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Trabalho de Administração Financeira

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Revisão de Análise de Demonstrativos 
Financeiros 
 
Alex da Silva Alves 
alexds.alves@usp.br 
 
2014 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 
Departamento de Economia, Administração e Sociologia 
 
 
 
 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
A empresa e sua estrutura de informações 
• A empresa desempenha importante papel 
econômico e social no mundo moderno, 
tendo a função de coordenar os chamados 
fatores de produção para obtenção de bens e 
serviços destinados à satisfação das 
necessidades humanas. 
2 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Função da empresa 
• São fatores de produção 
– Os recursos naturais (solo, florestas, mares e 
rios) 
– O trabalho (mão-de-obra) 
– O capital (máquinas, equipamentos e 
instrumentos utilizados na produção dos bens 
ou serviços) 
3 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Função da empresa 
• A empresa, mesmo tendo como objetivo 
principal o lucro, também deve atender as 
necessidades de seus clientes, com 
aprimoramento constante de sua tecnologia e 
ainda dar respostas as demandas da 
sociedade. 
4 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Os Produtos 
• Do ponto de vista de análise financeira, é 
importante o analista conhecer os produtos 
que a empresa produz e a importância desses 
produtos para satisfação das necessidades de 
seus clientes. 
5 
Relatórios e Informações Gerenciais 
Demonstrações financeiras 
Dados para imposto de renda e 
outras informações contábeis 
Dados para orçamento de receitas, despesas, 
custos e empréstimos 
Acompanhamento de planos de investimentos 
e financiamentos 
Diversos outros relatórios gerenciais 
Relatórios de Custos de Produção 
Fonte: Prof. Reinaldo Cafeo 
6 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Usuários das informações 
contábeis 
• Empresa internamente 
• Acionistas, investidores e analistas 
• Bancos e instituições financeiras 
• Fornecedores e clientes 
• Governo e órgãos governamentais 
• Sindicatos e associações de classe 
7 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Análise Financeira 
• CONCEITUAÇÃO: 
 Demonstrações financeiras: demonstrações formais 
elaboradas pela Contabilidade destinadas à divulgação 
externa, a saber: 
 Balanço Patrimonial, 
 Demonstração de Resultado do Exercício 
 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, 
 Demonstração do Resultado e Demonstrações das Origens e 
Aplicações de Recursos (DOAR) -> EM DESUSO. 
 Demonstrações de Fluxo de Caixa 
 
Além destas demonstrações, são elaborados diversos relatórios 
para uso interno que contêm informações gerenciais 
detalhadas. 
8 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
 
• Em certo sentido, pode-se dizer que a administração 
financeira começa onde termina a Contabilidade, 
quando os dados brutos fornecidos pela mesma devem 
ser transformados em informações que permitirão ao 
administrador financeiro: 
 
 1) avaliar a situação econômico-financeira da empresa, 
a formação do resultado, os efeitos de decisões 
tomadas no passado, etc.; 
 2) tomar novas decisões, corrigindo o rumo indesejado; 
e 
3) desenvolver planos operacionais e de investimento. 
 
Análise Financeira 
9 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
 
• Estrutura de capital: a combinação de diversas 
modalidades de capital de terceiros e capital próprio 
utilizados por uma empresa. 
 
• Também chamada de estrutura financeira. 
 
• Ou seja, o conjunto de títulos usados por uma 
empresa para financiar suas atividades de 
investimento; as proporções relativas às dívidas a 
curto prazo, dívidas a longo prazo e o capital próprio. 
Análise Financeira 
10 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
• Análises financeiras: estudo das demonstrações 
financeiras de uma organização com objetivo de 
dar suporte à tomada de decisão. 
• Cada agente abordará a empresa com 
determinado objetivo, e este determinará a 
profundidade e o enfoque da análise. 
• Busca o levantamento a respeito da saúde 
financeira da empresa, representada pela sua 
liquidez e rentabilidade. 
 
Análise Financeira 
11 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
12 
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 
Importância 
Administradores internos da empresa: 
1. Desempenho retrospectivo e prospectivo das várias decisões tomadas. 
 
Demais analistas externos: 
1. Acionista e Investidor: lucro líquido, desempenho das ações no 
mercado e dividendos, risco financeiro e liquidez no pagamento de 
dividendos; 
2. Credor: Capacidade de honrar os compromissos assumidos, resultados 
econômicos como fatores determinantes da continuidade da empresa. 
 
 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
13 
 
Anexo 
Revisão de Análise de Demonstrações Financeiras 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
14 
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 
Critérios 
Fonte de informações: 
Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados. 
 
Procedimentos Preliminares: 
1. Reclassificação das contas: 
– Duplicatas e Saques de Exportação Descontados → empréstimos; 
– Resultado de Exercícios Futuros→ Patrimônio Líquido; 
2. As contas do Ativo e Passivo Circulante → separadas em operacionais e não 
operacionais; 
3. Na DRE as receitas e despesas financeiras → separadas do Grupo de 
Despesas Operacionais; 
4. Demonstrações Financeiras → com correção integral e a valor presente. 
 
 
 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
 
• Balanço Patrimonial 
 
 Demonstração financeira que apresenta o 
valor contábil de uma empresa em certa 
data. 
 
Análise Financeira 
15 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
DEFINIÇÃO DE ATIVO 
• 1. o ativo deve ser considerado à luz da sua propriedade 
e/ou à luz de sua posse e controle; normalmente as 
duas condições virão juntas. 
 
• 2. precisa estar incluído no ativo, em seu bojo, algum 
direito específico a benefícios futuros, ou em sentido 
mais amplo, o elemento precisa apresentar uma 
potencialidade de serviços futuros (fluxos de caixa 
futuro) para a entidade. 
 
