ð 7 a 14 dias. •Sistêmico ð Tiabendazol na dose de 25mg a 50mg/kg, oral 2 vezes/dia, após as refeições p/ 2 a 4 dias, não excedendo 3g p/ dia ð no caso de infecções múltiplas. •Albendazol ð 400 mg (oral) 12/12 horas p/ 3 dias ou dose única. •Ivermectina ð 200µg/kg per os. •Infecções bacterianas secundárias ð antissépticos locais. •Eczema local ð p/ prurido ou substâncias irritantes ð corticóides tópicos.
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