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Protozoários Intestinais e Urogenital

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Protozoários Intestinais 
Infectologia 
Protozoários Instestinais e Urogenital 
 
Grupos 
Pseudopodes: amebas; flagelos: giárdia; cílios: 
balantidium. Nas oportunistas: apicomplexa: 
Cryptosporidium, Isospora. Urogenital: flagelo: 
tricomaníase. 
Multicelulares são os helmintos. 
 
Ameba 
Amebíase é causada por Entamoeba 
histolytica, que é patogênica e a Entamoeba díspar, 
que é comensal. As duas são iguais morfologicamente 
e tem transmissão por fezes contendo cistos 
maduros, contaminação oral-fecal e manipuladores de 
alimentos. 
É a segunda enfermidade mais letal do 
mundo causada por protozoários com predomínio 
entre 1 e 5 anos de idade. 
 
Ciclo 
Individuo ingere cisto maduro que no intestino 
delgado acontece um sair de cisto (desincestamento) 
e se transformas em trofozoíto que multiplica e se 
divide em novos cistos. Que podem seguir divisão 
binária, formando novos cistos ou novos trofozoítos 
(que tem capacidade de entrar na mucosa do 
intestino, perto do íleo grosso e na região ascendente 
do intestino grosso, podendo fazer translocação. 
No ambiente o trofozoíto não sobrevive, 
assim o cisto é a forma infectante. Na forma 
trofozoitica tem um cariossoma central no núcleo e 
uma cromatina periférica. No cisto há vacúolos de 
nitrogênio (enzimas que fagocitam e destroem 
tecidos) que são melhor vistos nos cistos. Neles, há 
também os corpos cromatoides, que auxiliam na 
síntese proteica. 
O cisto tem 4 núcleos, o trofozoíto tem 
apenas 1, além da borda irregular. 
 
 
 
Um detalhe que diferencia a hystolotica da 
díspar é que a hystolitica fagocita hemácias. Os 
trofozoítos fazem lesões puntiformes, subminadas, 
inferior a mucosa. Chama-se ulcera em botçao de 
camisa. 
No trofozoíto tem uma afinidade com nossa 
fibronectina no epitélio da mucosa, porque ele libera 
enzimas, como a cisteino-proteases que são 
reconhecidamente capazes de destruir o epitélio da 
mucosa. 
 
 
Abcesso Hepático Amebiano 
Frequente no lobo direito e, visto no no raio 
x encontra-se assimetria diafragmática. Na imagem 
geralmente encontra-se imagem hidroaérea. No 
abcesso é difícil encontrar trofozoitas no seu 
conteúdo. Nem sempre há antecedente de 
disenteria. 
 
Manifestações Clínicas 
Retocolite abmoninal, evacuações 
sanguinolentas e abcesso hepático. Suas 
complicações podem ser granulomas amebianos na 
parede do intestino grosso, abcesso pulmonar ou 
cerebral e colite fulminante com perfuração. 
 
Diagnóstico 
Feito por amostra de fezes, no qual se 
encontra fezes e trofozoítos, talvez mortos ou 
colonoscopia com biopsia. Além do 
protoparasitologico de fezes (PFF), há a detecção 
de antígeno por ELISA, USG e TC. PCR na prática 
acadêmica para estudos. 
 
Tratamento 
Nitazoxanida: 500mg 12/12h por 3 dias, 
tinidazol e metronidazol são recomendados. Em 
abcessos hepáticos a dose é muito maior e utiliza-se 
o metronidazol. 
Giardia 
Giardia lamblia ou intestinalis. Fica na porção 
proximal do intestino delgado e não se dissemina 
por via hematogênica. 
Seu modo de transmissão é oral-fecal direta 
(contaminação das mãos e ingestão de cistos em 
dejetos de pessoas infectadas) ou indireta (ingestão 
de água ou alimento contaminado). 
 
Ciclo 
Divisão binária e longitudinal. Na evacuação 
elimina cisto e trofozoíto Cisto se diferencia no 
intestino delgado pela alteração de pH e nutrientes e 
nele fica o trofozoita e o cisto. 
Os cistos possuem 4 nucleos o trofozoíto 
tem dois núcleos e a ventosa e o flagelo. A ventosa 
é um disco na “cabeça”, usada para se fixar no 
intestino, inflamando a mucosa. 
 
 
 
 
Diagnóstico 
Parasitologico de fezes (no mínimo 3 
amostras), ELISA e sorologia. Seus anticorpos são 
detectados em até 6 meses após a erradicação. 
 
Tratamento 
Nitazoxamida, tinidazol, metronidazol e o 
albendazol. 
 
Balantidíase 
Balantidium coli, protozoário ciliado que pode 
ser transmitido pelos porcos. Seu período de 
transmissibilidade dura enquanto os cistos forem 
excretados nas fezes, contaminando por água e 
alimentos com fezes de suínos e condições de 
moradia rural. 
 
Ciclo 
 O cisto é ingerido, vai para o intestino 
delgado (podendo invadir mucosa e indo para o 
colon). O cisto se diferencia em trofozoíto e faz 
fissão binária, formando trofozoíto e cisto. 
 Na eliminação, o que sobrevive é o cisto. 
 
O cisto possui núcleos próximos e o 
trofozoíto possui cílios, flagelo e o macronúcleo em 
feijão. 
 
Manifestações clínicas. 
Diarreia e constipação, cefaleia, fezes liquidas, 
meteorismo, enterorragia e prolapso de reto. 
 
Diagnóstico 
Raspado das lesões durante 
retossigmoidoscopia, exame histológico de amostras 
de biopsia intestinal. 
 
Tratamento 
Paramomicina e metronidazol. 
 
Tricomoníase 
É uma protozoose genital que causa 
corrimentos. Causada pelo Trichomonas vaginalis, 
anaeróbio facultativo, tem forma apenas de trofozoíto. 
Pode afetar o trato genitourinário do homem e da 
mulher. Em seu ciclo, sofre divisão binária. O quadro 
clínico da tricomoníase é a presença de corrimento 
amarelo-esverdeado, bolhoso, prurido e irritação 
vulvar. Trata-se com metronidazol 250mg 12/12h por 
5 dias. 
 
Lívia Alves

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