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PINTURA CONTEMPORANEA AS V

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Prévia do material em texto

Pintura
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Adriana Honorato Gonçalves
Revisão Textual:
Profa. Ms. Rosemary Toffoli
Pintura Contemporânea
5
•	 Introdução
•	 Ruptura	com	a	figuração
•	 Pintura	abstrata
•	 Novo	figurativismo
•	 Ruptura	com	o	suporte	e	a	matéria
•	 Novos	meios	na	pintura
•	 Geração	80
•	 Grafitti
•	 Considerações	sobre	a	pintura	no	século	XXI
 · Nesta unidade, discutiremos a pintura contemporânea a partir da produção 
realizada em meados do século XX. Esse período se destaca por marcar as 
transformações ocorridas entre a arte moderna e contemporânea.
 · É importante perceber a ruptura que ocorreu com os elementos tradicionais 
da pintura (tema, suporte, matéria, instrumento) e a inclusão de novos 
meios. Essas abordagens permite-nos entender a liberdade conquistada 
pela pintura contemporânea.
Vamos partir de movimentos contestadores do período moderno para entender a pintura 
realizada a partir da segunda metade do século XX.
Você deve perceber as mudanças ocorridas no pensamento do artista, além das mudanças 
ocorridas no mundo. Para isso, o texto possui diversas referências a escritos de artistas e 
também oferece caminhos para que você amplie seu conhecimento. 
Pesquisar imagens de artistas citados ao longo do texto é fundamental para seu repertório. A 
pintura contemporânea é rica e uma das linguagens que mais aparece na produção artística atual.
Consulte as referências bibliográficas e o material complementar para uma melhor apreensão 
dos tópicos explorados aqui.
Um ótimo estudo para você!
Pintura Contemporânea
6
Unidade: Pintura Contemporânea
Contextualização
Para iniciarmos este estudo sobre Pintura Contemporânea, convido você a refletir acerca do 
assunto com esta leitura que versa sobre a escolha de jovens artistas brasileiros pela pintura 
como principal meio expressivo.
Mesmo que aparelhados com meios tecnológicos, jovens pintores 
resgatam valores tradicionais
Por PAULA ALZUGARAY
Não foram escassos os anúncios da morte da pintura. O primeiro alerta veio com a 
invenção da fotografia, há quase 200 anos. A fixação da imagem do mundo sobre o 
papel fotográfico gerou o grande dilema da pintura moderna, colocando em suspensão 
sua função de representação da realidade. A resposta das vanguardas foi implacável e 
começou com as três telas monocromáticas de Alexander Rodchenko, anunciando o 
fim dos valores tradicionais do ofício: não havia mais figura, fundo, nem representação. 
Depois, viriam outros demolidores de convicções, como Mondrian, Duchamp, até surgir, 
no Brasil, Aluísio Carvão e a geração de neoconcretistas que projetaram vibrações 
cromáticas para além da superfície plana da tela. Essa vontade de experimentação que 
nasceu com a fotografia, o cinema e o vídeo teria contaminado também a relação dos 
artistas com a pintura. Essa tese foi desenvolvida pela exposição Pintura reencarnada, 
em 2004, com curadoria da jornalista Angélica de Morais, que argumentava sobre a 
mutação da matéria pictórica contemporânea em pixels, feixes de luz, impulsos e sensores 
elétricos. Agora, o debate sobre a morte e a reencarnação da pintura pode ganhar novos 
contornos com a exposição do grupo 2000eoito, que reúne oito jovens pintores que não 
abrem mão de usar tintas sobre superfícies planas, mesmo que assimilem processos e 
temáticas importadas da fotografia e das câmera de vigilância.
“Fomos contaminados pela discussão sobre a morte da pintura e também pelo 
Skype, GPS, vídeo, internet, etc. A tecnologia é nossa aliada, mas é na pintura que 
encontramos a melhor forma de dizer o que queremos”, diz o pintor Marcos Brias, um 
dos integrantes do grupo 2000eoito, que se formou há um ano com o objetivo de fazer 
uma exposição coletiva de pintura. “Todos nos sentíamos ilhados, pois éramos parte 
de uma minoria que pintava”, diz Rodolpho Parigi, que procura traduzir na pintura “a 
hibridização e a vibração da vida contemporânea”.
