Buscar

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL 05-05-21

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL - 05-05-21
Acadêmico: Edson Luiz Bomfim Araujo
RA: 210295
1) O que diferencia um bem de uma coisa?
R – Bem é tudo aquilo que tem capacidade para satisfazer desejos e necessidades humanas, podem ter características móveis, imóveis, materiais e imateriais. Coisa é um objeto concreto, material. Em suma, coisa é gênero, e bem é espécie.
2) Tudo que é corpóreo e material é coisa?
 R – Não. Bem tangível também possui esta característica. Já bens incorpóreos, aqueles de existência abstrata (energia elétrica e direitos relativos à personalidade, p. ex.) são dotados de valor econômico
3) Qual é, a rigor, o bem imóvel por natureza?
R – Apenas solo, subsolo e espaço aéreo se enquandram nesta condição.
4) Classifique os seguintes bens como móveis ou imóveis: As barracas de feira, as sementes lançadas ao solo, o material de construção proveniente de demolição e o trailer.
R – Barracas de feira e trailers são caracterizados como bem móveis, tendo em mente que a acessão artificial não é sucessível ou durável. 
Sementes lançadas ao solo são bens imóveis por acessão física.
Os materiais de construção provenientes de uma demolição, não empregados em outra construção, perdem a característica de imóvel e voltam a ser bens móveis. Na ocorrência de nova construção ou reintegrados, são imoveis por acessão física.
5) Qual a diferença entre os bens imóveis por acessão intelectual e as pertenças?
R – Bens imóveis por acessão física, industrial ou artificial: é aquilo que se incorpora artificialmente ao solo, desde a plantação a edificação. São pertenças todos os bens móveis que o proprietário intencionalmente empregar na exploração industrial de um imóvel, no seu aformoseamento ou na sua comodidade, como, p. ex., molduras de quadros, acessórios de um automóvel, máquinas de uma fábrica. 
6) A energia natural ou elétrica, dotada de valor econômico, é bem móvel ou imóvel?
R - A energia natural ou elétrica, dotada de valor econômico é considerada um bem móvel incorpóreo.
7) Seria razoável considerar como compra e venda imobiliária a alienação antecipada de uma safra ainda não colhida?
R – Sim. A safra não colhida é considerada bem imóvel por acessão física artificial.
8) As ações que um determinado indivíduo tem de uma determinada sociedade são consideradas bens móveis ou imóveis?
R – Ações são bens móveis fracionados onde se permeia o capital social de determinada sociedade, o que dá ao titular da ação a condição de sócio da empresa.
9) Bens imóveis são bens fungíveis ou infungíveis?
R – Bens imóveis são considerados bens infungíveis, ou seja, não podem ser substituídos por outros.
10) Livros que estão sendo vendidos em uma livraria são bens consumíveis?
R – Não, são inconsumíveis pois permitem sua utilização de forma continuada, sem, com isso, sofrer qualquer alteração relevante em sua substância ou conteúdo.
11) Qual a relevância prática da distinção entre bens fungíveis e infungíveis?
R – O Código Civil Brasileiro de 2002 (L10.406/02) reza em seu Art. 85: 
“São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade”. 
Como o Legislador não estabelece o princípio da infungibilidade do bem, podemos interpretar como sendo o oposto: Já bens infungíveis são aqueles que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade. São exemplos de bens infungíveis as obras de arte, bens produzidos de forma continuada e customizados, ou objetos raros dos quais restam poucas unidades.
12) A lei reconhece a pessoa jurídica como um importante instrumento para o exercício da atividade empresarial, não a transformando, porém, em um dogma inatacável. A personalidade jurídica das sociedades deve ser usada para os propósitos legítimos e não deve ser pervertida. Todavia, caso tais propósitos sejam desvirtuados, não se pode fazer prevalecer o dogma da separação patrimonial entre a pessoa jurídica e os seus membros. A desconsideração é, pois, a forma de se adequar a pessoa jurídica aos fins para os quais ela foi criada, vale dizer, é a forma de se limitar e coibir o uso indevido deste privilégio que é a pessoa jurídica, ou seja, é forma de se reconhecer a relatividade da personalidade jurídica das sociedades. TOMAZETTE, M. Curso de Direito Empresarial. São Paulo: Atlas. 2008 (adaptado)
 AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. CONSUMIDOR. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. NÃO DEMONSTRAÇÃO DA PRESENÇA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ART. 28 DO CDC. SÚMULA 7/STJ. 1. A recorrente busca a desconsideração da personalidade jurídica, em virtude de a recorrida não mais exercer as atividades no endereço fornecido na inicial. 2. O art. 28 do CDC dispõe que a desconsideração da personalidade jurídica da sociedade, no âmbito das relações consumeristas, se efetivará: a) quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social; b) falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração; c) sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. Disponível em: www.stj.jus.br. Acesso em 30 jul.2015 (adaptado)
 Considerando os textos apresentados, avalie as afirmações a seguir.
I. O Código de Defesa do Consumidor foi instituído com o objetivo de normatizar questões sobre a relação de consumo para inibir o abuso de direito ou o excesso de poder por parte da atividade empresária, permitindo a sua desconsideração. A mudança de endereço ou o encerramento das atividades não constituem, conforme o acórdão, requisitos para tal ato.
II. O acórdão está coerente com a posição doutrinária, pois não se pode desconsiderar de imediato a pessoa jurídica sem antes verificar os pressupostos normativos para tanto, adequando-os aos aspectos práticos.
III. A presença dos requisitos legais é suficiente para que se requeira a desconsideração da personalidade jurídica, ainda que a empresa possua patrimônio.
É correto o que se afirma em:
A. II, apenas
B. III, apenas
C. I e II, apenas (X) alternativa escolhida
D. I e III, apenas
E. I, II, III

Mais conteúdos dessa disciplina