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3ª série Revisão

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3ª série do Ensino Médio
Revisão para prova
Professora Adriane Coêlho
 
A língua é um conjunto organizado de elementos desenvolvido pelos humanos e comum a um grupo. Por exemplo: pessoas que falam francês ou aquelas que aprenderam a se comunicar em Libras.
A língua é dinâmica porque sofre transformações com o passar do tempo em virtude de vários fatores advindos da própria sociedade, que também é totalmente mutável.
A linguagem, por sua vez, é qualquer forma de expressão. Por exemplo: dança, imagem, música.
Linguagem é toda forma que o ser humano usa para se comunicar. A linguagem inclui a língua que, por sua vez, é um sistema convencionado pelos homens e utilizados por grupos.
 
A linguagem verbal é aquela expressa através de palavras escritas ou faladas, ou seja, a linguagem verbalizada.
Já a linguagem não verbal utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo, as imagens nas placas e as cores na sinalização de trânsito.
Linguagem verbal e não verbal no ENEM 
Durante a prova Exame Nacional do Ensino Médio, as utilizações de imagens são bastante comuns na área de Língua Portuguesa, se destacando na parte de Interpretação de texto. Essas demonstrações podem ser feitas através de quadrinhos, charges, entre outras demonstrações.
Com isso, é de fundamental importância compreender a diferenciação entre os diversos tipos de linguagem. O assunto parece ser de fácil compreensão, mas é necessário entender que cada tipo de linguagem possui sua característica e pode ser encontrada de diversas formas durante o Enem.
 
As variações linguísticas reúnem as variantes da língua que foram criadas pelos homens e são reinventadas a cada dia.
Tipos e exemplos de variações linguísticas
1. Variação geográfica ou diatópica
Está relacionada com o local em que é desenvolvida, tal como as variações entre o português do Brasil e de Portugal, chamadas de regionalismo.
 
2. Variação histórica ou diacrônica
Ela ocorre com o desenvolvimento da história, tal como o português medieval e o atual.
Exemplo de português arcaico
"Elípticos", "pega-la-emos" são formas que caíram em desuso
Gramática normativa institui as normas de emprego da língua consideradas como exemplares ou modelares.
A norma Culta é o emprego considerado pela gramática como norma linguística privilegiadas em situações comunicativas formais.
 
Preconceito Linguístico
O preconceito linguístico é, segundo o professor, linguista e filólogo Marcos Bagno, todo juízo de valor negativo (de reprovação, de repulsa ou mesmo de desrespeito) às variedades linguísticas de menor prestígio social.
Mito n° 5 “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão”: mito criado em torna desse estado, o qual é considerado por muitos o português mais correto, melhor e mais bonito, posto que está intimamente relacionado com o português de Portugal e o uso do pronome "tu" com a conjugação correta do verbo: tu vens, tu tens...
 
Capítulo 2 - Fonética
 
Pág.7
 
Fonética
Estuda os aspectos físicos envolvidos na produção do som: estuda o aparelho fonador, os movimentos dos lábios e da língua, os pontos de articulação, a obstrução do ar, a vibração das cortas vocais.
- Investiga as características físicas dos sons que permitem a sua articulação e recepção auditiva.
- Analisa e descreve os sons da fala (fones) como entidades isoladas, com base em características acústicas e perceptivas, em sua realização concreta.
Os fonemas são as unidades sonoras que compõem o discurso ou a fala.
As letras, por sua vez, são os sinais gráficos que tornam possível a escrita. Juntas de forma ordenada, as letras constituem o alfabeto.
 
Embora o número de fonemas e letras coincidam em muitas palavras, nem sempre essa equivalência existe.
Exemplo 1:
acesso = 6 letras
/a/ /c/ /e/ /s/ /o/ = 5 fonemas
Exemplo 2:
chute = 5 letras
/x/ /u/ /t/ /e/ = 4 fonemas
Classificação dos Fonemas
Os fonemas classificam-se em vogais, consoantes e semivogais.
Vogais
São sons emitidos sem obstáculos, somente pela boca (a, e, i , o, u), ou pela boca e pelas fossas nasais (ã, ẽ, ĩ, õ, ũ).
pia, ando, cesto, quero, lente, li, lindo, sonho, avó, som, susto, untar.
 
