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CURSO DE FISIOTERAPIA Testes Ortopédicos Ombro 1. Teste de impacto de NEER 2. Teste de Hawkins-Kennedy 3. Teste do impacto de Yokum 4. Teste de Jobe (Lata Vazia) 5. Teste do infra-espinhal de Patte ou Teste de Patte 6. Teste de Gerber ou Lift Off Test 7. Napoleão 8. Apley Cotovelo 1. Teste para Epicondilite Medial (Cotovelo de Golfista) 2. Teste para Epicondilite Lateral ou de Cozen (Cotovelo de Tenista) 3. Teste de Mill 4. Teste de Esforço de Adução 5. Teste de Esforço de Abdução 6. Sinal de Tinel 7. Teste de Wartenberg 8. Teste de flexão de cotovelo 9. Teste de pressão de pinça 10. Teste estresse em valgo e Varo Mão 1. Teste de Watson 2. Teste de cisalhamento ou teste de Reagan ou Kleinman 3. Teste de Bunnel-Littler Punho (parte anterior) 1. Teste de Phalen Inverso 2. Teste de Allen 3. Teste de Froment 4. Teste de Finkelstein 5. Teste de Watson 6. Teste de Tinel do punho Punho (parte Posterior) 1. Teste de Phalen 2. Teste de Finkelstein 3. Teste de Tinel do punho 4. Teste Froment Quadril 1. Teste de Tredelenburg 2. Teste de Thomas 3. Teste de Patrick 4. Teste do estalido de Ortolani 5. Teste de Ober 6. Teste de Ely 7. Teste do Piriforme 8. Medida do comprimento dos membros 9. Teste Weber Barstow Joelho 1. Teste de Mc Murray 2. Teste de Compressão de Appley 3. Teste Pivô Shift 4. Teste Pivô Shift reverso 5. Teste para avaliação de Derrame Articular 6. Teste Gaveta Anterior 7. Teste Gaveta Posterior 8. Teste de Lachaman 9. Teste Estresse em Valgo e Varo 10. Teste de Steinmann Tornozelo 1. Gaveta anterior e posterior 2. Teste de Thompsom (compensação da perna) Cervical 1. Teste de Spurling 2. Teste de distração das vértebras cervicais 3. Teste de compressão Foramidal máxima 4. Sinal de barre 5. Sinal de Lhermitte 6. Teste de compressão foraminal 7. Compressão em extensão 8. Compressão em flexão 9. Teste de estresse do ligamento transverso 10. Teste de Sharp- purser 11. Teste de Jackson 12. Teste de abdução do ombro 13. Teste para artéria vertebral 14. Teste de soto hall 15. Teste de deglutição 16. Teste rotacional com estresse para ligamento alar 17. Teste de cisalhamento lateral 18. Teste de cisalhamento anterior 19. Teste de estresse do ligamento alar Torácica 1. Teste de compressão costoclavicular 2. Teste de Adams 3. Teste de Allen 4. Teste de aproximação escapular passiva 5. Teste de adson 6. Teste de hiperabdução 7. Teste de medição da coluna 8. Teste de compressão esternal 9. Slump test 10. Sinal de amoss Lombar 1. Teste de sinal de babinski 2. Manobra valsalva 3. Teste de Patrick 4. Teste milgram 5. Teste brudzinski 6. Teste naffziger 7. Teste lindner 8. Teste bechterew 9. Teste pheasant 10. Tração do nervo femoral 11. Teste Thomas Testes Ortopédicos do Ombro 1. Teste de impacto de NEER Posição do paciente: em pé e de costas para o avaliador. Descrição do teste: o teste clássico de Neer proporciona o choque ou impacto do tubérculo maior do úmero contra a face ântero-inferior do acrômio e com a presença de uma bursite ou inflamação do tendão supra-espinhoso, a manobra será dolorosa para o paciente. O terapeuta elevará passivamente o membro superior do paciente em toda a sua amplitude. Sinais e sintomas: com a elevação do membro superior o paciente sofre uma forte dor em toda a extensão da face ântero-lateral do ombro até o cotovelo. ✓ O teste de NEER é visto quando o tendão do supraespinhal de paciente é esmagado sob o arco coracoacromial; ✓ O teste é realizado levantando o braço com o ombro rodado internamente. A escapula deve ser estabilizado durante a manobra para impedir o mov escapulotoracico. 2. Teste de Hawkins-Kennedy Posição do paciente: idem ao teste anterior. Descrição do teste: o terapeuta deverá apoiar a sua mão no ombro do paciente e com a outra mão conduzir o cotovelo em flexão de 90º de rotação externa para interna. Esse teste proporciona o atrito do tendão supra-espinhoso sob a abóboda acromial, podendo reproduzir asintomatologiadolorosa. Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste refere dor ao movimento que abrange o ombro e a face ântero-lateral do braço. ✓ Esse teste é feito com frequência para a avaliação do impacto subracromial O examinador deve agarrar: ✓ O braço do paciente perto do cotovelo com uma mão, o pulso do paciente com outra mão; ✓ Esse teste é realizado por elevação do braço do paciente para frente (antepulsão) em 90°, enquanto faz a rotação interna do ombro; ✓ A dor com esta manobra pode indicar um impacto subracromial. 3. Teste do impacto de Yokum Posição do paciente: em pé com o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro oposto. Descrição do teste: o terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. O terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso irá exacerbar os sintomas de uma tendinite ou alguma lesão na articulação acromioclavicular. Sinais e sintomas: tanto para o quadro de tendinite do supra-espinhoso como no caso de uma artrite acromioclavicular o paciente manifestará dor no ápice do ombro. ✓ Este teste é realizado com o paciente e examinador de pé; ✓ Posição do paciente: a mão do braço a ser avaliado deve ser apoiada sobre o ombro oposto; ✓ O teste de yocum consiste em empurrar o cotovelo para cima com a resistência do examinador; ✓ Se o paciente sente dor significa que o teste é positivo, então isso pode indicar um impacto subracromial; 4. Teste de Jobe (Lata Vazia) Posição do paciente: em pé, de frente para o examinador. Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão. O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma flexão contra a resistência Sinais e sintomas: no momento do teste o paciente irá referir dor na face ântero-lateral do ombro ou fraqueza, caso apresente alguma inflamação ou até mesmo alguma ruptura do músculo supra-espinhoso. 5. Teste do infra-espinhal de Patte ou Teste de Patte Posição do paciente: em pé e de costas para o examinador. Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para que realize uma abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e rotação externa do braço contra a resistência imposta por sua mão na altura do punho do paciente. Esse teste será mais direcionado para o tendão do músculo infra- espinhoso. Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do terapeuta. Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do Manguito Rotador. 6. Teste de Gerber ou Lift Off Test Posição do paciente: em pé de costas para o examinador. Descrição do teste: o terapeuta instruiao paciente que realize uma adução e rotação interna do membro superior a ser avaliado e pede ao paciente que coloque o dorso da mão na altura da região lombar. Após o terapeuta pede para que o paciente afaste o dorso da mão da lombar. Caso o paciente não consiga levar o braço até a posição ou não consiga afastá-lo da região lombar indica inflamação ou até mesmo ruptura do músculo subescapular. Sinais e sintomas: o paciente apresentará dificuldade para rodar internamente o braço e não conseguirá afastar o dorso da mão da região lombar caso esteja com inflamação ou ruptura do músculo subescapular. 