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1
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SERIES INICIAIS
Autor: Luzinete
Prof. Orientador: Laís Ramalho
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (1871) – Trabalho de Graduação 
26/10/2020
RESUMO
Este presente trabalho é o resultado de estudos e pesquisa realizada sobre tema de Alfabetização e letramento nas series iniciais, e desvendar os sentidos atribuídos a alfabetização e letramento nas series iniciais, bem como sua influência no processo de alfabetização. Além do incentivo da leitura e escrita nas series inicias do ensino fundamental 1, e de entender como o processo acontece, na medida em que em que os alunos alfabetizam. A presente pesquisa tem o objetivo de analisar métodos de abordagem que são utilizados pelos docentes na pratica de ensino, definir o que vem a ser alfabetização e letramento, relacionar o processo de leitura e escrita como práticas sociais. A partir do momento que a criança entra em contato com o mundo social onde a escrita está presente em suas várias formas de uso, e possível afirmar que ela inicia o processo de alfabetização mesmo antes de entrar na escola. Através do estágio realizado numa escola municipal da cidade de Ji-Paraná RO, que motivou a realização do presente trabalho foi a necessidade de oferecer aos alunos uma aprendizagem significativa em relação a leitura e escrita, já que aprendizagem da criança se ampara pela leitura e escrita, tendo assim, um contato com os diferentes métodos de ensino escolares. O trabalho foi feito através de pesquisa de natureza bibliográfica qualitativa.
Palavras-chave: Alfabetização; Letramento; Leitura e Escrita.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho propõe uma reflexão sobre a compreensão dos processos de alfabetização e letramento nas séries iniciais, estudando a origem, conceitos e especificidades de cada um desses processos educacionais, procurando também diferenciá-los, porém, devem ser trabalhados juntos, para que se obtenha sucesso na formação dos alunos.
Acredita-se que o letramento se constitui em um instrumento para melhores resultados na formação das crianças que saem das séries iniciais do ensino fundamental, o que contribuirá para diminuir os índices de analfabetismo funcional do Brasil.
É sabido que uma das maiores riquezas de um país é a educação do seu povo e que uma boa educação começa nas séries iniciais com uma alfabetização de qualidade. Porém, o processo de alfabetização inicial na maioria das escolas brasileiras muitas vezes tem apresentado como resultado o insucesso e uma defasagem muito grande, prejudicando a aprendizagem dos alunos que saem das séries iniciais do ensino fundamental. A realidade é que as escolas brasileiras, de modo geral, formam alunos que mal conseguem ler e escrever, que não sabem ao menos interpretar e produzir pequenos textos.
Assim, tem-se constatado uma triste realidade: que as escolas brasileiras de ensino, nas séries iniciais, de modo geral têm contribuído para a formação de analfabetos funcionais. Que não são poucos, e para comprovar isto, existem inúmeras pesquisas educacionais três em cada dez jovens e adultos de 15 a 64 anos no País - 29% do total, o equivalente a cerca de 38 milhões de pessoas - são considerados analfabetos funcionais. ... Há dez anos, a taxa de brasileiros nessa situação está estagnada, como mostram os dados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2018. E mesmo com tal constatação, pouco se tem feito para mudar os índices do analfabetismo funcional brasileiro.
É por meio da linguagem que o humano age, criando e recriando um mundo que não é só fruto de projeções e representações individualizadas por meio da língua, mas resultado das práticas sócio interativas. Daí afirma-se que a língua é uma atividade construtiva e criativa, que implica ação conjunta dos sujeitos.
Em razão disto, a língua é vista de forma integrada e dinâmica. Nesse sentido, o agir discursivamente por meio de textos orais e escrito constitui eventos comunicativos que tem a ver, em parte, com a produção e a transmissão de conhecimentos que são expressos por meio de enunciados diversos, dependentes dos diferentes interlocutores e contextos e, muitas vezes independente dos processos formais de aquisição da escrita. O contato com o mundo letrado é muito antes das letras e vai além delas.