A presença dessa vibração contemporânea é perceptível na mostra, mesmo que os artistas 
façam um uso assumido de valores e gêneros pictóricos tradicionais: Rodrigo Bivar dedica-
se ao retrato, Marina Rheingantz, Bruno Dunley e Renata De Bonis se debruçam sobre 
a paisagem, Ana Elisa Egreja trabalha sobre o valor decorativo da natureza-morta. Mas 
talvez onde a pintura efetivamente entre em fricção com a atualidade seja no trabalho 
de Regina Parra, que representa imagens captadas por câmeras de vigilância. “O uso 
da fotografia como intermediação entre a realidade e a pintura é o que diferencia essa 
geração da minha”, afirma o pintor Paulo Pasta, curador da exposição e ex-professor 
do grupo. Mas, segundo ele, a contemporaneidade, nesses artistas, não está no uso da 
fotografia. “Está na vitalidade, no ânimo, no entusiasmo com que eles se colocam diante 
da pintura”, afirma o pintor.
Leia a matéria na integra em: http://www.terra.com.br/istoe-temp/edicoes/2024/imprime99153.htm. Acesso em 
25/03/2015
http://www.terra.com.br/istoe-temp/edicoes/2024/imprime99153.htm
7
Introdução
Nesta unidade você vai estudar alguns aspectos da pintura realizada a partir da segunda 
metade do século XX, período considerado, na arte, como pós-moderno ou contemporâneo. 
O estudo vai privilegiar as décadas de 60, 70 e 80 por ser o período que sublinha as 
transformações entre a pintura moderna e contemporânea.
Para iniciarmos este estudo, é importante revisitar alguns momentos da história da pintura 
que nos permite entender de onde vieram as mudanças ocorridas na técnica e, principalmente, 
no pensamento do artista contemporâneo. Lembrando que a “história da arte não é a história 
do progresso na técnica, mas a história de ideias, concepções e necessidades em permanente 
evolução”. (GOMBRICH, 1999)
Você poderá perceber, durante esta leitura, as transformações ocorridas na pintura partindo 
de seus elementos básicos tradicionais – o TEMA (tradicionalmente a figuração); o SUPORTE 
(tradicionalmente a tela); o INSTRUMENTO (tradicionalmente o pincel) e a MATÉRIA 
(tradicionalmente a tinta).
Farão parte deste estudo alguns escritos de artistas, manifestos, biografias e textos 
complementares. 
Pesquise imagens de obras dos artistas citados ao longo do texto, este exercício vai aumentar 
seu repertório visual e é fundamental para a compreensão do estudo.
Consulte as referências bibliográficas e o material complementar para uma melhor apreensão 
dos tópicos explorados aqui.
8
Unidade: Pintura Contemporânea
Ruptura com a figuração
Embora as academias de artes ainda pregassem os ideais da Renascença, opinando que 
“o tema da arte deveria ser nobre ou instrutivo e que o valor de uma obra de arte poderia 
ser julgado por sua parecença descritiva com os objetos naturais” (DEMPSEY, 2008, p.14), 
grupos contestadores surgiram, no século XIX, e rebelavam-se contra as convenções. 
Esses grupos deram origem às vanguardas artísticas. Um dos primeiros estilos desta época, 
imprescindível para entendermos a evolução da pintura, foi o IMPRESSIONISMO.
Seu interesse em captar a impressão visual de uma cena, em 
pintar aquilo que o olho via, no lugar daquilo que o artista sabia, 
foi tão revolucionário quanto sua prática de trabalhar ao ar livre 
(e não unicamente no ateliê) com o intuito de observar o jogo 
da luz e das cores. Evitar temas históricos ou alegóricos e insistir 
nos momentos fugazes da vida moderna – a fim de criar aquilo 
que Monet denominava “um trabalho espontâneo, no lugar de um 
trabalho calculado” – marcou uma ruptura definitiva com os temas 
e os procedimentos até então aceitos. (DEMPSEY, 2008, p. 15)
O impressionismo subverteu a hierarquia dos gêneros colocando a paisagem em seu topo.
Dessa corrente, saem pintores de movimentos posteriores como Paul Cézanne, Georges 
Seurat, Paul Signat e Paul Gauguim.
As ações e experimentos do impressionismo simbolizariam ruptura com as tradições 
artísticas e defenderiam a liberdade artística e a inovação. 
Segundo AMY DEMPSEY (2008), a qualidade abstrata das ninfeiasde Monet antecipa a 
produção da arte abstrata dos anos 40 e 50.
Sobre Monet e suas ninfeias visite o blog:
http://artenarede.com.br/blog/index.php/monet-e-suas-ninfeias-milionarias/
9
Figura 1. Monet, Ninfeias	(detalhe), 1923.