16 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
DEFINIÇÃO DE PASSIVO 
 1 – A obrigação deve existir no presente momento. 
Atualmente, é vista como resultante de uma transação ou um 
evento passado 
 
2 – Não pode haver nenhuma liberdade para evitar o sacrifício 
futuro. 
 
3 – Normalmente, deve haver um valor de vencimento 
determinável ou a expectativa de que seja exigido um 
pagamento de valor determinado com base em estimativa 
razoável numa data futura específica, muito embora o 
momento exato não seja conhecido atualmente. 
 
4 – Normalmente, o beneficiário do pagamento seria 
conhecido ou identificável especificamente ou como grupo . 
17 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
PASSIVOS NORMAIS E CONTIGENCIAIS 
• Exigibilidade normal: 
 decorrente das atividades normais da 
empresa. 
 (compras a prazo, financiamentos, etc.) 
 
• Exigibilidade Contingente: 
 uma exigibilidade contingente é uma 
obrigação que pode surgir, dependendo da 
ocorrência de um evento futuro. 
 (indenizações, multas, etc.) 
18 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO 
 
PASSIVO 
 
Ativo Circulante 
Ativo Realizável a Longo Prazo 
Ativo Permanente 
Passivo Circulante 
Passivo Exigível a L. Prazo 
Patrimônio Líquido 
19 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
BALANÇO PATRIMONIAL 
• Lei 6.404/76 
 Art. 178 
 § 1o No ativo, as contas serão dispostas em ordem 
decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas 
registrados, nos seguintes grupos: 
 a) ativo circulante, dividido em caixa, estoques, 
contas a receber, etc.; 
 b) ativo realizável a longo prazo, dividido em contas 
a receber, recebimentos de empréstimos a outras 
empresas, adiantamentos a sócios e empregados, 
produtos em fabricação com recebimento previsto 
para mais de 12 meses etc.; 
 c) ativo permanente, dividido em investimentos, 
ativo imobilizado e ativo diferido. 
 
20 
ATIVO PERMANENTE 
INVESTIMENTOS 
 Métodos de avaliação de investimentos 
 Método de Custo 
 Método de Equivalência Patrimonial 
 
IMOBILIZADO 
 Tangíveis (corpóreos) 
 Intangíveis (incorpóreos) 
 
 Manutenção e reparosno ativo imobilizado 
 Melhorias no ativo imobilizado 
BALANÇO PATRIMONIAL 
21 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
BALANÇO PATRIMONIAL 
• Lei 6.404/76 
 Art. 178 
 § 2o No passivo, as contas serão classificadas nos 
seguintes grupos: 
 a) passivo circulante, dividido em contas a pagar, 
fornecedores, empréstimos bancários, impostos a 
recolher e despesas a pagar; 
 b) passivo exigível a longo prazo, que compõem 
empréstimos a longo prazo, financiamentos de longo 
prazo oferecidos a fornecedores, contas a pagar, 
provisão para indenizações trabalhistas etc.; 
 c) resultados de exercícios futuros, que compõem 
receitas de exercícios futuros etc.; 
 d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas 
de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e 
lucros ou prejuízos acumulados. 
 
22 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
BALANÇO PATRIMONIAL 
Fonte: Nélio Domingues Pizzolato (Contabilidade Gerencial, 2a Edição, página 16) 
 
 Contas do patrimônio líquido: 
 
 1) capital social 
 - O capital social representa os valores recebidos pela empresa, 
em forma de subscrição ou por ela gerados. A integralização do 
capital poderá ser feita por meio de moeda corrente ou bens e 
direitos. 
 - Aumento de capital pode ocorrer por lançamento de açõesou da 
incorporação de vários tipos de reservas ou lucros acumulados; 
 
 2) reservas de capital 
 - Ágio na subscrição de ações com valor nominal; excedente 
recebido na subscrição de ações, produto na alienação de partes 
beneficiárias e bonus de subscrição, etc; 
 
 3) reservas de reavaliação, 
 - são contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a 
elementos do ativo em virtude de novas avaliações, com base em 
laudo técnico e aprovadas pela Assembléia Geral, que é uma reunião 
em que participam os acionistas da sociedade. 
23 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
BALANÇO PATRIMONIAL 
Fonte: Nélio Domingues Pizzolato (Contabilidade Gerencial, 2a Edição, 
página 16) 
 
 Principais Contas do patrimônio líquido: 
4) reservas de lucros 
 - são contas constituídas pela apropriação de lucros da 
empresa, sendo a reserva legal a mais importante. Esta última, 
por exigência normativa, é em princípio constituída por 5% dos 
lucros anuais da empresa. As demais reservas mais frequentes 
são as seguintes: reservas estatutárias (específicas para cada 
empresa), reservas de contingência (indenizações trabalhistas 
etc), reservas para investimentos (conforme planejamento 
estratégico). 
5) lucros ou prejuízos acumulados 
 - são lucros anteriores que ainda não tem destinação 
específica. Normalmente, correspondem a lucros apurados no 
balanço e cuja destinação será posteriormente decidida. 
 
