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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). 
Nome: Vinicius dos Santos Clímaco 
R.A: 4797810 
No Livro “ O Último dia de um Condenado” de Victor Hugo, escrita em 1829, trata a história de um homem que foi condenado a morte, narrando desde os seus tormentos até os variados sentimentos na sua passagem na cadeia, não tão somente descrevendo, mas nos colocando dentro da história. 
Assim também na teoria de Jakobs sobreo direito penal do inimigo, sua opinião sobre a postura do estado me diante a um terrorista, mas junto da análise Jakobs podemos fazer um paralelo a obra de Vitor Hugo, pois um terrorista é nada mais e nada menos que um criminoso, mas de âmbito mundial.
A obra de Vitro Hugo, é um livro faz crítica social a pena de morte, pois expõe o dia a dia de um condenado, sem citar ou mencionar o motivo pelo qual está ali. Em controvérsia, relata essa história desde a condenação até a sua sentença, e a vivência em um ambiente de prisão interligado aos seus pensamentos.
 O personagem no decorrer do livro demonstra um sentimento de “esperança frustrada”, principalmente após o procurador geral pronunciar sua sentença, dali em diante ele percebeu que não tem mais controle de seu destino e com isso aguardava o momento da morte, já que estava privado de sua liberdade o e consequentemente da sua paz. 
A paz é algo muito almejada, entretanto, para aquele homem era muito difícil de conquista-la naquele instante, afinal a paz era como se fosse um “tesouro oculto”, assolada pelo medo, desespero e inquietação por saber que a morte está para chegar. Além disso, ele ainda se preocupa com a filha que deixou mundo a fora, sendo cuidada por uma babá. E isso para um pai, é um dos castigos mais cruéis para a sua alma.
O condenado conta da comoção das pessoas para vê-lo falecer, como se fosse algum tipo de entretenimento gratuito. As pessoas até se apertavam para assistir aquele tão cruel momento onde se encerrou uma vida. Assentos, andaimes e carrinhos serviram de meios para as pessoas se acomodarem e terem uma visão próxima deste “show de horrores”. 
Vitor Hugo argumenta que a pena de morte é cruel, que a guilhotina não é totalmente indolor e rápida como nós vemos pelo seu mecanismo, ele não nos deixa sem detalhes sobre o cruel momento nos forçando a abrir os olhos ao que acontece com a França e o que seu povo estão fazendo. Com isso, o que podemos extrair do livro e das ideias de Jakobs? Um debate nasce sobre a pena de morte e uma flexibilização jurídica a um terrorista? Isto é certo ou é errado? Nós como seres humanos temos sede de justiça ou de vingança? Será que é uma pena severa demais ou justa? Estes são um dos pensamentos que vem quando nos deparamos conta está história.
Mas mediante a um criminoso de âmbito mundial devemos ver um ser humano por trás deste título? Devemos entender o passa na cabeça de uma pessoa que vê gloria em colocar terror nas pessoas? Simplesmente matar um tirano vai ajudar a pôr um fim ao Terrorismo? O que é o terrorismo?
Terrorismo é o uso de violência, física ou psicológica, por meio de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, pânico e, assim, obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas. Estes agentes do terror, querem seu direito no grito, porem isso não funciona, o direito é conquistado querer ser um detentor de um direito, com força bruta, alienações e morte só derramara mais sangue.
Assim como o personagem da obra de Vitor Hugo e o terrorismo são pessoas que estão na sociedade, não animais de outro planeta, se fosse assim seria fácil o Estado tutelar a sociedade para sanar os atos ilícitos de pequenos ou de grande porte como o terrorismo. 
Na Constituição brasileira, um ato mais rígido como a pena de morte é proibido para infratores que cometem crimes, exceto em tempos de guerra, conforme a constituição federal nos diz no artigo 05, inciso XLVII, “ salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art.84, XIX”. Então o que nos diz no artigo 84, inciso XIX? Art.84, XIX: ”Compete privativamente ao presidente da república: declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo congresso nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, mobilização nacional”. Nossa constituição é bem clara em relação a pena de morte, que só seria válida em caso de guerra. 