No século XX, as novas mídias provocaram reavaliação do propósito da pintura. A 
fotografia, surgida na segunda metade do século XIX, teve papel relevante neste processo. 
Com o seu advento, a pintura não tinha mais a preocupação com a verossimilhança, abolindo, 
por exemplo, a necessidade da pintura de retratos. Posteriormente, o cinema desempenha 
papel fundamental na representação de cenas históricas e batalhas.
Alguns autores chegaram a falar da “morte da pintura”, esquecendo-se do fato de que, em 
sua história, a pintura nunca se contentou em “representar o que vê”.
“Recordemos como o artista primitivo costumava compor, 
digamos, um rosto a partir de formas simples, em vez de copiar 
um rosto de verdade; reportamo-nos frequentemente ao egípcios 
e seus métodos de representar uma pintura do que conheciam e 
não do que viam. As artes grega e romana insuflaram vida nessas 
formas esquemáticas; a arte medieval usou-as, por sua vez, para 
contar a história sagrada; a arte chinesa, para contemplação. Em 
nenhum desses casos o artista era solicitado a “pintar o que via”. 
(GOMBRICH, 1999, p. 563)
Gombrich continua sua reflexão, dizendo que, mesmo na Renascença, com todos os meios 
que o artista dispunha para representar o mundo à sua volta, continuava existindo grupos de 
resistência que pintavam, aplicando formas que tinham aprendido em vez de pintarem o que 
realmente viam.
Atenção
Vamos entender as mudanças ocorridas com a 
figuração, verificando como se deu a evolução da 
pintura abstrata?
10
Unidade: Pintura Contemporânea
Pintura abstrata
No início do século XX, a figuração deixa de ser a única forma de representação da pintura. 
Elementos como a COR; a LINHA e a FORMA tornaram-se ferramentas para o artista 
expressar sua visão pessoal.
Artistas como Vassili Kandinski (1866-1944), Franz Marc (1880-1916) e August Macke 
(1887- 1914) declaravam sua crença na eficácia simbólica das formas abstratas.
Para estes artistas, a pintura deixa de representar cenas religiosas para ser ela mesma, 
“expressão daquilo que é espiritual” ou uma “atividade espiritual”. “Essa arte vindoura dará 
forma a nossas convicções científicas. Essa arte é nossa religião, nosso centro de gravidade, 
nossa verdade”. (Franz Marc apud DEMPSEY, 2008, p. 95)
Figura 2. Vassili Kandinski,	Improvisação	no	desfiladeiro, 1914.
Você sabia?
A partir do século XX, o ato de pintar tornou-se cada vez menos 
ligado à representação de objetos. “O movimento fortuito da mão 
sobre a tela ou o papel se tornou cada vez mais importante. As 
pinceladas, as manchas, as linhas, os borrões passaram a existir cada 
vez mais por conta própria, de maneira autossuficiente” (KAPROW 
apud COTRIM, 2006, p.39)
11
Abstração	Geométrica	(suprematismo)
Os componentes essenciais da pintura – forma e cor purificadas foram elevados ao topo 
na pintura de Kasimir Maliêvitch (1878-1935). O artista explicou que “em 1913, tentando 
desesperadamente libertar a arte do peso do universo da representação, procurou refúgio na 
forma do quadrado” (Maliêvitch apud DEMPSEY, 2008, p. 103)
Em 1918, ele apresenta a série Branco sobre branco, na qual pinta quadrados brancos 
suavemente delineados sobre o branco da tela, rompendo com a tradição da cor na pintura.
Figura 3. Maliêvitch, Branco	sobre	branco, 1918.
Abstração	Pós-Pictórica
Este termo foi criado pelo crítico de arte Clement Greenberg (1909-1994) para se referir 
aos artistas de pintura abstrata das décadas de 50 e 60, que reagiram contra o expressionismo 
abstrato de décadas anteriores. 
Para artistas como Frank Stella, Ad Reinhardt e Kenneth Noland a pintura era um objeto e 
não uma ilusão (DEMPSEY, 2008, p. 232).
Frases como “A arte pela arte” e “O que você vê é o que você vê” afirmam a ideia de que 
o observador estava diante de um objeto pintado e não de uma experiência transcendental ou 
de um veículo de comentário social.