24 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO 
 
PASSIVO 
 
Ativo Circulante 
 Disponível 
 Realizável a Curto Prazo 
 Desp. do Exercício Seguinte 
Ativo Realizável a Longo Prazo 
Ativo Permanente 
 Investimentos 
 Ativo Imobilizado 
 Ativo Diferido 
Passivo Circulante 
Passivo Exigível a Longo Prazo 
Patrimônio Líquido 
 Capital Social 
 Reservas de Capital 
 Reservas de Reavaliação 
 Reservas de Lucros 
 Lucros ou Prejuízos Acumulados 
 (-) Ações em Tesouraria 
25 
Ativo circulante 
Ativo permanente 
Capitais de 
terceiros 
Patrimônio 
Líquido 
Aplicações de 
Recursos 
Origens de 
Recursos 
BALANÇO PATRIMONIAL 
26 
Ativo circulante 
Ativo permanente 
Capitais de 
terceiros 
Patrimônio líquido 
Aplicações de 
Recursos 
Origens de 
Recursos 
BALANÇO PATRIMONIAL 
EMPRESA COMERCIAL 
27 
Ativo circulante 
Ativo permanente 
Passivo circulante 
Patrimônio líquido 
Aplicações de 
Recursos 
Origens de 
Recursos 
BALANÇO PATRIMONIAL 
EMPRESA INDUSTRIAL 
Exigível a longo 
prazo 
28 
Ativo circulante 
Ativo permanente 
Passivo circulante 
Patrimônio líquido 
Aplicações de 
Recursos 
Origens de 
Recursos 
BALANÇO PATRIMONIAL 
EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS 
Exigível a longo 
prazo 
29 
BALANÇO PATRIMONIAL 
 ATIVO 
 PASSIVO 
 
BENS 
 
 E 
 
DIREITOS 
OBRIGA- 
ÇÕES 
 
 
 
Terceiros 
Sócios/ 
Acionistas 
30 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO 
 
PASSIVO 
 Ativo Circulante 
Ativo Realizável a Longo Prazo 
Ativo Permanente 
 Investimentos 
 Partic. Permanentes em outras sociedades 
 Outros investimentos permanentes 
 Ativo Imobilizado 
 Bens em operação 
 Ativo intangível 
 (-) Depreciação Acumulada 
 (-) Amortização Acumulada 
 (-) Exaustão Acumulada 
 Ativo Diferido 
 (-) Amortização 
Passivo Circulante 
Passivo Exigível a Longo Prazo 
Patrimônio Líquido 
 Capital Social 
 Reservas de Capital 
 Ágio na Alienação de Ações 
 Alienação de Partes Beneficiárias 
 Prêmio na Emissão de Debêntures 
 Doações e Subvenções p/ Investimentos 
 Reservas de Reavaliação 
 Reservas de Lucros 
 Reserva Legal 
 Reservas Estatutárias 
 Reservas p/ Contingências 
 Reserva de Lucros a Realizar 
 Lucros ou Prejuízos Acumulados 
 (-) Ações em Tesouraria 
31 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Circulante 30.000 Circulante 20.600
· Disponibilidades 1.500 · Fornecedores 9.380
· Dup. a rec. 20.000 · Salários e encargos 2.400
· (-) Prov.dev.duv. -300 · Dividendos a pagar 1.000
· Estoques 8.800 · Emp. Bancário 5.000
Permanente 15.000 · Provisão I.R. 2.820
· Imobilizado 20.000 Patrimônio Líquido 24.400
· (-) Dep. acum. -5.000 · Capital Social 11.000
· Reserva Legal 600
 · Reservas de lucros 5.800
· Lucros (P) acum. 7.000
TOTAL DO ATIVO 45.000 PASSIVO + PL 45.000
ATIVO PASSIVO
CIA. ALPHA 
32 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo
Circulante Circulante Circulante Circulante Circulante Circulante
67% 46% 33% 49% 35% 35%
 
 Permanente P.L.
 P.L. Permanente P.L. 65% 65%
Permanente 54% 67% 51%
33%
 Estrutura III
 
Estrutura I Estrutura II
33 
Contas redutoras do Ativo Circulante 
 
 Duplicatas descontadas 
 
 Provisão para devedores duvidosos 
 
 
Contas redutoras do Patrimônio Líquido 
 
 Capital a integralizar 
 
 Ações em tesouraria 
 
34 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
RECEITAS E GANHOS 
• Receitas podem ser definidas, em termos 
gerais, como o produto gerado por uma 
empresa. 
 
• Os ganhos distinguem-se das receitas 
por serem periféricos às atividades 
básicas da empresa. 
35 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
DESPESAS E PERDAS 
• As despesas representam as variações 
desfavoráveis dos recursos da empresa, ou 
seja, são as reduções de lucros. Despesas são 
os custos, consumos de bens ou serviços, 
assumidos para gerar as receitas . 
 
• As perdas são periféricas às atividades básicas 
da empresa. Seu reconhecimento e sua 
mensuração, porém, são idênticos aos de 
despesas. 
 
36 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
Art. 187. A demonstração do resultado do 
exercício discriminará: 
I - a receita bruta das vendas e serviços, as 
deduções das vendas, os abatimentos e os 
impostos; 
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo 
das mercadorias e serviços vendidos e o lucro 
bruto; 
III - as despesas com as vendas, as despesas 
financeiras, deduzidas das receitas, as 
despesas gerais e administrativas, e outras 
despesas operacionais; 
37 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
Art. 187. A demonstração do resultado do 
exercício discriminará: 
IV - o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e 
despesas não operacionais; 
V - o resultado do exercício antes do Imposto de 
Renda e a provisão para o imposto; 
VI - as participações de debêntures, empregados,administradores e partes beneficiárias, e as 
contribuições para instituições ou fundos de 
assistência ou previdência de empregados; 
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o 
seu montante por ação do capital social. 
 