 
 Vemos a igreja Católica, desde a seu início com seu primeiro Papa Pedro, sempre lutou contra ideologia contrarias aos ensinamentos e dogmas que ensinados por nosso senhor Jesus Cristo. Muitas vezes este ensinamentos e dogmas que em conjuntos constituem a moral da fé católica, já foi afligida por seus inimigos, mas mesmo assim continuou viva e como uma grande rocha angular. No entanto, o que podemos extrair desta “Ecclesia Dei” para entender mais sobre a pena de morte? Fácil, em seu catecismo trata de forma compilada o mesmo assunto, em seus números 2267 e seguintes: 
"O ensino tradicional da Igreja não exclui, depois de comprovadas cabalmente a identidade e a responsabilidade do culpado, o recurso à pena de morte, se essa for a única praticável para defender eficazmente a vida humana contra o agressor injusto.
 Se os meios incruentos bastarem para defender as vidas humanas contra o agressor e para proteger a ordem pública e a segurança das pessoas, a autoridade se limitará a esses meios, porque correspondem melhor às condições concretas do bem comum e estão mais conformes à dignidade da pessoa humana. ” 
 Vendo este trecho do catecismo, alguns pode chamar igreja de “opressora”, “alienadora”, “assassina” e entre outros adjetivos ignorantes. Vamos analisar este trecho, a igreja assim como a constituição não exclui o uso desta pena, ou seja, pode-se se usar em algumas ocasiões quando se for a única forma praticável para defender eficazmente a vida humana contra este agressor injusto. 
 Agora caso os meios incruentos (sem sangue) já bastarem para defender as vidas contra este agressor e para proteger a ordem pública e a segurança das pessoas, com isso a autoridade se limitara a esses meios. Como disse acima tanto a Igreja Católica e a Constituição não deixam a possibilidade de pena de morte, para usar em casos extremos. 
 E mais a igreja diz que depois de comprovados cabalmente a identidade e a responsabilidade do crime ao condenado, então para se ter uma pena de morte nesta ocasião o órgão que investigara o suposto crime terá de ter certeza que foi o suposto assassino que fez o aquele crime, se não infelizmente muitos inocentes iriam morrer assim como inocentes são presos no Brasil.
 São Tomas de Aquino, afirma em sua Suma teológica a ideia em relação a pena de morte: 
 "Conforme já foi exposto [no artigo 1 da Q. 64] é lícito matar os animais brutos, enquanto eles são ordenados por natureza ao uso dos homens, como o imperfeito se ordena ao perfeito.
 Pois toda a parte se ordena ao todo, como o imperfeito ao perfeito, e, por isso, cada parte existe naturalmente para o todo.
 Assim, nós vemos que se fosse necessário para a saúde de todo o corpo humano a amputação de algum membro ou de um grupo, por exemplo, se a parte está apodrecida e pode infeccionar as demais partes, tal amputação seria louvável e salutar.
 Pois bem, cada pessoa singular se compara a toda a comunidade como a aparte para o todo. Portanto, se um homem é perigoso para a sociedade e a corrompe por algum pecado, louvável e salutarmente se lhe tira a vida para a conservação do bem comum, pois como afirma São Paulo, "um pouco de fermento corrompe toda a massa".
Logo, podemos concluir que este grande filosofo, assim como a Igreja e como a Constituição aprovam está pena em casos extremos, seja um em guerra e outro em um os meios convencionaisajudariam a guarda a sociedade e bem comum. 
 Mas quais os países nos dias de hoje que ainda aplicam a pena de morte? Os países que ainda aplicam a pena de morte são: 
· República Popular da China 
· Coreia do Norte 
· Irã
· Iraque 
· Arábia Saudita
· Estados unidos 
· Somália
· Sudão 
· Iêmen 
· Japão 
· Vietnã 
· Indonésia, 
· Kuwait 
· Sudão do Sul 
· Nigéria
· Palestina 
· Malásia 
· Afeganistão
· Bangladesh
· Botswana
· Índia 
 Vamos analisar 3 países desta lista que são China, Estados Unidos e Japão, além de serem desenvolvidos, não são um regime comunista ou um estado dominado pelo islamismo ou outros grupos terroristas. Nestes países quais são crimes que levam a pena de morte? Vamos analisar um a um: 
 Nos Estados Unidos, as condutas que podem levar à pena de morte variam muito de acordo com o estado. Na pratica, são 33 leis diferentes para definição destes crimes, mas existe um certo nível de concordância em relação ao crime em questão. Em geral, compreende-se que os crimes puníveis por morte, maioria das deste estado é de Homicídio.