12
Unidade: Pintura Contemporânea
Figura 4. Frank Stella, Nunca	passa	nada, 1964
13
Novo figurativismo
A figuração na pintura retorna na segunda metade do século XX, no período pós-guerra, 
em movimentos como o dos Pintores Figurativos da Escola de Londres na década de 
50, Hiper-realismo e Neo-expressionismo das décadas de 60 e 70. 
O artista Francis Bacon (1909-1992) foi um dos mais famosos pintores britânicos do século 
XX. Suas pinturas eram dramáticas e expressavam, isolamento, brutalidade e terror. A maioria 
de suas pinturas era baseada em fotografias ou pinturas tradicionais que ele utilizava como 
ponto de partida para sua imaginação.
Figura 5. Bacon, Estudo	do	retrato	do	papa	Inocêncio	x	de	Velázquez, 1953. Óleo sobre tela, 153x118cm.
 · Note como a tinta é espalhada e respingada na tela;
 · o gesto do pintor é livre e enfático;
 · a releitura mostra uma imagem devastadora da angústia existencial;
 · as diagonais parecem sublinhar a raiva do papa;
 · seu trono mais parece uma gaiola que o aprisiona.
14
Unidade: Pintura Contemporânea
Os pintores do “novo figurativismo” não se limitavam à tradição, mas também não a 
negavam. Eles apresentavam a pintura figurativa com novos paradigmas.
É possível perceber ecos das obras de artistas tradicionais como Van Eyck, Ingres, Watteau, 
Ticiano e Poussin em obras de artistas do século XX como Lucian Freud (1922-2011), Leon 
kossoff (n.1922), Frank Auerbach (n.1931), Malcolm Morley (n.1931), Chuck Close (n. 1940), 
Richard Estes (n. 1932) e Eric Fischl (n. 1948).
Figura 6. Lucien Freud, autorretrato, 1985.
 · Lucien Freud passou por várias fases em sua pintura - desde pintura suave e linear com 
finas camadas de tinta e pincéis finos até pintura mais solta e vigorosa com pincéis mais 
duros e largos;
 · neste autorretrato, ele está em sua fase madura em que trabalhava de pé, utilizava 
pincéis largos e ásperos para criar texturas na pele e um pigmento pesado e granulado 
chamado “branco de creminitz” que lhe permitia pintar tons de pele com efeitos de 
empaste;
15
Transvanguarda Italiana: no interior do movimento neo-expressionista, 
surge a Transvanguarda Italiana com artistas como: Francesco Clemente, 
Mimmo Palladino, Enzo Cucchi, Sandro Chia e Nicola de Maria. As pinturas, 
na grande maioria figurativa, apresentavam o corpo humano em posição 
de destaque. A maioria das telas foram construídas com cores fortes, zonas 
escurecidas e pinceladas vigorosas. As referências e tendências não possuem 
uma única linha de pesquisa. Embora buscassem inspiração em mitos, lendas 
e nos grandes mestres, os artistas da transvanguarda fragmentavam a tradição 
pictórica e violavam a hierarquia entre as linguagens
Figura 7. Sandro Chia, Aquário, 1981. Óleo e pastel sobre tela, 2017x170cm.
A abordagem cerebral do abstracionismo geométrico e a preferência pela abstração 
purista sofreu rejeição dos neo-expressionistas, que desejavam prestigiar tudo aquilo que 
havia sido desacreditado na pintura – “a figuração, a emoção declarada, a autobiografia, a 
memória, a psicologia, o simbolismo, a sexualidade, a literatura e a narrativa”. ( DEMPSEY, 
2008, p. 276).
A artista Jenny Saville (n.1970) desenvolve esta nova abordagem pictórica em suas 
obras monumentais. Sua representação do nu feminino traz questões relacionadas ao 
estabelecimento do belo, violência e violação.
16
Unidade: Pintura Contemporânea
Figura 8. Jenny Saville,	Marcada, 1992. Óleo e técnica mista sobre tela. 209x179 cm.
edicion-cys.com
Importante!
“A obra neo-expressionista caracteriza-se por aspectos técnicos e 
temáticos. O tratamento dos materiais tende a ser tátil, sensual ou 
tosco e as emoções são expressas com vibração. Os temas exibem um 
envolvimento com o passado e são explorados por meio da alegoria e 
do simbolismo”. 
DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos. 2008, p, 279
17
Ruptura como suporte e a matéria
O pintor Jackson Pollock (1912-1958) sai das convenções pictóricas e torna-se um 
revolucionário das técnicas tradicionais de composição. Nos anos 50, ele renova a pintura 
esticando as telas no chão e gotejando tinta sobre elas. Em suas reflexões ele nos deixa o 
seguinte comentário:
Minha pintura não vem do cavalete. Eu raramente estico a tela no 
chassi antes de pintar. Prefiro fixar a tela diretamente na parede 
ou no chão. Preciso da resistência de uma superfície dura. Com 
a tela no chão, sinto-me mais à vontade. Sinto-me mais próximo 
da pintura, tenho a impressão de fazer parte dela, pois posso 
movimentar-me à sua volta, trabalhar nos quatro lados da tela, 
estar literalmente dentro da pintura. É um método parecido 
com o dos pintores índios que trabalhavam sobre a areia. (apud 
COTRIM, 2006, P.38)
Figura 9. Jackson	Pollock	pintando. 
rocarassociats.com
 · Aqui, a tela perde o chassi e é esticada no chão;
 · a tinta a óleo é substituída por tinta doméstica extremamente diluída;
 · o pincel, por vezes, era substituído por tocos de madeira e outros instrumentos que facilitassem 
o respingo;
 · o gesto do pintor, de frente para o suporte, foi totalmente violado.
 · o ato de Pollock, de gotejar tinta sobre a tela, não é mais o velho ofício de pintar, torna-se 
uma dança. Chega perto de um ritual que, por acaso, usa a tinta como um de seus materiais.
18
Unidade: Pintura Contemporânea
•	Veja no material complementar indicação de filme sobre 
a vida e obra do artista Jackson Pollock.
A ruptura com a superfície plana e bidimensional da pintura também pode ser percebida 
em colagens como as do artista italiano Alberto Burri (1915-1995).
Figura 10. Alberto Burri, Sacco	PV, 1954. Juta, algodão, cola, seda e tinta sobre suporte de algodão preto.
adevaherranz.es
 · Burri evoca os poderes dos materiais;
 · sua pintura é matérica;
 · experiências do pós-guerra como sofrimento, pobreza e raiva foram expressas em suas 
obras.
Outro artista que revolucionou as convenções foi Lucio Fontana (1899-1968). Em 1945, 
ele rasga a tela (suporte canonizado desde o renascimento) e expande o espaço bidimensional 
da pintura. 
O artista nomeia toda a produção que realizou dentro deste processo de Concetto Spaziale, 
Attese (conceito espacial, expectativas).
19
Figura 11. Fontana, Conceito	espacial, 1961. Óleo e corte sobre tela, 97x130 cm. 
novaziodaonda.files.wordpress.com
 · A tela é violada;
 · o corte, feito por Fontana, funciona como o gesto do pincel, porém feito com navalha;
 · com este gesto, a tela deixa de ser vista apenas como suporte para a pintura, mas passa a 
ser um objeto artístico que pode ou não ser a escolha do artista para definir sua pintura. 
 · a superfície da pintura não tem mais que ser relacionada à bidimensionalidade. 
Depois dele, Nelson Leirner (n. 1932) faz releitura de sua obra na série de trabalhos 
intitulada Homenagem a Fontana, de 1967, em que propõe ao público uma experiência 
sensorial dos cortes de Fontana por meio de zíperes fixados na superfície da obra que podem 
ser abertos ou fechados, revelando seu interior.
Figura 12. Leirner, Homenagem	a	Fontana	I, 1967. Lona e zíper, 180x126cm.
flaviocro.blogspot.com
20
Unidade: Pintura Contemporânea
 · Aqui, já não há mais tinta sobre tela;
 · o artista estica tecido colorido, um sobre o outro no chassi;
 · o corte é simbólico, e acontece com a abertura do zíper;
 · o público é convidado a interagir com a obra.
Posteriormente, a artista Adriana Varejão (n. 1964) também faz releitura da obra de Lucio 
Fontana. Na série Paredes com incisões a La Fontana, ela transfere as fendas da tela de 
Fontana para sua “parede de azulejos”. 
Esta série apresenta pinturas volumosas, muito próximas da escultura.
Figura 13. Varejão, Parede	com	incisões	a	La	Fontana, 2002. 
Óleo sobre tela e poliuretano em suporte de alumínio e madeira , 195 x 260 cm 
nuevomundo.revues.org
21
Novos meios na pintura
Como vimos, todo esse experimentalismo e a chegada de novas mídias abriram um leque 
de possibilidades para a pintura. Novas linguagens foram incorporadas à pintura, assim, na 
arte contemporânea, procurar uma linguagem pura como “Pintura”, “Escultura”, “Desenho” 
é tarefa muito difícil. As linguagens se misturam. A pintura articula-se com a dança, a música, 
a fotografia, o teatro, a escultura, a literatura, o vídeo e a tecnologia. A pintura expande-se, 
torna-se híbrida.
