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Psicologia da Educação e Aprendizagem AO1 4

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Pergunta 1 
0,2 / 0,2 pts 
Leia o texto a seguir: 
 
Grande número de encaminhamentos que chegam às clínicas e aos postos de 
saúde é de crianças com problemas na escola. É conhecida a história de que 
“os que não aprendem” direito, os indisciplinados, os “mal educados” são 
encaminhados para a área da saúde, que olha o sujeito com o filtro do que ele 
“deveria ser e não é”, aquele considerado fora da normalidade segundo 
padrões diagnósticos ou segundo a expectativa a respeito de desenvolvimento 
ou atitudes. Esse procedimento torna os estudantes excluídos da e na escola. 
 
O que pode o educador fazer para combater esta forma de exclusão? 
 
 
 
Rever os currículos da escola, buscando ações que foquem no indivíduo 
problema. 
 
 
Adaptar as ações pedagógicas, validadas por provas e avaliações 
diagnósticas. 
 
 
Encaminhar a criança para atendimento psicoterápico. 
 
 
Criar dispositivos de intervenções individuais e avaliações específicas. 
 
Correto! 
 
Buscar o entendimento do estudante dentro de sua conjuntura. 
 
Parabéns! 
Você acertou a questão, 
Todas as ações que visem abolir a exclusão de sujeitos da sociedade devem ser 
efetivadas no sentido de não interpretar o fenômeno educacional em âmbito individual, 
e sim social. 
Deve-se, portanto, abandonar definitivamente as práticas diagnósticas da avaliação 
psicológica e buscar o entendimento do estudante dentro de sua conjuntura. 
 
Pergunta 2 
0,2 / 0,2 pts 
Leia os textos a seguir: 
 
TEXTO 1 
 
A tal normalidade é um conceito enganoso. Em português comum, ser "normal" 
significa ser saudável, perfeito. Matematicamente, contudo, "normal" é apenas 
aquele que cai no centro da distribuição estatística de um parâmetro. E, dada a 
complexidade do ser humano, dificilmente alguém matematicamente normal é 
também perfeitamente saudável. Assim como a pessoa "média" não existe, a 
chance de alguém ser normal a vida toda, sem qualquer transtorno, é ínfima. 
De perto, ninguém é normal. Nem deveria ser: porque normal, afinal, é não ser 
normal. 
 
Fonte: HERCULANO-HOUZEL, S. De perto ninguém é normal. Folha de São Paulo; 21/07/2015. (adaptado). 
 
TEXTO 2 
 
O termo normal está ligado à norma, regra. Norma designa o enquadramento, 
o que não está à direita ou à esquerda, o que está no meio, ou central. Desse 
modo, é normal aquilo que é de conformidade. Mas, há também um sentido 
usual, comum, que se refere à maioria dos casos em uma determinada 
espécie. Nota-se aqui um duplo sentido: o primeiro refere-se ao que deve ser, 
já o segundo designa o mais frequente em torno da média ou de modelo 
mensurável. A norma é aquilo que fixa norma a partir de uma decisão 
normativa. 
 
Fonte: CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000 (adaptado). 
 
Com base nos textos apresentados, avalie as asserções a seguir e a relação 
proposta entre elas. 
 
I. O conceito de normalidade/anormalidade apresenta diferentes nuances e 
definições de autores. 
PORQUE 
II. Aquilo que se define como normal ou anormal não é algo que existe a priori, 
mas é resultante de uma construção social e histórica. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa 
 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma 
justificativa correta da I. 
 
Correto! 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa 
correta da I 
 
Parabéns! 
Você acertou a questão, 
Ambas asserções estão corretas e a segunda justifica a primeira. O conceito de 
normal é uma produção social. É em determinado momento e em determinada 
sociedade que se estipula aquilo que é ou não aceito. 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
 
Pergunta 3 
0,2 / 0,2 pts 
Leia o texto a seguir: 
 
Em campanha contra a medicalização da vida e da educação, o Conselho 
Federal de Psicologia lançou um caderno com discussões e orientações sobre 
o tema. No Brasil, o metilfenidato, substância prescrita para crianças e 
adolescentes com a pretensão de se tratar o Transtorno por Déficit de Atenção 
e Hiperatividade (TDAH) na escola, subiu de setenta mil caixas vendidas em 
2000 para dois milhões de caixas em 2010, colocando o Brasil como segundo 
maior consumidor dessa droga no mundo, atrás somente dos Estados Unidos 
da América. 
 
Fonte: http://www.medicalizacao.com.br/. Acesso em: 19 jul. 2018 (adaptado). 
 
Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir. 
 
I. O diagnóstico de TDAH estabelecido pelo psiquiatra e, geralmente, validado 
pelo psicólogo opera como um dispositivo de verdade que contribui para o uso 
crescente do metilfenidato e para o fenômeno chamado medicalização da 
educação. 
II. O educador deve fomentar a reflexão da comunidade escolar acerca dos 
padrões acadêmicos exigidos de crianças e adolescentes, problematizando a 
culpabilização do sujeito e a sua estigmatização. 
III. Ao corroborar indiscriminadamente com os laudos médicos, o psicólogo e o 
educador contribuem com a ideia, amplamente difundida, da eficácia do 
metilfenidato para fins de alterações comportamentais e de aprendizagem, 
desconsiderando os efeitos colaterais dessa substância. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
 
II, apenas 
 
 
II e III, apenas. 
 
Correto! 
 
I, II e III. 
 