 No Japão a pena de morte é imposta em casos de assassinato múltiplos que envolvem fatores agravantes e, mais raramente em casos de homicídio qualificados. Foi medido as execuções de 2007 a 2013 e o número varia de nenhuma até 15 execução por ano. 2007 foram feitas 9 execuções, em 2008 foram feitas 15 execuções, em 2009 foram 7, em 2010 foram feitas 2 execuções, em 2011 nenhuma execução foi relatada, em 2012 foram 7 execuções e em 2013 foram feitas 8 execuções.
 Na China é o pais que mais penas de morte, ou seja, dois terços das penas capitais proferidas. São 68 crimes passiveis de pena de morte. De contra facção ao contrabando, passando pela fraude fiscal. Os crimes de homicídio e tráfico de drogas são os que levam mais condenados aos estádios e demais palcos de execuções públicas.
 Observe que nos três países o assassinato (homicídio) leva a pena de morte, assim também como na história de Victor Hugo. Por ter este mesmo crime citado nos três países, acho interessante colocar neste texto a taxa de homicídio intencionais termos uma ideia mais precisa sobre este tema. No Japão sua taxa de homicídio é de 0,31, mais a baixo vem a China com 0,7 e depois vem o Estados Unidos com 4,88. Estes números foram tirados de uma pesquisa do Escritório das Nações Unidas sobre drogas e crime (UNODC), em seu estudo global sobre Homicídio, define:
“ Dentro da grande gama de tipos de morte violenta, o elemento primordial do homicídio intencional é sua completa ligação com o perpetrador direto, o que consequentemente exclui mortes causadas por guerras e conflitos, mortes auto infligidas (suicídio), mortes devido a intervenções legais ou motivos justos (como autodefesa, por exemplo) e mortes quando houve negligência do perpetrador, mas este não tinha a intenção de tirar uma vida (homicídio não intencional). ”
 Você deve estar pensando que fiz este texto em relação a grande obra de Victor Hugo e com a obra de Jakobs, para que você comece a apoiar a pena de morte, se caso este pensando isso, você está errado. O grande o objetivo desta crítica é fazer a mesma coisa que autor chega a “berrar” nas entrelinhas de seu texto, que é estudar e refletir sobre da pena de morte ou a postura que temos que tomar com os terroristas, dentro daquele cenário mas vendo o nosso atual cenário. Vemos que felizmente nos países citados a pena de morte vem dando certo, não porque esses países vivem investindo na pena de morte, eles investem na educação, saúde, no trabalho, inovações e segurança para seus cidadãos. É claro que não é pela pena de morte que eles são grandes potencias, ela é uma consequência de muitos outros fatores que rondam estes países. 
 O autor colocava a França como o cenário e mostrava que naquela cela, não tinha um rato ou um objeto, mas um ser humano, feito de falhas, de defeitos e também de qualidades. As vezes o autor não só pedia o debate sobre esta pena, mas também a análise minuciosa de outros fatores que levaram este homem a um crime ou ao terrorismo. O que será que leva as pessoas matarem umas às outras por uma ideologia ou por um egoísmo? O motivo? Isso não saberemos mas devemos olha para nosso cenário e nos perguntar, o que está levando o nosso pais a ter um número de desemprego tão grande? O que será que está levando o nosso pais a ter uma taxa de Homicídio Intencional de 26,74? 
 Lendo este livro e olhando nosso cenário vejo que temos que ver muitas coisas a pedido de Victor Hugo antes da pena de morte. Um dos países mais lindo do mundo, hoje se encontra um dos países menos seguros, do mesmo modo que naquela época que foi escrito o livro a França estava com aquele caos, onde as pessoas se exprimiam para melhor ver encerrar uma vida, muitas vezes desconhecida. 