7. Teste do Napoleão Paciente coloca a mão espalmada sobre o abdômen, com o cotovelo em flexão a 90°, o terapeuta tentara afastar a mão do paciente ele terá que impedir. Avalia: Integridade do musculo subescapular. 8. Teste de Apley Posição de teste: O paciente pode ficar sentado ou em pé. • Ação 1: O paciente é orientado a levar uma das mãos até o ombro oposto. Repetir com a outra mão para o outro lado. Achados positivos 1: Resultados assimétricos entre os lados são positivos. A incapacidade de tocar o ombro do lado oposto é indicativa de adução, rotação medial e flexão horizontal na articulação glenoumeral. Limitação na protração escapular também pode produzir resultados assimétricos. • Ação 2: O paciente é orientado a colocar o braço sobre a cabeça e alcançar um ponto atrás do pescoço como se estivesse se coçando. Repetir o movimento para o lado oposto. Achados positivos 2: Resultados assimétricos entre os lados são um achado positivo. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativa de abdução e rotação lateral limitadas, e de rotação superior e elevação da escápula também limitadas. • Ação 3: O paciente é orientado a colocar o dorso da mão nas costas e fazer um pequeno movimento para cima e para baixo. Repetir o movimento com lado oposto. Achados positivos: Resultados assimétricos entre os lados são positivos. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativo de adução e rotação medial limitadas, e de retração e rotação para baixo da escápula também limitadas. Testes Ortopédicos do Cotovelo 1. Teste para Epicondilite Medial (Cotovelo de Golfista) Descrição Clínica: Epicondilite medial é uma lesão repetitiva do tendão comum dos flexores no epicôndilo medial do úmero. Ações repetitivas incluem levantar peso, bater com força e movimento de preensão com impacto repetido durante atividades esportivas. Essa lesão causa microlacerações e microavulsões na origem do tendão do flexor radial do carpo. Sinais e sintomas clínicos: • Dor localizada na porção medial do cotovelo • Fraqueza do antebraço Procedimento: Com o paciente sentado, peça-lhe para estender o cotovelo e supinar a mão. Instrua-o a fletir o punho contra resistência. Fundamento: Os tendões que flexionam o punho, o flexor radial do carpo e flexor ulnar do carpo, estão inseridos no epicôndilo medial. Se o próprio côndilo ou os tendões comuns dos flexores fixados a ele estiverem inflamados, a flexão do punho contra a resistência pode causar irritação ao epicôndilo medial aos tendões nele inseridos. Se houver dor no epicôndilo medial, deve-se suspeitar de inflamação nessa região (epicondilite). 2. Teste para Epicondilite Lateral ou de Cozen (Cotovelo de Tenista) Descrição Clínica: Epicondilite lateral é uma lesão repetitiva do tendão comum dos extensores no epicôndilo lateral do úmero. Ações repetitivas incluem levantar, bater com força e movimento de preensão com impacto repetido durante atividades esportivas. Essa lesão causa microlacerações e microavulsões na origem do tendão do entensor radial do carpo. Sinais e sintomas clínicos: • Dor lateral localizada no cotovelo • Fraqueza do antebraço Procedimento: Com o paciente sentado, estabilize o antebraço do paciente. Peça-lhe para fechar e estender o punho. Em seguida, force o punho estendido em flexão contra a sua resistência. Fundamento: Os tendões que estendem o punho fixam-se ao epicôndilo lateral. São eles extensor radial curto do carpo, extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo e extensor ulnar do carpo. Se o próprio côndilo ou os tendões comuns do extensor que fixam a ele estiverem inflamados, forçar o punho estendido em flexão pode causar irritação ao epicôndilo lateral e aos tendões nele inseridos. Se houver dor no epicôndilo lateral, deve-se suspeitar d e inflamação nessa região (epicondilite). 3. Teste de Mill Procedimento: Com o paciente sentado, peça-lhe para pronar o braço e flexionar o punho. Em seguida, instrua-o a supinar o braço contra resistência. Fundamento: O tendão do músculo supinador, que supina o punho, fixa-se ao epicôndilo lateral. Se o próprio côndilo ou o tendão do supinador que se fixa ao côndilo estiver inflamado, a supinação do punho contra resistência pode causar irritação ao epicôndilo lateral e aos tendões nele inseridos. Se houver dor no epicôndilo lateral, deve-se suspeitar de inflamação nessa região (epicondilite). 4. Teste de Esforço de Adução Descrição Clínica: A instabilidade ligamentar do cotovelo é relativamente rara. O ligamento colateral radial na região lateral do cotovelo e o ligamento colateral ulnar na região medial do cotovelo são afetados. Essa lesão pode ser consequência de abdução ou adução forçada do braço estendido. A adução forçada do braço estendido danificara o ligamento colateral radial. A abdução forçada do braço estendido danificara o ligamento colateral ulnar. Instabilidade severa pode incluir fratura de avulsão ou luxação completa do cotovelo. Sinais e sintomas clínicos: • Dor na região lateral ou medial do cotovelo • Edema localizado Procedimento: É realizado com o paciente sentado ou em pé, o fisioterapeuta estabilize a parte medial do braço e aplique pressão de adução na parte lateral do antebraço do paciente. Fundamento: A aplicação de pressão de adução na parte lateral do antebraço impõe força ao ligamento colateral radial. Se o paciente relatar dor ou houver instabilidade, e aumento do espaço articular, o teste é positivo. 5. Teste de Esforço de Abdução Procedimento: É realizado com o paciente sentado ou em pé, o fisioterapeuta estabilize a parte lateral do braço e aplique pressão de abdução sobre a parte medial do antebraço do paciente. Fundamento: Aplicar pressão sobre aa parte medial do antebraço tensiona o ligamento colateral ulnar. Se o paciente relatar dor ou houver instabilidade, e aumento do espaço articular, o teste é positivo. 6. Sinal de Tinel Sinais e sintomas clínicos: • Parestesia do antebraço ou da mão • Fraqueza do antebraço ou da mão Procedimento: Com o paciente sentado, percuta o nervo ulnar no sulco entre o olecrano e o epicôndilo medial com um martelo neurológico. O nervo ulnar passa nesse sulco. Fundamento:Esse teste é projetado para provocar dor causada por neurite ou neuroma do nervo ulnar. Dor indica teste positivo. Possíveis causas de danos ao nervo: 1. Uso excessivo ou lesões repetitivas ou trauma do cotovelo; 2. Artrite da articulação do cotovelo; 3. Compressão do túnel cubital, entre a scabeças do musuclo flexor ulnar do carpo; 4. Hábitos posturais que comprimem o nervo, como dormir com os cotovelos fletidos e as mãos sob a cabeça; 5. Subluxaçoes ou luxações recorrentes do nervo. 