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PITIOSE E HABRONEMOSE EM EQUINOS

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PITIOSE E HABRONEMOSE EM EQUINOS – PALESTRA
Pitiose cutânea equina: 
· São também chamadas de: ficomicose, zoomicose, ferida brava, ferida da moda, tumor dos pântanos; 
· Tem intensas relação a áreas alagadas, principalmente em regiões muito quentes com água parada. 
· Agente Etiológico 
· Pythium insidiosum.São organismos próximos a algas, não possui quitina e ergosterol;
· Epidemiologia: 
· Climas topicais e subtropicais; 
· Regiões alagadas; 
· Não há predisposição de sexo, raça ou idade;
· Acomete também bovinos, caninos, aves, humanos; 
· Não há relatos de transmissão direta. 
· Locais afetados: 
· Porção distal;
· Boca;
· Abdômen 
Estes são locais com mais frequência pois são os que possuem mais contato com a água (qualquer local que tenha pele pode aparecer). 
· Como ocorre: 
Há uma lesão macro ou micro da pele, provocando uma serie de reações no local, gerando intensa reação eosinofilica e necrose de vasos sanguíneos. Assim, a reação se intensifica, formando granulação exuberante, surgindo fistulas com prurido viscos, formando também grumos com fungos e o tecido começa a calcificar, trazendo um aspecto multifilamentoso denso. 
 
· Sinais clínicos cutâneos: 
Lesões macroscópica 
· Granulomas subcutâneas;
· Lesões ulceradas, bordas irregulares;
· Corrimento serosanguinolento;
· Prurido; 
Grandes concreções – “kunkers” 
· Massas necróticas;
· Branco- amarelada;
· Células inflamatórias; 
· Hifas;
· Não possuem ergosterol.
 
OBS: É necessário explorar, fazer biopsia profunda, para não deixa passar nenhum tecido cm presença de grumos. 
OBS: É uma doença muito debilitante, entrando em anemia, emagrecimento... até mesmo morte. Caso esteja em áreas de órgão ou sistema locomotor, pode prejudicar sua locomoção. Na face pode causar problema respiratório. 
OBS: Pode existir em partes internas, órgão... diagnósticos patológicos. 
· Diagnostico: 
· Histórico + SC + EC
· Exame direto do tecido hidróxido de potássio a 10% e tinta Parker);
· Histopatológia (HE) e Prata Metenamina de Grocott (GMS);
· Imunoistoquímica;
· PCR; 
· Diagnostico diferencial: 
· Habroemose cutânea;
· Sarcóide;
· Tecido de granulação exuberante; 
· CCE;
· Granulomas fúngicos. 
· Tratamento:
Quanto possui o diagnóstico, podendo ser clinico, cirúrgico ou os dois; 
· Tratamento clinico: 
· Drogas antifúngicas sistêmicas NÃO EFICAZES – agem na síntese de ergosterol (cetaconazol, itraconazol, micanazol, fluorcanazol);
· Anfotericina B: sistêmicas ou PERFUSÃO REGIOAL – quebra o ergosterol-. 
· 0,3 a 0,9 mg/kg diluído em 1 litro de glicose 5% IV/ dias alternados SISTEMICO;
· Aumenta a dose o,1 mg/kg a cada 3 dias até dose máx.
· Anfotericina B – PRI
· 50 mg de anfotericina B (10 ml) + RL (50ml);
· 50 mg de anfotericina B (10ml) + DMSOL (6ml) + RL (44ml)
· Compostos iodínicos – iodeto de potássio;
· Corticoides – triancinolona; 
· DMSO;
· Ozônioterapia;
· Manejo da Ferida.
OBS: é sempre mais recomendando que seja feito todo o possível nos tratamentos clínicos para que o animal não entre em cirurgia e perca muito sangue. 
OBS: os soros também são bastante uteis, principalmente para aqueles que precisam realizar procedimentos em campo. 
· Desenvolvimento de imunoterapico 
· PITIUM-VAC
· Eficaz no início da doença; 
· + eficaz quando com exérese; 
· Aplicações com intervalos de 14 dias (3 a 5 aplicações);
· Reações adversas (edema, dor, inflamação e até abcessos).
OBS: Em éguas prenhas não pode utilizar certos tipos de medicamentos. 
Habronemose cutânea em equídeos
É provocada por parasitas nematoide de origem Spirurida, subordem, Spirurna.
· Epidemiologia: 
· Sem predicação de sexo, idade ou raça;
· Ampla distribuição geográfica;
· Também chamados de ferida da moda, ferida de verão e esponja.
· Etiologia: 
· Habronema muscae; 
· Habronema micróstoma (H. majus);
· Draschia megastoma (H. megastoma).
· Ciclo biológico: 
· Localiza-se no estomago, quando o animal defeca, as moscas são atraídas pelas fezes, onde a mesma infecta os animais.
· Locais mais afetados: 
· Cantos mediais do olho;
· Lábios;
· Cernelha;
· Pênis
· Processo uretral;
· Regiões distais dos membros;
· Porção ventral do abdômen.
OBS: ao contrário da pitiose, não possuem fistulas. 
· Diagnóstico: 
· Histórico + SC + EC
· Raspado cutâneo;
· Biópsia;
· OPG – técnicas de flutuação, sedimentação e pela técnica de Baermann;
· PCR.
· Diagnósticos diferenciais: 
· Pitiose;
· Carcinoma de células escamosas;
· Tecido de granulação exuberante. 
OBS: O fato da animal esta vermigudado é de extrema importância para que essa doença possa ser evitada. 
· Tratamento clinico: 
· Organofosforados (menos utilizado, toxicidade);
· Benzimidazóis (febendozol; oxibendazol);
· Avermectinas (ivermectina; moxidectina);
· Corticoides;
· DMSO;
· Ozônioterapia;
· Antibioticoterapia. 
· Tratamento clínico TÓPICO: 
· Pasta cutânea;
· Aplicar 1 a 3 vezes do dia;
· Repelente;
· Manejo;
· Equiderm (medicamento).
· Controle e prevenção: 
· Remover os dejetos como sujeira e lixo;
· Higienizar periodicamente os locais ocupados pelos animais; 
· Uso de anti – helmínticos em animais infectados – controle de nematoides adultos;
· Utilizar armadilhas mata-moscas;
· Usar inseticidas;
· Tratar ferimentos e escoriações.

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