Consoantes
As consoantes encontram obstáculos na sua passagem pela boca, por isso, precisam sempre do acompanhamento das vogais.
base, deduzir, falar, pedaço, redigir, sintetizar.
Semivogais
É a vogal que se apoia em outra, de tonicidade maior, para formarem uma única sílaba.
Observe as sílabas em destaque nas palavras a seguir:
(1) pai
(2) País
Ao realizarmos a divisão silábica dessas palavras, temos:
(1) pai
(2) pa-ís
 
Atividades do capítulo 1
ATIVIDADES ESSENCIAIS
1. 	(ENEM)
A linguagem da tirinha revela:
o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios de épocas antigas. 
o uso de expressões linguísticas inseridas no registro mais formal da língua. 
o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho. 
o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência. 
a intenção comunicativa das personagens: a de estabelecer a hierarquia entre elas. 
Resposta: Letra C
2. 	(ENEM) 
Da corrida de submarino à festa de aniversário no trem 
Leitores fazem sugestões para o Museu das Invenções Cariocas 
"Falar 'caraca!' a cada surpresa ou acontecimento que vemos, bons ou ruins, é invenção do carioca, como também o 'vacilão'." 
"Cariocas inventam um vocabulário próprio." 
"Dizer 'merrmão' e 'é merrmo' para um amigo pode até doer um pouco no ouvido, mas é tipicamente carioca." 
"Pedir um 'choro' ao garçom é invenção carioca." 
"Chamar um quase desconhecido de 'querido' é um carinho inventado pelo carioca para tratar bem quem ainda não se conhece direito." 
"O 'ele é um querido' é uma forma mais feminina de elogiar quem já é conhecido." 
SANTOS, J. F. Disponível em: www.oglobo.globo.com. 
Acesso em: 6 mar. 2013. (adaptado) 
ATIVIDADES ESSENCIAIS
Entre as sugestões apresentadas para o Museu das Invenções Cariocas, destaca-se o variado repertório linguístico empregado pelos falantes cariocas nas diferentes situações específicas de uso social. 
A respeito desse repertório, atesta-se a(o) 
desobediência à norma-padrão, requerida em ambientes urbanos. 
inadequação linguística das expressões cariocas às situações sociais apresentadas. 
reconhecimento da variação linguística segundo o grau de escolaridade dos falantes. 
identificação de usos linguísticos próprios da tradição cultural carioca. 
variabilidade no linguajar carioca em razão da faixa etária dos falantes. 
ATIVIDADES ESSENCIAIS
Resposta: Letra D
3. 	(ENEM) Lisboa: aventuras 
tomei um expresso 
				cheguei de foguete
subi num bonde 
				desci de um elétrico 
pedi um cafezinho 
				serviram-me uma bica
quis comprar meias 
				só vendiam peúgas
fui dar a descarga 
				disparei um autoclisma 
gritei "ó cara!" 
				responderam-me "ó pá!" 
				positivamente 
as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá. 
PAES, J. P. A poesia está morta, mas juro que não fui eu. 
São Paulo: Duas Cidades, 1988. 
ATIVIDADES ESSENCIAIS
	No texto, a diversidade linguística é apresentada pela ótica de um observador que entra em contato com uma comunidade linguística diferente da sua. Esse observador é um 
falante do português brasileiro relatando o seu contato, na Europa, com o português lusitano. 
imigrante em Lisboa com domínio dos registros formal e informal do português europeu. 
turista europeu com domínio de duas variedades do português em visita a Lisboa. 
português com domínio da variedade coloquial da língua falada no Brasil. 
poeta brasileiro defensor do uso padrão da língua falada em Portugal. 
ATIVIDADES ESSENCIAIS
Resposta: Letra A
4. 	(ENEM) Entrei numa lida muito dificultosa. Martírio sem fim o de não entender nadinha do que vinha nos livros e do que o mestre Frederico falava. Estranheza colosso me cegava e me punha tonto. Acho bem que foi desse tempo o mal que me acompanha até hoje de ser recanteado e meio mocorongo. Com os meus, em casa, conversava por trinta, tinhaladineza e entendimento. Na rua e na escola – nada; era completamente afrásico. As pessoas eram bichos do outro mundo que temperavam um palavreado grego de tudo. 
Já sabia ajuntar as sílabas e ler por cima toda coisa, mas descrencei e perdi a influência de ir à escola, porque diante dos escritos que o mestre me passava e das lições marcadas nos livros, fiquei sendo um quarta-feira de marca maior. Alívio bom era quando chegava em casa. 
BERNARDES, C. Rememórias dois. Goiânia: Leal, 1969. 
ATIVIDADES ESSENCIAIS
