Buscar

simulado direito do consumidor

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há 
dúvida da presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 
3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não 
havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um 
shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para 
o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser 
aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar 
pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá 
ser aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram 
no shopping center. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser 
aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar 
diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do 
transportador objetiva. 
 O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser 
aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do 
shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração 
indireta. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser 
aplicado o CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço. 
Respondido em 24/03/2021 16:12:52 
 
Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" 
submetida às regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para 
o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e 
não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, 
ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo 
e filatropia. 
 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Vitor celebrou um contrato de consumo com determinada prestadora de serviços na 
área de telefonia móvel. A celebração ocorreu por meio da assinatura de um 
instrumento elaborado pelo fornecedor. 
 
 
não tem obrigações contratuais, em virtude do que determina o Código de 
Defesa do Consumidor. 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão dos princípios da 
relatividade dos contratos e da obrigatoriedade. 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da 
relatividade dos contratos. 
 está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da 
boa-fé e pela mitigação dos princípios contratuais. 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da 
obrigatoriedade dos contratos. 
Respondido em 24/03/2021 16:13:23 
 
Explicação: 
GABARITO: E - está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social 
e da boa-fé e pela mitigação dos princípios contratuais. 
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela 
autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou 
serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu 
conteúdo. 
 § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. 
 § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, 
cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior. 
 § 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres 
ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a 
facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008) 
 § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas 
com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. 
 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com 
o fim de, direta ou indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio 
lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º do CDC. Denota-se, 
todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, 
excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores 
profissionais, desde que demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou 
econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao 
conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta): 
 
 A teoria finalista atenuada; 
 
A teoria objetiva; 
 A teoria finalista; 
 
A teoria maximalista; 
 
A teoria subjetiva. 
Respondido em 24/03/2021 16:40:53 
 
Explicação: 
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista 
clássica, cuja aplicação não conseguia proteger todas as relações de consumo que se 
apresentavam aos tribunais brasileiros. 
 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à 
Operadora de Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de 
passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro saúde e 
acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à 
cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severa e Bruno entrou em 
contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo 
informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um 
hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro 
dia de estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, 
assinale a afirmativa correta: 
 
 O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a 
falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade 
solidária aplicável ao caso. 
 
O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia 
liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, 
portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na 
hipótes 
 
O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora 
simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e 
unitário, sob pena de insurgir em carência da ação. 
 
O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora 
de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro 
porque esse foi realizado por outra empresa. 
Respondido em 24/03/2021 16:41:41 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O fornecimento de serviços e de produtos é atividade desenvolvida nas mais diversas 
modalidades, como ocorre nos serviços de crédito e financiamento, regidos pela norma 
especial consumerista, que atribuiu disciplina específica para a temática. A respeito do 
crédito ao consumidor, nos estritos termos do Código de Defesa do Consumidor, 
assinale a opção correta. 
 
 
A liquidação antecipada do débito financiado comporta a devolução ou a 
redução proporcional de encargos, mas só terá cabimento se assim optar o 
consumidor no momento da contratação do serviço. 
 
A pena moratória decorrente do inadimplemento da obrigação deve respeitar 
teto do valor da prestação inadimplida, não se podendo exigir do consumidor 
que suporte cumulativamente a incidência dos juros de mora. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
A informação prévia ao consumidor, a respeito de taxa efetiva de juros, é 
obrigatória, facultando-se a discriminação dos acréscimos legais, como os 
tributos e taxas de expediente. 
 As informações sobre o preço e a apresentação do serviçode crédito devem 
ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional. 
Respondido em 24/03/2021 16:21:55 
 
Explicação: 
Item: Letra C.As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem 
ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional. 
Explicação: 
PRINCÍPIO DA VERACIDADE DA PUBLICIDADE 
Aqui, (art. 37 § 1º), o legislador preocupou-se em coibir 
a publicidade enganosa, que pode ser apresentada de 
duas formas: por comissão ou por omissão. Na 
publicidade enganosa por comissão, o fornecedor afirma 
alguma coisa capaz de induzir o consumidor a erro, 
dizendo alguma coisa que não é verdadeira. Na forma 
omissiva o patrocinador deixa de afirmar o que é 
relevante, também induzindo o consumidor a erro. 
Possível, também, que quanto á sua extensão a 
publicidade seja parcialmente enganosa, ou seja, 
contendo algumas informações falsas e outras 
verdadeiras, o que não a descaracteriza como 
publicidade enganosa. Quanto ao seu aspecto 
subjetivo não se exige por parte do anunciante a 
intenção (dolo ou culpa), sendo irrelevante a sua boa ou 
má-fé. Portanto, sempre que o anúncio for capaz de 
induzir o consumidor a erro, independentemente da 
vontade do fornecedor, está caracterizada a 
enganosidade da publicidade, o que justifica-se porque o 
objetivo é a proteção do consumidor, e não a repressão 
do comportamento enganoso do fornecedor. 
 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Sobre a proteção contratual e a validade de regras contratuais no mercado de consumo, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 
Apenas é possível ao contrato estipular a inversão do ônus da prova, em favor 
da fornecedora, se direitos equivalentes, em termos processuais, forem 
concedidos aos consumidores 
 