38 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
Receita Bruta 
 
Receita Líquida 
 
Lucro Bruto 
 
Resultado Operacional 
Rec. e Desp. Não Operacionais 
 
Lucro ou Prej. Antes do Imposto de 
Renda e Contrib. Social 
 
Lucro Líquido do Exercício 
39 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
Receita Bruta 
 Impostos e Contribuições s/ Vendas 
 Devoluções 
Receita Líquida 
 Custo das Mercadorias Vendidas 
Lucro Bruto 
 Despesas Operacionais 
 Despesas c/ Vendas 
 Despesas Administrativas 
 Outras Despesas Operacionais 
 Resultado Financeira Líquido 
Resultado Operacional 
Rec. e Desp. Não Operacionais 
Lucro ou Prej. Antes do Imposto de Renda 
e Contrib. Social 
 Imposto de Renda e Contr. Social 
Lucro Líquido do Exercício 
40 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Caixa x Lucro 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
• Hermenegésio comprou um Fusquinha por $8 mil, 
pagando 50% no ato e o restante após 30 dias. 
Vendeu por $10 mil, recebendo $1 mil como 
entrada e o resto em 60 dias. 
• Judynelson comprou um Chevette por $6 mil, com 
pagamento em 60 dias. Vendeu por $5 mil a vista. 
• Qual operação gerou caixa? 
• Qual operação gerou lucro? 
41 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Caixa x Lucro: qual é a lógica? 
Caixa Lucro 
Vendeu? 
+ 
Recebeu? 
+ 
Consumiu? 
- 
Pagou? 
- 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
42 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Os diferentes tipos de lucros 
Ativos 
Obrigações 
Capital dos 
sócios 
Operacionais Financeiros 
Receita bruta de vendas 
(-) Deduções 
Receita líquida de vendas 
(-) Custo Mercadoria Vendida 
Resultado bruto 
(-) Despesas 
Resultado operacional 
(-) IR e CS 
Resultado líquido 
(-) Despesas adm e comerciais 
LAJIR 
(-) Juros 
LAIR ou Resultado operacional 
(-) IR e CS 
Resultado líquido 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
43 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Separando as decisões operacionais 
e financeiras das empresas 
Ativos 
LAJIR (ou EBIT) 
Obrigações 
JUROS 
Operacional 
IR 
Capital dos 
sócios 
Lucro Líquido 
Financeira 
Como dividir? 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
44 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Finanças versus Contabilidade 
Contabilidade 
Finanças 
AC 
RLP 
AP 
PC 
ELP 
PL 
Investimentos 
de giro 
Investimentos 
estruturais 
Financiamentos 
de Giro 
Financiamentos 
estruturais 
Receita bruta de vendas 
(-) Deduções 
Receita líquida de vendas 
(-) Custo Mercadoria Vendida 
Resultado bruto 
(-) Despesas 
Resultado operacional 
(-) IR e CS 
Resultado líquido 
Receita bruta de vendas 
(-) Deduções 
Receita líquida de vendas 
(-) Custo Mercadoria Vendida 
Resultado bruto 
(-) Despesas adm e comerciais 
LAJIR (EBIT) 
(-) Juros 
LAIR ou Resultado operacional 
(-) IR e CS 
Resultado líquido 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
45 
DRE da Empresa XYZ 
Ano 1 2 3 
Receita 500 550 620 
(-) Ded -50 -50 -50 
(-) CMV -250 -250 -250 
(-) Desp -320 -380 -460 
Resultado -120 -130 -140 
Exemplo: o impacto das despesas 
financeiras em um negócio 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
46 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
É preciso separar 
os juros! 
Juros decorrem do 
endividamento e 
NÃO do negócio! 
Exemplo: o impacto das despesas 
financeiras em um negócio 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
47 
Exemplo: o impacto das despesas 
financeiras em um negócio 
Ano 1 2 3 
Receita 500 550 620 
(-) Ded -50 -50 -50 
(-) CMV -250 -250 -250 
(-) Desp -320 -380 -460 
Resultado -120 -130 -140 
(-) Desp Pr -50 -50 -50 
LAJIR 150 200 270 
(-) Juros -270 -330 -410 
LAIR -120 -130 -140 
É preciso separar os juros das demais despesas adm e com 48 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Em Finanças .... 
Investimentos 
de giro 
Investimentos 
estruturais 
Financiamentos 
de Giro 
Financiamentos 
estruturais 
Operacional Financeiro 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
49 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
EBITDA e Lucro (1) 
Em Português ... 
LAJIDA, Lucro antes dos Juros, Imposto de 
Renda, Depreciação e Amortização. 
Representa a geração operacional de caixa 
da companhia. Corresponde, em outras 
palavras, ao Fluxo de Caixa Operacional 
acrescido do Imposto de Renda. 
mortization 
arnings E 
efore B 
nterest Rates, I 
axes, T 
epreciation and D 
A 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
50 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
EBITDA e Lucro (2) 
Lucro 
Caixa 
Registro contábil 
Decisão financeira 
EBITDA 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
51 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
EBITDA e Lucro (3) 
Lucro é 
bom ... 
Mas EBITDA é 
melhor !!! 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
52 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Demonstrativos de Empresas 
27
Receita Operacional Bruta 7.316,5 100,0% 8.238,0 100,0% 13,8%
Mercado Interno 3.732,0 51,0% 4.251,7 51,1% 13,9%
Mercado Externo 3.584,6 49,0% 4.076,3 48,9% 13,7%
Receita Operacional Líquida 6.307,5 100,0% 7.318,4 100,0% 16,0%
CPV (4.462,3) -70,7% (5.311,1) -72,6% 19,0%
Lucro Bruto 1.845,2 29,3% 2.007,4 27,4% 8,8%
Despesas com Vendas (1.145,4) -18,2% (1.234,1) -16,9% 7,7%
Despesas Administrativas (55,4) -0,9% (52,0) -0,7% -6,1%
Participação nos Resultados (51,2) -0,8% (60,0) -0,8% 17,2% 
Outros Results Operacionais 8,5 0,1% (20,4) -0,3% -338,2%
LAJIR (EBIT) 601,7 9,5% 640,8 8,8% 6,5%
Resultado Financeiro Líquido (32,6) -0,5% 236,0 3,2% 822,6%
Result. Equiv. Patrimonial (50,7) -0,8% (152,4) -2,1% 200,7%
Result. Fin. Líq + Eq. Patrim. (83,3) -1,3% 83,6 1,1% 200,3%
Result. Líq. antes Imposts e Contr. 511,5 8,1% 729,0 10,0% 42,5%
Provisão IR e Contr.Social (72,7) -1,2% (72,9) -1,0% -0,3%
Resultado Líquido 438,7 7,0% 657,3 9,0% 49,8%
EBITDA 842,6 13,4% 895,5 12,2% 6,3%
2004 A.V. 2005 A.V. A.H.
Demonstrativo dos Resultados – R$ milhões
2005/2004
53 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Demonstrativos de Empresas 
TERCA - Cotia Armazéns Gerais S.A. 
DRE [M R$] 2005 2006 2007 2008 2009 
Receita bruta 19 23 23 40 54 
Deduções -3 -4 -4 -8 -10 
Receita líquida 15 18 19 32 43 
CSP -11 -10 -11 -18 -26 
Lucro bruto 4 8 8 14 17 
Despesas operacionais -5 -2 -2 -4 -5 
Depreciação e amortização 0 -3 -3 -3 -4 
Despesas financeiras líquidas 0 -0 -0 -1 -2 
Outros 0 -0 0 0 0 
Lucro antes impostos -1 3 3 6 6 
Impostos 0 -1 -1 -2 -1 
Lucro líquido -1 3 2 4 5 
LAJIR(EBIT)=Rec. Líq. + CSP + D. oper + Depreciação = -1 3 3 7 8 
LAJIDA(EBIT DA)=EBIT - Depreciação = -1 6 6 10 12 
54 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Demonstrativos de Empresas 
Uma empresa do segmento de máquinas industriais – Parte I 
55 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Demonstrativos de Empresas 
Uma empresa do segmento de máquinas industriais – Parte II 
56 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Demonstrativos de Empresas 
Uma empresa do segmento de máquinas industriais – Parte III 
57 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Contabilidade x Finanças 
Contabilidade 
 