O papel da escola é trabalhar a competência comunicativa sem desvalorizar a cultura do aluno, aquilo que ele traz de seu meio social. Mostra as diferentes formas de falar. A escola é o ambiente de letramento e o professor é o agente/mediador das habilidades e competências leitoras do aluno. Quanto a fala, não existe certo ou errado, existe o adequado ou inadequado a determinadas situações comunicativas. Retificação da fala: repetir de acordo com a norma padrão sem constranger, pois, é importante perceber que, para cada contexto social, temos uma forma de falar diferente.
No processo da educação acontece a transposição da cultura do Lar para a escolarizada, elas somam na escola. Para Magda Soares, alfabetismo é outro termo para designar letramento. O conceito de alfabetização para Magda Soares é restrito, refere-se apenas ao aprender e ensinar a ler e escrever.
Por isso é que se tem afirmado que alfabetização e letramento são processos diferentes, cada um com suas especificidades, mas complementares, inseparáveis e ambos indispensáveis. O desafio que se coloca hoje para os professores é o de conciliar esses dois processos, de modo a assegurar aos alunos a apropriação do sistema alfabético/ortográfico e a plena condição de uso da língua nas práticas sociais de leitura e escrita.
2 ALFABETIZAR LETRANDO NAS SERIES INICIAIS
 Muito se tem falado a respeito do fracasso da alfabetização e letramento em grande parte das nossas escolas pois é por isso que vamos falar um pouco mais sobre qual a real importância da alfabetização e letramento nas series inicias para os brasileiros de um modo geral, aprender a ler e a escrever é, acima de qualquer coisa, uma oportunidade que uma pessoa tem para se sentir um pouco mais cidadã, e por este motivo, é fundamental para um país, procurar dar condições para que a maior parte da população possa ser alfabetizada e ser letrada da melhor forma possível. 
 Quando mencionamos alfabetizar, fazemo-lo pensando no professor ou em outro agente que lida com a alfabetização, ou seja, uma pessoa que tem ou deveria ter conhecimento sobre o alfabeto suficiente para compartilhá-los com outras pessoas, alunos das mais diversas idades e procedências as quais não possuem ainda estes conhecimentos.
 Para nos auxiliar em nossas compreensões, contamos com apoio de Cagliari (1999, p.104), o qual expõe que “alfabetizar é ensinar a ler e a escrever (...) o ponto principal do trabalho é ensina o aluno a decifrar a escrita e, em seguida, a aplicar esse conhecimento para produzir sua própria escrita”.
Sobre o letramento, Magda Soares (2001) faz alusão ao fato de que a população, embora alfabetizada, não domina as habilidades de leitura e de escrita, necessária para uma participação efetiva e competente nas práticas sociais e profissionais que envolvem a língua escrita. A autora antecipa de que a falta de competências de leitura e de escrita prejudica a inserção do indivíduo no mundo social e no trabalho. 
Já o indivíduo letrado, possui domínio da leitura e da escrita nas mais diversas situações e práticas sociais. Um indivíduo letrado é capaz de se informar por meio de jornais, interagir, seguir receitas, criar discursos, interpretar textos, entre outros. Um indivíduo alfabetizado não significa necessariamente um indivíduo letrado. Do mesmo modo, um sujeito pode ser capaz de realizar determinadas atividades em seu cotidiano que necessitem do letramento, como preencher um recibo, sem que ele seja alfabetizado. 
Tal conhecimento se refere ao letramento que abarca o ler e o escrever com proficiência e autonomia, de utilizar nas práticas sociais de leitura e de escrita estratégias e procedimentos que aferem maior fluência de leitura e uma interpretação coerente, de modo a contribuircom a produção de sentidos. Além da consciência de que a habilidade de um bom leitor e desenvolvida quando o estudante percorre os caminhos da leitura. E dessa maneira que Solé (1998, p.32) sintetiza a atividade de leitura dentro do processo educativo, como sendo:
(...) um dos múltiplos desafios a ser enfrentado pela escola e o de fazer com que os alunos aprendam a ler corretamente. Isto e logico, pois, a aquisição da leitura e imprescindível para agir com autonomia nas sociedades letradas, e ela provoca uma desvantagem profunda nas pessoas que não conseguiram realizar essa aprendizagem.