É perfeitamente possível e vinculante a cláusula de arbitragem prevista em 
contrato de adesão. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 Não vale a cláusula que estipula, de antemão, representante para concluir 
outro contrato pelo consumidor. 
 
Nas relações de consumo, a indenização pode ser contratualmente limitada, 
mas apenas em situações previstas em negrito, no contrato. 
Respondido em 24/03/2021 17:29:15 
 
Explicação: 
Item D - Não vale a cláusula que estipula, de antemão, representante para concluir outro 
contrato pelo consumidor. 
O art. 54, do CDC, define o contrato de adesão como aquele em que as cláusulas tenham 
sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo 
fornecedor de serviços ou produtos, sem que o consumidor possa discutir ou modificar 
substancialmente o teor do contrato, conforme o quanto se segue: 
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela 
autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou 
serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
§ 1º A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. 
§ 2º Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, 
cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2º do artigo anterior. 
§ 3º Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres 
ostensivos e legíveis, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada 
pela nº 11.785, de 2008) 
§ 4º As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas 
com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. 
 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o 
automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a 
embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal 
barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar 
para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído 
persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. 
Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a 
concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder 
Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e 
indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e 
Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se 
tratar de vício oculto, 
 
 
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, 
tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência. 
 o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou 
evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias. 
 
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo 
parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso. 
 
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da 
concessionária, devendo o processo ser extinto. 
Respondido em 24/03/2021 16:20:46 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da 
compra? 
 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria 
loja, e não pela internet. 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com 
o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor 
pode desistir. 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da 
compra em até 30 dias depois que recebe o produto. 
 Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor 
pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus 
motivos para a desistência. 
Respondido em 24/03/2021 17:08:02 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Pela previsão do artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor, o juiz poderá 
desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do 
consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato 
ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. Sobre a desconsideração da 
personalidade jurídica no CDC, é CORRETO afirmar: 
 
 Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua 
personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos 
causados aos consumidores. 
 
As sociedades coligadas só responderão por dolo 
 
As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas 
são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de 
Defesa do Consumidor. 
 
As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações 
decorrentes do Código de Defesa do Consumidor. 
Respondido em 24/03/2021 17:54:36 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Nas ações coletivas, o efeito da coisa julgada material será: 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
Tratando-se de direitos coletivos, no caso de improcedência do pedido de 
nulidade de cláusula contratual, o efeito é ultra partes e impede a propositura de 
ação individual 
 Tratando-se de direitos difusos, no caso de improcedência por insuficiência de 
provas, não faz coisa julgada material, podendo, qualquer prejudicado, intentar 
nova ação com os mesmo fundamentos, valendo-se de novas provas. 
 
Tratando-se de direitos individuais homogêneos, julgados improcedentes, o 
consumidor, que não tiver conhecimento da ação, não poderá intentar ação 
individual. 
 
Tratando-se de direitos individuais homogêneos, efeito erga omnes, se 
procedente, mas só aproveita aquele que se habilitou até o trânsito em julgado. 
Respondido em 24/03/2021 17:40:17 
 
Explicação: 
A assertiva C está correta, de acordo com o art. 103, I, do CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
 Questão Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso naMagistratura - TJ/SP - VUNESP - 
2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro 
sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema 
consumerista. 
 A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e 
principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às 
Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer 
estas sejam gerais ou especiais. 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre 
na dependência de pedido expresso da parte. 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se 
somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro 
sistema legal. 
Respondido em 09/05/2021 14:22:47 
 
Explicação: 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor 
até que outra a modifique ou revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o 
declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais 
a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se 
restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 
 
javascript:abre_colabore('38403','219929726','4428033318');
javascript:abre_colabore('38403','219929726','4428033318');
javascript:abre_colabore('38403','219929726','4428033318');
javascript:abre_colabore('38403','219929726','4428033318');
javascript:abre_colabore('38403','219929726','4428033318');
javascript:abre_colabore('38403','219929726','4428033318');
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
É princípio específico aplicável às relações de consumo: 
 
 
Imutabilidade Contratual. 
 