O narrador relata suas experiências na primeira escola que frequentou e utiliza construções linguísticas próprias de determinada região, constatadas pelo 
registro de palavras como estranheza e cegava. 
emprego de regência não padrão em "chegar em casa". 
uso de dupla negação em "não entender nadinha". 
emprego de palavras como descrencei e ladineza. 
uso do substantivo bichos para retomar pessoas. 
ATIVIDADES ESSENCIAIS
Resposta: Letra D
(ENEM) O acervo do Museu da Língua Portuguesa é o nosso idioma, um "patrimônio imaterial" que não pode ser, por isso, guardado e exposto em uma redoma de vidro. Assim, o museu, dedicado à valorização e difusão da língua portuguesa, reconhecidamente importante para a preservação de nossa identidade cultural, apresenta uma forma expositiva diferenciada das demais instituições museológicas do país e do mundo, usando tecnologia de ponta e recursos interativos para a apresentação de seus conteúdos. 
Disponível em: www.museulinguaportuguesa.org.br. Acesso em: 16 ago. 2012. (adaptado) 
De acordo com o texto, embora a língua portuguesa seja um "patrimônio imaterial", pode ser exposta em um museu. A relevância desse tipo de iniciativa está pautada no pressuposto de que 
a língua é um importante instrumento de constituição social de seus usuários. 
o modo de falar o português padrão deve ser divulgado ao grande público. 
a escola precisa de parceiros na tarefa de valorização da língua portuguesa. 
o contato do público com a norma-padrão solicita o uso de tecnologia de última geração.
as atividades lúdicas dos falantes com sua própria língua melhoram com o uso de recursos tecnológicos. 
ATIVIDADES PROPOSTAS
Resposta: 
Letra A
(ENEM) 
Noites do Bogart 
O Xavier chegou com a namorada mas, prudentemente, não a levou para a mesa com o grupo. Abanou de longe. Na mesa, as opiniões se dividiam. 
— Pouca vergonha. 
— Deixa o Xavier. 
— Podia ser a filha dele. 
— Aliás, é colega da filha dele. 
Na sua mesa, o Xavier pegara na mão da moça. 
— Está gostando? 
— Pô. Só. 
— Chocante, né? — disse o Xavier. 
E depois ficou na dúvida. Ainda se dizia "chocante"? 
Beberam em silêncio. E ele disse: — Quer dançar? 
E ela disse, sem pensar: 
— Depois, tio. 
ATIVIDADES PROPOSTAS
E ficaram em silêncio. Ela pensando "será que ele ouviu?". E ele pensando "faço algum comentário a respeito, ou deixo passar?". Decidiu deixar passar. Mas, pelo resto da noite aquele "tio" ficou em cima da mesa, entre os dois, latejando como um sapo. Ele a levou em casa. Depois voltou. Sentou com os amigos. 
— Aí, Xavier. E a namorada? 
Ele não respondeu. 
VERISSIMO, L. F. O melhor das comédias da vida privada. Rio de Janeiro: Objetiva. 2004. 
O efeito de humor no texto é produzido com o auxílio da quebra de convenções sociais de uso da língua. Na interação entre o casal de namorados, isso é decorrente 
do registro inadequado para a interlocução em contexto romântico. 
da iniciativa em discutir formalmente a relação amorosa. 
das avaliações de escolhas lexicais pelos frequentadores do bar. 
das gírias distorcidas intencionalmente na fala do namorado. 
do uso de expressões populares nas investidas amorosas do homem. 
ATIVIDADES PROPOSTAS
Resposta: Letra A
"Asa branca", composição de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, é umas das canções mais conhecidas da história da música brasileira. Transcrevemos dela a quarta estrofe, procurando 'imitar" a pronúncia das palavras na gravação do próprio Luiz Gonzaga: 
Hoje longe muitas légua, 
Numa triste solidão, 
Espero a chuva caí de novo, 
Pra mim vortá pro meu sertão. 
Em algumas gravações mais recentes, porém, os intérpretes de "Asa branca" preferiram alterar a variante linguística empregada por Luiz Gonzaga, cantando: 
Hoje longe muitas léguas, 
Numa triste solidão, 
Espero a chuva cair de novo, 
Para eu voltar para o meu sertão. 
ATIVIDADES PROPOSTAS
Comparando os dois textos e considerando que o narrador de "Asa branca" é um típico retirante nordestino, assinale a alternativa correta. 
A gravação de Luiz Gonzaga se vale de registros linguísticos incompatíveis com a situação de comunicação apresentada na canção. 
A versão mais "formal" da letra da canção é mais persuasiva, já que respeita o padrão culto da língua e, por isso, atinge mais falantes. 