Importante!
Allan Kaprow, um artista da segunda metade do século XX, quando escreve 
seu texto “O legado de Jackson Pollock”, na década de 60, anuncia: “Os jovens 
artistas de hoje não precisam mais dizer Eu sou um pintor ou Um poeta ou Um 
dançarino. Eles são simplesmente ARTISTAS”.
Escritos de artistas: anos 60/70 – Seleção e comentários Glória Ferreira e Cecília Cotrim. Rio de 
Janeiro: zahar, 2006, p.18.
Até as décadas de 50|60, as novas técnicas de pintura apareciam como que para 
quebrar regras e romper tradições. A partir daí, todo este experimentalismo é incorporado 
e passa a ser teoria na pintura contemporânea. 
Richard Rauschenberg, em 1958, pinta sobre uma colcha de retalhos e depois 
acrescenta um travesseiro, pendura o objeto e o chama de “Cama”. Ele afirma: “A pintura 
diz respeito à arte e à vida. Nenhuma das duas pode ser criada (tento atuar na brecha 
existente entre as duas)”. (Rauschenberg apud DEMPSEY, 2008, p. 205)
Figura 14. Richard Rauschenberg, Cama. 1958. 
studyblue.com
22
Unidade: Pintura Contemporânea
Yves Klein, em 1960, Lambuza uma de suas modelos com a tinta azul criada e patenteada por 
ele (International Klein Blue) e pressiona seus corpos sobre determinadas superfícies esticadas no 
chão ou na parede, ao som de sua Sinfonia Monótona. E afirma: “isto é o novo realismo”.
Figura 15. Ives Klein em seu processo pictórico. 
theartandlife.blogspot.com
23
Geração 80
No Brasil, o experimentalismo pictórico circulava em grupos de jovens artistas que saiam 
de diversas universidades, principalmente do Rio de Janeiro e de São Paulo. Suas pesquisas 
artísticas giravam, principalmente, em torno da tradicional linguagem da pintura.
A bad painting norte-americana, o neoexpressionismo alemão e a transvanguarda italiana 
faziam parte do cenário internacional de então e serviam de alimento para esta geração de 
novos pintores de artistas que ficou conhecida como Geração 80.
As principais características da pintura deste grupo eram:
 · trabalhos em grandes formatos;
 · pintura em telas sem o chassis;
 · uso pastoso e quase escultórico da tinta;
 · experimentalismo e gestualidade;
Os artistas da Geração 80 tinham poucas conexões com os 
pintores brasileiros de gerações antecessoras, como Flávio de 
Carvalho (1899-1973), Flávio Shiró, Iberê Camargo (1914-
1994), Ivan Serpa (1923-1973), ao contrário do que foi 
sugerido em algumas exposições de pintura daquela década, 
em especial a mostra ‘Entre a mancha e a figura’, realizada 
em 1982 no MAM, sob a curadoria de Federico Morais. 
Fonte: Revista Ciencia Hoje, Número 321, Volume 54, 
Dezembro de 2014.
Em São Paulo, um grupo de novos artistas que pertenceram à Geração 80, monta um 
ateliê coletivo chamado Casa 7. Juntos, eles realizam cinco exposições, a última delas no 18ª 
Bienal Internacional de São Paulo. Seus trabalhos eram produzidos com tinta industrial sobre 
papel Kraft. Por causa da natureza dos materiais utilizados, estas pinturas aparentavam certa 
despreocupação com o acabamento do trabalho e com sua durabilidade.
Figura 16. Grupo casa 7,Sem	título, 1980. 
territorioeldorado.limao.com.br
24
Unidade: Pintura Contemporânea
Entre os artistas que surgem e se afirmam na década de 1980, Rodrigo Andrade 
parece ser o mais ligado à estética neoexpressionista. No fim da década de 1990, 
sua pintura orienta-se para uma crescente economia plástica. Da pintura, Paulo 
Monteiro caminha na direção do desenho e da escultura, primeiro em ferro (1987), 
depois em chumbo fundido (1998), sem nunca abandonar as telas. A obra deNuno Ramos, por sua vez, desdobra-se em direções variadas: pintura, escultura 
e literatura. O crítico de arte Alberto Tassinari localiza o ano de 1991 como o 
momento final da trajetória de Nuno como pintor. A partir daí, a escultura e as 
palavras - presentes nas obras plásticas e nos livros - assumem a cena principal.
Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3751/casa-7
O artista brasileiro Leonilson também foi um expoente da chamada Geração 80. Suas 
pinturas apresentavam cores fortes e grandes formatos. Entre as décadas de 80 e 90, ele 
realiza trabalhos intimistas e autobiográficos, utilizando, de início, tinta acrílica sobre tela e 
lona e, posteriormente, costuras, bordados e aplicações com pedras sobre tela ou tecidos 
variados. Sua produção transita entre o desenho, a pintura e trabalhos manuais. Ele inclui 
palavras, letras e números em suas pinturas. Segundo a crítica Lisette Lagnado, “suas peças 
são construídas como cartas para um diário íntimo”.
Figura 17. Leonilson, São	Tantas	as	Verdades, 1988. Tinta acrílica, pedras semi-preciosas bordadas e fio de cobre sobre lona, 213 x 106 cm.
Galeria Leonilson
Sobre o artista Leonilson:
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8742/leonilson
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3751/casa-7
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8742/leonilson
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Grafitti
O graffiti pode ser considerado um desdobramento da pintura contemporânea. Ele floresceu 
em Nova York, na década de 1970, com nomes como Keith Haring e Jean-Michel Basquiat. 
Nos anos 80, suas pinturas foram adaptadas para as telas e adentraram a galeria, oferecendo 
novo status ao grafite ou arte de rua.
A pintura de Basquiat possui pinceladas violentas e aparência inacabada. Nas ruas, ele 
grafitava palavras cifradas que assinava com o pseudônimo de SAMO.
Figura 18. Basquiat, Pyro, 1984. Técnica mista sobre tela. 
bridgemanimages.com
Keith Haring fazia desenhos nas estações de metrô, usando giz branco em painéis cobertos 
com papel preto. Ele produziu centenas de desenhos rítmicos. O metrô era seu laboratório. 
Haring também desenhava sobre objetos encontrados na rua, pintava camisetas e cartazes. 
Sua pintura era divertida e, ao mesmo tempo, crítica, irônica e ousada. Misturava rabiscos, 
garatujas e formas simples com cores fortes e contrastantes.
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Unidade: Pintura Contemporânea
O principal instrumento do graffiti é a tinta Spray. Giz, carimbos e pincéis são 
eventualmente utilizados. 
Em São Paulo, Alex Valuri destaca-se, na década de 80, com imagens de figuras em 
quadrinhos, carrinhos de super-mercado, jacarés etc.
intervencaourbanaribeirao.blogspot.com
Posteriormente, a cidade de São Paulo torna-se uma das principais referências no graffiti 
mundial. Artistas como Zezão, Os Gêmeos, Nunca, Speto, Binho Riberio, Alex Senna e 
Eduardo Kobra inundam a cidade com seus trabalhos e são reconhecidos internacionalmente.
Explore: http://www.guiadasemana.com.br/turismo/noticia/conheca-alguns-dos-maiores-grafiteiros-do-brasil
http://www.guiadasemana.com.br/turismo/noticia/conheca-alguns-dos-maiores-grafiteiros-do-brasil
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Trocando Ideias
A definição e reconhecimento dessa nova modalidade artística 
impõem o estabelecimento de distinções entre graffiti e pichação, 
corroboradas por boa parte dos praticantes. Apesar de partilharem 
um mesmo espírito transgressor, a pichação aparece nos discursos 
críticos associada a uma produção essencialmente anônima, sem 
elaboração formal e realizada, em geral, sem projeto definido. No 
graffiti , os artistas explicitam estilos próprios e diferenciados, 
mesclando referências às vanguardas e outras relacionadas ao 
universo dos mass midia. Cabe lembrar que vários artistas modernos 
- Brassaï (1899-1984), Antoni Tàpies (1923-2012), Alberto Burri 
(1915-1995) e Jean Dubuffet (1901-1985), entre outros - também 
incorporam elementos do grafitti em suas obras.