Indubio pro reo. 
 
Estabilidade Contratual. 
 
Predominância do interesse individual. 
 Boa fé contratual e extracontratual. 
Respondido em 09/05/2021 14:27:09 
 
Explicação: 
GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual. 
Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção 
de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a 
transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: 
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; 
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: 
a) por iniciativa direta; 
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; 
c) pela presença do Estado no mercado de consumo; 
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade; 
III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das relações de 
consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de 
desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se 
funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-
fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; 
 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O Hotel Internacional celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, 
no valor de R$ 500.000,00 para capital de giro. Impossibilitado de arcar com as 
prestações do empréstimo, devido aos juros cobrados pelo Banco, propôs ação de 
revisão contratual, invocando em seu favor as normas do CDC e sua vulnerabilidade 
econômica face ao credor. No caso, é correto afirmar: a) não se aplica o CDC por não 
ser a autora (Hotel) consumidora; b) aplica-se o CDC por ser a autora (Hotel) 
consumidora; c) o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça para a 
espécie é o da corrente subjetiva ou maximalista; d) aplica-se o CDC porque a pessoa 
jurídica foi expressamente incluída no conceito legal de consumidor; 
 
 Consumo intermediário, de regra, não se enquadra na relação jurídica de 
consumo. Por isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando 
comprovadamente é vulnerável. A corrente finalista atenuada é a adotada pelo 
STJ. (REsp 684.613). 
 
Não se aplica a letra C, pois, A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. 
(REsp 684.613). 
 
Não se aplica a letra D, pois embora o CDC incluas a pessoa jurídica foi 
expressamente em seu no conceito legal de consumidor, para ser considerado 
consumidor é necessário que se seja comprovadamente é vulnerável. 
 
Não se aplica a letra B por não haver vulnerabilidade entre Banco e o Hotel. Por 
isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente 
é vulnerável. 
Respondido em 09/05/2021 14:35:40 
 
Explicação: 
A corrente finalista afirma ser o destinatário final aquele que retira o produto do 
mercado e dá a ele uma destinação final de uso, isto é, o consome na cadeia 
produtiva. É uma noção subjetiva de consumidor, pois aqui o sujeito da relação é 
fundamental. Enquadra-se nesta definição o destinatário fático e econômico da 
cadeia, ou seja, o produto ou serviço é consumido para uso próprio e não é 
destinado a qualquer outro beneficiamento posterior. A teoria finalista pura retira 
do conceito de consumidor a relação existente entre dois profissionais, excluindo 
a pessoa jurídica. 
 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à 
Operadora de Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de 
passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro saúde e 
acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à 
cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severa e Bruno entrou em 
contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo 
informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um 
hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro 
dia de estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, 
assinale a afirmativa correta: 
 
 
O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora 
simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e 
unitário, sob pena de insurgir em carência da ação. 
 
O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia 
liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, 
portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na 
hipótes 
 O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a 
falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade 
solidária aplicável ao caso. 
 
O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora 
de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro 
porque esse foi realizado por outra empresa. 
Respondido em 09/05/2021 14:42:55 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
É abusiva a publicidade: 
 
 quando discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência ou explore o 
medo ou superstição. 
 
quando omitir informação capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da 
natureza, características, qualidade, quantidade ou propriedades de produto ou 
serviço. 
 
apenas quando se aproveite da deficiência de julgamento e inexperiência da 
criança, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma 
prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. 
 
se não tiver sido autorizada pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor. 
 
quando, em qualquer modalidade, transmitir informação inteira ou parcialmente 
falsa. 
Respondido em 09/05/2021 14:47:48 
 
 
6a 
 QuestãoAcerto: 1,0 / 1,0 
 
Quando o magistrado entende que o consumidor é hipossuficiente em processo judicial 
e determina que cabe ao fornecedor a prova de que não foi causador da lesão alegada 
pelo autor da demanda reparatória, estamos diante de um exemplo do instituto de: 
 
 
Equivalência das provas. 
 
Responsabilidade probatória clássica. 
 
Impossibilidade de prova. 
 