Parabéns! 
Você acertou a questão, 
A medicalização da educação é um fenômeno que deve ser combatido. Na escola, ao 
se fazer uso de rótulos como hiperatividade e déficit de atenção imputa-se ao 
estudante a responsabilidade pelo fracasso. Com isso, coloca-se a responsabilidade 
no estudante “doente” e tira-se o foco das fraquezas do sistema escolar 
 
I e II, apenas. 
 
 
III, apenas. 
 
 
Pergunta 4 
0,2 / 0,2 pts 
Leia os textos a seguir: 
 
TEXTO 1 
 
Fonte: Instagram 
 
TEXTO 2 
 
Desde a antiguidade, a sexualidade vem gerando polêmicas, mexendo com a 
sensação e fantasia das pessoas, associada a coisas feias, inconvenientes e 
impróprias. Apesar da revolução sexual, da globalização e dos meios de 
comunicação terem contribuído para uma modificação nas atitudes morais e 
nas questões ligadas ao sexo e sexualidade, esse assunto ainda assim 
continua sendo um tabu. 
 
Fonte: BERALDO, Flávia Nunes de Moraes. Sexualidade e escola: espaço de intervenção. Psicol. Esc. Educ. 
(Impr.), Campinas, v. 7, n. 1, p. 103-104, jun, 2003. 
 
Assinale a alternativa que identifique a ação correta a ser adotada por 
educadores e a escola ao se trabalhar com o tema sexualidade. 
 
Condicionar a explicação sobre a sexualidade e aos aspectos relacionados à 
orientação sexual aos questionamentos feitos por estudantes. 
 
 
Contratar um profissional especializado na área e realizar palestras que 
esclareçam apenas os responsáveis sobre o assunto. 
 
 
Desconsiderar os questionamentos dos estudantes em relação ao tema e 
debater o assunto em reunião de pais e mestres. 
 
Correto! 
 
Desconstruir classificações identitárias binárias relacionadas à sexualidade, 
tais como masculino versus feminino. 
 
Parabéns! 
Você acertou a questão, 
O educador, na escola, deve desconstruir e problematizar categorias e classificações 
identitárias binárias relacionadas à sexualidade, tais como 
masculino versus feminino,homossexual versus heterossexual, dentre outras, 
denunciando as relações de poder presentes nessas categorizações; problematizar 
tanto a oposição entre masculino e feminino, quanto a unidade interna de cada um (o 
masculino contém o feminino) e perceber que cada um desses polos é internamente 
fragmentado e dividido (não existe uma mulher, mas várias mulheres). 
 
Deixar para o âmbito familiar a discussão e a reflexão sobre o tema e abordar, 
apenas, aspectos biológicos que diferenciam homem e mulher. 
 
 
Pergunta 5 
0,2 / 0,2 pts 
Leia o texto aseguir: 
 
Na era moderna, pesquisadores das ciências humanas tornam-se importantes 
articuladores para a formulação e a disseminação de discursos sobre gênero e 
sexualidade. Muito dessa produção discursiva foi influenciado pelas ciências 
médicas e sexológicas, as quais privilegiavam aspectos descritivos dos 
comportamentos sexuais e, com frequência, apresentavam conclusões de 
tendência normativa e disciplinar. Locais de (re)produção de saber, as 
universidades geralmente operam como lugares que se outorgam o estatuto de 
verdade, prescrevendo formas morais de comportamento aos sujeitos, sem 
que, muitas vezes, eles estejam conscientes disso, o que tem instigado 
estudiosos a investigar os discursos que circulam no meio acadêmico. Frente 
às rápidas e intensas transformações por que o mundo está passando, o 
campo de estudos sobre gênero e sexualidade tem se tornado central para o 
cultivo de uma formação acadêmica que inclua as temáticas da desigualdade e 
da diversidade, sobretudo para a Psicologia, área em que os pesquisadores 
vêm sendo convocados a pensar sobre a questão das assimetrias entre os 
sexos. 
 
Fonte: BORGES, L. S. et al. Abordagens de Gênero e Sexualidade na Psicologia: revendo conceitos, repensando 
práticas. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 3, n. 33, p. 730-745, 2013 (adaptado). 
 
Considerando esse contexto, avalie as afirmações a seguir. 
I. A compreensão de que os estudos sobre gênero e sexualidade se situam em 
um campo interdisciplinar torna imprescindível a reflexão crítica e contínua 
sobre a própria produção acerca dessa temática. 
II. As diversas possibilidades de atuação profissional no campo da Educação 
requerem um investimento contínuo na qualificação profissional para o 
enfrentamento das desigualdades sociais, sejam elas de classe, sexo, gênero, 
raça/etnia, geração ou orientação sexual. 
III. A incorporação de uma ótica de gênero pode ser entendida como um dos 
grandes desafios que a Educação tem enfrentado, na medida em que ela 
exige, de um campo eminentemente neutro e disciplinar, um posicionamento 
político e um olhar interdisciplinar. 
 
É correto o que se afirma em: 
Correto! 
 
I, II e III. 
 
Parabéns! 
Você acertou a questão, 
Todas as afirmativas estão corretas. 
A compreensão sobre gênero e sexualidade se situam em um campo interdisciplinar e 
torna imprescindível a reflexão crítica e contínua sobre a própria produção acerca 
dessa temática e um posicionamento político. 
As diversas possibilidades de atuação profissional no campo da Educação requerem 
um investimento contínuo na qualificação profissional para o enfrentamento das 
desigualdades sociais, sejam elas de classe, sexo, gênero, raça/etnia, geração ou 
orientação sexual 
 
I e II, apenas. 
 
 
II e III, apenas. 
 
 
I, apenas. 
 
 
III, apenas.

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