A versão mais recente de "Asa branca" produz o mesmo efeito que a canção original, já que sutilezas gramaticais não interferem na produção do sentido. 
A gravação de Luiz Gonzaga emprega uma variante linguística mais coerente com o tema da canção. 
A segunda versão da letra se vale de uma variante linguística típica de alguém que está diante do problema da seca no Nordeste.
ATIVIDADES PROPOSTAS
Resposta: Letra D
(ENEM) Pela primeira vez na vida teve pena de haver tantos assuntos no mundo que não compreendia e esmoreceu. Mas uma mosca fez um ângulo reto no ar, depois outro, além disso, os seis anos são uma idade de muitas coisas pela primeira vez, mais do que uma por dia e, por isso, logo depois, arribou. Os assuntos que não compreendia eram uma espécie de tontura, mas o Ilídio era forte. 
Se calhar estava a falar de tratar da cabra: nunca esqueças de tratar da cabra. O Ilídio não gostava que a mãe o mandasse tratar da cabra. Se estava ocupado a contar uma história a um guarda-chuva, não queria ser interrompido. Às vezes, a mãe escolhia os piores momentos para chamá-lo, ele podia estar a contemplar um segredo, por isso, assustava-se e, depois, irritava-se. As vezes, fazia birras no meio da rua. A mãe envergonhava-se e, mais tarde, em casa, dizia que as pessoas da vila nunca tinham visto um menino tão velhaco. O Ilidi° ficava enxofrado, mas lembrava-se dos homens que lhe chamavam reguila, diziam ah, reguila de má raça. Com essa memória, recuperava o orgulho. Era reguila, não era velhaco. Essa certeza dava-lhe forças para protestar mais, para gritar até, se lhe apetecesse. 
PEIXOTO, J. L. Livro. São Paulo. Companhia das letras, 2012.
ATIVIDADES PROPOSTAS
No texto, observa-se o uso característico do português de Portugal, marcadamente diferente do uso do português do Brasil. O trecho que confirma essa afirmação é: 
"Pela primeira vez na vida teve pena de haver tantos assuntos no mundo que não compreendia e esmoreceu". 
"Os assuntos que não compreendia eram uma espécie de tontura, mas o Ilídio era forte". 
"Essa certeza dava-lhe forças para protestar mais, para gritar até, se lhe apetecesse". 
"Se calhar estava a falar de tratar da cabra: nunca esqueças de tratar da cabra". 
"O Ilídio não gostava que a mãe o mandasse tratar da cabra". 
ATIVIDADES PROPOSTAS
Resposta: Letra D
(ENEM)
ATIVIDADES PROPOSTAS
Nessa campanha, a principal estratégia para convencer o leitor a fazer a reciclagem do lixo é a utilização da linguagem não verbal como argumento para 
reaproveitamento de material. 
facilidade na separação do lixo. 
melhoria da condição do catador. 
preservação de recursos naturais. 
geração de renda para o trabalhador. 
ATIVIDADES PROPOSTAS
Resposta: Letra A
.
ATIVIDADES PROPOSTAS
No texto, o uso da linguagem verbal e não verbal atende à finalidade de 
chamar a atenção para o respeito aos sinais de trânsito. 
informar os motoristas sobre a segurança dos usuários de ciclovias. 
alertar sobre os perigos presentes nas vias urbanas brasileiras. 
divulgar a distância permitida entre carros e veículos menores. 
propor mudanças de postura por parte de motoristas no trânsito. 
Resposta: Letra E
(ENEM) 
Ó Pátria amada, 
Idolatrada, 
Salve! Salve! 
Brasil, de amor eterno seja símbolo 
O lábaroque ostentas estrelado, 
E diga o verde-louro dessa flâmula 
— "Paz no futuro e glória no passado." 
Mas, se ergues da justiça a clava forte, 
Verás que um filho teu não foge à luta, 
Nem teme, quem te adora, a própria morte. 
Terra adorada, 
Entre outras mil, 
És tu, Brasil, 
ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO
Ó Pátria amada! 
Dos filhos deste solo és mãe gentil, 
Pátria amada, Brasil! 
Hino Nacional do Brasil. Letra: Joaquim Osório Duque Estrada. 
Música: Francisco Manuel da Silva. (fragmento) 
O uso da norma-padrão na letra do Hino Nacional do Brasil é justificado por tratar-se de um(a) 
reverência de um povo a seu país. 
gênero solene de característica protocolar. 
canção concebida sem interferência da oralidade. 
escrita de uma fase mais antiga da língua portuguesa. 
artefato cultural respeitado por todo o povo brasileiro. 
ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO
Resposta: Letra B
(ENEM) 
Um menino aprende a ler 
