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Projeto VM - Sodimac

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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
PROJETO DE VISUAL MERCHANDISING
ADMINISTRAÇÃO DE VAREJO
SODIMAC HOMECENTER
Código: 818141
Aluno: Luís Antonio Moyses Filho
Nota:_________
RIBEIRÃO PRETO
2017
Descrição do Cliente
Empresa: Construdecor SA.
Ramo de Atividade: Construções e decorações de casas.
Responsável:
Telefone: 0300 763 4622
E-mail:
Homepage: http://www.sodimac.com.br/sodimac-br/content/a190042/Homecenter
A Sodimac é uma empresa que oferece em um só lugar soluções completas para projetos de construção, reforma e decoração da casa. Para atender diversos perfis de clientes, a empresa conta com dois tipos de operações e atendimentos: Sodimac Homecenter e Sodimac Constructor.
Na Sodimac Homecenter o cliente encontrará artigos para decoração de sua residência, enquanto a Constructor é voltado ao lado de construções do imóvel. 
Com mais de seis décadas de história, a Sodimac se tornou a principal rede de materiais para construção e decoração da América Latina, com lojas presentes no Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Uruguai e recentemente instaladas no Brasil.
A empresa nasceu em 1952 no Chile como uma cooperativa de abastecimento de construtoras. Em 1982 a Empresa Dersa compra os ativos operacionais de Cooperativa Sodimac e forma a Sodimac S.A. Em 1993, a Sodimac dá início à sua internacionalização, com a abertura do primeiro Homecenter na Colômbia e posteriormente tal data foram diversificando as lojas aos demais países na América Latina. Em 2013 a empresa dá mais um importante passo em sua internacionalização e ingressa no Brasil com a associação com a rede Construdecor, que opera lojas em São Paulo. Em Junho 2015 ocorre a e inauguração da primeira loja Sodimac no Brasil, em Tamboré, posteriormente em dezembro do mesmo ano a segunda loja Sodimac é aberta na cidade de Ribeirão Preto.
Diagnóstico e Sugestões de Melhoria
1. Fachada
Conceito: 
Fachada é o todo harmonioso externo que compõe as faces de um estabelecimento, englobando pontos da área frontal, como muros, paredes, luminosos, iluminação, dentre outros pontos. O primeiro impacto sofrido pelo consumidor do varejo é com a fachada, ou seja, ela é o cartão de visita da loja.
Referência:
Segundo Malhotra (2013), a primeira questão a ser planejada em uma loja é a fachada e o espaço externo. O design externo é a primeira impressão que o consumidor tem da loja, sua meta principal é atrair a atenção do consumidor e transmitir uma mensagem que o estimule a entrar na loja. Grandes marcas investem muito em suas fachadas, para que estas sejam um símbolo para suas marcas. Para isso acontecer, esta deve estar de acordo com o conceito da marca e do interior da loja. O princípio de design externo inclui: localização da loja (não há bom resultado se o investimento alto em uma fachada for a uma loja mal localizada), sinalização externa (destaque da marca, logotipo, etc.), vitrines (estas devem atrair o cliente para o interior da loja) e a entrada (que precisa ser livre, sem obstáculos).
Segundo boletim do SEBRAE (2013, p. 3), a importância do visual merchandising no varejo de moda, a marca da empresa deve estar em destaque e o letreiro deve ter iluminação para expor a marca à noite, mesmo se a loja não funcionar no período noturno. Pessoas passam em frente à loja neste horário e se o letreiro está iluminado, a chance de ser visto é muito maior.
De acordo com Roberta Silva (2006, p. 7), os aspectos externos da apresentação da loja são extremamente importantes para atrair o consumidor, pois são responsáveis por causar a primeira impressão que o consumidor tem sobre a qualidade e o tipo de loja. Por meio de aspectos como visibilidade, tamanho, estilo arquitetônico, material de acabamento, fachada, comunicação externa, vitrinas e conservação a loja projeta a sua imagem. Esta imagem pode ser sofisticada, popular, conservadora, jovem, etc (apud PARENTE, 2000).
Segundo Viviave Pinheiro (2006, p. 8), o estilo arquitetônico e especialmente a fachada da loja devem despertar a atenção do consumidor, comunicar a linha de produtos do varejista, assim como servir de divulgação de informações e promoções da loja (...). É necessário ter preocupação com toda a atmosfera de compra da loja, ou seja, comunicação externa através da visibilidade da loja, compatibilidade do ponto, conveniência do consumidor, motivo arquitetônico, facilidade promocional, tipo de fachada, placa de identificação e vitrina.
Diagnóstico:
Pode-se considerar que a área frontal da Sodimac é privilegiada devida estar em um ponto de evidência e com movimentação e fluxo de pessoas perante todo o dia, inclusive nos horários de picos comerciais, localização está entre a Rotatória Amim Kalil e Av. Francisco Junqueira.
A área externa do estabelecimento possui cores de tons vivos, sendo os muros frontais pintados na cor azul royal e as grades externas do estabelecimento na cor vermelha.
A fachada da Sodimac é extremamente chamativa e com aspectos de modernidade. Em seu muro principal, ficam expostos três letreiros luminosos novamente com cores vivas – vermelho, azul e amarelo, o qual pode-se ser percebido de longa distância, até mesmo fora do estabelecimento. O primeiro letreiro destaca a frase: Tudo para construir e decorar. O segundo letreiro localizado na parte central e próximo a entrada expõe o nome da empresa: Sodimac HomeCenter. E por fim, próximo a saída do estabelecimento, o logotipo da empresa em formato de uma casa.
Ao adentrar ao terreno do estabelecimento, nos deparamos inicialmente com o estacionamento da empresa, para este é possível indicar que é amplo e possui diversas vagas para carros e motos de seus clientes, toda demarcada, também interessante apontarem que o ambiente externo é profundamente iluminado de um lado, porém do outra há pontos de escuridão.
Fotos:
Imagem 1 – Letreiro da fachada principal Imagem 2 – Slogan na fachada
 
Imagem 3 – Letreiro Entrada Constructor Imagem 4 – Visão ampla da fachada
 
Sugestões de Melhoria:
• Diferenciar as cores dos muros externos da fachada com o logotipo da empresa, pelo fato de ambos possuírem as mesmas cores, a fachada torna menos atrativa.
• Inserção de um outdoor na entrada e fechada do estabelecimento.
• Melhoras a iluminação do estacionamento.
