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A pintura como revestimento na construção civil

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB 
Campus Campina Grande 
Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios 
 
 
 
 
 
JOÃO VICTOR DA CUNHA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE PESQUISA 
A PINTURA COMO REVESTIMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campina Grande 
2017 
 
JOÃO VICTOR DA CUNHA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE PESQUISA 
A PINTURA COMO REVESTIMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 
 
Trabalho de pesquisa apresentado ao Curso 
Superior de Tecnologia em Construção de 
Edifícios do Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia da Paraíba - Campus 
Campina Grande, como requisito parcial para 
composição de nota da disciplina de Técnicas 
Construtivas II, 4º período, ministrada pelo 
Professor Doutor Frankslale Fabian Diniz de 
Andrade Meira. 
 
 
 
 
 
Campina Grande 
2017 
 
PINTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Na construção civil, a pintura representa uma operação de grande importância, uma vez 
que as áreas pintadas são, normalmente, muito extensas, implicando num alto custo. Há 
uma tendência natural em considerar a pintura uma operação de decoração, porém, além 
de decorar e proteger o substrato, a tinta pode oferecer melhor higienização dos 
ambientes, servindo também para sinalizar, identificar, isolar termicamente, controlar 
luminosidade e podendo ainda ter suas cores utilizadas para influir psicologicamente 
sobre as pessoas. 
À primeira vista, uma parede interna ou uma fachada bem acabada aparenta formar a 
base ideal para receber uma pintura, entretanto, a pintura sobre superfícies de reboco ou 
de concreto não é assim tão simples como parece, constituindo-se em um problema 
onde os riscos e as dificuldades surgem em grande número. Os materiais de construção 
empregados na preparação e no acabamento das paredes são quimicamente agressivos, 
podendo, consequentemente, atacar e destruir as tintas aplicadas sobre elas. 
 
Os materiais de alvenaria podem conter considerável quantidade de água, apresentar 
porosidade excessiva ou irregularmente distribuída, bem como sais minerais ou cal 
incorretamente carbonatada, estando sujeitos à degradação progressiva que terminará 
por reduzir ou destruir a firmeza destas paredes, e com elas o sistema de pintura 
empregado. 
 
A alcalinidade das paredes pode provocar a saponificação das tintas formando manchas, 
com posterior amolecimento ou descascamento do filme. 
 
A presença de água pode promover o aparecimento de bolhas e impedir a aderência das 
películas, além de favorecer a formação de mofo. 
 
A porosidade irregular pode causar variações no brilho, na cor ou prejudicar a aderência 
da tinta. 
 
A presença de sais minerais pode causar a formação de depósitos cristalinos, 
descascamento, empolamento, etc. 
 
 
O resultado final de um sistema de pintura é o produto direto do adequado preparo da 
superfície: 
 
• a superfície deverá estar firme, limpa, seca, isenta de poeira, gordura, sabão, mofo, 
etc.; • todas as partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas através de raspagem 
ou escavação da superfície; • imperfeições profundas das paredes devem ser corrigidas 
com massa acrílica em superfícies externas ou internas ou com massa PVA em 
superfícies internas; • manchas de gordura ou graxa devem ser eliminadas com água e 
detergentes; • paredes mofadas devem ser raspadas e a seguir lavadas com uma solução 
de água e água sanitária (1:1) e a seguir lavadas e enxaguadas com água potável; • no 
caso de repintura sobre superfícies brilhantes, o brilho deve ser eliminado com uma lixa 
fina. 
 
Além desses cuidados, outras considerações devem ser levadas em conta em relação à 
superfície que será pintada: 
 
Concreto e reboco - Aguardar pelo menos 30 dias para cura total. Sobre rebocos fracos, 
deve-se aplicar o fundo preparador de paredes para aumentar a coesão das partículas da 
superfície, evitando problemas de má aderência e descascamento. Quando essas 
superfícies tiverem absorções diferenciadas, deverá ser aplicado um selador acrílico 
pigmentado para uniformizar a absorção. O concreto deve estar seco, limpo, isento de 
pó, sujeira, óleo e agentes desmoldantes. 
 
Cimento amianto - É uma superfície altamente alcalina, sendo indicada a aplicação de 
um fundo resistente à alcalinidade para selar a superfície. Este procedimento não é 
necessário se for utilizado látex acrílico, que tem excelente resistência à alcalinidade. 
 
Pisos - Só podem ser pintados os tipos porosos, pois pisos vitrificados (concreto liso, 
ladrilhos, etc.) não proporcionam boa aderência. O piso deverá estar limpo e seco, 
isento de impregnações (óleo, graxa, cera, etc.). Pisos de concreto liso (cimento 
queimado) devem ser submetidos a um tratamento prévio com solução de ácido 
muriático e água (1:1), que terá a finalidade de abrir porosidade na superfície. Após esse 
tratamento, o piso deve ser enxaguado, seco e então pintado. O tratamento com ácido 
muriático é ineficaz sobre pisos de ladrilhos vitrificados. 
 
 
Madeira - Deve ser limpa, aparelhada, seca e isenta de óleos, graxas, sujeiras ou outros 
contaminantes. Madeiras resinosas ou áreas que contém nós devem ser seladas com 
verniz. Um procedimento aconselhável é selar a parte traseira e os cantos da madeira 
antes de instalá-la, para evitar a penetração de umidade por esse lado. Uma cuidadosa 
vedação de furos, frestas, junções é necessária para prevenir infiltrações de água de 
chuva. 
 
