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A Pedagogia Construtivista, Afetividade e Aprendizagem nas Metodologias de Educação a Distância

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
MARILIA ROSA SETUBAL
A PEDAGOGIA CONSTRUTIVISTA, AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM NAS METODOLOGIAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
FLORIANÓPOLIS
2020
MARILIA ROSA SETUBAL 
A PEDAGOGIA CONSTRUTIVISTA, AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM NAS METODOLOGIAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
Trabalho de Pesquisa e pratica em Educação apresentado como exigência da disciplina PPE – Projeto (CEL1340) Orientador(a) : GEORGIA GOMES VICENTE 
FLORIANÓPOLIS
2020
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS
TEMA: Educação a Distância
TÍTULO: A Pedagogia Construtivista, Afetividade e Aprendizagem nas Metodologias de Educação a Distância 
1. INTRODUÇÃO
 O Ensino a Distância trata-se de uma modalidade de educação através da qual se faz necessário o uso de um ambiente virtual de aprendizagem. Ele tem como finalidade principal, proporcionar fácil acesso ao conhecimento ultrapassando barreiras. Tem como sua principal característica, à distância física entre os envolvidos no processo ensino – aprendizagem, limitando assim as interações sociais e à afetividade, desta forma, podendo influenciar no aspecto cognitivo do educando. Quando as aulas são bem projetadas e executadas, com processos mais motivadores, práticos e agradáveis, o aluno tem a garantia da interatividade com o professor/tutor evitando assim ao máximo o isolamento e a evasão escolar, desta maneira contribuindo para uma melhor aprendizagem colaborativa e construtiva 
 A primeira tecnologia que permitiu o EaD foi à escrita e ela evoluiu através de diversas gerações (Moore & Kearsley, 1996) o modelo de correspondência tornou-se a primeira geração de Ensino a Distância, a segunda geração veio com as mídias gravadas, nas décadas de 60 e 70 os educadores começaram a experimentar o uso das transmissões, via radio, televisão, áudiotapes e telefones. Atualmente as TIC’S e mais recentemente as versões digitais têm possibilitado ainda mais o alcance e o acesso ao EAD. O surgimento do rádio, da televisão e o uso do computador como meio de comunicação, cada um desses meios e dentro de cada geração, deram uma nova dinâmica ao ensino a distância. O radio permitiu que o som fosse levado a localidades remotas, a televisão juntamente com o som permitiu a chegada da imagem e o computador permitiu que textos fossem enviados com facilidade, lado a lado com o computador a web agilizou todo o processo, permitindo uma comunicação assíncrona, não é simultânea, mas de extrema rapidez como email, whatsapp, fóruns e a síncrona, que é uma comunicação instantânea como as vídeo conferencias. A web permitiu que o acesso de todo o material da EAD fosse feito de uma forma não-linear e interativa. 
 De lá pra cá muitas experiência para apoio a essa metodologia de ensino não obtiveram sucesso, por apenas retransmitir o conhecimento sem considerar o perfil do aluno. Sendo assim devem-se considerar alguns requisitos essenciais para o desenvolvimento de programas de ensino a distancia, como, a subjetividade do individuo, teorias construtivistas e a relação entre afetividade e aprendizagem. 
 A Educação a Distância é uma modalidade de ensino que apesar de ter um grande período de existência, atualmente passa por profundas revisões, motivada pelas mudanças no contexto sócio-econômico e pelos avanços das TIC`S.
 Com essas novas tecnologias nas atividades de ensino, é necessário um novo olhar para esses processos educacionais, criando formas e instrumentos cada vez mais adequados. Mesmo com o emprego dessas tecnologias, as praticas avaliativas e de aprendizagem em muitos casos não mudaram, muitos cursos virtuais deixaram a questão afetiva de lado e priorizam os aspectos tecnológicos.
 O aluno como sujeito ativo do seu próprio conhecimento, essa é uma premissa fundamental do construtivismo, e é a partir das contribuições dos autores considerados os teóricos do construtivismo, Vygotsky e Piaget que se faz a seguinte pergunta, as metodologias de ensino à distância estão considerando o uso do construtivismo e o aspecto da afetividade como fator integrante no processo ensino-aprendizagem?
2. JUSTIFICATIVA
 