7. Teste de Wartenberg Procedimento: Com o paciente sentado, peça-lhe para colocar a mão sobre a mesa. Passivamente abre os dedos do paciente. Peça ao paciente unir os dedos. Fundamento: O nervo ulnar controla a abdução dos dedos. A incapacidade de abduzir o dedo mínimo ao restante da mão indica neurite do nervo ulnar. 8. Teste de flexão de cotoveloProcedimento: Com o paciente sentado, peça-lhe para flexionar o cotovelo completamente durante 5 minutos. Fundamento: A flexão do cotovelo pode comprimir o nervo ulnar no túnel cubital. Parestesia ao longo da região medial do antebraço e da mão pode indicar compressão do nervo ulnar no túnel cubital (síndrome do túnel cubital). Ele também pode ser aprisionado entre as cabeças do flexor ulnar do carpo ou por tecido cicatricial no sulco do nervo ulnar. 9. Teste de pressão de pinça Procedimento: Peça ao paciente para pinçar as pontas dos dedos indicador e polegar. Fundamento: Ao pinçar, os dedos devem ficar ponta com ponta. O teste será positivo se as polpas do polegar e do indicador se tocarem. Esse resultado é causado por lesão ao nervo interósseo anterior, que é um ramo do nervo mediano. Ele também pode indicar síndrome de compressão do nervo interósseo anterior entre as cabeças do músculo pronador redondo. 10. Teste estresse em valgo e Varo Teste de estresse em Varo: Posição do paciente: em pé, com rotação interna de ombro e flexão de cotovelo a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana. Descrição do teste: o terapeuta realiza um estresse em varo, empurrando o antebraço do paciente para baixo, enquanto segura firmemente o braço do paciente em rotação interna e observa a integridade do ligamento colateral radial. Sinais e sintomas: subluxação da cabeça do rádio, instabilidade funcional do membro Teste de estresse em Valgo: Posição do paciente: sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana. Descrição do teste: o terapeuta realiza um estresse em valgo do braço do paciente, verificando a integridade do ligamento colateral ulnar. Sinais e sintomas: subluxação da ulna proximamente e instabilidade funcional do membro. Testes Ortopédicos da mão 1. Teste de Watson Posição do paciente: sentado, com punho supinado e palma da mão aberta. Descrição do teste: o terapeuta pressiona com o seu polegar sobre o osso escafóide e realiza passivamente no paciente um desvio de ulnar para radial. Sinais e sintomas: em caso de instabilidade do osso escafóide da mão, essa manobra irá ocasionar um estalido doloroso ao paciente. 2. Teste de cisalhamento ou teste de Reagan ou Kleinman Posição do paciente: sentado ou em pé, de frente para o examinador, com o cotovelo fletido a 90º e punho em posição neutra e supinado. Descrição do teste: o terapeuta deverá segurar firmemente entre o seu polegar e indicador o osso semilunar e com a outra mão desloca os ossos: piramidal e pisiforme dorsalmente. Sinais e sintomas: quando o terapeuta impõe forças de cisalhamento entre o semilunar e o piramidal, ruídos característicos e dor poderão aparecer em indivíduos que apresentarem instabilidade semilunar-piramidal. 3. Teste de Bunnel-Littler Posição do paciente: sentado, com a mão estendida sobre a maca. Descrição do teste: o terapeuta segura firmemente a mão do paciente e mantendo a articulação metacarpofalangeana em extensão, realiza a flexão da interfalangeana proximal. Caso consiga realizar a máxima flexão dessa articulação será sinal de que não há hipertonia dos músculos intrínsecos da mão. Sinais e sintomas: caso o terapeuta não consiga realizar a flexão nas articulações interfalangeanas proximais, significa que o paciente está com uma hipertonia da musculatura intrínseca da mão. Testes Ortopédicos do Punho (Parte Anterior): 1. Teste de Phalen Inverso Posição do paciente: sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão. Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, permanecendo por 1 minuto. 2. Teste de Allen Posição do paciente: sentado, com a palma da mão aberta e flexão de cotovelo a 90º. Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que realize repetidas vezes abrir e fechar a mão, mantendo pressionadas a artéria radial e ulnar na altura do punho com os seus dedos polegares. Após perceber a “fuga” do sangue da mão do paciente, ou seja, a mão ficar pálida, o terapeuta deverá soltar apenas um lado e testar o fluxo da artéria correspondente observando a coloração da mão. Se a mão voltar a ter a coloração normal, a artéria contribui significativamente e sua perfusão estará normal. A manobra deverá ser repetida soltando-se agora apenas o fluxo da outra artéria e observar a coloração da mão. 3. Teste de Froment Posição do paciente: sentado, com ambas as mãos segurando um papel entre a borda radial do indicador e o polegar. Descrição do teste: o terapeuta segura uma folha e instrui ao paciente para realizar o mesmo procedimento, segurando a folha entre os seus dedos, indicador e polegar. A incapacidade de manter a folha entre a borda radial do indicador e do polegar fará com que o paciente faça uma flexão da falange distal para segurar o papel. Sinais e sintomas: o terapeuta traciona a folha e observa a reação do paciente. Em caso de paralisia do nervo Ulnar, o polegar irá realizar uma flexão distal de sua falange e o teste será positivo, pois o músculo adutor do polegar é inervado pelo nervo ulnar enquanto que o músculo flexor longo do polegar é inervado pelo ramo do nervo mediano. 4. Teste de Finkelstein Posição do paciente: sentado ou em pé, com o polegar aduzido e fletido, sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um desvio ulnar. Descrição do teste: teste utilizado para diagnosticar a tenossinovite estenosante De Quervain, que abrange o primeiro compartimento dorsal (tendões do abdutor longo e do extensor curto do polegar). O terapeuta instrui o paciente para realizar ativamente ou passivamente o desvio ulnar estando com o polegar aduzido e fletido na palma da mão. 5. Teste de Watson Posição do paciente: sentado, com punho supinado e palma da mão aberta. Descrição do teste: o terapeuta pressiona com o seu polegar sobre o osso escafóide e realiza passivamente no paciente um desvio de ulnar para radial. 6. Teste de Tinel do punho Posição do paciente: sentado ou em pé, com o punho em supinação e palma da mão aberta. Descrição do teste: o terapeuta percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e do túnel de Gyon. Testes Ortopédicos do Punho (Parte posterior): 1. Teste de Phalen Posição do paciente: sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão. Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, permanecendo por 1 minuto. Sinais e sintomas: esse teste serve para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo e o aparecimento de formigamento ou dormência na mão, principalmente na região que vai até o 3º dedo, demonstra positividade do teste. 2. Teste de Finkelstein Posição do paciente: sentado ou em pé, com o polegar aduzido e fletido, sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um desvio ulnar. Descrição do teste: teste utilizado para diagnosticar a tenossinovite estenosante De Quervain, que abrange o primeiro compartimento dorsal (tendões do abdutor longo e do extensor curto do polegar). O terapeuta instrui o paciente para realizar ativamente ou passivamente o desvio ulnar estando com o polegar aduzido e fletido na palma da mão. Sinais e sintomas: dor com forte sensação de “agulhada” sobre o processo estilóide do rádio. 3. Teste de Tinel do punho Posição do paciente: sentado ou em pé,com o punho em supinação e palma da mão aberta. Descrição do teste: o terapeuta percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e do túneldeGyon. Sinais e sintomas: no momento da percussão, nos trajetos dos nervos mediano e ulnar nos túneis carpais, o paciente refere à sensação de formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo no caso de síndrome do túnel do carpo e no 5º dedo no caso da inflamação do túnel do nervo ulnar. 4. Teste Froment Posição do paciente: sentado, com ambas as mãos segurando um papel entre a borda radial do indicador e o polegar. Descrição do teste: o terapeuta segura uma folha e instrui ao paciente para realizar o mesmo procedimento, segurando a folha entre os seus dedos, indicador e polegar. A incapacidade de manter a folha entre a borda radial do indicador e do polegar fará com que o paciente faça uma flexão da falange distal para segurar o papel. Sinais e sintomas: o terapeuta traciona a folha e observa a reação do paciente. Em caso de paralisia do nervo Ulnar, o polegar irá realizar uma flexão distal de sua falange e o teste será positivo, pois o músculo adutor do polegar é inervado pelo nervo ulnar enquanto que o músculo flexor longo do polegar é inervado pelo ramo do nervo mediano. Testes Ortopédicos do Quadril 1. Teste de Tredelenburg Posição do paciente: paciente em pé com apoio unipodal. Descrição do teste: O terapeuta instrui ao paciente para ficar sobre um apoio e observa a báscula da pelve, que em caso positivo, confirma uma fraqueza muscular do grupo abdutores do quadril, principalmente do músculo glúteo médio. 2. Teste de Thomas Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal e com flexão máxima de ambos os joelhos trazendo-os até o peito. Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que solte uma perna em extensão enquanto segura firmemente uma das pernas junto ao peito. O terapeuta deverá verificar a contratura em flexão apresentada pelo paciente utilizando-se de um goniômetro. O terapeuta posiciona o fulcro do goniômetro no trocanter maior do fêmur e uma das hastes ficará fixa em paralelo com a maca e a outra haste do goniômetro apontada para a face mediana da coxa. 3. Teste de Patrick Descrição do teste : Usado para detectar artrite no quadril. Paciente em DD, o joelho é fletido, abduzido e rodado externamente até o maléolo lateral se apoiar no joelho oposto logo acima da patela. Nesta posição o joelho do lado a ser testado é levemente forçado para baixo; se ocorrer dor, o teste é positivo. 4. Teste do estalido de Ortolani Descrição do teste : Identifica deslocamento congênito do quadril em lactentes. O lactente é posicionado em DD com os quadris fletidos a 90o e joelhos totalmente fletidos. O examinador segura as pernas dos lactentes de modo que seus polegares posicionem-se na parte medial das coxas e dos dedos na parte lateral das coxas do lactente. As coxas são abduzidas delicadamente, e o examinador aplica uma força leve nos trocanteres maiores com os dedos de cada mão. O examinador sentirá resistência a cerca de 30 de abdução e, se houver deslocamento, sentirá um estalido na redução do deslocamento. 5. Teste de Ober Posição do paciente: deitado de lado e virado oposto ao examinador com os membros inferiores em extensão completa. Descrição do teste: O terapeuta, por trás do paciente, com uma mão segurando firmemente na inserção dos abdutores do quadril na região da crista ilíaca e com a outra mão elevando o membro inferior a ser testado, mantendo o joelho flexionado a 90º, abdução da coxa de 40º e a perna em extensão máxima. O terapeuta então, deixa cair suavemente à coxa do paciente em direção a maca. Caso o terapeuta observa que a adução não está ocorrendo naturalmente, mas sim com alguma dificuldade, o teste será positivo para contratura do trato iliotibial. 6. Teste de Ely Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho em flexão máxima. Descrição do teste: o terapeuta irá passivamente conduzir o movimento de flexão máxima do joelho até tentar encostar o calcanhar na nádega do paciente. Caso o paciente apresente contratura da musculatura flexora do quadril (reto femoral especificamente) o mesmo irá compensar realizando uma flexão do quadril, elevando a sua pelve, na tentativa de reduzir a tração sobre o músculo reto femoral. 7. Teste do Piriforme Posição do paciente: deitado de lado e de costas para o examinador com o joelho flexionado a 90º e o pé repousando sobre a fossa poplítea do membro contra lateral. Descrição do teste: O terapeuta deverá se posicionar junto à maca e com uma mão fixa no quadril do paciente para estabilizar a pelve. Com a outra mão o terapeuta exerce uma adução do membro inferior, levando o joelho do paciente até a maca. Nesse momento questionar o paciente sobre o aparecimento ou exacerbação da dor. 8. Medida do comprimento dos membros Descrição do teste: É realizada para verificarmos se existe discrepância de comprimento de um membro em relação ao outro. A discrepância real no comprimento é determinada pela medida da distância compreendida entre a espinha ilíaca ântero-superior e o maléolo medial de um membro em relação ao outro. 9. Teste Weber Barstow Este teste é baseado na medição do comprimento da perna em decúbito dorsal, observando os maléolos mediais. 1. Levante e puxe levemente as duas pernas dos tornozelos. 2. Instrua o paciente a flexionar os joelhos e colocá-los a 90 ′ 3. Instrua o paciente a subir e descer uma vez. 4. O examinador então puxa as pernas para baixo, colocando-as retas com o corpo. Testes Ortopédicos do Joelho 1. Teste de Mc Murray Avalia meniscos medial e lateral o estalido palpável na interlinha articular. Paciente em decúbito dorsal, quadril fletido a 90º e joelho em flexão. • Medialmente é demonstrado com RE e movimentação passiva da flexão para extensão. Avalia lesão do menisco medial. • Lateralmente: demonstrado com a RI e movimentação passiva da flexão para extensão. Avalia lesão do menisco lateral. 