 Nós devemos pegar e nos perguntar quais os motivos que estão levando nosso pais a ficar dentro de uma “cela” esperando seu fim assim como aquele homem. Podemos ver que nos Brasil estamos agonizando como aquele personagem em uma fila de um posto, a um assalto, a um fila de uma agencia de empregos e dentre outras situações. 
 Neste personagem podemos ver que ele tinha uma filha e que com certeza ele se preocupava com ela. E o Brasil? É como um encarcerado espera a “guilhotina” pensa em seus filhos e até mesmo em nos prover nas dificuldades, pena que não pode, pois diferente daquele homem que foi preso por um motivo que não sabemos precisamente, este “encarcerado brasil’ foi preso pelos seus próprios filhos, onde não o cuidaram bem, onde deram mais valor a uma maleta recheada de dinheiro do que investir em coisas cruciais como a educação, saúde e segurança, onde estão alienados em suas televisões e deixam um livro no canto da casa , onde se dá mais valor a famosos que só falam baboseiras do que um professor na sala de aula, onde tem o pensamento utópico que o comunismo irá melhorar o pais do que estudarmos a história e vermos que não ajudara em nada e onde querem achar forças para arranca-lo desta “cela” de qualquer jeito mas não pensam em tentar buscar a forças em nós mesmos e em Deus. 
 Gigante pela própria natureza que foi encarcerado em uma cela minúscula e fedorenta, onde espera pela famosa e inescapável morte.
 A pessoas que acham que pena de morte poderia ser um herói para o Brasil. Mas não é, devemos melhorar muitas coisas para tentarmos colocar pena de morte em outras hipóteses citadas pela Constituição e pela igreja. Colocando a pena de morte não seremos um Japão ou um Estados Unidos ou uma China, mas um pais base para querer dar um salto maior que as pernas. 
 
 Mas as pessoas referidas nos livros onde em seu diário o personagem fala que se exprimiam e subiam em carrinhos para melhor presenciar a aquele “show de horrores”. 
 O que essas pessoas buscavam com estes gestos tentando ver de qualquer custo a execução? Algumas poderiam estar por curiosidade ou por raiva mesmo daquele homem. Com isso podemos ver um embate sobre dois fatores, analisando os gestos destas pessoas, estes dois fatores são a Vingança e a Justiça. Compor-se-á, que novamente o autor está levantando mais uma analisa e debate. A pena tem como objeto retributivo, mas as pessoas buscam a pena para que? Por justiça ou vingança? 
 Vamos primeiro entender o conceito de vingança e justiça. Justiça é a particularidade do que é justo e correto, como o respeito à igualdade de todos os cidadãos, por exemplo. Etimologicamente, este termo vem do latim “ justitia”. É o princípio básico que mantem a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal. Vamos ver o conceito de justiça pela visão filosófica: 
 Platão diz: Se, na verdade, a justiça é a sabedoria e virtude, julgo que facilmente se demonstrara que é mais forte do que a injustiça, uma vez que a injustiça é ignorância. Quem comete uma injustiça é sempremais infeliz que o injustiçado. A base da sociedade é a justiça; o julgamento constitui a ordem da sociedade: ora o julgamento é a aplicação da justiça.
 Aristóteles diz: A base da sociedade é a justiça; o julgamento constitui a ordem da sociedade: ora o julgamento é aplicação da justiça. A política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça.
 Santo Agostinho diz: A justiça verdadeira só viceja no cristianismo, mas existe a seu lado uma justiça menos plena, a justiça natural, que assegura um mínimo de moralidade. Se esta falta, a cidade o republica, não se distingue de uma quadrilha de malfeitores. 
 Santo Tomas de Aquino diz: A justiça abrange atividades do legislador, atividades do juiz, lei da natureza, da força divina e por força da convenção. Mesmo adotando o jusnatutalismo, entende que tudo é gerado por força da razão divina. Justiça é um habito virtuoso, com reiteração de atos direcionados a um fim, voluntariamente concebidos pela razão pratica, dando a cada um o que é seu.