 Os sentimentos e emoções influenciam o processo de ensino – aprendizagem em qualquer metodologia de ensino. Se na modalidade presencial à afetividade contribui para o êxito da aprendizagem, imaginamos sua importância num ambiente virtual, onde não existe presença física nesse processo, podendo prejudicar a aprendizagem, avaliação e interação professor/tutor e aluno.
 O projeto servira para ressaltar a importância do relacionamento afetivo no contexto do ensino a distancia no ambiente virtual.
3. OBJETIVOS 
3.1 OBJETIVO GERAL 
 Analisar e avaliar o papel da afetividade, da pedagogia construtivista e o uso das Tic’s na Educação a Distância sob a percepção dos alunos e tutores 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Apresentar algumas teorias da aprendizagem que podem ser empregadas em aulas virtuais.
 Compreender a eficiência e a aplicabilidade dessa modalidade de ensino – aprendizagem.
 Perceber que durante os últimos anos o ensino a distância, tem feito uso de novas tecnologias de comunicação e informação, para melhoria da interatividade e aproximação dos alunos e tutores.
4. METODOLOGIA 
 A metodologia utiliza-se de pesquisa bibliográfica, recorrendo a autores e material disponível sobre o tema abordado, buscando obter o Maximo de informações e esclarecimentos que contribuíssem para a resolução dos problemas aqui apresentado.
5. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL 
 A Educação a Distância é um modelo de ensino que vem fazendo cada vez mais sucesso na atualidade e seu número crescente de adeptos vem chamando muita atenção e revolucionando a educação no Brasil e no mundo.
 Esse método é voltado principalmente para o púbico adulto, que por contingências da vida não pode estudar, voltada aos estudantes em geral que querem adquirir novos conhecimentos e competências, considerando que as pessoas estão cada vez mais conectadas em ambientes virtuais, a Educação a Distância de maneira, interativa, dinâmica e inovadora, consegue reunir um numero muito grande de estudantes ao mesmo tempo. De acordo com Nunes (1994), a Educação a Distância constitui um recurso de incalculável importância para atender grandes contingentes de alunos, de forma mais efetiva que outras modalidades e sem riscos de reduzir a qualidade dos serviços oferecidos em decorrência da ampliação da clientela atendida.
 De acordo com a legislação (LDB, 1996) define Educação a Distância como sendo,
uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.
 Dessa forma, a LDB considera a Educação a Distância como uma alternativa viável, capaz de oferecer educação de qualidade e de disseminar a informação em toda parte e a qualquer hora.
 Podem-se destacar vários pontos positivos da Educação a Distância, o alcance, razões custo benefício, flexibilidade, personalização e individualização de estudo, interatividade, capacitação tecnológica e a comunicação, que é um dos elementos mais importante e efetivo. MORAN (2001,P.33), afirma que “mais que a tecnologia, o que facilita o processo de ensino-aprendizagem é a capacidade de comunicação autentica do professor de estabelecer relações de confiança com os seus alunos”.
 Na relação professor/aluno os laços interativos e a comunicação têm que ser constante, como uma via de mão dupla, para que se possa estimular essa motivação do processo ensino-aprendizagem, segundo NISKIER (1999, p.391) “o tutor é o elemento estimulante e orientador para o autodesenvolvimento do aluno”. De fato cada integrante desse processo tem seu papel fundamental, o aluno do EaD passa a ter um perfil mais atuante, autônomo e independente na sua aprendizagem.
 SegundoRIBEIRO (2014, p.48) a aprendizagem autônoma apresenta algumas vantagens:
Permite aprender melhor e buscar maior aprofundamento nos assuntos de interesse; contribui para enriquecer os conhecimentos dos alunos; possibilita que os participantes do curso aprendam a se libertar da dependência da equipe docente; possibilita que os alunos descubram formas alternativas de construir o conhecimento.
 Para que a desistência, desmotivação e a tão temida evasão não ocorra, um aspecto se faz muito importante para que os alunos continuem seus estudos, à afetividade, a aprendizagem significativa é resultado da relação afetiva que o professor/tutor e o aluno constroem durante o processo. Para CHALITA (2004, p.152) “o aluno, assim como o professor, como todo ser humano precisa de afeto para se sentir valorizado”.
 A afetividade é construída com base nas vivências, socialização familiar e escolar, habilidades e relacionamentos interpessoais, numa integração cognitiva e afetiva, pensamento e sentimento andam juntos. Piaget (1978) questionou as teorias que tratavam a afetividade e a cognição de forma separada. Segundo ele, apesar de diferentes em sua natureza, eles são aspectos inseparáveis. Destacou que toda a ação e pensamento comportam aspectos cognitivos, representados pelas estruturas mentais, aliados a aspectos afetivos representados pela afetividade.
 Para estudiosos, o papel afetivo funciona como fonte de energia que a cognição utiliza para o funcionamento do intelecto. Todos os objetos de conhecimento são simultaneamente cognitivos e afetivos, e as pessoas são ao mesmo tempo objetos de conhecimento e de afeto (ARANTES, 2008).
 Por muito tempo uma abordagem mais tradicional, tecnicistas, behaviorista foi aplicada, na qual a aprendizagem era um processo de armazenamento de informações, sem considerar o que acontece no cérebro humano durante todo o processo, os meios eram utilizados apenas para transmissão de conhecimento, a figura central da relação de aprendizagem era o professor e cabia somente a ele a condução do processo, e o aluno um simples receptor do conteúdo. A interação, afeto e a troca de conhecimento quase não existiam. Sendo assim REIS (2008, p.8) coloca que:
No inicio da EaD, a teoria de aprendizagem mais utilizada era a teoria behaviorista, que considera as respostas dos alunos sempre passiveis de serem reforçadas por algum sistema de premiação. Esta foi a época da hegemonia da “Instrução Programada” – sistema de auto-estudo com suas ênfase em conteúdos, considerado o ápice da aplicação educacional behaviorista. 
 Hoje no EaD, cresce a importância da participação do aluno, trocando e colaborando com suas experiências e vivências, sendo assim podemos enquadrar no modelo de Ensino a Distância a teoria de aprendizagem construtivista, o aprendiz como sujeito ativo do seu próprio conhecimento, possuidor de conhecimentos prévios sobre o assunto em estudo. A partir deste enfoque podemos compreender melhor o papel dos autores do processo educativo, e especialmente os professores, que passam a ter postura de orientadores ou facilitadores pedagógicos e preocupam-se em promover ambientes e ferramentas que ajudem os alunos a interpretar as múltiplas perspectivas de análise do mundo real, o que possibilita a construção de suas próprias perspectivas (JONASSEN, 1998).
 Na prática construtivista, o professor que até então era o Guardião, transmissor de conteúdos, que baseia suas estratégias pedagógicas na memorização e repetição, tem que reconfigurar completamente sua prática, inserindo em seu repertório didático a técnica de provocação, devendo criar situações que favoreçam a aprendizagem.
 Motivar o aluno, instigar, provocar, criar conflitos, liberá-lo para que chegue a sua própria conclusão, são atitudes que cabem ao professor/tutor construtivista, já ao aluno cabe formar seus conhecimentos a partir de relações intra e interpessoais, buscar, investigar e construir. 
 Com a grande influência das tecnologias da informação na educação, hoje, é inegável que não é processo que determina o caminho e como as pessoas devem aprender. Mas, o papel do professor/tutor precisa ser de parceria com seu aluno no processo de ensino-aprendizagem. No EaD as relações estabelecidas são extremamente importantes para o sucesso da construção dos conhecimentos e da realização do curso.
	