2. Teste de Compressão de Appley Esse teste detecta lesões meniscais. Paciente em D V, joelho fletido a 90º. O examinador aplica uma força compressora na planta do pé e faz um a rotação interna e externamente. Teste (+) se o paciente relata dor em qualquer lado do joelho, sendo indicador de lesão meniscal no respectivo lado. 3. Teste Pivô Shift Avalia lesão LCA Paciente em decúbito dorsal, o examinador com uma das mãos segura o pé(face anterior) e provocando uma rotação interna, a outra mão faz flexão do joelho e aumenta o valgo. Durante este movimento de flexão para os 25-30°, se percebe de repete um desbloqueio, enquanto se o condilo femoral lateral pular para diante do platô tibial lateral. 4. Teste Pivô Shift reverso O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com o quadril fletido a 45° e o joelho a 90°.O joelho é fletido com uma força de abdução aplicada a tíbia em rotação externa, estando o quadril em rotação interna. Se houver instabilidade póstero-lateral a tíbia se deslocara para trás sobre o côndilo femoral lateral, com subluxação. 5. Teste para avaliação de Derrame Articular Paciente em decúbito dorsal, com MMII estendidos. Examinador empurra a patela contra o sulco troclear. Se houver edema importante o examinador sente como se a patela estivesse flutuando sobre um liquido. 6. Teste Gaveta Anterior Detecta instabilidade anterior do joelho. Paciente em decúbito dorsal, joelho 90°. Examinador senta-se sobre ante pé do paciente e puxa para frente segurando na parte proximal da panturrilha. Ambosos MMII são testados. Teste positivo: Movimento anterior excessivo da tíbia, lesão do LCA. 7. Teste Gaveta Posterior Realizado da mesma forma que o da gaveta anterior, porém o examinador empurra a perna para trás. 8. Teste de Lachaman Avalia LCA Paciente em decúbito dorsal, examinador estabiliza o fêmur distal com uma mao e segura a tíbia proximal com a mão. Com o joelho em flexão de 30°, a tíbia é movimentada para frente sobre o fêmur. O teste é positivo quando há uma sensação final macia e um movimento excessivo da tíbia. 9. Teste Estresse em Valgo e Varo Valgo Examinador aplica estresse em valgo no joelho do paciente enquanto o tornozelo está estabilizado. O movimento excessivo da tíbia distanciando-se do fêmur indica teste positivo. Os achados positivos com o joelho em extensão completa indicam um rompimento importante dos ligamentos do joelho. O teste positivo com o joelho fletido é indicativo de lesão do LCM. Varo Examinador aplica estresse em varo no joelho do paciente enquanto o tornozelo esta estabilizado. O movimento excessivo da tíbia distanciando-se do fêmur indica um teste positivo, lesão de LCL. 10. Teste de Steinmann Paciente sentado com as pernas pendentes para fora da maca. O terapeuta segurando no pé do paciente realiza rotações internas e externas da tíbia de forma súbita. A presença de dor ou estalidos junto à interlinha articular significa lesão do menisco correspondente o paciente sentirá dor forte na interlinha articular. O teste também poderá ser positivo para lesão dos ligamentos colaterais. Testes Ortopédicos do Tornozelo 1. Teste da gaveta anterior e posterior Posição do paciente: sentado ou deitado com os pés para fora da maca. Descrição do teste: no teste da gaveta anterior para testar a integralidade do ligamento talofibular anterior e a porção ântero-lateral da cápsula articular, o terapeuta, segura firmemente com uma mão a tíbia e com a outra mão exerce uma tração anterior no nível de calcâneo e observa o grau de deslocamento. Para a realização do teste da gaveta posterior para testar a integralidade do ligamento talofibular posterior e porção posterior da cápsula articular, o mesmo procedimento deverá ser efetuado, mas agora a mão empurra o tálus no sentido posterior, mantendo com a outra mão a estabilidade da tíbia. Sinais e sintomas: no momento do teste é importante que o tornozelo não esteja muito edemaciado a fim de não comprometer o diagnóstico da instabilidade. O paciente sentirá leve dor e desconforto durante os testes de estresse anterior e posterior. O terapeuta sempre deverá comparar o grau de deslocamento com o membro oposto. 2. Teste de Thompsom (compensação da perna) Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho flexionado a 90º. Descrição do teste: o terapeuta deverá comprimir a panturrilha do paciente aproximando os ventres musculares do gastrocnêmico a fim de tracionar ou não o pé do paciente por meio do tendão do calcâneo. Em caso de ruptura do tendão calcâneo não haverá a flexão plantar, portanto o teste será positivo para ruptura completa do tendão do calcâneo. Sinais e sintomas: No momento do teste o paciente não sentirá dor. O terapeuta deverá visualizar ou não a flexão plantar para verificar se houve ruptura total ou parcial do tendão do calcâneo. Testes Ortopédicos da Coluna Cervical 1. Teste de Spurling Posição do paciente: sentado com a cabeça inclinada. Descrição do teste: O terapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 segundos. O paciente permanece com a coluna cervical na posição de extensão e rotação para um dos lados a serem testados. O teste é considerado positivo quando os sintomas são reproduzidos ou exacerbados por meio da compressão. Dores inespecíficas podem ser consequentes ao aumento de pressão das superfícies articulares das vértebras (uncoartroses) ou devido a espasmos musculares. Sinais e sintomas: nesse teste o paciente poderá manifestar dor irradiada para o membro superior do lado da inclinação da cabeça, o que será um indício de compressão radicular e sofrimento neural. Realizar esse teste com inclinação tanto para o lado direito como para o lado esquerdo e observar a reação do paciente. 2. Teste de distração das vértebras cervicais Procedimento: com o paciente sentado, pegue embaixo dos processos mastóides e pressione a cabeça do paciente para cima. Deste modo, o peso da cabeça sobre o pescoço é eliminado Fundamento: quando a cabeça é puxada para cima, os músculos cervicais, ligamentos e cápsulas articulares dos processos articulares são estirados. Se a dor localizada aumentar, deve- se suspeitar de distenção muscular, espasmo, entorse ligamentar ou capsulite das articulações dos processos articulares. Além disso, quando a cabeça é puxada para cima, os intervalos interforaminal e intervertebral aumentam. Alívio de dor localizada ou radicular indica invasão foraminal. 