Receitas 
(-) Gastos 
Lucro 
Finanças 
 
Entradas 
(-) Saídas 
Caixa 
O Caixa representa, 
de fato, a movimentação 
de dinheiro no tempo 
Baseado em apresentação do Prof. Adriano Bruni (www.minhasaulas.com.br) 
58 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Depreciação 
 
 É a diminuição do valor do bem em razão do 
seu desgaste e obsoletismo. 
 
 Estão sujeitos à depreciação os bens duráveis. 
 
 
59 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
DEPRECIAÇÃO 
• Taxas de Depreciação 
• Depreciação acelerada 
• Métodos de Depreciaçãoa) quotas constantes 
 b) soma dos dígitos dos anos 
 c) unidades produzidas 
 d) horas de trabalho 
60 
Taxas de Depreciação 
Cotas constantes 
Bens do Imobilizado Anos de vida útil % de deprec. a.a. 
Bens móveis em 
geral 
10 10% 
Edifícios e 
construções 
25 4% 
Biblioteca 10 10% 
Máquinas e instala- 
ções industriais 
10 10% 
Veículos em geral 05 20% 
Tratores 04 25% 61 
Depreciação Acelerada 
Turnos Coeficiente 
Um turno de 8 horas 1,0 
Dois turnos de 8 horas 1,5 
Três turnos de 8 horas 2,0 
62 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Depreciação 
Soma dos dígitos dos anos 
 
 5 4 3 2 1 _ 15 
15 15 15 15 15 15 
Depreciação 
Gastos com 
manutenção 
Qual a justificativa econômica deste método? 
A justificativa técnica para esse método é que a despesa de 
depreciação menor nos últimos anos é compensada pelo 
aumento das despesas de manutenção. 
63 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Depreciação 
Soma dos dígitos dos anos 
• A soma dos dígitos pode ser crescente ou 
descrescente, sendo o mais empregado o 
modelo descrescente. 
• Ex: veículo com valor de R$ 30 mil e vida útil de 
5 anos. 
Somamos: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15. 
 
Depreciação: Ano 1 = 5 / 15 * 30.000 = R$ 10.000 
 Ano 2 = 4/15 * 30.000 = R$ 8.000 
 Ano 3 = 3/15 * 30.000 = R$ 6.000 
 Ano 4 = 2/15 * 30.000 = R$ 4.000 
 Ano 5 = 1/15 * 30.000 = R$ 2.000 
 = R$ 30.000 64 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Depreciação 
Método das unidades produzidas 
 Quota de depreciação anual = 
 
 nº de unidades produzidas no ano X 
 
 nº de unidades estimadas a serem 
 produzidas durante a vida útil do bem 
65 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Depreciação 
Método de horas de trabalho 
 Quota de depreciação anual = 
 
 nº de horas de trabalho no período Y 
 
 nº de horas de trabalho estimadas du- 
 rante a vida útil do bem. 
 
66 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
AMORTIZAÇÃO 
• A amortização corresponde a perda do valor do 
capital aplicado em Ativos Intangíveis. Assim, 
são amortizáveis os Ativos Permanentes 
Intangíveis de duração limitada, ou seja: Fundo 
de Comércio, o Ponto Comercial, os Direitos 
Autorais, as Patentes e o Direito de Exploração. 
67 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
EXAUSTÃO 
• A exaustão objetiva distribuir o custo dos 
recursos naturais durante o período em que tais 
recursos são extraídos ou exauridos. 
• O método de cálculo de exaustão, que deve ser 
utilizado para fins contábeis, é o método de 
unidades produzidas (extraídas). 
 
