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VIROSES ENTÉRICAS Gastroenterites: inflamação da mucosa intestinal diarreia (contaminação oral-fecal), náuseas, dor abdominal e/ou vômito pode ser bacteriana ou virose por vírus usualmente são endêmicas e podem causar surtos ocasionais, podem causar doenças em todas as idades em crianças ou em indivíduos imunodeprimidos podem ser mais graves. Viroses entéricas: rotavírus, astrovírus, norovírus (único que é mais prevalentes em adultos) e adenovírus entéricos (único de DNA – é mais estável) rotavírus e adenovírus são as principais causas em crianças tanto em países desenvolvidos quanto em países subdesenvolvidos. Rotavírus: partícula viral não envelopado com capsídeo de simetria icosaédrica genoma com 11 segmentos de RNA dupla fita responsável por codificar proteínas estruturais. VP2 VP6 e VP7 (é o mais externo) relacionadas ao capsídeo e a produção de anticorpos neutralizantes. VP4 responsável pelas espiculas proteicas responsáveis pela penetração da partícula na célula hospedeira e VP1 e VP3 relacionados a polimerase e RNAm. Podem causar gastroenterites em humanos e animais. Podem ser classificados pelas propriedades antigênicas da proteína VP6: essa classificação demonstra que foram agrupados os vírus em 8 grupos (ABCH infectam humanos e as demais infectam animais). Outra classificação relacionada ao grupo A com base nos novos genótipos: é uma classificação que observa genótipos comuns a humanos. Transmissão: oral-fecal, respiratória e fômites. Resistentes ao pH ácido (de 3 a 9), álcool 70%, clorofórmio, sobrevivem ao meio extracelular por semanas, então são bem estáveis. Sensíveis ao álcool 95%, hipoclorito de sódio 3%, formol e fenol. Patogênese: os rotavírus se aderem ao epitélio do trato gastrointestinal (perda da camada absortiva) (preferência na mucosa jejunal) dano da região apical das vilosidades aumento da motilidade e diminuição da absorção (mudança de eletrólitos) e produção de toxinas virais NSP4 Pode ter casos de disseminação sistêmica. Plasticidade ao hospedeiro. Replicação viral: ocorre no citoplasma de maneira rápida (pico após 10 a 12 horas da contaminação) pode ocorrer por adsorção (endocitose com perda do capsídeo viral por um mecanismo dependente de cálcio) ou penetração direta mediada pela FP1 a liberação do vírus pode se dar por exocitose ou por lise. Período de incubação: 2 dias. Sequela: tolerância temporal de lactose e desidratação grave. Profilaxia: vacina. Diagnóstico: detecção do antígeno (Elisa) e detecção do genoma viral. ADENOVÍRUS ENTÉRICOS Partícula viral não envelopado com capsídeo de simetria icosaédrica e genoma de DNA de dupla fita. 3 proteinas principais: exons, bases de pentons e fibras de pentons. Replicação: ocorre no núcleo e no citoplasma e se divide na fase inicial e tardia. Fase inicial: adsorção das partículas desmonte da partícula transporte para o núcleo transcrição dos genes iniciais exportação do DNA do citoplasma e depois volta para o núcleo com o retorno das proteínas formação do vírus liberação do vírus. Transmissão: oral-fecal. Tratamento: reidratação. Diarreia persistente de 1-2 semanas.
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