Prova do fato impeditivo do direito. 
 Inversão do ônus das provas. 
Respondido em 09/05/2021 14:48:46 
 
Explicação: 
Item B. 
Explicação: Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- a facilitação da defesa 
de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, 
quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, 
segundo as regras ordinárias de experiência. 
 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o 
automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a 
embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal 
barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar 
para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído 
persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. 
Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a 
concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder 
Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e 
indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e 
Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se 
tratar de vício oculto, 
 
 o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou 
evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias. 
 
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo 
parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso. 
 
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da 
concessionária, devendo o processo ser extinto. 
 
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, 
tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência. 
Respondido em 09/05/2021 16:48:16 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Carmen adquiriu veículo zero quilômetro com dispositivo de segurança denominado 
airbag do motorista, apenas para o caso de colisões frontais. Cerca de dois meses após 
a aquisição do bem, o veículo de Carmen sofreu colisão traseira, e a motorista teve seu 
rosto arremessado contra o volante, causando-lhe escoriações leves. A consumidora 
ingressou com medida judicial em face do fabricante, buscando a reparação pelos danos 
materiais e morais que sofrera, alegando ser o produto defeituoso, já que o airbag não 
foi acionado quando da ocorrência da colisão. A perícia constatou colisão traseira e em 
velocidade inferior à necessária para o acionamento do dispositivo de segurança. 
Carmen invocou a inversão do ônus da prova contra o fabricante, o que foi indeferido 
pelo juiz. Analise o caso à luz da Lei nº 8.078/90 e assinale a afirmativa correta. 
 
 
Falta legitimação, merecendo a extinção do processo sem resolução do mérito, 
uma vez que o responsável civil pela reparação é o comerciante, no caso, a 
concessionária de veículos. 
 O produto não poderá ser caracterizado como defeituoso, inexistindo obrigação 
do fabricante de indenizar a consumidora, já que, nos autos, há apenas provas 
de colisão traseira. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
Cabe inversão do ônus da prova em favor da consumidora, por expressa 
determinação legal, não podendo, em qualquer hipótese, o julgador negar tal 
pleito. 
 
A responsabilidade civil do fabricante é objetiva e independe de culpa; por isso, 
será cabível indenização à vítima consumidora, mesmo que esta não tenha 
conseguido comprovar a colisão dianteira. 
Respondido em 09/05/2021 16:49:51 
 
Explicação: 
Item : d - O produto não poderá ser caracterizado como defeituoso, inexistindo obrigação 
do fabricante de indenizar a consumidora, já que, nos autos, há apenas provas de colisão 
traseira. 
Explicação: Caso esse produto ou serviço artigo 12, §2º do Código de Defesa do 
Consumidor, abaixo descrito: 
"(...) 
§3º O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado 
quando provar: 
... 
II ¿ que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;" grifo nosso 
Diante ao exposto, requer de V.Exa. que julgue a AUTORA CARECEDORA DA AÇÃO nos 
termos do artigo 267, VI do Código de Processo Civil (in verbis), EXTINGUINDO-SE O 
FEITO sem conhecer de seu mérito quanto a RÉ, por ser esta parte ilegítima no presente 
feito. 
"Art. 267. Extingue-se o processo sem julgamento do mérito: 
(...) 
VI ¿ quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade 
jurídica do pedido, a legitimidade das partes e o interesse processual." 
 
 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
São consideradas cláusulas abusivas as que: (assinale a afirmativa incorreta) 
 
 
estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor. 
 transfiram responsabilidade a terceiros; 
 
estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; 
 
estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o 
consumidor em desvantagem exagerada; 
 condicionam o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro 
produto ou serviço; 
Respondido em 09/05/2021 16:59:05 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Tendo como referência as disposições da Lei n.º 8.078/1990, assinale a opção correta a 
respeito da qualidade de produtos e serviços, da prevenção e da reparação de danos. 
 
 
Determinado produto pode vir a ser considerado defeituoso pelo fato de outro de 
melhor qualidade ter sido colocado no mercado. 
 
As partes poderão convencionar a redução ou a ampliação do prazo para 
saneamento do vício do produto, não podendo esse prazo ser inferior a sete nem 
superior a noventa dias. 
 Em se tratando de produto industrial, cabe ao fabricante prestar as informações 
relativas a riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, por meio de 
impressos apropriados, que devem acompanhar o produto. 
 
Ainda que tenham conhecimento de que determinado produto tem alto grau de 
periculosidade à saúde ou à segurança dos consumidores, não cabe à União, aos 
estados, ao DF nem aos municípios informá-los a respeito. 
Respondido em 09/05/2021 17:00:29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
javascript:abre_colabore('38403','225075860','4567441450');

Continue navegando