 Dado alguns conceitos básicos sobre a justiças podemos observar que ela é fundamental para a vida em sociedade, para manter a ordem e a harmonia. Mas também para manter a equidade entre um e outro individuo, assim como a justiça é algo natural, nos ser humanos também em algumas ocasiões temos sede de justiça, queremos justiça. A justiça se classifica como um prêmio ou um regozijo em nossa alma, como uma paz ou quietude. Quando sabemos que a justiça foi feita ficamos feliz e tranquilos. Isso não acontece quando vemos a injustiça, aliás isso nos enfurece e nos entristece. Se não tivermos a justiça ficaremos como um quebra cabeça que falta uma peça. A Justiça está intimamente entrelaçada com a humanidade, pois não pensa só em uma pessoa, mas sim em um todo, pensa em uma cadeia de fatores que poderiam acontecer se caso fizesse uma ação fora dos meios convencionais ou até meios justos.
 Agora vamos analisar os conceitos Vingança. A vingança é uma repreensão ou castigo que é exercido sobre um grupo de pessoas, ou em uma única pessoa, por qualquer ação que é percebida como mau ou prejudicial, ele é denominado vingança. A vingança tenta se assemelhar- se a justiça, porem geralmente sua meta transcende a atenção da reparação do erro. Como por exemplo: se um garoto recebe um chute, é muito provável que queira se vingar com dois pontapés. Mas há exemplos mais complexos, como um vingador vai querer violar uma punição exemplar para a pessoa que causou danos original. 
 Genericamente é a reabilitação feita pela vítima, embora a verdade da vingança dependa da instrução cognitiva do agente. Ou seja, o agente pode não saber se a sua vingança é ou não verdade ou legitimidade em face do seu conhecimento ou educação. Independentemente das circunstâncias do caso, a VINGANÇA é a legítima defesa a qualquer tempo, sempre legitima se a intenção for a reposição da justiça negada várias vezes, reconhecida notoriamente ou por várias pessoas a ilegalidade ou abuso, de modo a retirar ao criminoso o uso e gozo físico, moral ou ideológico, ou político, dos bens extorquidos, sejam eles quais forem e quer sejam bens físicos, morais, religiosos, económicos ou relacionados simplesmente contra a verdade, contra a lei oficial, a liberdade ou a igualdade. 
 A motivação da vingança é o ódio, pois a pessoa que é inflamada por este sentido ela não mede os meios para chegar ao seu objetivo que é se vingar de algo ou alguém. 
 Mas qual era o real sentimentos naquelas pessoas quando olhavam para aquele homem ajoelhado a guilhotina? Além de quererem um entretenimento gratuito eles estavam de justiça ou de Vingança? Ora seja qual for o sentimento terá consequências, pois a vingança nos dilacera e a justiça nos conforta. São duas coisas distintas que podem fazer grandes maleficio a nós ou também grandes benefícios. Para algumas pessoas elas são iguais, mas a verdade é que não são nada iguais, como se fosse o preto e branco ou gato e o rato ou homem e a mulher, no entanto eles estão nos mesmo patamar sendo duas consequências, dois sentimentos.
 Será que isso ainda nos assombra ou ficou naquela época da França? Como dito são sentimento então elas sempre irão nos rondar como o ar. Mais a cima eu comentei sobre três países e o mais interessante é que na China, alguns crimes que são puníveis em pena de morte, mas esta punição é feita de uma forma fora do comum. Eles pegam o infrator e levam para estádios ou palcos feitos para isso, então imagine as pessoas novamente vendo esta imagem tão triste, podemos pensar que as pessoas assistem este show. E algo triste ver que nos ser humano, temos sido muitas coisas, mas menos humanos. Expor um cadáver em um palco ou para milhares não fara estes telespectadores mais humano mais sim cada mais “animais”. Quando Victor Hugo frisava nos sentimentos daquele homem, ele mostrava que além de um homem desesperado ele pensava em tudo antes e depois da sua morte. 