Ferro e aço - Materiais muito vulneráveis à corrosão. Devem ser removidos todos os 
contaminantes que possam interferir na aderência máxima do revestimento, inclusive a 
ferrugem; o processo de preparo depende do tipo e concentração dos contaminantes e as 
exigências específicas de cada tipo de tinta. Alguns tipos de tinta têm uma boa 
aderência somente quando a superfície é preparada com jateamento abrasivo, que 
produz um perfil rugoso adequado para a perfeita ancoragem do revestimento. 
 
Alumínio - É um metal facilmente atacado por ácidos ou álcalis, e sua preparação deve 
constar de uma limpeza com solventes para eliminar óleo, gordura, graxas, ou outros 
contaminantes. Aplicar inicialmente um primer de ancoragem para garantir uma perfeita 
aderência do sistema de pintura. 
 
Ferro galvanizado - É um metal ferroso com uma camada de zinco, usado para dar 
proteção à corrosão por mecanismos físicos e químicos, portanto, não é o ferro que será 
pintado, mas sim zinco, que é um metal alcalino. As superfícies galvanizadas devem ser 
limpas, secas e livres de contaminantes. Um primer específico para este tipo de 
superfície, também denominado primer de aderência, deve ser aplicado inicialmente. 
 
Superfícies emassadas - São, em sua maioria, muito absorventes e sujeitas à 
contaminação pela poeira residual, proveniente da operação de lixamento. Para garantir 
boa aderência do acabamento a ser aplicado, é fundamental, após o lixamento, a 
máxima remoção do pó residual produzido. Em seguida, deve ser aplicado um selador 
tipo incolor, que penetrará e selará a massa. A própria tinta de acabamento poderá ser 
utilizada diretamente sobre a superfície emassada, desde que a 1ª demão, servindo de 
seladora, seja aplicada com maior diluição. Acabamentos à base de água devem ser 
diluídos, como regra, de 50 a 100% por volume. Acabamentos à óleo ou sintéticos 
 
devem ser diluídos na condição máxima recomendada, conforme o método de aplicação 
e solvente. 
 
Superfícies mofadas - Devem ser cuidadosamente limpadas, com a total destruição 
destas colônias. Para tanto, deve-se escovar a superfície, e, a seguir, lavá-la com uma 
solução de água potável e água sanitária (1:1), deixando agir por cerca de 30 minutos, 
após o que a superfície deve ser novamente lavada com água potável, aguardando a 
completa secagem antes de iniciar a pintura. 
 
Superfícies caiadas - Não oferecem boa base para pintura, tornando-senecessário uma 
raspagem completa seguida de aplicação do fundo preparador de paredes. 
 
Superfícies já pintadas - Quando a superfície estiver em boas condições, será 
suficiente limpá-la bem, após um lixamento, e a seguir aplicar as tintas de acabamento 
escolhidas. Quando em má condições, a tinta antiga deve ser completamente removida e 
a seguir deve-se proceder como se fosse superfície nova. 
 
Os materiais que participam das pinturas podem ser generalizados em tintas de fundo 
(primers), massas e tintas de acabamento. As tintas de fundo são chamadas também 
seladores, quando servem para isolar a parede, com seus defeitos, das tintas ou massas; 
podem também ser antioxidantes para metais. As massas servem para tornar a parede 
absolutamente lisa ou para formar relevos. E ainda existem os removedores. 
 
Acessórios para pintura: 
Bandejas; 
Revolver; 
Cobre tudo Coral; 
Lixas; 
Pincéis/trinchas; 
Rolos; 
Espátulas; 
Desempenadeiras de aço. 
 
 
 
Tipos de superfícies mais comuns encontradas na Construção Civil: 
 
Concreto Aparente; 
Sobre Madeira; 
Sobre Metal Ferroso; 
Sobre Metal não Ferroso (Alumínio e Galvanizados). 
Sobre Alvenaria Comum; 
Tijolo; 
Bloco de Concreto; 
Reboco; 
Sobre Alvenaria Especial; 
Tijolo Aparente; 
 
Problemas e Prováveis Causas: 
 
 Eflorescência: Manchas esbranquiçadas que surgem na parede quando o 
produto foi aplicado sobre uma superfície úmida ou antes do tempo exigido para 
a cura do reboco. 
 Fissuras: Essas rachaduras finas, que afetam apenas o reboco, aparecem quando 
não se aguarda o tempo de cura ou quando a camada de massa fina e espessa 
demais. 
 Enrugamento: Ocorre se a camada de tinta está muito espessa ou o intervalo 
entre as demãos não foi o suficiente. Outro fator que propicia o surgimento do 
problema é o uso de tíner como solvente, quando o certo é empregar aguarrás. 
 Crateras: Indicam a presença de óleo, graxa ou água na superfície. Também 
aparecem quando a tinta é diluída em materiais não recomendados, como 
gasolina ou querosene. 
 Saponificação: A alcalinidade da cal e do cimento resulta em manchas que 
fazem o látex descascar e impedem a secagem dos esmaltes ou das tintas à óleo. 
A causa: tinta aplicada antes da cura do reboco. 
 Manchas em madeira: São resultado dos resíduos de soda cáustica (ou similar) 
usada para retirar a camada de tinta anterior. 
 
 Bolhas em alvenaria: Em paredes externas, geralmente revelam o uso de massa 
inadequada. Dentro de casa, a tinta pode ter sido aplicada sem que a poeira do 
lixamento tenha sido totalmente removida. 
 Descascamento em alvenaria: Significa que a tinta não aderiu. Acontece 
quando o produto é aplicado sobre cal ou uma superfície empoeirada. 
 Escorrimento: Ocorre quando a tinta é diluída em excesso ou em solvente 
errado. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=5&Cod=1704 
Fórum da Construção. Acesso em: 22 de setembro de 2017. 
 
 http://www.infoescola.com/curiosidades/pintura-na-construcao-civil/ 
 Info Escola. Acesso em: 22 de setembro de 2017.

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