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6
Nome do Aluno
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM ADULTO
CIDADE
Colocar nome do curso e disciplina a ser recuperada
2019
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM ADULTO
Pretende-se neste texto dissertativo-argumentativo realizar breves apontamentos sobre a avaliação neuropsicológica em adulto 
O mundo atual é marcado por inúmeras e contínuas transformações nas mais variadas áreas do conhecimento que o caracterizam como novos tempos. Novos tempos exigem conhecimentos renovados, que são imprescindíveis para a compreensão de características normalmente ignoradas e que repercutem diariamente na vida das pessoas.
Dentre esses conhecimentos renovados, encontram-se as descobertas no campo das neurociências. A neurociência é a reunião da biologia celular, da biologia molecular, da psicologia, da linguística e das ciências cognitivas, sendo que diversos de seus conhecimentos podem ajudar os processos de cognição.
A partir de descobertas da neurociência, temos a neuropsicologia, que trata de interpretar o comportamento do indivíduo.
Antonio Frederico Branco Lefèvre (1916-1981), neurologista, foi um dos pioneiros da neuropsicologia no Brasil, que trabalhou com distúrbios da linguagem escrita e falada em grupos escolares no Rio de Janeiro e no Instituto Nacional de Surdos e Mudos.
No Brasil, O Conselho Federal de Psicologia, criado em 1971, reconheceu em 2004 a neuropsicologia como uma especialidade do psicólogo (BRASIL, 2004). 
A neuropsicologia refere-se ao estudo das relações entre a cognição e o comportamento humano e as funções cerebrais preservadas ou alteradas. Além da linguagem, diversas outras áreas vêm sendo pesquisadas, como atenção, percepção auditiva, memória e, influenciada pelos avanços da bioquímica surgiu o interesse pelos substratos orgânicos das emoções e suas interrelações com outros sistemas orgânicos (KRISTENSEN; ALMEIDA; GOMES, 2001).
Esta nova ciência aprofundou os estudos envolvendo os diversos mecanismos envolvidos nas reações do organismo humano aos agressores externos tanto físicos como psicológicos.
Antes de adentrar na avaliação neuropsicológica em adultos, importante fazer uma breve explanação sobre o cérebro. A figura abaixo exemplifica a estrutura básica do nosso cérebro.
Fonte: https://psicologiaunip2016.wordpress.com/2016/03/12/rodrigo/
O cérebro é recoberto por uma camada de células de apenas alguns milímetros denominados de córtex, formando giros e sulcos, o que confere a aparência pregueada dos hemisférios cerebrais que são dois, ligados entre si pelo corpo caloso (TAFNER; FISCHER, 2004). 
Observa-se na figura acima, que o córtex cerebral divide-se em quatro lobos cerebrais distintos, quais sejam: o lobo frontal (região da testa); o lobo occipital (região da nuca); o lobo parietal (parte superior central da cabeça); e os lobos temporais (regiões laterais da cabeça).
Muitas técnicas têm sido utilizadas na tentativa de mapear toda a percepção sensorial do corpo no córtex, além das representações somática, motora e visual e das funções cognitivas do cérebro humano em atividade.
Diferentes técnicas têm sido utilizadas na investigação cerebral não-invasivas, ou seja, fazem as investigações da atividade cortical sem perfurações do crânio para alojar eletrodos no córtex e sem estimulação cortical direta para obter resultados. Equipamentos modernos, como o tomógrafo Positron Emotion Tomography (PET) e o Functional Magnetic Ressonance Imaging (FMRI), já permitem investigar a atividade neural. Tais equipamentos geram imagens da atividade cortical, facilitando, assim, as análises dos resultados. Em função disso, têm sido utilizados extensivamente para conseguir resultados mais precisos e úteis na investigação do processo cognitivo (TAFNER; FISCHER, 2004).
Tafner e Fischer (2004, p. 35) esclarecem que o mapeamento do cérebro humano é semelhante aos mapas rodoviários ou às cartas náuticas, utilizadas para “representar e manipular grandes áreas geográficas em cartas menores” e que a importância desses mapas está no fato de permitirem “que vejamos áreas realmente grandes em pedaços de papel menores que suas dimensões originais, sem perda da noção de tamanho, das proporções e das posições geográficas, como as fronteiras e outras referências particulares de cada região.”