2. Vitrine
Conceito: 
As vitrines, um dos aspectos externos, estimulam os consumidores a entrarem na loja, pois funcionam como um pedaço dela, apresentando uma amostra do tipo de produto oferecido. A vitrine é um dos pontos mais importantes para atrair os clientes, despertando-lhes a curiosidade e o interesse.
Referência:
O papel básico e fundamental da vitrine é trazer à tona a promessa de ser feliz, ao possuir flashes de um objeto desejado, permitindo que o indivíduo se perpetue física e espiritualmente, numa aproximação do concreto e do simbólico. ( MARTINS, 2014).
De acordo com Blessa (2010, p.54), conforme citado por Jocely Almeida (2012, p. 11), a vitrine deve seduzir o consumidor a entrar na loja, sendo que a vitrine “reflete a imagem e o estilo de comercialização da loja, trata-se do principal instrumento de atração de vendas”. Já Parente (2000, p. 295) afirma que “As vitrines procuram não só apresentam uma amostra representativa do tipo de produtos que a loja oferece, mas também estimular que os consumidores entrem na loja”.
Segundo boletim do SEBRAE (2013, p. 4), a vitrine é o segundo cartão de visita da loja, acompanhando a fachada e costuma-se dizer que ela é o “vendedor silencioso da empresa”. Isto porque estudos revelam que 91% dos consumidores saem para as compras com vontade de ver vitrines como uma forma de divertimento e que uma vitrine bem montada pode aumentar as vendas entre 50% e 75%. No segmento da moda, empresas estão investindo em profissionais qualificados especificamente para a organização de vitrines.
De acordo com Roberta Silva (2006, p. 7), as vitrines, além de apresentar uma amostra representativa do tipo de produto que a loja oferece, também estimulam os consumidores a entrarem na loja. As decisões sobre vitrinasenglobam aspectos como: quantidade, tamanho, formato, cores, temas, produtos expostos e a frequência de vezes que são renovadas. Prosseguindo com as citações de Roberta Silva, “Uma ideia, um desejo, uma imagem, um símbolo, o sucesso de uma venda – uma vitrina vende tudo isso!” (DEMETRESCO, 1990, p. 60).
Diagnóstico:
Não há vitrines no estabelecimento, desta forma impossibilitou a realização de qualquer tipo de análise ou avaliação para assim realizar um diagnóstico assertivo.
Fotos:
Imagem 5 – Vitrine Leroy Merlin
Imagem 6 – Vitrine Havan
Sugestões de Melhoria:
• Inserir vitrines nas fachadas laterais da empresa com o intuito de demonstrar ao público os produtos e ou equipamentos comercializados, também devido ao estabelecimento estar localizado em um ponto com fluxo de pessoas e com evidencia de visualização, certamente teria um retorno positivo. Acima destacamos imagens sugestivas para vitrine, baseado nos concorrentes da Sodimac.
• Trocar os produtos da vitrine a cada duas semanas.
• Deixar a vitrine iluminada para destacar os produtos nela contida.
3. Acesso à porta
Conceito: 
Uma porta é geralmente entendida como uma abertura em um elemento de vedação arquitetônica, como uma parede, permitindo o acesso de pessoas em determinado ambiente.
Referência:
Segundo Fernanda Martins (2012, p. 26), a loja deve ser a continuação da vitrine. Jamais colocar barreiras como portas fechadas, portas estreitas, degraus ou qualquer obstáculo à entrada do cliente.
De acordo com o Manual Gestão Visual da Loja (SEBRAE-SC, 2008, p. 12), citado por Fernanda Barros (p. 3), para contribuir para maior visibilidade da loja e permanência do cliente no interior do estabelecimento, deve-se atentar para os seguintes aspectos em relação ao ambiente de uma loja: 
 Fácil acesso;
 Evitar interferências, como por exemplo, arvores em frente à fachada;
 Entrada de fácil acesso, com produtos atrativos na entrada.
De acordo com a Lei n° 10.098 de 19 de Dezembro de 200; “Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação (...). Entrada acessível para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.”.
Diagnóstico:
O estabelecimento é divido em dois setores, sendo o segmento HomeCenter e o Constructor, desta forma há duas portas de entradas. As portas possuem aproximadamente 3 metros da largura, além de possuir sinalizações de entradas. 
Ao adentrar na porta, o cliente se depara com algumas catracas para somente após entrar a loja. Mesmo sendo entradas amplas, as catracas infelizmente dão a percepção de um ‘afunilamento’, principalmente nos momentos que há a entrada de pessoas em conjunto.
Há espaço suficiente para pessoas de cadeiras de rodas adentrar ao local, também interessante citar que não há qualquer rodapé ou elevação que dificulte tal entrada.
Ao acessar a porta da Sodimac há uma espécie de guarda, este aborda clientes quando necessário para passar instruções de guarda-volumes ou até mesmo esclarecer dúvidas iniciais de cliente quanto a localização interna do estabelecimento.
A porta da loja encontra-se sempre aberta, ou seja, diferentemente dos modelos que ora geralmente deve-se puxar ou empurrar.
Foi verificado que próximo o acesso da entrada há produtos expostos e carrinhos, impedindo que a entrada fique totalmente livre.
Fotos:
Imagem 7 – Produtos expostos na entrada Imagem 8 – Produtos expostos na entrada
 
Sugestões de Melhoria:
• Retirar as catracas da entrada principal da loja visto não haver necessidade deste controle e a percepção de afunilamento ao adentrar o estabelecimento.
• Inibir que os clientes deixem carrinhos frente ou próximo à porta para que não dificulte a entrada.
4. Fluxo Interno
Conceito: 
Basicamente é o caminho percorrido pelo consumidor dentro da loja.
Referência:
Segundo boletim do SEBRAE (2013, p. 8), de nada adianta expor muitos produtos se o cliente não tiver conforto para a circulação. Mesmo que a loja seja pequena, é melhor expor menos produtos do que apertar os seus clientes entre as gôndolas.
O layout segundo Blessa (2010, p. 54), conforme citado por Jocely Ameida (2012, p. 11), é “...uma planta baixa com a localização dos equipamentos necessários para o planejamento de seu bom funcionamento e de circulação de público”, levando em consideração o mobiliário, áreas de circulação, disposição de vitrines, depósitos, áreas de descanso e estacionamento, a escolha de cada item desses irá influenciar como o consumidor age dentro da loja. Os corredores, por exemplo, devem ser planejados de forma a convidar o cliente para entrar até o fundo da loja, de maneira a guiar sua movimentação. Conforme Parente (2000, p. 301) “...o layout deverá também proporcionar um fluxo suave de tráfego de consumidores, uma atmosfera prazerosa, enfim, um eficiente uso do espaço”.
