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A Rede Territorial de Atenção Psicossocial

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO 
SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
 
SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO BÁSICA 
 
Elaine de Deus Oliveira 
 
 
A Rede Territorial de Atenção Psicossocial 
 
 
O art. 87, Seção IV, nos incisos I e II do parágrafo único da Constituição, conferem ao 
Ministro de Estado da Saúde, algum poder para resolver medidas em sua área de atuação. 
Nessa via, foi criada a RAPs (Rede de Atenção Psicossocial). E para a elaboração desse 
documento foi considerado: 
. A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e 
do Adolescente e dá outras providências; 
. A Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos 
das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial 
em saúde mental; 
. A Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003, que institui o auxílioreabilitação 
psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de 
internações; 
. O Decreto nº 7.179, de 20 de maio de 2010, que institui o Plano Integrado de 
Enfrentamento ao Crack e outras Drogas; 
. As disposições contidas no Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que dispõe 
sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, 
a assistência à saúde e a articulação interfederativa; 
. A Política Nacional a Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas, 
de 2003; 
. A Portaria nº 336/GM/MS, de 19 de fevereiro de 2002, que regulamenta o 
funcionamento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); 
 2 
. A Portaria nº 816/GM/MS, de 30 de abril de 2002, que institui, no âmbito do 
SUS, o Programa Nacional de Atenção Comunitária Integrada a Usuários de 
Álcool e outras Drogas; 
. As diretrizes previstas na Portaria nº 1.190/GM/MS, 4 de junho de 2009, que 
institui Plano Emergencial de ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em 
Álcool e outras Drogas (PEAD); 
. A Portaria nº 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece 
diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do SUS; 
. A Portaria, nº 1.600/GM/MS, de 7 de julho de 2011, que reformula a Política 
Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências SUS; 
. As recomendações contidas no Relatório Final da IV Conferência Nacional de 
Saúde Mental Intersetorial, realizada em 2010; 
. A necessidade de que o SUS ofereça uma rede de serviços de saúde mental 
integrada, articulada e efetiva nos diferentes pontos de atenção para atender as 
pessoas com demandas decorrentes do consumo de álcool, crack e outras drogas; e 
. A necessidade de ampliar e diversificar os serviços do SUS para a atenção às 
pessoas com necessidades decorrentes do consumo de álcool, crack e outras 
drogas e suas famílias. 
 
As políticas e cuidados em Saúde Mental estão muito bem delineadas na Legislação 
vigente e traz de forma detalhada e organizada todos os dispositivos existentes para o 
acolhimento, acompanhamento, tratamento e assistência global aos usuários do Sistema Único 
de Saúde, especialmente aqueles com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades 
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. 
A intenção é estimular a inserção dos portadores de transtorno mental na comunidade 
em que elas foram criadas. Têm a função de regularizar e direcionar os recursos para ações no 
território. 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
Fonte: Área Técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas/DAPES/SAS/MS, [s/d]. 
 
 
 
As ações de atenção e promoção à saúde mental na Atenção Básica 
envolvem acolhimento, escuta, vínculo, visita domiciliar, discussão de 
casos, consulta médica e grupos terapêuticos. E, ainda, projeto coletivo de 
cuidados ampliados voltados para prevenção, promoção e proteção da saúde 
mental no território, apoio institucional, estratégias de atenção especializada 
combinadas com atenção básica, além de arranjos diferenciados em que o 
profissional atua como facilitador segundo as necessidades apresentadas. 
Essas estratégias têm em comum a valorização do indivíduo em sofrimento 
psíquico como protagonista de sua existência e consideram sua 
subjetividade, sua história e seus projetos de vida (DUTRA; OLIVEIRA, 
2015). 
 
 
 
 4 
 
Fonte: Google imagem, 2016. 
 
 
Crítica 
 
 Retirar as leis de políticas públicas do papel e colocá-las atuantes no mundo real não é 
tarefa fácil. O fato é que estamos vivendo um processo de constantes ameaças, na verdade um 
retrocesso naquilo que, com muito embate, já foi conquistado. 
 Muitas vezes e erroneamente criticamos o governo. Porém, o sistema governamental é 
o que, de fato, precisa ser alvo de nossas críticas. Pois ele articula as coisas com o claro 
intuito de dificultar a execução de qualquer coisa e em diversas áreas por não ser essas ações 
políticas de afirmação de cidadania. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 3.088, de 23 de Dezembro de 2011. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/0B_HpM8Lq6o5MNDUxMGI3ZTQtNzExNy00NThiLThhM
WYtZjhkYzY1OGU5MzZl/view?pref=2&pli=1 Acesso em: 02 mar. 2016. 
 5 
BRASIL. Rede de Atenção Psicossocial. [Power Point]. Disponível em: 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/RAPS.pdf Acesso em: 02 mar. 2016. 
 
 
DUTRA, Virginia Faria Damásio; OLIVEIRA, Rosane Mara Pontes. Revisão integrativa: as 
práticas territoriais de cuidado em saúde mental. Disponível em: 
file:///C:/Users/Cliente/Downloads/Revis%C3%A3o%20integrativa%20-
%20as%20pr%C3%A1ticas%20territoriais%20de%20cuidado%20em%20sa%C3%BAde%20
mental%20(1).pdf Acesso em: 02 mar. 2016.

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