68 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Exaustão 
 
 Valor da exaustão = 
 
 valor da mina ( – ) valor residual 
 
 quantidade de minério estimada 
 
 
69 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Exemplo de Exaustão 
 Suponha-se que determinada mina, tendo 
estimadamente 300.000 toneladas de minério 
disponíveis, foi comprada por R$ 10.000.000,00. 
 Considerando um valor residual (para o 
terreno) de R$ 1.000.000,00 o cálculo da exaustão 
será realizado da seguinte forma: 
 
 10.000.000,00 (-) 1.000.000,00 
 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- = R$ 30,00/ton. 
 300.000 
 
70 
Introdução 
 A administração do capital de giro envolve basicamente as 
 decisões de compra e venda tomadas pela empresa, assim 
 como suas atividades operacionais e financeiras 
 Deve garantir a adequada consecução da política de 
 estocagem, compra de materiais, produção, venda de 
 produtos e mercadorias e prazo de recebimento 
 A importância do capital de giro varia em função das 
 características da empresa, do desempenho da economia 
 e da relação risco/rentabilidade desejada 
CAPITAL DE GIRO 
71 
Vários Conceitos 
Capital de Giro (CG) ou Capital Circulante (CC) 
 Representa o valor total dos recursos demandados pela 
 empresa para financiar seu ciclo operacional 
 O fluxo do ativo circulante ocorre de maneira ininterrupta 
 na atividade operacional de uma empresa 
 Uma importante característica do capital de giro é seu grau 
 de volatilidade, explicado pela curta duração de seus 
 elementos e constante mutação dos itens circulantes 
72 
Recursos
aplicados
no ativo
circulante
Disponível Estoque de
materiais
Realizável
Vendas a
vista
Vendas a
prazo
Estoque de
produtos
acabados
Produção
O fluxo 
 do ativo 
circulante 
73 
Vários Conceitos 
Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CCL) 
 Representa o valor líquido das aplicações (deduzidas das 
 dívidas a curto prazo) processadas no ativo circulante 
CGL (CCL) = Ativo Circulante – Passivo Circulante 
 Evidencia a parcela do financiamento total de longo prazo 
 que excede as aplicações também de longo prazo 
CGL (CCL) = (PL + ELP) – (AP + RLP) 
74 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
Identificação do Capital do CGL (CCL) 
 
Ativo Circulante 
(AC) 
 
Passivo Circulante 
(PC) 
 
Ativos Não 
Circulantes 
(AP+RLP) 
 
 
Recursos de 
Longo Prazo 
(PL+ELP) 
CCL (1ºconceito) CCL (2ºconceito) 
75 
Patrimônio 
Líquido 
 
Ativo 
Permanente 
 
 
Exigível a 
Longo Prazo 
 
Realizável a 
Longo Prazo 
 
Passivo 
Circulante 
 
Ativo 
Circulante 
Patrimônio 
Líquido 
 
Ativo 
Permanente 
 
 
Exigível a 
Longo Prazo 
 
Realizável a 
Longo Prazo 
 
Passivo 
Circulante 
Ativo 
Circulante 
Capital de giro 
circulante líquido nulo 
Capital de giro 
 circulante líquido negativo 
Vários Conceitos 
76 
Vários Conceitos 
Capital de Giro Próprio (CGP) 
 É interpretado como o volume de recursos próprios que a 
 empresa tem aplicado em seu ativo circulante 
reflete mais adequadamente recursos do passivo de longo 
prazo alocados em itens ativos não permanentes 
XXX 
 
XXX 
XXX 
XXX 
 Patrimônio Líquido 
(–) Aplicações Permanentes: 
 Ativo Permanente 
 Realizável a Longo Prazo 
Capital de Giro Próprio 
77 
Características do Capital 
de Giro em Economias com Inflação 
 Economias estáveis: 
A manutenção do nível ideal de capital de giro para sustentar 
as operações pode ser efetuada mediante transferências de 
receitas de um ciclo operacional para outro 
 Economias Inflacionárias: 
As variações desproporcionais nos preços dos fatores de 
produção determinam necessidades geometricamente 
crescentes de investimentos em capital de giro 
78 
Investimento em Capital de Giro 
 A manutenção de recursos aplicados em giro 
 visa a sustentação da atividade operacional da empresa 
 O capital de giro é composto por valores depreciáveis 
 perante a inflação e constitui-se no grupo patrimonial 
 menos rentável 
 Assim, o ativo circulante deve conter valores mínimos ou 
 exatamente iguais às necessidades operacionais da empresa 
79 
Investimento em Capital de Giro 
 Conservadora: 
A empresa diminui seu risco mediante aplicações em capital 
de giro maiores para um mesmo nível de produção e vendas 
 Média e agressiva: 
Prevêem progressivas reduções no circulante, o que eleva o 
risco e também incrementa sua rentabilidade por adotar 
menor participação relativa de itens menos rentáveis 
Dilema risco-retorno 
 Baixos níveis de ativo circulante determinam aumento de 
 rentabilidade e elevação nos riscos de solvência da empresa 
80 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
81 
Capital Circulante Líquido ou Capital de Giro Líquido 
 Risco x Retorno 
 
• Manter uma margem de segurança máxima, privilegiando a 
liquidez, implica em optar pelo maior custo e, consequentemente, 
menor resultado. 
 
• Manter a capacidade de pagamento da empresa ao menor custo 
possível é o desafio do gestor. 
 
• Fontes de recursos disponíveis no mercado ecustos envolvidos. 
 
• Ambiência econômica vigente. 
 
 
 
 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
82 
Capital Circulante Líquido ou Capital de Giro Líquido 
CCL = AC – PC 
 
Direitos menos obrigações de curto prazo, indicam margem de segurança 
para honrar os compromissos de Curto Prazo. 
Logo: 
1. AC > PC → positivo - Liquidez 
2. AC = PC → nulo 
3. AC < PC → negativo – aperto de liquidez 
 
Razões da necessidade de CCL positivo: 
a) Certeza dos pagamentos e incerteza dos recebimentos; 
b) Inexistência de sincronização entre os recebimentos e pagamentos. 
 
