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PROVA ENTREVISTA COMO ERA A SAÚDE ANTES DO SUS E COMO É A SAÚDE ATUALMENTE

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ATIVIDADE AVALIATIVA Nº1
ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMIESTRTURADO
COMO ERA A SAÚDE ANTES DO SUS E COMO É A SAÚDE ATUALMENTE
Entrevistadora e discente: Jorgeanny Barbosa Linhares, 1532622
Entrevistado(a): I.B.C.
Perfil sociodemográfico da entrevistada: I.B.C tem 56 anos; sexo feminino; raça parda; solteira; religião católica; brasileira nata, cearense natural de São Luis do Curu; atualmente reside no município de Caucaia; filha dos produtores rurais Denoildes Barbosa de Castro e Jorge Feijó de Castro; possui escolaridade de nível superior; é professora e pensionista; tem renda mensal de um pouco mais de 2 salários mínimos; de classe social média baixa; é chefe de família; mãe de três filhos, mas atualmente mora com apenas um deles em residência própria; é portadora de doença crônica.
O/A Sr. (a) é usuário do SUS? Sim? Não?
Sim, uso o SUS.
Se sim, quais serviços, equipamentos utiliza e com que frequência? Está satisfeito (a)? Pode complementar com sugestão, reclamação, elogio e outros comentários que justifiquem sua satisfação ou não satisfação?
A farmácia, para recebimento de medição da hipertensão mensal, consultas anuais de check up e com o oncologista para verificar se houve alguma metástase de um câncer que tive. Além de exames como de coração, mamografia, papa Nicolau e tomografia.
Estou satisfeita com a qualidade dos médicos que demonstram muito conhecimento e atendimento humanizado. Mas minha reclamação é acerca da burocracia e demora em marcar exames e consultas e a ausência de médicos (muitos contratados faltam o expediente).
Quais são as suas lembranças sobre os serviços de saúde, acesso à saúde pública e privada antes da implantação do Sistema Único de Saúde (SUS)? Conte um pouco de sua história.
No distrito de Croatá do município de São Gonçalo do Amarante, onde morávamos na minha infância, não tínhamos acesso a saúde pública. Minha mãe ainda me levava em uma médica que atendia a preços populares no município vizinho de Pentecoste, eu desmaiava frequentemente e fui receitada com vermífugo. A primeira vez que tivemos algo de graça foi a campanha de vacina contra a tuberculose, na época obrigatória, em que pessoas de vários municípios do interior foram levadas de pau-de-arara até a cidade de Catuana. Qualquer coisa quem sentíamos era tratado com chás, dor de cabeça, de estômago. As vezes, também recorríamos ao farmacêutico da capital que indicava um medicação para o problema.
E se alguém tivesse uma doença grave?
Morria por que não havia a quem recorrer, se não as rezadeiras. Quando desmentíamos ou quebrávamos algo íamos na rezadeira para que ela “costurasse” o que foi quebrado, também colocávamos talos de mamona para imobilizar. Uma vez, um dos caseiros da fazenda foi esfaqueado em uma briga, minha mãe quem cuidou do ferimento e ele sobreviveu.
Como ocorriam os partos?
As crianças nasciam em casa com a ajuda das parteiras, a quem depois chamavam de “mãe” também. Como se fosse uma segunda mãe. Porém, muitas mães e filhos acabavam morrendo após o parto. Era comum a morte de recém-nascidos pelo “mal de 7 dias” (nota da entrevistadora: essa doença corresponde ao tétano neonatal). Muitas mulheres vinham a óbito pois as crianças não estavam na posição correta e as parteiras, às vezes, usavam instrumentos de ferro pra ajudar no nascimento o que provocava hemorragia. 
Como foi o nascimento dos seus filhos? Foi muito diferente do seu? Explique sua opnião.
Sim, totalmente diferente. Passei pelo pré-natal, no hospital Cesar Cals tive anestesia pedidural e ainda tive direito a fazer a laqueadura, após o nascimento do terceiro filho. Podia levar acompanhante, então meu esposo ficou comigo todo o tempo me deixando muito mais segura. Meus filhos tomaram todas as vacinas e fizeram o teste do pezinho. Tudo gratuitamente pelo SUS.
O que fazia quando seus filhos ficavam doentes?
Eu já tive acesso a saúde pública, então sempre que estão ficam adoentados eu os levava ao Hospital Albert Sabin, de ônibus mesmo. O atendimento era humanizado e os profissionais era bem capacitados, explicavam tudo direitinho sobre o que estava acontecendo. O único problema era a letra da receita que nem sempre era legível. Qual o tipo de neoplasia que você apresentou e qual a importância que o SUS teve?
Tive câncer de colo de útero e no CRIO (Centro Regional Integrado de Oncologia) encontrei toda assistência, para consultas e exames especializados e também no tratamento da doença pois era o local onde eram realizadas as sessões de radioterapia. A primeira fase do tratamento, a cirurgia de histerectomia (retirada dos ovários e útero), foi feita em hospital particular com a ajuda financeira de um amigo. Foi um período muito difícil, chegava de tarde e saia de madrugada. Eu sempre ia com a companhia da minha filha pois era muito demorado, era por ordem de chegada e a máquina do tratamento sempre quebrava, mas os funcionários faziam de tudo pra atender a todos na medida do possível.