 Acho que ele homem sofria por ser uma parede provisória entre a justiça e a vingança. Digo isso porque viam nele uma consequência da justiça ou vingança. Será que ele foi parar naquela guilhotina em busca de que? Creio eu como qualquer pessoa que quando sofre uma injustiça ou segue o caminho limpo e correto da justiça ou o caminho incerto e vago da vingança. Saber que ali atrás da tinha uma história muda o nosso olhar para aquele homem, sabendo o tanto de sentimento que se tinha naquele, nesta história ganhamos uma injeção de humanidade. 
 A diferença entre justiça e vingança: mesmo quando pune, a justiça age sob o princípio da humanidade, respeitando os valores fundamentais do ser humano e dá ao culpado aquilo que ele merece de acordo com a lei, enquanto a vingança possui objetivos destrutivos e quer apenas que o outro sofra em proporção igual ou maior do que fez sofrer, visando apenas uma satisfação individual. 
Na batalha entre a vingança e a justiça quem ganha claramente é a justiça por ser mais completa. A justiça pode gerar em nos, efeitos maravilhosos, ela é a correta e nos trará a paz como disse a cima. Mas também nos dará a virtude da paciência, para esperar de forma correta a aplicação de um julgamento que trará a justiça, por exemplo: um garoto recebe um chute do seu amiguinho, mas invés de revidar com dois chutes eles respira fundo, vai até a mãe de seu amigo e explica o que aconteceu desta forma a mãe pega o seu filho e do seu devido castigo para aquela ação feita. Notamos que o menino poderia se vingar na hora daquele gesto errôneo de seu amigo, neste exato momento entre a ação infratora e a ação coerciva da mãe, o menino buscou ter paciência para não fazer nada sem pensar e pode buscar a forma certa de se resolver aquela situação. 
 A vingança não traria aquele menino a sensação de ter feito coisa certa e ne trouxe aquelas pessoas quando assistam morte daquele homem na França, aliás só trouxe em querer ver mais tipos de situações. Podemos concluir que a melhor vingança que podemos dar a uma pessoa é a justiça, pelo fato de estar dando aquela pessoa o que é seu por direito e ainda continuar a manter a equidade. 
 Ainda voltado naquelas pessoas que assistiam à execução podemos ver que falta nela empatia para situação daquele homem. Pois se elas tivessem empatia por aquele não estariam lá. Se as pessoas não fossem tão egoístas elas simplesmente iriam para suas casas e só sairiam de lá após acabar aquela pena.
 Uma última situação que acerca o livro quando um homem que tinha uma trena em sua mão, vai até a prisão passa no cubículo daquele homem, no início ele só está preocupado em ver as medidas das pedras que estão na parede, mas depois de um tempo aquele rapaz olha para o prisioneiro e diz que dali a seis a aquela prisão ficara melhor, mas ele tinha pena que o condenado não iria desfrutar disso porque eu irei para a guilhotina antes, quando o homem acaba de falar com ele o guarda os interrompe e diz que nãopodia falar alto no quarto de um morto. 
 Neste exato momento esta falta de compaixão e empatia ao condenado que já está mal pela sua trajetória e com medo de chegar ao fim dela. Temos que ter empatia até com as pessoas que não gostamos, dessa forma nos tornaremos mais humanos. Aquele homem já estava destroçado mentalmente e física pela pena que lhe recaia ainda por seu saber que quando chegasse sua punição também chegaria um fim de sua vida, o fim de seus pensamentos, o fim de sua existência que naquele está parcialmente finalizada por estar na cadeia, o fim de sua preocupação com sua filha e o fatídico fim de uma história. 
 Então este livro nos levou em variadas reflexões acerca de um homem que iria morreu em guilhotina e perceber que devemos fazer uma autorreflexão sobre nosso cenário, podemos fechar os olhos e achar que esta história fala de um diário de homem que irá morrer, mas podemos abrir nosso olho e ver que a história narra um homem que foi levado para uma prisão por variadas circunstâncias das quais neste texto supomos. As vezes o autor não falar algumas características do personagem como o nome, o seu crime entres outros quis que nos colocássemos um crime assim discorrer dentro de muitos temas.

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