Por meio de sinais neurais produzidos pelo sistema nervoso, o cérebro percebe o mundo a sua volta. Além de ser o órgão mais desenvolvido da espécie humana, é responsável por todas as funções superiores da espécie, como o aprendizado cognitivo e consciente, o controle moto e o planejamento.
O cérebro humano é dividido em dois hemisférios conhecidos como lado direito e lado esquerdo do cérebro, sendo o hemisfério esquerdo o dominante. Nesses hemisférios, possuímos atribuições diferentes em muitas de nossas funções cognitivas e perceptivas, sendo a linguagem, que está totalmente situada no lado esquerdo, a principal dessas funções e a que mais chama a atenção.
Thompson (2005) pontua que neurologistas e neurocientistas afirmam que danos no córtex podem afetar a disponibilidade do indivíduo para um relacionamento empático, que problemas no cerebelo podem causar autismo e que déficits no hemisfério direito podem dificultar o entendimento no quadro geral da vida. Exames de diferentes regiões do cérebro mostram as ligações entre a saúde e as aptidões sociais das pessoas, desde as simples competências motoras até as mais altas funções que sustentam nossas decisões morais.
Entende-se que o funcionamento adequado do cérebro é fundamental, pois precisamos da atenção, da percepção e da memória para reconhecer as pessoas e recordar o que sabemos a respeito delas, assim como também necessitamos das aptidões motoras e da linguagem para respondermos de um modo social adequado.
Após esta breve explanação sobre o cérebro, adentremos agora na avaliação neuropsicológica em adultos. Para Afiune (2019), a fase adulta inicia-se aos 24 anos e termina aos 60 anos, quando o indivíduo entra na fase idosa.
A avaliação neuropsicológica, trata-se de uma avaliação sistemática das relações entre cérebro e comportamento humano. A avaliação neuropsicológica agrega fatores emocionais, etiológicos e comportamentais, que servem como parâmetros para desenvolver possíveis intervenções.
Para Afiune (2019, p,115) a avaliação em adulto deve realiza-se " quando se percebem alterações no comportamento, no afeto e na cognição do indivíduo que estejam gerando problemas ou dificuldades em seus relacionamentos, atividades do dia a dia, trabalho e estudos".
As funções cognitivas nesta fase da vida já estão maduras e o cérebro atinge o seu auge.
Na fase adulta a demanda por avaliação neuropsicológica é baste variada, dentre as principais queixas, destacam-se: questões relacionadas a acidente vascular encefálico, tumores cerebrais, quadros epiléticos, dificuldades de concentração e aprendizado, casos psiquiátricos, etc.
Na avaliação deve-se iniciar primeiramente com a anamnese, ou seja, uma entrevista que tende a ser o ponto inicial do diagnóstico. A partir de Afiune (2019) para a anamnese em adulto pode-se destacar:
	a) Identificação: idade atual; quem encaminhou, estrutura e dinâmica familiar;
b) Queixas principais: questões atuais e sua evolução; 
c) Histórico clínico: doenças, medicamentos, cirurgias; 
d) Queixas atuais; 
e) Rotina. 
Também, as seguintes funções cognitivas devem ser investigadas:
	a) Memória operacional verbal e não verbal; 
b) Funções executivas (planejamento, controle inibitório, flexibilidade cognitiva); 
c) Linguagem oral expressiva (narrativa, estrutura gramatical, fluência e vocabulário) e compreensiva (para instruções verbais simples e complexos); 
d) Linguagem escrita (ditado de palavras, compreensão do conteúdo e fluência em leitura); 
e) Cognição social (teoria da mente e identificação de emoções).
É através da entrevista que o profissional poderá avaliar a necessidade ou não de utilizar outros instrumentos para se chegar a um diagnóstico adequado para o adulto. Havendo necessidade e de acordo com o que foi avaliadona entrevista, pode-se indicar, dentre alguns exames: a tomografia, a ressonância magnética, a espectroscopia, o eletroencefalograma ou mesmo a magnetoencefalografia (AFIUNE, 2019). Os exames neurológicos são importantes para identificar em alguns casos, possíveis disfunções no funcionamento cerebral. É necessária uma análise criteriosa por parte do profissional da necessidade destes exames. O paciente deverá estar ciente do porquê estar a participar de cada etapa da avaliação.