3. Teste de compressão máxima Objetivo: Esse teste é especialmente útil se o paciente queixou-se de sintomas radiculares, especialmente nos movimentos de rotação, flexão lateral, e/ou rotação do pescoço ou quando esses movimentos são combinados. Procedimento do teste: O lado sem sintomas é testado primeiro. O paciente flexiona lateralmente a cabeça e então realiza uma rotação para o mesmo lado. O examinador posiciona uma das mãos no ombro contralateral para estabilizar o tronco e a outra mão no topo da cabeça do paciente; uma força para baixo é então aplicada à cabeça. O teste é repetido no lado afetado. Indicações de teste positivo: Um resultado positivo do teste é dor que irradia em direção membro superior para o qual a cabeça estiver flexionada lateralmente durante a compressão; isso indica pressão na raiz nervosa (radiculite cervical). Dor na direção do lado para o qual o pescoço é inclinado indica um a condição patológica de raiz nervosa se a dor é sentida dentro do dermátomo. Dor cervical localizada em direção ao lado para o qual a cabeça é rodada pode ser o resultado de patologia das facetas articulares. Dor experimentada no lado contralateral pode ser indicativa de tensão muscular. 4. Sinal de barre O paciente fica em pé com os ombros flexionados anteriormente a 90°, os cotovelos estendidos, os antebraços em supinação, as palmas da mãos viradas para cima e os olhos fechados mantendo a posição por 10 a 20 segundos. O teste é considerado positivo quando um menor superior abaixa vagarosamente com pronação simultânea do antebraço. Acredita-se que a causa seja uma diminuição do fluxo sanguíneo para o tronco encefálico. 5. Sinal de Lhermitte Posição do paciente: o paciente deverá estar sentado sobre uma maca com os membros inferioresestendidos. Descrição do teste: O terapeuta deverá ficar atrás do paciente, com uma das mãos ele auxilia o paciente a realizar uma flexão da cervical e com a outra mão flexiona o tronco do paciente. Neste momento observar a reação do paciente durante a ação. Sinais e sintomas: Em pacientes portadores de Esclerose Múltipla esse teste poderá provocar uma reação semelhante a um “arrepio” e desconforto do tipo parestesia. Em pacientes com suspeita de meningite a manobra de Lhermitte poderá provocar uma forte dor do tipo “ardência ou agulhada”. Também nesse teste fique atento a reação de proteção neural que todos os pacientes manifestam que é o de flexão dos joelhos, a fim de minimizar o estiramento neuralprovocado pela flexão da coluna. 6. Teste de compressão foraminal Procedimento: com o paciente sentado e a cabeça na posição neutra, aplique forte pressão para baixo sobre a cabeça. Repita o teste com a cabeça virada para ambos os lados Fundamento: quando se aplica pressão para baixo sobre a cabeça, acorrem as seguintes ações biomecânicas: estreitamento dos forames intervertebrais, compressão das articulações dos processos articulares na coluna cervical e compressão dos discos intervertebrais na coluna cervical. Dor localizada pode indicar uma invasão foraminal sem pressão da raiz nervosa. 7. Compressão em extensão Procedimento: com o paciente sentado, peça-lhe para estender a cabeça a aproximadamente 30°, e aplique pressão para baixo sobre sua cabeça. Fundamento: quando se aplica força sobre a cabeça do paciente com a coluna cervical em extensão, o espaço do disco intervertebral cervical se reduz posteriormente e aumenta vertical e anteriormente, com aumento da carga sobre as articulações dos processos articulares posteriores. 8. Compressão em flexão Procedimento: com o paciente sentado, peça-lhe para flexionar a cabeça para a frente. Em seguida, pressione-se para baixo. Fundamento: quando o paciente flexiona a cabeça para a frente sob pressão, o disco intervertebral é comprimido anteriormente e a carga é colocada sobre o disco intervertebral. Essa pressão também faz com que a face posterior do disco de saliente. O aumento dos sintomas cervicais ou radiculares pode indicar defeito discal. 9. Teste de estresse do ligamento transverso Paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta coloca a mão entre os processos espihosos C2 a protuberância cervical, fazendo a pressão da cabeça para cima. Se o teste for positivo o paciente vai sentir sensação de fraqueza, dormência. 10. Teste de Sharp- purser Procedimento: Com o paciente sentado, o examinador coloca uma mão sobre a testa do paciente e o polegar da outra mão sobre o processo espinhoso de C2 para estabilização. Peça ao paciente para fletor a cabeça lentamente enquanto você aplica pressão posterior com a palma da mão. É indicação de teste positivo se você sentir a cabeça deslizar para trás durante o movimento. Fundamento: em uma subluxação do atlas anterior decorrente de trauma grave, o atlas fica anterior ao áxis com dano ao ligamento alar ou transverso do atlas. O deslizamento para trás indica que a subluxação do atlas sobre o áxis foi reduzida, o deslizamento pode ser acompanhado por um "tranco". A subluxação pode ser causada por ruptura ou afrouxamento do ligamento alar ou do transverso do atlas. 11. Teste de Jackson Procedimento: com o paciente sentado, flexione lateralmente seu pescoço e escreve forte pressão para baixo sobre a cabeça. Execute esse teste bilateralmente. Fundamento: com o pescoço lateralmente flexionado e com aplicação de força para baixo, ocorrem as seguintes ações biomecânicas: estreitamento dos forames intervertebrais do lado da flexão lateral, compressão das articulações facetárias no lado da flexão lateral e compressão dos discos intervertebrais da coluna cervical. Dor localizada pode indicar invasão foraminal sem pressão da raiz nervosa. 12. Teste de abdução do ombro Procedimento: com o paciente sentado, peça-lhe para abduzir o braço e colocar a mão no topo da cabeça. Fundamento: colocar a mão acima da cabeça eleva o nervo supra-escapular, reduzindo a tração sobre o tronco inferior do plexo braquial. Esse procedimento reduz a tração sobre um nervo comprimido. A redução ou o alívio dos sintomas do paciente indica problema de compressão extradural cervical, como disco herniado, compressão da raiz nervosa,em geral na área de C5- C6. 13. Teste para artéria vertebral Testa a potência das artérias vertebrais. Com o paciente em supino se mantém por 30 segundos a extensão cervical, rotação para direita e esquerda e rotação para ambos os lados com pescoço estendido. Os sintomas são tonturas, sensação de cabeça vazia e nistagmo. 14. Teste de soto hall Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal em uma maca. Descrição do teste: O terapeuta deverá instruir o paciente para realizar, em um primeiro momento, a flexão da cervical de forma ativa. Logo em seguida, o terapeuta com a palma da mão espalmada sobre o osso esterno empurra-o para baixo, enquanto que a outra mão exerce uma força contrária e de forma passiva sob a região occiptal. Sinais e sintomas: Esse teste poderá revelar uma doença óssea ou ligamentar na região cervical enquanto o terapeuta estiver exercendo a força de cisalhamento. Se caso o paciente referir dor somente no primeiro momento do teste, quando realizou a flexão ativa da cervical, o quadro poderá ser de contratura ou espasmo do músculo trapézio. 