Diagnóstico:
Aos avaliar o fluxo interno do estabelecimento, de forma geral, é possível apontar que os clientes estarão a vontades enquanto estiver ao local. Os corredores são amplos, sendo que a maioria possuem aproximadamente 2 metros de larguras, desta forma viabilizando a existência de vias de mão-dupla quando há um conjunto de clientes num mesmo corredor, impossibilitando a aglomeração, salvo raros casos.
Os corredores que possuem objetos expostos na parte inferior da gondola geralmente possuem pequenos stands ou mostruários no piso do corredor, o que de certa forma gera uma obstrução no corredor. Os corredores onde os produtos estão expostos em moveis na parte superior, assim como chuveiros, maçanetas, cortinas, tapetes, entre outros exemplos, não possuem stands e mostruários em meio ao corredor.
Fotos: 
Imagem 9 - Corredor amplo Imagem 10 – Corredor sem obstrução
 
Imagem 11 – Corredor com stands na lateral.
Sugestões de Melhoria:
• Retirar os stands que ficam alocados no chão dos corredores para deixa-los sem obstrução e melhorar o fluxo.
• Retirar carrinhos que clientes deixam em meio aos corredores para não obstruir o fluxo interno
5. Móveis e Equipamentos
Conceito:
Mobiliário de uma empresa é o conjunto de móveis e equipamentos que servem para estocar objetos e ou servir como apoio para expor os produtos do estabelecimento. Tem o intento de fornecer a seus habitantes e usuários utilidades específicas que lhes facilitam as atividades cotidianas.
Referência:
Segundo boletim do SEBRAE (2013, p. 5), outro importante quesito é a decoração do ambiente e a composição do seu mobiliário. Não estamos falando de luxo, mas de investimento no ambiente onde o cliente estará frequentando. O ideal é que paredes estejam bem pintadas e, quando possível, com um revestimento compatível com o posicionamento da loja. O mobiliário deve estar em bom estado de conservação e ser prático para o acesso e manuseio dos produtos.
De acordo com Jocely Almeida (2012, p. 12), os displays evidenciam o produto, com o objetivo de promover, expor e demonstrá-los, pode ser colocado no solo, vitrine, balcão ou gôndola. Blessa (2010, p. 105) supõe que “...o display deve apresentar, como qualidade primordial, a aparência de uma unidade onde vários produtos expostos se interagem, mas ao mesmo tempo se discrimine no ambiente, atraindo a atenção do público”.
Diagnóstico:
Ao avaliar os moveis e equipamento do estabelecimento é possível indicar que todos se encontram em perfeitas condições, sendo aparentemente de alta qualidade e pintados.
Praticamente todos os corredores possuem gondolas e prateleiras, sempre coordenadas e lineares, que ora expõe os produtos do estabelecimento. Alguns corredores possuem expositores superiores, como se fosse segundo andar das gondolas, para que viabilize expor mais produtos do segmento. Isso permite que o ambiente do corredor fique com aspecto de ‘’cheio’’, todavia devidoos produtos a ser exposto serem grandes, como por exemplo, conjuntos de banheiros, pisos, entre outros, de certa forma é necessário à exposição superior.
Por se tratar de uma rede varejista que atua com uma imensa linha de produtos, são necessários diversos pontos moveis para aloca-los, desta forma é perceptível que há bastante moveis no estabelecimento.
Como diferencial, foi verificado que os moveis onde são alocados os cortadores de gramas no segmento de jardinagem, possibilita que o produto fique exposto na transversal. Também é interessante citar os moveis de exposição das luminárias, que ora possibilitam que as mesmas sejam instaladas na parte superior do estabelecimento dando a possibilidade real de como seria instalada na casa do cliente final.
Foi verificado que algumas gondolas estavam empoeiradas.
Fotos:
Imagem 12 – Móvel expositor de torneiras Imagem 13 – Móvel expositor de pias
 
Imagem 14 – Móvel expositor de portas Imagem 15 – Gondolas e prateleiras 
Imagem 16 – Móvel expositor aparador Imagem 17 – Expositores de luminárias
 
Sugestões de Melhoria:
• Retirar os stands (moveis) que ficam alocados no chão dos corredores. Como citado anteriormente no ponto de Fluxo Interno, em alguns corredores ficam alocados na lateral e chão moveis de exposição, parecido com um stand, o que acabam em certos períodos dificultando os fluxos das pessoas. Desta forma, seria interessante a utilização de moveis que ficam alocados na parte superior, como se fossem de segundo andar, o que melhoria o ambiente.
• Intensificar a limpeza das gondolas devido acúmulo de poeiras.
6. Disposição dos Produtos
Conceito: 
Disposição dos produtos são as formas com que a mercadoria é planejada, alocada e organizada o produto em suas respectivas prateleiras, araras e expositores com o intuito de despertar o interesse do cliente e induzi-lo à compra.
Referência: 
Segundo boletim do SEBRAE (2013, p. 7), outro aspecto bastante importante para a organização dos produtos nas prateleiras é a sua disposição conforme as cores dos produtos. Isso ajuda o consumidor a escolher o produto que deseja. Técnicas de arrumação por cores facilitam a visualização dos produtos.
Segundo Laruccia (2002, p. 79), conforme citado por Fernanda Barros (p. 4), a exposição dos produtos, ou seja, expor o produto para o cliente é a forma de fazer com que ele veja o produto antes do produto do concorrente. A estratégia para a venda dos produtos se inicia nesta etapa, onde deverão ser escolhidos os locais de posicionamento dos produtos de forma estratégica e não simplesmente por “estarem ali”. Não existe uma regra para a exposição dos produtos, porém o ideal é que a posição escolhida favoreça a visualização do mesmo. Também para favorecer a exposição dos produtos, existe o conceito de “Locais Positivos”, que segundo Laruccia (2002, p. 82), são os locais onde estrategicamente deve-se posicionar a exposição de modo que os consumidores passem por ela antes de atingirem as gôndolas onde estão expostos produtos similares. São os locais onde o consumidor obrigatoriamente deve passar, um ponto de maior tráfego de clientes, por exemplo, corredores e pontas de gôndolas.
