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PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE RELACIONADOS À CONTABILIDADE DE CUSTOS 1) Princípio da Consistência ou Uniformidade: Quando existe diversas alternativas para o registro contábil de um mesmo evento, todas válidas dentro dos princípios geralmente aceitos, deve a empresa adotar uma delas de forma consistente. Isto significa que a alternativa adotada deve ser utilizada sempre, não podendo a entidade mudar o critério em cada período. Por exemplo, a empresa pode distribuir os custos de manutenção em função de horas-máquina, valor do equipamento, média passada, etc. Todos são métodos aceitos, mas não podem ser utilizados indiscriminadamente em cada período. Após a adoção de um deles, deve haver consistência em seu uso, já que a mudança pode provocar alterações nos valores dos estoques e, consequentemente, nos resultados. Isso não significa que a empresa não possa mudar de critérios de avaliação, classificação, período, etc. Significa que eles não devem ser mudados continuamente, apenas quando houver necessidade imperiosa. 2) Princípio do Conservadorismo ou Prudência: Quase uma regra comportamental, o conservadorismo ou prudência obriga a adoção de um espírito de precaução. Esse princípio determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Desta forma não se contabilizam, por exemplo, expectativas de ganhos futuros (receitas ou resultados) que dependem de eventos que irão transcorrer. É necessário, todavia, lembrar que não se pode adotar esse espírito de forma indiscriminada, pois então passaria a haver uma subavaliação desmesurada e intencional da riqueza própria da empresa. Acima de tudo, deve imperar o bom-senso, de forma a serem observadas as aplicações dessa norma apenas nos casos em que dúvidas reais existirem. Sendo assim, o princípio do conservadorismo ou prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
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