Quando a senhora era criança ficou sabendo de algum caso de câncer?
Sim, minha avó morreu de câncer de mama. Quando eu nasci ela já havia morrido, mas falavam que ela foi uma vez para São Paulo ser operada e depois voltou para casa. Não passou por nenhum outro tratamento.
Voltando ao que a senhora falou no início da entrevista de que já venceu um câncer: Qual o tipo de neoplasia que você apresentou e qual a importância que o SUS teve?
Tive câncer de colo de útero e no CRIO (Centro Regional Integrado de Oncologia) encontrei toda assistência, para consultas e exames especializados e também no tratamento da doença pois era o local onde eram realizadas as sessões de radioterapia. A primeira fase do tratamento, a cirurgia de histerectomia (retirada dos ovários e útero), foi feita em hospital particular com a ajuda financeira de um amigo. Foi um período muito difícil, chegava de tarde e saia de madrugada. Eu sempre ia com a companhia da minha filha pois era muito demorado, pois era o único local oferecia o tratamento, era por ordem de chegada e a máquina do tratamento sempre quebrava, mas os funcionários faziam de tudo pra atender a todos na medida do possível. Hoje faço apenas os exames anuais pra saber se houve metástase, a tomografia.
Qual foi o ano que a senhora ficou doente? 
Foi em 2014.
Alguma vez o seu remédio para hipertensão não estava disponível? Você conseguiria compra-lo caso faltasse?
Sim, algumas vezes. Porém, como ele não é muito caro, consegui comprar na farmácia.
Muito obrigada, senhora I.B.C., pela atenção e disponibilidade.
https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/especial-publicitario/solus/tudo-sobre-cancer/noticia/2020/11/26/prevencao-contra-cancer-de-colo-do-utero-e-possivel-atraves-de-vacina.ghtml
Fonte: G1
Na notícia, pode-se observar os avanços da ciência que associado ao setor de saúde pública com investimentos e que tem conhecimento da importância da prevenção podem evitar muitas mortes. A gratuidade da vacinação sabendo a faixa etária ideal para a aplicação torna a campanha uma forma robusta de prevenção. Porém, outra medida que poderia ser aplicada seria a educação sexual nas escolas, pois o uso de preservativos é outro modo de prevenir a transmissão do HPV e de outras doenças, bem como do planejamento familiar.
https://www.douradosagora.com.br/noticias/ciencia-saude/projeto-obriga-o-sus-a-oferecer-versao-expandida-do-teste-do-pezinho
Fonte: Jornal Dourados Agora
O teste do pezinho pode detectar até 50 doenças, mas na rede pública apenas 6 delas são avaliadas. Apesar de que provavelmente, aumentar o número de doenças testadas seja mais oneroso, a qualidade de vida que pode gerar à criança e a seus familiares é maior. É de extrema importância diagnosticar precocemente doenças infantis de modo que seu desenvolvimento físico e mental não seja afetado. E tão importante quanto é tornar acessível o teste à todas as crianças.
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/bem-estar/dia-nacional-de-combate-ao-cancer-74-dos-pacientes-interromperam-tratamento-na-pandemia,d8032e694639a77e5aadc041aad51f5ea7oobjzv.html
Fonte:Jornal Terra
Não há como deixar de falar sobre a pandemia. Uma das consequências foi a falta dos pacientes oncológicos a exames e tratamentos, uma doença que a rapidez do diagnóstico e do tratamento é essencial. O SUS é referência no tratamento de câncer por ser bastante oneroso.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/10/21/hipertensos-diabeticos-e-depressivos-sao-os-que-mais-usam-atencao-primaria-do-sus.ghtml
Fonte: Valor Econômico
O Sistema único de Saúde tem papel importante no tratamento de doenças crônicas devido ao seu alto custo. A notícia mostra que 4 a cada 10 pacientes tem hipertensão, um exemplo de doença crônica, mas existem outras ainda mais onerosas como a diabetes, que precisa ser constantemente monitorada além da aplicação da medicação. É citado também na notícia outras doenças que mais usam a atenção primária do SUS como a depressão, doenças do coração, asma e doenças crônicas do pulmão.
https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/pacientes-aguardam-at%C3%A9-tr%C3%AAs-meses-por-medicamentos-oferecidos-pelo-sus-1.810640
Jornal: Hoje em dia
A notícia trata da questão de falta de medicação. Os que mais sofrem são os pacientes que precisam de tratamento contínuo e os que tem a medicação com preço elevado. Medidas de proteção devem ser tomadas pelo poder publico acerca do atraso na distribuição por seus fornecedores, como multas e até quebra de contratos, se forem atrasos recorrentes. Pois são serviços essenciais, que sua ausência pode levar a morte de pacientes.

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