De acordo com Wagner Campos (2010), escritor do Portal Administradores, as vendas são favorecidas quando a disposição dos produtos é realizada de forma planejada, facilitando a localização e acesso aos clientes. Vise sempre manter próximos os produtos que tenham maior aderência. Separe os itens por categoria de acordo com a organização ou conforme o público alvo. Você pode separar os produtos utilizando os seguintes critérios: Sexo (masculino, feminino), tamanhos, cores, preços, marcas ou estilos. Para que aproveitem melhor o espaço e facilitem a visualização, os produtos devem ser expostos verticalmente em gôndolas e prateleiras. Se algum produto apresentar giro abaixo do desejado, verifique a viabilidade de mudança de lugar na loja. Os produtos precisam estar visíveis, preferencialmente, a vários metros de distância. Se estiverem mal posicionados ou com pouca visibilidade, suas vendas serão comprometidas.
Diagnóstico:
Salvo departamentos específicos, os produtos estão expostos ao cliente final com grande visibilidade, bem como organizados e de forma correta. Pelo fato do estabelecimento possuir moveis modernos e diferenciados, auxilia de certa forma a disposição dos produtos ao consumidor.
Nos departamentos que são expostos pisos, portas, conjuntos de moveis de banheiro ou cozinha, entre outros, a disposição dos produtos ocorrem de forma diferenciada dos demais, geralmente expostos em moveis altos – segundo andar, assim como os pisos e conjuntos; ou em um stand com diversas corrediças, como as portas. Todavia, devido possuir diversas variedades, tornar o ambiente ‘poluído’.
No setor de iluminação, as luminárias são expostas em um móvel superior o qual possibilita ao consumidor final ter a percepção da real instalação, porém devido a quantidade de luminárias instaladas, algumas sobrepõem outras.
No setor de jardinagem há um móvel que possibilita uma disposição diferenciada do cortador de grama, o qual o torna ainda mais chamativo. Assim como as plantas, que ora tem um espaço arejado e todas se encontram penduradas ou organizadas.
Ficando o ponto negativo para o setor que comercializa mesas e cadeiras, onde a disposição dos produtos ficou confusa e desorganizada nas prateleiras.
Fotos:
Imagem 18 – Disposição de quadros Imagem 19 – Disposição de pisos
 
Imagem 20 – Disposição de maçanetas Imagem 21 – Disposição de churrasqueiras
 
Sugestões de Melhoria:
• Readequar os produtos nas prateleiras no setor que comercializa mesas e cadeiras.
• Readequar as luminárias no móvel de instalação, visto que algumas estão sobrepondo a outro. Se possível, investir para aumentar o espaço de luminária, pois é um departamento chamativo e possui diversos curiosos.
• Planejar a disposição das flores nas prateleiras, sendo que algumas sobrepõe as outras e não ficam tão visíveis.
7. Apresentação dos Produtos
Conceito: 
A apresentação do produto é a forma com que a mercadoria é exposta na prateleira ou gondola, sendo destacada a preservação de sua embalagem, limpeza, atributo físico e visibilidade ao consumidor.
Referência: 
Segundo Wagner Campos (2010), a empresa deve-se atentar-se ao estado das embalagens. Verifique se estão novas. Armazene e exponha os produtos sem que danifiquem as embalagens. Apesar de o cliente estar comprando um produto, o estado físico da embalagem que ele levará ou que irá verificar existir na loja, será muitas vezes, decisório para ele.
Para Jocely Almeida (2012, p. 9), a relação entre consumidor e ponto de venda é ajudada pelo processo psicológico de compra, mediante a exposição dos produtos, a informação através de cartazes, a embalagem, ou seja, a intensidade de estímulos à compra. Para Blessa, (2010, p. 29) “O próprio andar segue complicadas regras de tráfego, nos quais os produtos mais adquiridos encontram-se colocados em pontos estratégicos”. Assim para despertar um interesse no consumidor em sua trajetória pela loja trabalhe-se o composto de merchandising no ponto-de-venda (...). A exposição de produtos bem planejada e bem feita chama a atenção dos consumidores e impulsiona-os a comprar. Assim, os produtos devem ser estrategicamente posicionados levando em conta a categoria, a quantidade exposta, o local, a visibilidade do público e seu acesso.
Uma boa apresentação tem como fim facilitar a compra valorizando o espaço da loja, além de criar um ambiente encantador que consiga atrair consumidores, para isso deve esta aliada aos materiais utilizados no ponto de venda, como displays, banners, cartazes, adesivos, luminosos, entre outros, eles amplificam todo o potencial para seduzir o cliente, apostando em cores e imagens, informações sobre a marca ou produto e outros elementos que prendem a atenção.
Diagnóstico:
De forma geral, os produtos estavam apresentáveis ao cliente final, ou seja, embalados e limpos. 
No departamentode materiais para construção, por se tratar de um local o qual são armazenados sacos de cimentos, cal, entre outros produtos, o ambiente tornar-se um tanto quanto empoeirado e sujo, todavia trata-se de um ponto especifico.
No setor que comercializa tapetes, trata-se de um produto que aglutina facilmente poeira e possivelmente eram produtos que estava há tempos no local, desta forma era perceptível o cheiro de poeira no produto.
Os demais setores apresentavam os atributos dos produtos e suas embalagens corretamente, inclusive limpos e com suas caixas aparentemente novas.
Fotos:
Imagem 22 – Apresentação dos relógios Imagem 23 – Embalagens limpas e organizadas
 
Imagem 24 – Apresentação dos quadros Imagem 25 – Embalagens limpas e organizadas
 
Sugestões de Melhoria:
• Manter o setor de materiais para construção limpo e livre da poeira o máximo possível.
• Manter os tapetes expostos limpos e livres de pó.
8. Agrupamento de Produtos
Conceito: 
Agrupamento de produtos atribui um conjunto de mercadorias que atendem às mesmas necessidades, organizados de forma a facilitar a tarefa do consumidor em encontrar o que precisa em um único ponto da loja.
Referência: 
Segundo boletim do SEBRAE (2013, p. 7), uma das principais técnicas do visual merchandising atualmente é em relação à forma como os produtos são organizados em setores e dispostos em prateleiras e bancadas. O gerenciamento por categorias é, então, o processo de definir categorias de produtos conforme as necessidades que atendam e gerenciá-las como se fossem unidades estratégicas de negócios, como no caso das roupas de crianças na foto ao lado. Tem como objetivo aumentar as vendas e a lucratividade por meio de esforços para agregar maior valor ao consumidor final.