Destaque-se que a utilização de técnicas de exame das funções mentais e estrutura cerebral por imagem representou um importante avanço para a neuropsicologia. 
Necessário fazer aqui uma importante colocação, é necessário que o neuropsicólogo tenha bom conhecimento do funcionamento cerebral, para que se possa ter a competência para identificar as funções que estejam comprometidas. 
Avaliação neuropsicológica com adulto procura examinar o indivíduo de forma bem abrangente, isto porque agregar a história familiar, pessoal, médica e social, além das capacidades funcionais, socioafetivas e cognitivas, podendo recorrer a testes psicométricos validados e padronizados para a realidade de cada indivíduo.
Para Camacho (2012) a avaliação neuropsicológica possibilita identificar alterações cognitivas, como quadros de demência, déficit cognitivos, quadros emocionais patológicos, dentre outros.
Necessário fazer aqui uma importante colocação, é necessário que o profissional tenha conhecimento do funcionamento cerebral, para que se possa ter a competência para identificar as funções cerebrais que estejam comprometidas. 
A avaliação neuropsicológica é um método considerado minucioso quando comparado com o modelo tradicional, isto devido o método tradicional não possuir conhecimentos mais específicos na área neurológica. O diagnóstico muitas vezes necessita da contribuição de outros profissionais, como o neurologista.
Para Camacho (2012), em neuropsicologia é necessário que o profissional saiba diferenciar comprometimento neurológico com causas estritamente emocionais. O profissional deverá estar preparado para entender o comprometimento neurológico e diferenciá-lo de um comprometimento devido causas emocionais. Nesse sentido, fica claro que uma avaliação neuropsicológica não irá dar um
Por fim, nesta breve explanação sobre avaliação neuropsicológica em adulto, buscou-se esclarecer aspectos característicos da neurociência e neuropsicologia, perpassando por algumas informações relevantes sobre o cérebro e o seu funcionamento.
Pontou-se que a avaliação neuropsicológica procura investigar possíveis comprometimentos nas funções cognitivas e se isto pode estar a afetar o comportamento do indivíduo.
Dentre as causas principais da procura por avaliação neuropsicológica em adultos temos queixas relacionadas a acidente vascular encefálico, quadros epiléticos, casos psiquiátricos, dificuldades de concentração e aprendizado, dentre outros.
Em adultos, apresentou-se à necessidade primeiramente de uma anamnese, ou seja, de uma entrevista em que se verificará idade, histórico familiar e clínico, queixas, além de investigação de algumas funções cognitivas como: linguagem, memória, escrita cognição social, dentre outros. Destacou-se que após esta avaliação inicial poderá ser solicitado outros exames, como por exemplo, uma ressonância magnética ou uma tomografia, capazes de mensurar e identificar algum nível de lesão no cérebro.
É necessário que o profissional que realiza a avaliação neuropsicológica tenha relevante conhecimento da estrutura cerebral para que através do processo de avaliação possa então dar o diagnóstico mais fidedigno.
REFERÊNCIAS
 AFIUNE, Fernanda Guedes. Neuropatologias da criança, adulto e idoso. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1Ku7A0vi2Z4FJIiKDstXh0zxZ5K-ogwB9/view> Acesso em: 26 mar. 2019.
BRASIL. Conselho Federal de Psicologia. Resolução 002, de 03 de março de 2004. Reconhece a Neuropsicologia como especialidade em Psicologia para finalidade de concessão e registro do título de Especialista. Disponível em: <http://www.pol.org.br/legislacao/pdf/resolucao2004_2.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2019.
CAMACHO, Marta. Avaliação Neuropsicológica com Adultos Idosos: especificidades. Revista de Psicologia da IMED, Passo Fundo, v. 4, n. 1, p. 662-670, jun. 2012.
KRISTENSEN, C. H.; ALMEIDA, R. M. M.; GOMES, W. B. Desenvolvimento histórico e fundamentos metodológicos da neuropsicologia cognitiva. Psicologia - Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 14, n. 2, p. 259-74, 2001.
TAFNER, Malcon Anderson; FISCHER, Julianne: O cérebro e o corpo no aprendizado. Indaial: Editora ASSELVI, 2004.
THOMPSON, F. Richard. O cérebro: uma introdução à neurociência. Trad. Silvia M. Spada. São Paulo: Santos Livraria Editora, 2005.

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