CRONOGRAMA
 
	ETAPAS 
	ABRIL
	MAIO
	JUNHO
	Escolha do tema e levantamento Bibliográfico
	 X 
	 
	 
	Pesquisa das referencias atualizadas 
	   
	 X 
	 
	Transcrição do Trabalho
	 
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	 X
	Revisão do trabalho
	 
	
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	Conclusão do trabalho
	 
	 
	 X
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 
ARANTES, Valeria Amorim. Afetividade e Cognição. Disponível em: 
<http://www.hottop.com/videtur23/valeria.htm>. Acesso em 23 set 2019.
BRASIL. Decreto – lei n° 2.494, de 10 de fevereiro de 1998. Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/D2494.pdf>. Acesso em: 25 set 2019.
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução esta no afeto. 14. ed. São Paulo: Gente, 2004.
JONASSEN, David. 1998. Designing Constructivist Learning Environments. In: REIGELUTH, C. M.. Instructional Theories and Models. 2.ed. Mahwah: Lawrence Erlbaum.
MORAN, José Manuel. MASETTO, Marcos T. BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 2. ed. Papirus: Campinas/SP, 2001.
 MOORE, M. e KEARSLEY, G. Distance Education – A Systems View. Belmont: Wadsworth, 1996. 1ª edição.
NISKIER, Arnoldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança. Edições Loyola: São Paulo, 1999. 
NUNES, I. B. Noções de Educação a Distância. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/21015548/Artigo-1994-Nocoes-de-Educacao-a-Distancia-Ivonio-Barros-NUNES> . Acesso em: 30 SET 2019.
PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
REIS, Izabella S. C. Leal. Avaliação e o processo de ensino aprendizagem on-line. 12° Congresso Internacional de Educação a Distância. Florianópolis. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/148tcc3.pdf>Acesso em: 03 out 2019. 
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