Conforme citado por Wagner Campos (2010), é interessante aproximar os produtos semelhantes e complementares mantendo um agrupamento de marcas e linhas de produtos, respeitando seu público alvo.
Diagnóstico:
Os produtos são agrupados e distribuídos no estabelecimento por segmento e de forma coerente, conforme citados abaixo.
• Iluminação: Lâmpadas, luminárias, focos embutidos.
• Moveis: Mesas, sofás, sofá camas.
• Jardinagem: flores, equipamentos para jardim.
• Pisos: cerâmicas e porcelanatos.
• Decoração: relógios, tapetes, quadros.
Nas gondolas geralmente os produtos menores são alocados na frente dos demais produtos; e quando os produtos são grandes, são alocados em moveis superiores.
No setor de jardim estão expostos produtos químicos e artigos para piscinas, desta forma é possível indicar que o agrupamento esta incoerente.
Fotos:
Imagem 26 – Agrupamento de eletrodomestricos
Imagem 27 – Agrupamento de eletrodomestricos
Imagem 28 – Agrupamento de conjuntos de mobiliarios
Sugestões de Melhoria:
• Criar um espaço ou setor específico para o segmento de produtos químicos e artigos para piscinas ou simplesmente readequá-los ao departamento de lazer.
9. Precificação
Conceito: 
Precificar é pensar e agir de uma maneira estratégica como uma tática para se calcular os preços de venda. Monitoramento de preços, condições de pagamento, taxas de juros e outras variáveis comerciais praticadas no ponto de venda.
Referência:
Segundo Luiza Oliveira (2011, p. 10), o preço é um importante item de informação ao consumidor ele representa vantagem e benefícios, e é considerado o maior fator estimulador das compras por impulso; pois, ele é o maior indicador dos produtos em oferta a falta de preços pode acarretar a perda do impulso pela compra. Ao elaborar a precificação de um produto deve-se atentar para as leis que obrigam as empresas a exporem os preços em seus produtos; o preço do mercado concorrente; preço de custo e objetivos de lucratividade que a empresa almeja.
Conforme citado por Wagner Campos (2010), Mantenha os preços na mercadoria, prateleiras, gôndolas e expositores. Sempre de forma totalmente legível, preferencialmente através de acessórios específicos para precificação. Destaque as condições de pagamento (prazos, parcelas, taxa de juros usada e o preço à vista). Produtos sem preço não vendem e ainda expõem a empresa a penalidades previstas no Código do Consumidor. Já segundo o boletim do SEBRAE (2013, p. 2), os fatores de decisão de compra variam muito mais em diferentes classes sociais. No entanto, nem sempre o fator preço, por exemplo, será decisivo para as classes de menor poder aquisitivo. Mais recentemente no Brasil, as mudanças sociais e econômicas, que elevaram uma boa parte da classe C para a chamada “nova classe média”, eclodiram a necessidade de inclusão social nessa classe, fazendo com que esse público buscasse produtos mais caros e consumidos pelas classes de maior poder aquisitivo.
Diagnóstico:
Na maioria dos produtos os preços são expostos na prateleira, frente a mercadoria, sendo o meio mais prático a ser realizado, visto que caso colado a etiqueta diretamente no produto, pode-o danificar. Em raros os casos, quando impossibilita a colocação do preço na prateleira, o preço é colado diretamente no produto, assim como em algumas portas, mesas, cadeiras, etc.
As etiquetas de preços são nas cores amarelas e pretas, brancas e pretas ou brancas com detalhes vermelhos. As etiquetas descriminam tão somente o valor do produto, não fazendo qualquer referência quanto às condições de pagamentos, prazos, parcelas ou taxas de juros. Foi analisado diversos tamanhos de etiquetas de preços, inclusive para as churrasqueiras o qual uma estava exposta ao lado da outra.
Fotos:
Imagem 29 – Etiqueta preço branco/azul Imagem 30 – Etiqueta preço amarelo/branco 
 
Imagem 31 – Etiquetas de preços branca/azul com tamanhos diferentes 
Sugestões de Melhoria:
• Descriminar na etiqueta de preto condições de pagamentos, prazos e parcelas do produto.
• Padronizar as cores das etiquetas de preços.
• Aumentar o tamanho do formato da etiqueta.
• Precificar os produtos na vitrine sugerida.
10. Comunicação Visual Interna
Conceito: 
Comunicação Visual é todo meio de comunicação expresso com a utilização de elementos visuais, como: banners, fotografias, desenhos, gráficos, vídeos entre outros. O uso de imagens muitas vezes torna-se mais eficaz que o uso de texto para veicular uma informação. A identidade visual de uma empresa define não apenas a primeira impressão que um público terá dela, mas é responsável pela imagem que ela transmite aos seus públicos de interesse, é como ela é vista.
Referência: 
Conforme citado por Jocely Almeida (2012, p. 8), a comunicação visual, uma das ferramentas mais utilizadas, tem grande importância no ponto-de-venda, pois, como afirma Blessa (2010, p. 13), “...a visão, no momento da compra é primeiro sentido responsável pelo processo de escolha”. Essa afirmação pode ser comprovada em dados da Veronis, Shler& Assoc. (apud Blessa, 2010, p. 15), ao medir a percepção dos cinco sentidos humanos: “...aprendemos 1,0% pelo paladar; 1,5% pelo tato; 3,5% pelo olfato; 11,0% pela audição e 83,0% pela visão”. 
Segundo boletim do SEBRAE (2013, p. 2), a comunicação com o consumidor não pode ser negativa, impedindo-o, por exemplo, de manusear os produtos. Cartazes podem ser informativos, passando características importantes sobre os produtos. Mais uma questão crítica do visual merchandising é a sinalização e o cartazismo. Há que haver uma forte preocupação com sinais para orientar os clientes, mostrando onde eles encontrarão cada produto. Além disso, deve-se sinalizar outros importantes locais da loja, como sanitários, provadores e o caixa. Cartazes com produtos e preços, principalmente os promocionais, são bem vindos, e podem ajudar a promover os produtos. Lembre-se, no entanto, que excesso de cartazes causa poluição visual e prejudica o merchandising. Além disto, as informações mais importantes devem estar ao alcance da visão do cliente, na altura de seus olhos, de modo que sejam facilmente visualizadas.