 Com base em Solé, e possível compreender o saber ler e escrever na perspectiva do letramento onde tornou uma competência extremamente importante para as pessoas ondem elas possam interagir nas sociedades com autonomia.
 Em função disso, as discussões que envolvem a alfabetização e o letramento passaram a ser uma constância no contexto educativo.
2.1 A LEITURA E A ESCRITA 
A escrita deve entrar na vida da criança de uma forma que elas gostem e tenham interesse pela mesma. A escrita deve ser ensinada com sentido: não pode ser ensinada sem primeiro mostrar para a criança o que é, sempre deve se dar uma introdução porque elas estão apreendendo aquelas novas palavras. Se deve ensinar sempre através de signos e não através de sinal.
Desde história da civilização, surgiu a necessidade da escrita e leitura, porque foi através da leitura e da escrita o homem conseguiu estruturar os laços afetivos com os seus semelhantes e resolver os seus problemas é se organizou politicamente. 
No Brasil, porém, o movimento se deu, de certa forma, em direção contrária: o despertar para a importância e necessidade de habilidades para o uso competente da leitura e da escrita tem sua origem vinculada à aprendizagem inicial da escrita, desenvolvendo-se basicamente a partir de um questionamento do conceito de alfabetização. Assim, ao contrário do que ocorre em países do Primeiro Mundo, como exemplificado com França e Estados Unidos, em que a aprendizagem inicial da leitura e da escrita a alfabetização, para usar a palavra brasileira mantém sua especificidade no contexto das discussões sobre problemas de domínio de habilidades de uso da leitura e da escrita problemas de letramento, no Brasil os conceitos de alfabetização e letramento se mesclam, se superpõem, frequentemente se confundem. Esse enraizamento do conceito de letramento no conceito de alfabetização pode ser detectado tomando-se para análise fontes como os censos demográficos, a mídia, a produção acadêmica.
Assim, as alterações no conceito de alfabetização nos censos demográficos, ao longo das décadas, permitem identificar uma progressiva extensão desse conceito. A partir do conceito de alfabetizado, que vigorou até o Censo de 1940, como aquele que declarasse saber ler e escrever, o que era interpretado como capacidade de escrever o próprio nome; passando pelo conceito de alfabetizado como aquele capaz de ler e escrever um bilhete simples, ou seja, capaz de não só saber ler e escrever, mas de já exercer uma prática de leitura e escrita, ainda que bastante trivial, adotado a partir do Censo de 1950; até o momento atual, em que os resultados do Censo têm sido frequentemente apresentados, sobretudo nos casos das Pesquisas Nacionais por Amostragem de Domicílios (PNAD), pelo critério de anos de escolarização, em função dos quais se caracteriza o nível de alfabetização funcional da população, ficando implícito nesse critério que, após alguns anos de aprendizagem escolar, o indivíduo terá não só aprendido a ler e escrever, mas também a fazer uso da leitura e da escrita, verifica-se uma progressiva, embora cautelosa, extensão do conceito de alfabetização em direção ao conceito de letramento: do saber ler e escrever em direção ao ser capaz de fazer uso da leitura e da escrita.
 3 O ENSINO E A APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA
No Brasil o analfabetismo é um assunto que atravessa séculos e preocupando educadores, escritores, políticos, intelectuais etc. Todos conhecem os problemas da escola e os fracassos desta em tentar alfabetizar. Mais em meio de todos problemas, sempre encontramos uma solução em algumas pesquisas sobre Alfabetização. De acordo com o Fascículo do Pro letramento, (2008, p.12): 
Entende-se alfabetização como o processo específico e indispensável de apropriação do sistema de escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que possibilita ao aluno ler e escrever com autonomia. Entendesse letramento como o processo de inserção e participação na cultura escrita. Trata-se de um processo que tem início quando a criança começa a conviver com as diferentes manifestações da escrita na sociedade (placas, rótulos, embalagens comerciais, revistas, etc.) e se prolonga por toda a vida, com a crescente possibilidade de participação nas práticas sociais que envolvem a língua escrita (leitura e redação de contratos, de livros científicos, de obras literárias, por exemplo). Esta proposta considera que alfabetização e letramento são processos diferentes, cada um com suas especificidades, mas complementares e inseparáveis, ambos indispensáveis.
Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se Letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos (Ribeiro, 2003, p. 91).
Segundo SOARES (2003, p. 90).
Porque alfabetização e letramento são conceitos frequentemente confundidos ou sobrepostos, é importante distingui-los, ao mesmo tempo que é importante também aproximá-los: a distinção é necessária porque a introdução, no campo da educação, do conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de alfabetização; por outro lado, a aproximação é necessária porque não só o processo de alfabetização, embora distinto e específico, altera-se e reconfigura-se no quadro do conceito de letramento, como também este é dependente daquele. 
4 MATERIAL E MÉTODOS
Para a execução desta pesquisa, foram utilizadas as observações e dados coletados no período de realização do Estágio Curricular Obrigatório, realizado em uma escola municipal da cidade de Ji-Paraná RO, localizada à Rua Guarulhos, nº 2610, Bairro JK. A referida escola, atende alunos do bairro ao qual pertence, bem como, crianças dos bairros vizinhos: Valparaíso, Alto Alegre, Nossa Senhora de Fátima, Altos de Nova Brasília, Boa Esperança, Jorge Teixeira, e antigo Mutirão. Sendo assim, a escola encontra-se inserida em um bairro periférico da cidade. A escola possui 785 alunos distribuídos em três turnos (matutino, vespertino e noturno); oferecendo o Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano regular no período noturno e a EJA, no período noturno sendo o atendimento de 1ª a 4ª séries e de 5ª a 8ª séries na modalidade de seriado semestral. A idade dos alunos vai de 05 anos quando entram no primeiro ano do ensino fundamental, a uma média de 60 a 70 anos, na Educação de Jovens e Adultos. 
No período matutino, a escola tem 08 turmas de Ensino Fundamental totalizando 253 (Duzentos e Cinquenta e Três) alunos. No período vespertino a escola tem 08 turmas de Ensino Fundamental totalizando 276 (Duzentos e setenta e seis) alunos. No período noturno a escola tem 07 turmas de Educação de Jovens e Adultos, totalizando 288 alunos. Dos professores do Ensino Fundamental Regular a escola tem 20 (vinte) Professores, dos professores do Ensino Fundamental na Modalidade EJA a escola tem 12 (doze) professores,01 (um) professor de Informática para o Ensino Regular e 01(um) Professore de Reforço. 
Esta pesquisa, tem como foco as series iniciais, com ênfase em alfabetização e letramento que, conforme relata Sozim (2012), em algumas escolas, esse processo tem início ainda na Educação Infantil. Os métodos utilizados foram o estudo atravésda pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa. Trate-se também de uma pesquisa aplicada, porque permite gerar conhecimento para aplicações em uma determinada situação, quanto à finalidade, é uma pesquisa descritiva, pois descreva as características de uma determinada população ou fenômeno. Esta pesquisa tem como finalidade explicar a situação da alfabetização e letramento nas series iniciais cujo objetivo e ampliar conhecimento para aplicações na pratica planejadas que respeitem um projeto ou um plano de estudo. Implicam decisões relativas a métodos, a organização da sala de aula e de um ambiente de alfabetização e letramento, a definição de capacidades a serem atingidas, a escolha de materiais, de procedimentos de ensino as formas de avaliar, sempre num contexto da política mais ampla de organização do ensino. Neste contexto, vem surgindo nos discursos teóricos a palavra letramento como uma proposta para superar tais fracasso, usando termos como alfabetizar ou letrear alfabetizando, apontados como o caminho para a superação dos problemas enfrentados nesta etapa de escolarização.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Essa experiência contribuiu para nossa formação, pois é praticando que estaremos hábitos a exercer a prática profissional. Com os alunos ensinamos e aprendemos, pois lidamos com sentimentos e emoções.