Minha mãe sentava-se a coser e retinha-me de livro na mão, ao lado dela, ao pé da máquina de costura. O livro tinha numa página a figura de um bicho carcunda ao lado da qual, em letras graúdas, destacava-se esta palavra: ESTÔMAGO. Depois de soletrar "es-to-ma-go", pronunciei "estomágo". Eu havia pronunciado bem as duas primeiras palavras que li, camelo e dromedário. Mas estômago, pronunciei estomágo. Minha mãe, bonita como só pode ser mãe jovem para filho pequeno, o rosto alvíssimo, os cabelos enrolados no pescoço, parou a costura e me fitou de fazer medo: "Gilberto!". Estremeci. "Estomágo? Leia de novo, soletre". Soletrei, repeti: "Estomágo". Foi o diabo. 
Jamais tinha ouvido, ao que me lembrasse então, a palavra estômago. A cozinheira, o estribeiro, os criados, Bernarda, diziam "estambo". "Estou com uma dor na boca do estambo...", "Meu estambo está tinindo...". Meus pais teriam pronunciado direito na minha presença, mas eu não me lembrava. E criança, como o povo, sempre que pode repele proparoxítono. 
AMADO, G. História da minha infância. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958. 
ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO
No trecho, craque o narrador relembra um episódio de sua infância, revela-se a possibilidade de a língua se realizar de formas diferentes. Com base no texto, a passagem em que se constata uma marca de variedade linguística pouco prestigiada é: 
"O livro tinha numa página a figura de um bicho carcunda ao lado da qual, em letras graúdas, destacava-se esta palavra: ESTÔMAGO". 
"'Gilberto!'. Estremeci. 'Estomágo? Leia de novo, soletre'. Soletrei, repeti: 'Estomágo'". 
"Eu havia pronunciado bem as duas primeiras palavras que li, camelo e dromedário". 
"Jamais tinha ouvido, ao que me lembrasse então, a palavra estômago". 
"A cozinheira, o estribeiro, os criados, Bernarda, diziam ‘estambo’". 
ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO
Resposta: Letra E
(ENEM) 
ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO
A fotografia exibe a fachada de um supermercado em Foz do Iguaçu, cuja localização transfronteiriça é marcada tanto pelo limite com Argentina e Paraguai quanto pela presença de outros povos. Essa fachada revela o(a) 
apagamento da identidade linguística. 
planejamento linguístico no espaço urbano. 
presença marcante da tradição oral na cidade. 
disputa de comunidades linguísticas diferentes. 
poluição visual promovida pelo multilinguismo. 
Resposta: Letra B
(ENEM) Uma língua, múltiplos falares 
Desde suas origens, o Brasil tem uma língua dividida em falares diversos. Mesmo antes da chegada dos portugueses, o território brasileiro já era multilíngue. Havia cerca de 1,2 mil línguas faladas pelos povos indígenas. O português trazido pelo colonizador tampouco era uma língua homogênea, havia variações dependendo da região de Portugal de onde ele vinha. Há de se considerar também que a chegada de falantes de português acontece em diferentes etapas, em momentos históricos específicos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, temos primeiramente o encontro linguístico de portugueses com índios e, além dos negros da África, vieram italianos, japoneses, alemães, árabes, todos com suas línguas. "Todo este processo vai produzindo diversidades linguísticas que caracterizam falares diferentes", afirma um linguista da Unicamp. Daí que na mesma São Paulo pode-se encontrar modos de falar distintos como o de Adoniran Barbosa, que eternizou em suas composições o sotaque típico de um filho de imigrantes italianos, ou o chamado erre retroflexo, aquele erre dobrado que, junto com a letra i, resulta naquele jeito de falar "cairne" e "poirta" característico do interior de São Paulo. 
MARIUZZO, P. Disponível em: www. labjor.unicamp.br. Acesso em 30 jul. 2012. (adaptado) 
 
ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO
A partir desse breve histórico da língua portuguesa no Brasil, um dos elementos de identidade nacional, entende-se que a diversidade linguística é resultado da 
imposição da língua do colonizador sobre as línguas indígenas. 
interação entre os falantes de línguas e culturas diferentes. 
sobreposição das línguas europeias sobre as africanas e indígenas. 
heterogeneidade da língua trazida pelo colonizador. 
preservação dos sotaques característicos dos imigrantes.
 
ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO
Resposta: Letra B

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