 
 
 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
83 
Capital Circulante Líquido ou Capital de Giro Líquido 
NCG = ACO – PCO 
Capital alocado na atividade operacional da empresa. 
NCG – Necessidade de Capital de Giro 
ACO – Ativo Circulante Operacional 
PCO – Passivo Circulante Operacional 
 
T = ACNO – PCNO 
Capital alocado para cobrir as eventualidades que a empresa 
está sujeita. 
T – Saldo de Tesouraria 
ACNO – Ativo Circulante não Operacional 
PCNO – Passivo Circulante não Operacional 
Investimento em Capital de Giro 
$ 1.400.000 
$ 1.200.000 
$ 2.600.000 
$ 520.000 
$ 780.000 
$ 1.300.000 
$ 1.100.000 
$ 1.200.000 
$ 2.300.000 
$ 460.000 
$ 690.000 
$ 1.150.000 
$ 800.000 
$ 1.200.000 
$ 2.000.000 
$ 400.000 
$ 600.000 
$ 1.000.000 
Ativo circulante 
Ativo permanente 
Total 
Passivo circulante 
Exigível a longo prazo 
Patrimônio líquido 
ALTO MÉDIO BAIXO 
Exemplo ilustrativo 
 Considerando três níveis de aplicações em capital de giro: 
84 
35,4% 41,4% 49,2% ROE(retorno s/ o PL) 
$ 459,60 $ 475,80 $ 492,00 Lucro Líquido 
(306,40) (317,20) (328,00) IR (40%) 
$ 766,00 $ 793,00 $ 820,00 Lucro antes do IR 
 
15% x 520,00 
= (78,00) 
20% x 780,00 
= (156,00) 
 
15% x 460,00 
= (69,00) 
20% x 690,00 
= (138,00) 
 
15% x 400,00 
= (60,00) 
20% x 600,00 
= (120,00) 
Desp. Financeiras: 
 Passivo Circulante 
 
 ELP 
$ 1.000.000 $ 1.000,000 $ 1.000,00 Lucro Operacional 
ALTA MÉDIA BAIXA 
Investimento em Capital de Giro 
Supondo-se um custo nominal de crédito de 15% para curto prazo e 
de 20% no longo prazo e um lucro operacional de $ 1.000.000, 
temos: 
85 
 Quanto maior a participação do capital de giro sobre o 
 ativo total, menor será a rentabilidade da empresa 
 Ao adotar uma postura de maior risco, com menores 
 aplicações no capital de giro, a empresa consegue 
 auferir retorno maior 
 O dilema risco-retorno da administração do capital de 
 giro pode ser enfocado em função da participação dos 
 investimentos circulantes em relação ao ativo total 
Investimento em Capital de Giro 
86 
Financiamento do Capital de Giro 
 O custo de um crédito a longo prazo é mais caro que o 
 de curto prazo devido ao risco na duração do empréstimo 
 O tomador de recursos de longo prazo obriga-se também a 
 remunerar expectativas de flutuações nas taxas de juros por 
 um tempo maior 
 Aspectos de pós-fixação dos juros e políticas mais 
 rigorosas de exigências de garantias visam minimizar o 
 risco da definição da taxa de juros a longo prazo 
87 
Financiamento do Capital de Giro 
 Em economias atípicas pode-se observar um custo mais alto 
 para o crédito de curto prazo 
 Escassez de poupança livre e conseqüentemente de fundos 
para empréstimos; 
 
 Subsídio ao crédito a longo prazo e a reciprocidade exigida 
pelos bancos em suas operações de curto prazo. 
Brasil nas décadas de 80 e 90 
88 
Financiamento do Capital de Giro 
Dilema risco-retorno na composição de financiamento 
Utilizando-se mais de créditos de curto prazo, a empresa 
poderá obter, sempre que seus custos forem inferiores aos 
de longo prazo, melhores resultados operacionais 
 RETORNO 
89 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
ROE(retorno s/ o PL) 
Lucro Líquido 
IR (40%) 
Lucro antes do IR 
Desp. Financeiras: 
 Passivo Circulante 
 
 ELP 
Lucro Operacional 
36,6% 
$ 475,20 
(316,80) 
$ 792,00 
 
15% x 1040,00 
= (156,00) 
20% x 260,00 
= (52,00) 
$ 1.000.000 
ALTA 
Se o PC passasse a representar 40% do ativo total (ELP 10% e o PL 
inalterado em 50%), o lucro da empresa cresceria 3,4% e a 
rentabilidade sobre o capital próprio, de 35,4% seria elevada para 
36,6%. 
Evolução do LL ($475,20/$459,60) -1 = 3,4% 
90 
Financiamento do Capital de Giro 
Maior sensibilidade dos juros de curto prazo às alterações 
conjunturais 
Maior dependência da empresa às disponibilidades de 
crédito no mercado 
 RISCO 
Dilema risco-retorno na composição de financiamento 
91 
Financiamento do Capital de Giro 
É determinado pela atividade normal da empresa 
Seu montante é definido pelo nível mínimo de necessidades 
de recursos demandados pelo ciclo operacional 
 Permanente (fixo) 
Classificação do Capital de Giro 
Investimento cíclico de recursos em giro que se repete 
periodicamente, assumindo caráter de permanente 
92 
Financiamento do Capital de Giro 
Exemplo: maiores vendas em determinados períodos do ano, 
ou grandes aquisições de estoques na entressafra 
 Sazonal (variável) 
Classificação do Capital de Giro 
É determinado pelas variações temporárias que ocorrem 
normalmente nos negócios de uma empresa 
93 
Investimentos
necessários
($)
Capital de giro
sazonal (variável)
Capital de giro
permanente (fixo)
Tempo
Capitais de giro permanente e sazonal 
Financiamento do Capital de Giro 
94 
Investimentos
necessários
($) Financiamento
a curto prazo
Financiamento
a longo prazo
Tempo
Capital de
giro sazonal
Capital de 
giro
permanent
e
Ativo
permanente
Abordagem pelo equilíbrio financeiro tradicional 
Financiamento do Capital de Giro 
O ativo permanente e o capital de giro permanente são financiados por 
recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros) 
95 
Investimentos
necessários
($)
Financiamento
a longo prazo
Tempo
Capital de
giro sazonal
Capital de g
iro
permanent
e
Ativo
permanente
Abordagem de risco mínimo 
Financiamento do Capital de Giro 
A empresa encontra-se totalmente financiada por recursos permanentes (longo 
prazo), inclusive em suas necessidades sazonais de fundos. 
96 
Necessidade de Investimento em Capital de Giro 
 Reflete o volume de recursos demandado pelo ciclo 
 operacional da empresa, determinado em função 
 de suas políticas de compras, vendas e estocagem 
 É uma necessidade de capital de longo prazo, que deve 
 lastrear os investimentos cíclicos em cada capital de giro 
 O CCL adequado deve cobrir as necessidades mínimas de 
 ativos circulantes de uma empresa, e as necessidades 
 sazonais de recursos são supridas por passivos circulantes 
97 
Necessidade de Investimento em Capital de Giro 
$ 10.000 
$ 20.000 
$ 20.000 
 
