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O modelo biopsicossocial é tanto uma filosofia de
atendimento quanto uma prática clínica.
Filosoficamente, é uma forma de compreender
como o sofrimento, a doença, e os problemas são
afetados por vários níveis de organização, desde o
social ao molecular. No nível prático, é uma forma
de compreender a subjetividade do paciente, tendo
a experiência como contribuinte essencial para um
diagnóstico preciso, resultados de saúde e cuidado
humano.
 Hoje os profissionais da saúde tem uma maior
compreensão da complexidade que cada patologia
tem, muitas vezes não podendo ignorar os fatores
sociais associados a essas doenças.
 O modelo biomédico vê a doença como uma
disfunção biológica, muitas vezes de forma
reducionista. O que não quer dizer que não
funciona. Por exemplo, a obesidade pode levar
DM2, a hipertensão que vão causando diversos
outros problemas em um efeito dominó.
 Porém, quando falamos da obesidade, por
exemplo, se nos prendermos apenas a visão
biológica da patologia, iremos ignorar diversos
fatores que podem influenciar na não melhoria do
tratamento, como os impactos do psicológico do
paciente e do meio no qual ele convive. Trabalhar
em cima de um modelo que percebe todas essas
gamas traz uma melhor percepção acerca da
doença e de como trabalhar com seu paciente.
 Uma característica desse modelo é que podem
ocorrer anormalidades em um sistema sem
qualquer um de seus componentes estar com
defeito, e assim o modelo prevê explicitamente que
a doença ocorrerá sem patologia discernível. O
mistério do não orgânico ou doença funcional não é
mais clinicamente inexplicado. 
 Esta análise não nega a realidade da doença, mas
fornece a justificativa e suporte para explicações e
tratamentos que direcionam seu foco nas razões
não médicas pelas quais as pessoas podem se
sentir doentes.
 
 Quando falamos sobre esse modelo, devemos
levar em conta as experiências do paciente
(subjetivo) e o conhecimento do profissional
(objetivo).
 Somos seres complexos que vivemos em uma
interação direta com o meio, afetando e sendo
afetado por ele. Devemos tentar entender o que
passamos levando esses fatores em conta.
 
 Ann Fam Med 2004;2:576-582. DOI:
10.1370/afm.245.
 WADE, Derick T; HALLIGAN, Peter W. Do
biomedical models of illness make for good
healthcare systems?. BMJ, Oxford Centre for
Enablement, v. 329, p. 1398-1401, 11 dez. 2004.
 WADE, Derick T; HALLIGAN, Peter W. The
biopsychosocial model of illness: a model whose
time has come. CLINICAL REHABILITATION, [S. l.], v.
31, p. 995-1004, 24 abr. 2017.
Healthcare 2017, 5, 88;
doi:10.3390/healthcare5040088

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