Trecho retirado de: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3180/graffiti
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Unidade: Pintura Contemporânea
Considerações sobre a pintura no século XXI
É importante frisar que, em pleno século XXI, a pintura ainda é uma das principais linguagens 
artísticas. Jovens artistas como Eduardo Berliner, Marina Rheingantz, Bruno Dunley, Renata 
De Bonis e Ana Elisa Egreja fazem questão de utilizar a pintura como meio expressivo. Eles se 
valem da fotografia ou vídeo como ponto de partida para suas pinturas. A foto ou a imagem 
captada seria a matriz da pintura. 
Mesmo com toda a gama de possibilidades da pintura contemporânea, diversos artistas 
fazem questão de se deter à pintura em sua manifestação mais purificada, utilizando elementos 
da própria tradição pictórica para se comunicar.
A esse respeito, recomento um vídeo no qual o artista contemporâneo Paulo Pasta, realiza 
uma leitura das pinturas de outros artistas, expostas na 30ª Bienal Internacional de São Paulo. 
Ele fala da escolha pela abstração ou figuração, do uso da cor, do tipo de pincelada e outras 
sutilezas das pinturas expostas.
Paulo Pasta comenta pintura da 30ª Beinal de São Paulo
https://www.youtube.com/watch?v=rxT8tYdJ-l4
Em síntese
 · A pintura contemporânea desenvolve-se em meados do século XX, 
época do pós-guerra, conquista espacial e crescimento tecnológico;
 · a grande característica da pintura contemporânea é a liberdade, o 
artista pode desenvolver sua obra sem a necessidade de determinar 
cunho religioso ou político; 
 · o pintor, agora simplesmente ARTISTA, pode transitar em diversas 
linguagens, misturar vários estilos e técnicas;
 · a pintura contemporânea pode ser rigidamente figurativa, ou se 
abstrair até o caos, pode utilizar desde suportes tradicionais até os 
mais inusitados suportes e materiais, podendo, inclusive, abster-se 
do uso da matéria;
 · ela não atua apenas por elementos concretos, mas também por meio 
de ideias e atitudes pictóricas.
A unidade chegou ao fim. Você deve entender que a pintura é uma linguagem complexa 
e abrangente, o caminho escolhido aqui é apenas um dentre as várias possibilidades de 
entender a produção pictórica na época atual. Este texto serve como veículo para que 
outras pesquisas aconteçam.
https://www.youtube.com/watch?v=rxT8tYdJ-l4
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Material Complementar
Vídeos:
Paulo Pasta comenta pintura da 30ª Bienal de São Paulo
https://www.youtube.com/watch?v=rxT8tYdJ-l4
Livros:
Arte: Artista, obras, detalhes, temas. 1960 em diante. São Paulo: Publifolha. 2012.
DEMPSEY,Amy. Estilos, escolas e movimentos: guia enciclopédico da arte 
moderna. 2008.
Escritos de artistas: anos 60/70 – Seleção e comentários Glória Ferreira e Cecília 
Cotrim. Rio de Janeiro: zahar, 2006.
Jacqueline. A pintura-Vol. 01: O mito da pintura. São Paulo: Ed. 34. 2006.
MARQUES, Maria Eduarda. Mira Schendel. São Paulo: Cosac&Naify, 2001.
Filmes:
Pollock | Ano: 2001 | Direção: Ed Harris
Sobre a vida e obra do artista
A obra de arte | Ano: 2010| Direção: Marcos Ribeiro
O filme é um documentário longa-metragem sobre a criação artística por meio dos ateliês 
e ideias de sete artistas brasileiros: Beatriz Milhazes, Carlos Vergara, Cildo Meireles, 
Eduardo Sued, Ernesto Neto,Tunga e Waltércio Caldas.
https://www.youtube.com/watch?v=rxT8tYdJ-l4
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Unidade: Pintura Contemporânea
Referências
ARGAN, G. C. Arte Moderna: Do Iluminismo Aos Movimentos Contemporâneos. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2006.
CHIPP, H. B. Teorias da Arte Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CUMMING, Robert. Arte em detalhes. São Paulo: Publifolha, 2007.
GOMBRICH, E. H. A Historia da Arte. Rio de Janeiro: Ltc-Livros Técnicos e Científicos, 
1999.
LICHTENSTEIN, Jacqueline. A pintura-Vol. 1 ao 10. São Paulo: Ed. 34. 2006.
PEDROSA, I. Da Cor a Cor Inexistente. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2010.
SMITH, R. Manual prático do artista: Equipamento, materiais, procedimentos, técnicas. 2. 
Ed. São Paulo: A&C, 2012.
WOLLHEIM, R. A Pintura Como Arte. São Paulo: CosacNaify, 2002.
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Anotações

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