Diante de nossas observações e práticas durante o estágio na escola pública, tivemos a oportunidade de lançarmos um olhar crítico sobre a maneira como os alfabetizadores executam suas atividades no cotidiano escolar e percebemos o quanto é necessário mudarmos nossas ações, no que diz respeito a alfabetizar e letra um aluno. O docente deve conscientizar-se da importância da construção da leitura e da escrita, do saber interpretar, do conhecimento da realidade no qual seus alunos estão inseridos.
Observando a importância do planejamento pedagógico no processo de alfabetização é mais amplo do que se imagina, tendo como tema Alfabetização e Letramento nas Series Iniciais. A definição do tema e objetivo de alfabetizar o aluno aprendem a ler e escrever por que o ato de ler e escrever constitui-se um elemento essencial ao ser humano, uma vez que adquirir a língua oral escrita nos remete a possibilidade de participação social na qual nos tornamos seres no mundo. Muito se tem falado a respeito do fracasso da alfabetização e letramento em grande parte das nossas escolas pois é por isso que vamos falar um pouco mais sobre qual a real importância da alfabetização e letramento nas series inicias para os brasileiros de um modo geral, aprender a ler e a escrever é, acima de qualquer coisa, uma oportunidade que uma pessoa tem para se sentir um pouco mais cidadã, e por este motivo, é fundamental para um país, procurar dar condições para que a maior parte da população possa ser alfabetizada e ser letrada da melhor forma possível. 
 A alfabetização é uma necessidade de aprendizagem para o bom desempenho de diversas práticas sociais do cotidiano da criança, além de contribuir como base para outras aprendizagens. Tornando assim um processo complexo é a parti dele milhares de pessoas aprendem a ler e escrever, sabe-se que alfabetizar não é apenas saber ler e escrever, mas sim formar alunos críticos e capazes de interagir na sociedade com seu conhecimento. O ambiente alfabetizador quando promove conjunto de situações reais de leitura, escrita nas quais as crianças tem oportunidade de participar, fazendo assim com que eles comecem a pensar desde cedo sobre a língua e seus usos, construindo ideias de como é ler e escreve. 
O professor deve buscar vários métodos de ensino para propor aos seus alunos é ter conhecimento necessário para o que é bom para o aluno e contribui para a construção de um bom resultado no processo de alfabetização inicial. A alfabetização abarca um conjunto complicado de fatores e demanda capacidades imprescindíveis para lidar com estes desafios solicita um conhecimento considerável referente às teorias e métodos. O processo de alfabetização é extenso e difícil e sugere não só a capacidade intelectual, mas também diversos fatores de ordem social, emocional, físico e psicológico da criança e requer dos educadores influência com todas as áreas para que o aluno possa desenvolver seu potencial (PEREIRA; FERREIRA, s.d).
Ao longo do tempo o conceito de alfabetização mudou para responder as necessidades da sociedade, muitos métodos e processos de alfabetização foram criados, modificados e adaptados tentando aperfeiçoar ao máximo o processo de ensino da escrita e leitura. Enquanto necessidade a alfabetização é um ponto indiscutível, porém, a utilização do método e da cartilha no processo é um tema que gera polêmica por parte dos professores alfabetizadores (CESCA, 2004).
 Em função do processo de alfabetização é indispensável analisar as realidades sociais, econômicas, culturais e políticas que a definem na construção dos métodos e materiais didáticos para esse processo, assim como a concepção do professor alfabetizador. Conforme Soares (2008, p. 24), a formação do alfabetizador
tem uma grande especificidade, e exige uma preparação do professor que o leve a compreender todas as facetas (psicológica, psicolinguística, sociolinguística e linguística) e todos os condicionantes (sociais, culturais, políticos) do processo de alfabetização, que o leve a saber operacionalizar essas diversas facetas (sem desprezar seus condicionantes) em métodos e procedimentos de preparação para a alfabetização, em elaboração e uso adequados de materiais didáticos, e sobretudo, que o leve a assumir uma postura política diante das implicações ideológicas do significado e do papel atribuído à alfabetização.