Segundo Parente (2000), conforme citado por Luiza Oliveira (2011, p. 2), ao entrar em uma loja o consumidor querrapidamente obter informações sobre os produtos disponíveis, preços e suas características; então, o varejista ou empresário deve atentar também para a localização dos produtos, desenvolverem melhor sinalização e comunicação visual, pois um cliente pode abrir mão de uma marca ou produto em função da melhor apresentação no ponto de venda. A comunicação visual valida as demais técnicas de merchandising e desperta o interesse dos consumidores em permanecerem mais tempo na loja e percorrerem mais corredores.
Diagnóstico:
Em todos os corredores há um cartaz de identificação que expõe quais os produtos estão alocados nele, sendo este um ponto que facilita a localização ao cliente final.
Principalmente na entrada da loja há banners dando as boas-vindas aos clientes e agradecendo pela visita, tornando o ambiente receptivo e acolhedor.
Em produtos que estão em promoções ou com descontos há cartazes e placas que apontam com cores vivas e chamativas a oportunidade de negócio.
No departamento jardinagem há diversas imagens espalhadas atreladas ao setor, bem como em sua entrada há um grande móbile na cor verde fluorescente. Nos setores de diversão e lazer, o estabelecimento também investiu em banners com palavras que lembram e estão associadas ao setor, por exemplo: sorrisos, festas, diversão, etc.
Fotos:
Imagem 32 – Banner de boas-vindas
Imagem 33 – Banner e imagens setor de lazer
Imagem 34 – Banner no setor de tinturas
Sugestões de Melhoria:
• Evitar a colocação de cartazes de promoções com cores fortes acaba tornando o ambiente agressivo.
• Investir nos banners com imagens associadas ao departamento também em outros setores, principalmente no de decoração.
• Inserir um banner de agradecimento ou com uma frase chamativa próxima saída com o intuito de fidelizar o cliente.
11. Música Ambiente
Conceito: 
Música ambiente é um gênero substancialmente e geralmente organizado ou executado com o intuito de se denotar ou estimular a criação de uma "atmosfera", uma "paisagem sonora" ou mesmo para apenas soar como um "discreto complemento” em um ambiente.
Referência: 
De acordo com Luiza de Oliveira (2011, p. 7), a música além de reforçar a atmosfera da loja, revela também para qual público os produtos são direcionados. Tem importante papel no estimulo dos comportamentos dos consumidores. Elas podem ser utilizadas de acordo com o turno diário e público-alvo; de forma que induza o ritmo das compras.
Já segundo Glaucia Santos (2009, p. 70), a música cria um envolvimento indispensável no ambiente da loja. Assim como a cor e a iluminação, a música pode acrescentar ou depreciar a atmosfera geral da loja. A música é um elemento que pode ser facilmente mudado e ajustado conforme o período, bastando trocar uma fita, CD, ou estação de rádio.
Segundo o site Visual Merchandising (2015), o nosso estado de humor pode aumentar até 65%, se formos expostos a um som que nos traga boas sensações. Semelhante ao aroma, a música é uma ferramenta eficaz para ter impacto sobre o humor de um cliente ao comprar em sua loja. Várias experiências mostram que a resposta emocional à música pode evocar certos estados de espírito, especialmente quando induzida ou relacionada com um estado de felicidade ou relaxamento.
Conforme citado por Roberta Silva (2006, p. 9), assim como a apresentação externa, o layout, a iluminação, a temperatura, as cores e o aroma, o som pode 10 acrescentar ou depreciar a imagem de uma loja. Segundo PARENTE (2000, p. 298), “Lojas de moda direcionadas para segmentos com certos estilos de vida procuram reforçar a característica da atmosfera com músicas de preferência de seus segmentos”. A música pode ser usada também, para “[...] controlar o ritmo de tráfego da loja, criar uma imagem e atrair ou distanciar a atenção dos consumidores” (LEVY e WEITZ, 2000, p. 491).
Diagnóstico:
No dia da realização da visita não havia música ambiente no estabelecimento, sendo assim impossibilita realizarmos um diagnóstico deste ponto.
Sugestões de Melhoria:
• Inserção de música ambiente no estabelecimento.
• Tocar músicas calmas e que transmitam leveza para que o cliente permaneça no estabelecimento por mais tempo.
12. Climatização
Conceito: 
Climatização é a definição dada ao processo de fazer com que um ambiente permaneça numa faixa de temperatura apropriada aos organismos biológicos que se quer preservar, sendo este um ponto de extrema importância e influência no volume de vendas do estabelecimento.
Referência: 
Segundo Parente (2000, p. 300), citado por Roberta Silva (2006, p. 9), no Brasil, na maioria das regiões e dos meses do ano, faz calor. Os varejistas brasileiros vêm, cada vez mais, oferecendo lojas climatizadas com ar condicionado para atrair e reter seus consumidores. É importante estar sempre atento à temperatura, para que ela não esteja nem abaixo, nem acima do padrão considerado agradável, espantando os clientes.
Já Fernanda Barros (p. 7), acredita que para que seu cliente se sinta confortável, a temperatura do ambiente deve ser agradável. Precisa, também, propiciar o bem-estar de seus funcionários para que atendam o cliente da melhor maneira possível. Assim, ele tenderá a permanecer mais tempo em sua loja.
De acordo com Gabriel Tramontina (2017), escritor do Portal Grupo DCA, a iluminação e a climatização da sua loja tem grande peso nas suas vendas, um ambiente bem climatizado e com boa iluminação, juntamente com uma música ambiente direcionada para o seu público alvo, pode aumentar a clientela.
Diagnóstico:
O local é equipado com diversos tubos instalados no teto, o qual viabiliza a saída do ar resfriado, possivelmente por ar condicionado. Desta forma, na maior parte da loja o ambiente é refrescante.
Em alguns departamentos, visto haver moveis e gondolas que possuem dois andares, acabam atrapalhando a ventilação do local em especifico, desta forma acabam tornando o ambiente um pouco abafado, o qual ocorre principalmente no setor de conjuntos de pias e cozinhas para residências.
O local interno estava com aproximadamente 25ºC, sendo que na cidade foi verificada uma temperatura próxima aos 30ºC. 
Importante também citar que as portas de entradas possuem equipamentos de corta vento, desta forma não faz com que o estabelecimento perca o ar resfriado.