15. Teste de deglutição Procedimento: com o paciente sentado peça-lhe para engolir. Fundamento: dor com deglutição normalmente indica lesão, disfunção ou patologia esofagiana ou faríngea. Do ao deglutir tem significado ortopédico. Por causa da proximidade do esôfago com o ligamento longitudinal anterior da coluna cervical, a patologia anterior da coluna cervical, com defeito discal, osteófito, mas os espasmos musculares podem comprimir ou irrigar o esôfago e causar dor ao deglutir. 16. Teste rotacional com estresse para ligamento alar Paciente sentado, fisioterapeuta posiciona uma mão no C2 e outra mão na testa do paciente, e nisso o paciente realiza o movimento de rotação, se houver rotação entre 20° a 30° e não movimentar o C2 é positivo o ligamento alar. 17. Teste de cisalhamento lateral Esse teste é utilizado para determinar a presença de instabilidade da articulação atlantoaxial causada por displasia do odontoide. O paciente é posicionado em decúbito dorsal com a cabeça apoiada. O examinador coloca a face radial da segunda articulação metacarpofalângica de uma mão contra o processo transverso do atlas e a articulação metacarpofalângica da outra mão contra o processo transverso oposto do áxis. A seguir, as mãos do examinador são cuidadosamente empurradas em conjunto, provocando um cisalhamento de um osso sobre o outro normalmente, movimento mínimo e nenhuma sintoma (medular ou vascular) são produzidos. 18. Teste de cisalhamento anterior Esse teste destina-se a testar a integridade dos ligamentos de suporte e dos tecidos capsulares da coluna cervical. Ele é similar ao teste de pressões vertebrais centrais postero anteriores apresentado na secção sobre o jogo articular. O paciente é posicionado em decúbito dorsal no leito com a cabeça em repouso, em posição neutra. O examinadora aplica uma força direcionada para a frente pelo arco posterior da C1 ou dos processos espinhoso da C2 á T1, bilateralmente, pela lâmina de cada corpo vertebral. Os sinais positivos, especialmente quando a região superior da coluna cervical é testado, nistagmo, alterações pupilares, tontura, náusea, parestesia facial ou labial e uma sensação de protuberância na garganta. 19. Teste de estresse do ligamento alar Procedimento: com o paciente em decúbito dorsal, segure sua cabeça com uma das mãos. Com a outra mão, isole a C2, segurando o processo espinhoso e a lâmina ente o indicador e os outros dedos. Tente um movimento lateral de cisalhamento da cabeça contra o áxis. Deve haver movimento lateral mínimo com intensa sensação de final de movimento capsular. Fundamento: os ligamentos alares se estendem do dente do áxis até às margens laterais do forame magno. Esses ligamentos limitam o movimento lateral do crânio sobre o áxis. Movimento lateral excessivo indica ruptura ou afrouxamento do (s) ligamento (s) alar (s). Testes Ortopédicos da Coluna Torácica 1. Teste de compressão costoclavicular O objetivo do teste é verificar a compressão entre aclavícula e a 1° costela. O teste é realizado com o paciente em pé, e a execução ocorre de seguinte forma, palpar o pulso radial unilateralmente, e nisso o fisioterapeuta pede ao paciente elevar o braço para trás em sentida pra “baixo”. Se o resultado do teste for positivo se durante esse movimento se o pulso diminuir a intensidade em vigor. 2. Teste de Adams Esse teste serve para investigar se há escoliose, solicitando-se ao paciente que faça flexão do tronco, o examinador atrás e/ou na frente da pessoa observa se há algum desequilíbrio, alguma diferença na altura do tórax, de um lado em relação ao outro. Qualquer assimetria na caixa torácica ou outras deformidades ao longo das costas, pode ser um sinal de escoliose. 3. Teste de Allen Descrição: Este teste é utilizado para avaliar o fluxo de sangue arterial para a mão. Técnica: O paciente deve estar sentado. O fisioterapeuta palpa e aplica pressão sobre as artérias radial e cubital no punho, usando três dedos em cada artéria. Isso obstruí o fluxo de sangue para a mão. Deve pedir ao paciente que aperte e abra a mão 10 vezes, terminando com a mão aberta, mas evitando a hiperextensão. A palma da mão deve, então, estar branca/pálida. O examinador então remove a pressão de uma artéria. Um teste positivo ocorre quando demora mais de 5 segundos para a cor (sangue) voltar à palma da mão. Repetir o processo para a outra artéria. 4. Teste de aproximação escapular passiva Procedimento: Paciente na posição ortostática. Fisioterapeuta posicionado posteriormente. Realizar a aproximação passiva das escápulas tracionando os ombros posteriormente. Fundamento: A aproximação passiva das escápulas impõe tração induzida nas raízes nervosas de T-I e T-II. Dor na região escapular indica compressão ou irritação da raiz nervosa de T-I e T-II. 5. Teste de adson Posição do paciente: sentado ou em pé de frente para o examinador. Descrição do teste: no Teste de Adson, o terapeuta deverá em primeiro lugar palpar o pulso radial do paciente e após realizar o teste por etapas. Na primeira etapa, deverá ser realizada uma abdução de 30º e hiperextensão do membro superior. Mantendo o braço nessa posição, verificar o pulso do paciente, que se diminuído, provavelmente, será em decorrência de um músculo peitoral menor que se apresenta encurtado. Na segunda etapa, deveremos instruir o paciente, que realize uma inspiração forçada e rode a cabeça para o lado que está sendo testado. Nessa posição, verifique o pulso do paciente, que se diminuído, poderá ser devido a um estreitamento causado pelo encurtamento ou hipertrofia dos músculos escalenos, pois o feixe neurovascular passa entre os músculos escalenos: anterior e médio, na altura do pescoço e a inspiração máxima irá elevar a primeira costela, estreitando ainda mais a passagem do feixe. Sinais e sintomas: aumento da sensação de formigamento e fraqueza em todo o membro superior. Ainda o paciente poderá apresentar reações como sudorese e sensação de peso no membro superior. 6. Teste de hiperabdução Posição do paciente: sentado ou em pé e de costas para o examinador com os braços em abdução em torno de 30º ou 40º. Descrição do teste: O terapeuta palpa ambos os pulsos radiais do paciente e leva os braços em abdução horizontal máxima. Sinais e sintomas: alterações no pulso radial do lado afetado confirmam a suspeita da síndrome do desfiladeiro torácico, geralmente por contratura do músculo peitoral menor ou presença de costela cervical. 