A autora pontua que o conhecimento sobre o sistema de escrita por parte dos alfabetizadores deve ser mais amplo possível, permitindo simplificar sem falsificar e ter domínio do conhecimento de determinada áreas, e que o alfabetizador busca sempre mais e mais conhecimento para uma pratica significativa, que favorecem todos os envolvidos no processo de alfabetização.
O foco principal do alfabetizador e de favorecer a criança no desenvolvimento das diversas fases da alfabetização, e de respeitar as características individuais e as necessidades pessoais. E também valorizar as diferenças contribuições que os diferentes métodos de alfabetização oferecem. 
O processo de alfabetização ocorre na perspectiva do letramento, sendo este usado para atender as demandas sociais em que não basta aprender ler e escrever, mas faz-se necessário utilizar, de maneira competente, compreendendo a função de ambas em contextos sociais.
A alfabetização e letramento nas séries iniciais, mais especificamente do 1º ao 3º ano, são processos de aprendizagem inicial da língua escrita para crianças entre 6 e 8 anos. Já o letramento é capacitar o aluno para que utilize essa tecnologia, a alfabetização, em sua realidade.
Alfabetizar letreando é desenvolver ações significativas de aprendizagem sobre a língua, de modo a proporcionar situações onde a criança possa interagir com a escrita a partir de usos reais expressos nas diferentes situações comunicativas, sendo este algo possível desde a educação infantil.
Alfabetização e letramento são temas afins, pois na prática da ação pedagógica, eles se encontram, sendo que ambos são relevantes no contexto da aprendizagem. No entanto, letra é uma prática que vai mais além. Enquanto que alfabetização é a ação de ensinar e aprender a ler e escrever, o letramento é o estado ou a condição de quem, mesmo não sabendo ler e escrever, cultiva e exerce a leitura em práticas sociais. A aliança entre alfabetização e o letramento, quando nos referimos á escrita como canal de acesso as práticas sociais, nisto está implícito que temos que saber a escrita da nossa sociedade. Leia que interessantes algumas considerações feitas por Kleiman (2005, p.16) as quais sublinham as relações entre alfabetização e o letramento, além da importância da escola:
A alfabetização [...] tem características especificas, diferentes das do letramento,mas é parte integrante dele. Como prática escolar, ela é essencial: todos – crianças, jovens ou adultos - precisam ser alfabetizados para poder participar, de forma autônoma, das muitas práticas de letramento de diferentes instituições.
A escola, pois, deve estar altamente comprometida com o processo de alfabetização e de letramento, buscando desenvolver, nos alunos, a consciência crítica, para poderem atuar na construção da sua própria história e da sua realidade social. Para tanto e imprescindível que um professor critico faça essa mediação estabelecendo clima de confiança e de diálogo onde os alunos possam participar das reflexões propostas, em sala de aula, respeitando a diversidade cultural, a vivencia de cada um e refletindo sobre a função social da leitura e da escrita, reconhecendo a importância das modalidades, também através da brincadeira as crianças possam também aprender muitos conhecimentos relevante, atitudes, hábitos, como persistência para conseguirem seus objetivos, superação de limites, de desafios e para resolverem conflitos, estratégias, para  ampliar a situações diferenciadas e cooperação com os colegas e parceiros , respeitando opiniões e regras. Por isso e muito importante jogos e atividades lúdicas no processo de aprendizagem tanto na educação infantil, quanto nas series iniciais do fundamental 1, o jogo e reconhecido como meio de fornecer a criança ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecedor, possibilitando a aprendizagem de várias habilidades, sendo assim no processo de alfabetização e letramento o jogo ganha espaço surpreendente, pois afirmamos que jogar e aprender a caminhar paralelamente, porque na hora do jogo desperta na criança o desejo, prazeres e as necessidades das crianças possibilitando construir e reconstruir o conhecimento. O primeiro passo para ensinar uma criança a ler é a alfabetização. Com isso, é necessário mostrar para a criança os benefícios que ela terá com a leitura. Um dos primeiros caminhos, nesse sentido, é relacionar a escrita com objetos visuais.  O grande papel do alfabetizador e, sim, ensinar a ler de verdade, com fluência natural, sem muita dificuldade, alfabetizar e dar oportunidade ao estudante de adquirir suas habilidades de forma pratica e prazerosa. Aonde ele possa ter prazer de ter acesso a literatura sem que o professor tem que pedir ou obrigar, após ele sido alfabetizado, naturalmente ele sentira prazer em aprender a escrever, a se expressar e se comunicar por escrito. A alfabetização e o letramento são, no estado atual do conhecimento sobre a aprendizagem inicial da língua escrita, inseparável simultâneos e interdependentes.