Fotos:
Imagem 35 – Tubos de ventilação
Imagem 36 – Tubos de ventilação
Sugestões de Melhoria:
• Inserir mais tubos de ventilações em setores que possuem móveis e gondolas altas, o qual acabam atrapalhando a ventilação do local.
• Atentar-se à temperatura do setor de jardinagem, estava acima da normalidade.
13. Iluminação
Conceito: 
Iluminação é a ação e ou efeito de iluminar um determinado ambiente. Este verbo significa alumiar ou dar luz. Posto isto, a iluminação é o conjunto de luzes que se instala num determinado lugar com a intenção de iluminá-lo. No ambiente de uma empresa varejista, a iluminação tem o objetivo de destacar as mercadorias, decorar espaços e acompanhar determinado estilo.
Referência: 
Conforme citado por Roberta Silva (2006, p. 9), uma boa iluminação em uma loja envolve mais que uma simples iluminação do espaço. “A boa iluminação é responsável por clarear o ambiente, destacar mercadorias, decorar espaços especiais e acompanhar o estilo e a personalidade da loja. Além de transmitir uma sensação de limpeza, ambientes bem iluminados tornam-se agradáveis, atraindo o consumidor. A iluminação destaca partes atrativas da loja e disfarça partes visualmente desagradáveis que não podem ser mudadas” (BLESSA, 2001, p. 48). Sendo que, “O tipo de iluminação [...] precisa ser estudado com atenção, para não modificar as cores reais das mercadorias” (BLESSA, 2001, p. 48)
Conforme Parente (2000), citado por Luiza de Oliveira (2011, p. 7), a iluminação exerce forte influência no ambiente da loja. A iluminação pode ser direta ou indireta, com luz branca ou colorida. Muitas lojas adotam uma combinação de estilos, utilizando iluminação indireta para as áreas de circulação da loja, e iluminação direta para dar destaque aos produtos. Lojas iluminadas têm setornado a norma para muitos compradores. O movimento caiu quando a iluminação diminui, e aumenta quando a iluminação volta ao padrão desejado. 
Segundo Fernanda Martins (2012, p. 260), a iluminação é responsável pelo clareamento do ambiente com ênfase na mercadoria. Silva (1990) afirma que a iluminação é desnecessária para iluminar o ambiente inteiro, fortemente. Ela deve ser usada unicamente para a mercadoria exposta, destacando partes específicas das lojas, sem deixar o ambiente escuro (clareamento suave).
Segundo boletim do SEBRAE (2013, p. 4), a iluminação tem que estar de acordo com o posicionamento da loja ou do setor da loja. Não necessariamente precisa estar altamente iluminada, pois uma penumbra pode ser interessante para passar uma sensação de luxo, intimidade e outras emoções. Promoções e produtos que compõem o “carro-chefe” de vendas devem ganhar destaque de iluminação (...). A iluminação também é uma ferramenta usada pelo vitrinista para focar o que a loja deseja chamar a atenção. Produtos que se deseja vender mais, recebem um foco de luz maior do que outros. Já segundo Jocely Almeida (2012, p. 2), é preciso atrair a atenção dos clientes oferecendo experiências de compras. Idéias simples como destacar um produto com a iluminação no ponto-de-venda podem causar um impacto na mente do consumidor e fazê-lo desejar o produto, isso é apenas uma forma de posicionar estrategicamente o produto para aumentar a percepção de compras.
Diagnóstico:
A Sodimac é extremamente iluminada, inclusive padronizada na iluminação, ou seja, não há pontos no estabelecem que fiquem escuros.
Tal iluminação faz com que o produto fique destacado nas gondolas e moveis.
O estacionamento do local também é profundamente iluminado e traz segurança aos seus clientes.
A fachada da empresa, o qual fica exposto para a Av. Amim Kalil, tem pouca iluminação.
Fotos: 
Imagem 37 – Iluminação externa
Imagem 38 – Iluminação dos corredores
Imagem 39 – Iluminação do corredor principal
Sugestões de Melhoria:
• Investir em pontos de iluminação na fachada da empresa voltada para a Av. Amim Kalil.
• Reduzir o grau de iluminação do setor de jardinagem, por se tratar de um departamento que não possuem móveis altos e que ora não obstruem a iluminação, torna o ambiente ainda mais iluminado.
14. Limpeza
Conceito:
Sinónimo de asseio, a limpeza é a ação e o efeito de limpar e remover a sujidade de um determinado local, independente se é interno ou externo. Os produtos de limpeza são aqueles que ajudam a eliminar a sujidade, como o detergente, a lixívia, o amoníaco ou o sabão. Os utensílios de limpeza, por outro lado, são as ferramentas e os dispositivos que permitem limpar uma superfície.
Referência: 
Segundo boletim do SEBRAE (2013, p. 5), uma loja limpa é essencial. Qualquer sinal de sujeira passa imagem de desleixo com o cliente e ele perceberá isso imediatamente. 
De acordo com o site do SEBRAE (2016), logotipo, vitrine, disposição de produtos e de mobiliário, iluminação, cores e limpeza, entre outros, são fatores que devem ser observados (...). Não basta a loja estar limpa, ela tem que parecer efetivamente limpa. O lojista deve ter atenção especial com chão, acessórios, displays, mercadorias, placas e a parte externa da loja.
Diagnóstico:
Na maior parte dos corredores e áreas comuns do local estavam limpos e sem cheiros, tornando o ambiente agradável aos clientes que ali passavam.
No setor que comercializa tintas foi verificado que o piso estava extremamente sujo, bem como o setor que comercializa materiais para construção.
Foram verificadas que algumas gondolas na loja estavam poeiradas, sendo necessária atenção da equipe de limpeza.
O banheiro é extremamente limpo, inclusive no ato da avaliação havia um equipamento de limpeza no local.
A parte externa da empresa, englobando o estacionamento, de certa forma estava limpa, no entanto é necessário ao menos varrer o local diariamente para que não acumule sujeiras ou pós.
Fotos: 
Imagem 40 – Piso do setor de tintas sujo
Imagem 41 – Corredores extremamente limpos
Sugestões de Melhoria:
• Intensificar a limpeza dos corredores.
• Limpar semanalmente as gondolas e moveis do local para livra-los de poeiras.
• Varrer a parte externa semanalmente.
• Investir em aromas para deixar o ambiente atrativo.
15. Provadores
Conceito: 
Compartimento de um estabelecimento, geralmente resguardado e com espelho, onde os clientes podem experimentar as peças antes de as comprarem. 