7. Teste de medição da coluna Esse teste é realizado no paciente me posição ortostática, o fisioterapeuta posiciona a fica métrica na região C7 até T12 podendo variar até S1, e nisso ele vai pedir que o paciente realiza uma flexão de tronco e vai medir esse movimento do paciente,a medida pode variar,se medir entre C7 ao T12 vai variar entre uns 3 cm durante a flexão e 10 cm se pegar o seguimento todo, porque a coluna lombar tem uma flexibilidade maior. Além podemos avaliar o nível de encurtamento da mobilidade dela, pedindo ao paciente realizar uma flexão tentando apoiar as mãos ao chão e vai medir a distância do dedo dela ao chão. 8. Teste de compressão esternal Teste que avalia possível fratura nas costas. Posição do paciente: Em decúbito dorsal com os MMII estendidos Execução: O fisioterapeuta ira comprimir a região do corpo do esterno com a polpa dos dedos polegares. Se o teste for positivo, o paciente irá sentir dor sugerindo uma possível fratura de costelas. 9. Slump test O teste Slump foi descrito como um teste para avaliar a mobilidade das estruturas sensíveis à dor no canal vertebral, e desde então tem sido utilizado como um instrumento de avaliação a identificação de alterações neurodinâmicas dos membros inferiores, e também como forma de tratamento. Etapas do teste: O procedimento para a realização do teste slump é composto de 6 etapas e envolve movimentos passivos e ativos por parte do paciente. 1. Com o paciente sentado na maca, questione-o sobre os sintomas. Neste momento você está identificando o nível de dor/sintomas em uma situação onde não há stress aplicado a estruturas neurais. Peça ao paciente para estender o joelho assintomático e depois o sintomático, avalie visualmente a ADM de extensão e questione sobre sintomas. 2. Posicione-o com a região poplítea bem na beirada da maca, joelhos unidos e mãos também unidas atrás das costas. Peça ao paciente que encurve-se, como na foto ao lado (flexão lombar e torácica). O examinador mantém a cervical em uma posição neutra (oriente o paciente a não fletir ao pescoço). Avalie novamente os sintomas do paciente. 3. Mantendo-se nesta posição encurvada, pede-se ao paciente para fletir o pescoço até encostar o queixo no peito. Uma pressão suave pode ser aplicada nesta posição de forma a forçar um pouco mais a flexão de torácica e lombar. Questione novamente o paciente sobre os sintomas. 4. Peça ao paciente para estender ativamente o joelho. Avalie a perna assintomática primeiro. Investigue diferenças na ADM de extensão de joelho entre os lados e questione sobre a presença de dor e/ou aumento dos sintomas. 5. Solicite novamente a extensão de joelho e peça ao paciente para que, mantendo o joelho esticado, realize uma dorsiflexão de tornozelo. (Avalie o lado assintomático primeiro e compare ADM de joelho e tornozelo e mudança nos sintomas) 6. Mantendo a posição de extensão de joelho e dorsiflexão, "libere a cervical", pedindo ao paciente que olhe para cima. Questione sobre mudanças nos sintomas e avalie se houve mudança na ADM de extensão do joelho. 10. Sinal de amoss O paciente levanta da posição de decúbito lateral para a posição sentada. Dor localizada na torácica - epicondilite ou entorse grave. Testes Ortopédicos da Coluna lombar 1. Teste de sinal de babinski Posição do paciente em decúbito dorsal, e nisso o fisioterapeuta vai aplicar algum objeto na região plantar pé do paciente. Se o teste for positivo se ocorrer abdução dos dedos do paciente. 2. Manobra valsalva Com o paciente sentado, peça para que ele faça uma inspiração completa, que flexione o tronco levemente a frente e faça força como se estivesse defecando, mas concentrando a maior parte do esforço na região lombar. Se paciente referir aumento da dor, o teste é positivo para lesões ocupadores de espaço (hérnia, massa, osteófito). 3. Teste de Patrick Paciente em supino, terapeuta deve estabilizar com uma das mãos a pelve oposta e realizar a flexão, abdução e rotação externa do membro inferior exercendo uma pressão neste movimento. Se o paciente relatar dor inguinal é indicativo de patologias da articulação coxofemoral, mas se o relato de dor for à região sacro ilíaca, o teste é indicativo de patologias desta articulação.4. Teste milgram Paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores estendidos, instruí-lo à elevar os membros inferiores aproximadamente 5 a 7 cm da maca e sustentá-los por 30 segundos, se durante esse tempo o paciente relatar dor na lombar, o teste é sugestivo de protusão discal (Hérnia discal). 5. Teste brudzinski Posição do paciente: decúbito dorsal com as mãos atrás da nuca. Descrição do teste: O terapeuta deverá se posicionar ao lado da maca e instruir ao paciente para realizar uma flexão da cervical. O terapeuta apoia com a sua mão a nuca do paciente, auxiliando o mesmo. Sinais e sintomas: O paciente, no momento do teste, deverá realizar uma flexão dos joelhos e do quadril a fim de aliviar a dor ou desconforto da tensão neural, que fora proporcionada pela flexão da cervical. O terapeuta deverá anotar essa reação como sinal positivo para o teste. 6. Teste naffziger Posição do paciente em decúbito dorsal. Teste compressivo que se destina a elevar a pressão intratecal, aumentando a pressão do líquido radiano. Consiste em comprimir as veias jugulares por 10 segundos, e logo após pedir para o paciente tossir. Se a tosse acarretar dor, provavelmente há uma lesão comprimindo. 7. Teste lindner O paciente em posição sentada, e vai fazer uma flexão de cabeça encostando o queixo no tórax, realizando uma extensão de joelho. O teste será positivo se apresenta dor irradiada no meio. 8. Teste bechterew O paciente em posição sentada, o fisioterapeuta realiza uma extensão de joelho e nisso peça ao paciente fazer uma inclinação do tronco do mesmo sentido de extensão de joelho e o fisioterapeuta coloca uma resistência no antebraço. O teste será positivo se o paciente apresenta uma dor na região lombar. 9. Teste pheasant O paciente em posição decúbito ventral, o fisioterapeuta aplique uma pressão delicadamente na região posterior da coluna lombar, e nisso peça ao paciente realizar uma flexão até que os calcanhares toque ao bumbum. Se o teste for positivo se o paciente relatar dor no membro inferior. 10. Tração do nervo femoral O paciente em posição deitada lateralmente, com o lado não acometido com o membro discretamente flexionados (pernas separados como uma abdução), o fisioterapeuta segura o membro acometido e estende o joelho enquanto estende o quadril em cerca de 15°, em seguida flexiona o joelho encostando no nervo femoral (bumbum), se o teste for positivo, o paciente vai ter uma dor irradiada para o vasto anterior da coxa. 11. Teste Thomas Paciente em posição supina com os joelhos fletido e para fora da maca. Orientá-lo para flexionar significativamente o quadril e joelho oposto. Caso ocorra flexão do quadril o teste é sugestivo para retesamento do músculo iliopsoas.
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