6 CONCLUSÃO
Em virtude do que se foi pesquisado e escrito, pode – se afirmar que o processo de alfabetização é essencial na vida do aluno, sendo que o principal objetivo deste trabalho é saber como acontece o alfabetizar e letrear nas séries iniciais.
Alfabetizar está relacionado a aprendizagem no processo de leitura e escrita, está unido ao desenvolvimento da capacidade, de aprender por meio da linguagem falada da leitura e a interpretação dos símbolos que representa a escrita que tem seus métodos que através deles o professor prepara o aluno não somente para estar apto a leitura e escrita, mas também para que ele compreenda o que está lendo e o que está escrevendo.
Letramento está ligado a uma pessoa que sabe utilizar o conhecimento alfabética, e essa conhecimento e do saber ler e escrever, como uma ferramenta que favorece melhores qualidade e condições de vida, aonde também desenvolver a habilidade de utilizar a capacidade da leitura e escrita para responder as exigências que a sociedade determina constantemente.
A partir dessa pesquisa cheguei à conclusão de que alfabetização e letramento e uma pratica diferente, mas uma segue uma paralela a outra, e para o que o professor exerça de forma eficaz e eficiente o seu papel, é necessário que consiga aperfeiçoar a ação de alfabetizar e letra.
E preciso que o professor e aluno esteja ligado na teoria e pratica, num contexto que tende de evoluir e que todos se tornem conhecedor e construtores de histórias, e que a qualidade das aulas deve sempre estar em primeiro lugar.
Portanto, conclui-se que alfabetizar e letra são uma proposta que veio para possibilitar o aluno chegar ao final do ensino fundamental l com autonomia para fazer uso da leitura e escrita de forma coerente e eficaz.
REFERÊNCIAS
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BELTRÃO, M.F.M. Alfabetização e letramento nas series iniciais. Disponível em: https://www. Webartigos.com/artigos/alfabetização-e-letramento-nas-series-iniciais/151637. Acesso em: 25 de set. De 2020.
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DANIELA, D. E. Alfabetização e letramento. Disponível em:https://www.diferenca.com/alfabetizacao-e-letramento/#:~:text=Qual%20a%20diferen%C3%A7a%20entre%20alfabetiza%C3%A7%C3%A3o,da%20escrita%20nas%20pr%C3%A1ticas%20sociais. Acesso em : 01 de nov. 2020
FASCICULO. Pró letramento. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6002-fasciculo-port&category_slug=julho-2010-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 01 de nov. 2020.
KLEIMAN, A. B. Preciso “ensinar” o letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever? CEFIEL/MEC,2005. Acesso em: 01 de nov. 2020.
LOURDES, L.A.O. O processo de alfabetização: Leitura e escrita nos anos iniciais. Disponível em >:<fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/gWtUFL3HGGfiUKX_2015-2-5-16-21-7.pdf Acesso em 30 de set. 2020.
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SOARES, Magda Becker. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autentica, 2001. Acesso em: 01 de nov. 2020.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998. Acesso em: 01 de nov. 2020.

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