Referência: 
De acordo com Fernanda Barros (2012, p. 7), quanto mais livre estiver a mão do seu cliente, mais produtos ele escolherá. Portanto, ofereça ajuda a ele disponibilizando provadores, bancos, balcões confortáveis e em número suficiente, caixas numeradas ou coloridas, cestas para acomodar as mercadorias localizadas em locais visíveis ou até mesmo um funcionário que se disponha a ajudá-lo.
Segundo Cristiane Mendes (2015), escritora do Portal MM da Moda, Uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Envision Retail Ltd, na Inglaterra, entrevistou 8000 pessoas e apontou que pelo menos 67% dos consumidores que resolvem utilizar o provador têm maior intenção de compras e que um terço do tempo gasto dentro de uma loja é no provador. Os provadores devem funcionar como uma extensão da própria loja e o conceito de store design deve ser aplicada inclusive no ambiente de prova. Lembrando que bons provadores aumentam a percepção da experiência positiva de compra, aumenta ainda mais as chances de satisfação e confiança dos clientes em relação às suas escolhas. Já conforme citado pelo site Vitrine Media Brasil, para provocar o desejo de compra e o sentimento de que uma roupa deu certo, a posição dos espelhos em um provador causa uma ilusão de ótica à quem está experimentando as peças. Uma iluminação adequada, difusa e aconchegante, tende a contribuir ainda mais à esse sentimento de que deu certo, fazendo com que a pessoa se sinta mais bonita ao se olhar no espelho.
Diagnóstico:
O estabelecimento não possui provadores, devido não haver a necessidade de experimentar os produtos ali comercializados.
Sugestões de Melhoria:
• Não há melhorias a serem sugeridas.
16. Banheiros
Conceito: 
Banheiro consiste em um local do estabelecimento destinado para que, por um lado, as pessoas realizem seu asseio pessoal, ou seja, limpe seu corpo, rosto, dentes, cabelos e, por outro lado, para que realizem as pertinentes evacuações de suas necessidades fisiológicas, os quais devem conter papel higiênico, sabonete, papel de mãos, protetores, etc.
Referência: 
Segundo a arquiteta Sonia Acciaris, conforme citado pelo Portal Terra (2016), por muitos anos os banheiros foram considerados lugares que os funcionários usavam como ponto de encontro informal. Felizmente, essa forma de pensar tem mudado bastante, principalmente com o surgimento dos startups. Hoje em dia, qualquer lugar da empresa é visto como um espaço para o surgimento de ideias inovadoras, inclusive os banheiros, o qual revela ainda que banheiros, modernos e confortáveis também são utilizados para surpreender os clientes.
Diagnóstico:
O banheiro é totalmente é extremamente limpo e bem iluminado. Tanto os moveis quanto o piso são de tons claros, o qual demonstra um ambiente clean ao que ali se adentram.
O local possuía papel higiênico, inclusive reservas, sabonetes líquidos, álcool em gel, papel para as mãos e lixeiras.
Fotos:
Imagem 42 – Vista ampla do banheiro
Imagem 43 – Pias e espelhos do banheiro
Imagem 44 – Fraldario
Sugestões de Melhoria:
• Investir em secadores para as mãos, se trata de um diferencial.
• A porta do banheiro deve ser maior, visto não cobrir totalmente a pessoa internamente.
Referências e Suporte
FERNANDA ZOLET MARTINS. A INFLUÊNCIA DO VISUAL MERCHANDISING NO COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR. Uniceub, BRASILIA, p. 1-48, 201. undefined., 
Luiza Dos Santos Oliveira. MERCHANDISING - DIFERENCIAL COMPETITIVO NA OTIMIZAÇÃO DE RESULTADOS. III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO, Araçatuba, p. 1-12, out. 2.
ALMEIDA,Jocely. MERCHANDISING NO PONTO-DE-VENDA: UMA FERRAMENTA ESTRATÉGICA. CONVIBRA, [S.L], p. 1-13, 201. undefined.
GRUPO DCA. 5 dicas para melhorar o visual merchandising da sua loja. Disponível em: <http://www.grupodca.com.br/single-post/2017/01/25/5-dicas-para-melhorar-o-visual-merchandising-da-sua-loja>. Acesso em: 22 set. 2017.
PORTAL ADMINISTRADORES. Como preparar sua loja para vender mais. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-preparar-sua-loja-para-vender-mais-exposicao-e-disposicao-dos-produtos/44768/>. Acesso em: 06 set. 2017.
QUARTEL DESIGN. A importância da comunicação visual para o sucesso de um négocio. Disponível em: <http://www.quarteldesign.com/blog/importancia-da-comunicacao-visual-para-o-sucesso-de-um-negocio/>. Acesso em: 26 set. 2017.
SANTOS, Glaucia Fernanda. COMO UTILIZAR AS TÉCNICAS DE MERCHANDISING, ATENDENDO AS NECESSIDADES DE UMA ORGANIZAÇÃO PARA OBTEREM RESULTADOS GRATIFICANTES.. S/N, Lins, p. 1-14, 200. undefined.
SEBRAE. A importância do visual merchandising no varejo de moda. Disponível em: <http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/arquivos_chronus/bds/bds.nsf/dbc3c224a2a4ec9fdc232a478b77a351/$file/4994.pdf>. Acesso em: 28 set. 2017.
SEBRAE. Um bom layout traz valor à sua loja. Disponível em: <https://www.sebrae.com.br/sites/portalsebrae/artigos/um-bom-layout-traz-valor-a-sua-loja,fe95438af1c92410vgnvcm100000b272010arcrd>. Acesso em: 20 set. 2017.
SILVA, Roberta. O Visual Merchandising de Loja de Varejo de Moda1. UNIASSELVI, [S.L], p. 1-15, 200. undefined.
TERRA. Importância da decoração em banheiros corporativos. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/dino/arquiteta-fala-sobre-a-importancia-da-decoracao-em-banheiros-corporativos,bc2847dba178ffa9fcbce0c7fd1723c58gny53f4.html>. Acesso em: 15 set. 2017.
VISUAL MERCHANDISING. Marketing sensorial. Disponível em: <http://www.visualmerchandisingnapratica.com/single-post/2015/10/17/marketing-sensorial-usando-os-cinco-sentidos-a-favor-da-venda>. Acesso em: 04 set. 2017.

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