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Profilaxia contra Streptococcus do Grupo B

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WB
Última atualização app: 26/10/2021
Profilaxia contra Streptococcus do Grupo B
Definição: O estreptococo do grupo B (GBS, Streptococcus agalactiae) é um coco
gram-positivo que frequentemente coloniza os tratos genitais e gastrointestinais de
adultos, bem como o trato respiratório superior dos lactentes.
Apresentação Clínica
Anamnese
Epidemiologia: O GBS coloniza o trato genital de 15-40% das gestantes.
Apesar de geralmente permanecer assintomática nessas mulheres, a colonização
materna é o fator determinante para infecção em recém-nascidos e lactentes (menos de
90 dias de idade), nos quais o GBS é uma causa comum de infecção bacteriana.
Quadro clínico: Em mulheres grávidas e puérperas, o GBS é causa de bacteriúria
assintomática, infecção do trato urinário, infecção do trato genital superior (infecção
intra-amniótica ou corioamnionite), endometrite pós-parto, pneumonia, sepse puerperal e
bacteremia.
Fator de risco: A colonização de gestantes pelo GBS é um fator de risco maior para
infecção neonatal por GBS
Rastreio de Grávidas Colonizadas
Culturas de rastreio retovaginal para todas as mulheres grávidas com 36 a 37 semanas e
seis dias de gestação, com as duas seguintes exceções:
● Mulheres com bacteriúria por GBS durante a gravidez atual;
● Mulheres que tiveram um bebê com doença invasiva por GBS em gestação prévia.
Indicações para Profilaxia Intraparto
● Cultura de rastreio positiva para GBS (reto e vagina);
● Parto anterior de um bebê afetado por GBS;
● Bacteriúria por GBS na gravidez atual;
● Status de cultura anteparto desconhecido (cultura não realizada ou resultado não
disponível);
● Além de uma das opções abaixo:
- Febre intraparto (tax ≥ 38°C);
- Trabalho de parto prematuro (< 37 semanas de gestação);
- Ruptura prolongada das membranas (≥ 18 horas);
- NAAT intraparto positivo para GBS.
Contraindicações da Profilaxia
● Somente cultura para GBS positiva em outra gravidez;
● Mulheres com cultura positiva para GBS que vão se submeter a cesariana eletiva (fora
de trabalho de parto e sem ruptura de membranas);
● Mulheres grávidas com culturas de GBS negativas entre 36 e 37 semanas e seis dias de
gestação, mesmo que tenham uma ou mais dos seguintes fatores de risco intraparto:
- Febre intraparto;
- Parto prematuro;
- Ruptura prolongada das membranas.
Abordagem Terapêutica
Profilaxia intraparto: Iniciar na admissão hospitalar em trabalho de parto ou com ruptura
de membranas.
Primeira opção: Penicilina G cristalina 5 milhões de unidades EV, dose de ataque,
seguida de 2,5-3 milhões de unidades EV de 4/4 horas, até o nascimento.
Segunda opção: Ampicilina 2 g EV, dose de ataque, seguida de 1 g EV de 4/4 horas, até o
nascimento.
Pacientes alérgicas à penicilina:
A. Baixo risco para anafilaxia: cefazolina 2 g EV, dose de ataque, seguida de 1 g EV de 8/8
horas até o nascimento.
B. Alto risco para anafilaxia: observar o teste de sensibilidade aos antibióticos para avaliar
a suscetibilidade à clindamicina. Caso seja suscetível, prescrever clindamicina EV 900 mg
de 8/8 horas até o parto. Caso não seja suscetível ou não haja o teste de sensibilidade, a
vancomicina 1 g EV de 12/12 horas é uma opção.
Guia de Prescrição
Tratamento Hospitalar
Profilaxia Intraparto
Iniciar na admissão hospitalar em trabalho de parto ou com ruptura de membranas:
● Primeira opção: Penicilina G Cristalina 5 milhões de unidades EV, dose de ataque,
seguida de 2,5-3 milhões de unidades EV de 4/4 horas, até o nascimento;
● Segunda opção: Ampicilina 2 g EV, dose de ataque, seguida de 1 g EV de 4/4 horas,
até o nascimento.
Alérgicas à penicilina:
Baixo risco para anafilaxia: Cefazolina 2 g EV, dose de ataque, seguida de 1 g EV de 8/8
horas, até o nascimento;
Alto risco para anafilaxia: observar o teste de sensibilidade aos antibióticos para avaliar a
suscetibilidade à Clindamicina . Caso seja suscetível, prescrever Clindamicina 900 mg
EV de 8/8 horas até o parto. Caso não seja suscetível ou não haja o teste de
sensibilidade, a Vancomicina 1 g EV de 12/12 horas é uma opção.

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