 
$ 50.000 
Passivo circulante 
ELP 
Patrimônio líquido 
 
 
 Total: 
$ 20.000 
$ 2.000 
$ 10.000 
$ 8.000 
$ 30.000 
$ 50.000 
Ativo circulante 
 Caixa 
 Contas a receber 
 Estoques 
Ativo permanente 
 Total: 
Exemplo ilustrativo 
 volume de vendas: $ 40.000/mês, sendo $ 10.000 a prazo 
 prazo médio de cobrança: 18 dias 
 estoque mínimo: 15 dias de vendas (a preço de custo) 
 porcentagem do custo de produção: 40% do preço de venda 
 volume mínimo de caixa : $ 1.500 para 10 dias 
98 
Necessidade de Investimento em Capital de Giro 
2.000 
10.000 
8.000 
20.000 
500 
4.000 
 – 
4.500 
1.500 
6.000 
 8.000 
15.500 
Caixa 
Valores a receber ($ 10.000 x 18/30) 
Estoques (40% x $ 40.000) x 15/30 
 Total 
Total 
($) 
Sazonal 
($) 
Permanente 
($) 
ATIVO CIRCULANTE 
Podemos apurar o seguinte montante de capital de giro 
sazonal e permanente: 
99 
Necessidade de Investimento em Capital de Giro 
 
 
PL 
 
$ 20.000 
 
 
Ativo 
Permanente 
 
$ 30.000 
 
ELP 
 
$ 20.000 
 
 
AC Cíclico 
$ 15.500 
PC 
$ 10.000AC Sazonal $ 4.500 
In
ve
s
ti
m
e
n
to
s
 n
e
ce
s
sá
ri
o
s
($
)
Financiamento
a longo prazo
Tempo
Capital de giro
sazonal
Capita
l de gi
ro
perma
nente
Ativo
permanente
Financiamento
a curto prazo
 Existência de participação de recursos 
 de curto prazo no financiamento do 
 capital de giro 
100 
 O ativo de giro cíclico tem caráter essencialmente operacional 
 O ativo de giro sazonal pode conter valores de caráter 
 não operacional 
Os passivos podem ser 
 
• operacionais que renovam-se periodicamente, tornando uma 
 fonte permanente de recursos para financiamento do giro 
 
• Financeiros que não apresentam uma relação direta 
 e proporcional com o ciclo operacional da empresa 
Necessidade de Investimento em Capital de Giro 
CCL e NIG 
101 
Necessidade de Investimento em Capital de Giro 
Financiamento do giro em situação de expansão 
 Em condições de expansão da atividade operacional, é 
 fundamental a presença de um lastro financeiro direcionado 
 a suportar as necessidades crescentes de recursos 
 Um overtrading ocorre quando o CCL existente não é 
 suficiente para cobrir os investimentos adicionais 
 necessários em giro 
 Em condições de crescimento sem o adequado suporte 
 financeiro, a empresa é levada a se financiar com créditos 
 onerosos de curto prazo 
102 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
103 
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
• Uma das técnicas de aplicação mais simples, entretanto entre 
as mais importantes, consiste nas avaliação do desempenho 
empresarial, através da análise vertical e horizontal. 
 
“Para facilidade didática consideraremos as demonstrações 
livres dos efeitos inflacionários. Entretanto, sempre lembrar 
que a correção integral pode distorcer o permanente e o PL.” 
 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
104 
Análise Vertical 
• Permite mostrar o percentual de participação relativa de cada 
item do Balanço Patrimonial e da demonstração de Resultado 
do Exercício, em relação ao seu respectivo grupo e ao total a 
que pertence. 
 
• No caso do Ativo e do Passivo é obtido através do coeficiente 
do valor de cada item pelo seu respectivo referencial, qual 
seja, Ativo Total ou Passivo Total. 
 
• Na DRE, a Receita Líquida é o referencial básico para cálculo 
do coeficiente de participação percentual de cada item. 
 
 
105 
Análise Vertical 
 
 
 
12.X0 AV% 12.X1 AV% 12.X2 AV% 
Ativo Circulante 4.585 50 3.922 46 3.732 44 
Realizável a LP 739 8 872 10 952 11 
Ativo Permanente 3.936 42 3.783 44 3.826 45 
Ativo/Passivo 
total 
9.260 100 8.577 100 8.510 100 
Passivo 
Circulante 
4.012 43 3.624 42 3.917 46 
Exigível a LP 2.102 23 2.031 24 1.629 19 
Patrimônio 
Líquido 
3.147 34 2.923 34 2.964 35 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
106 
Análise Vertical 
1. Redução dos investimentos de curto prazo; 
2. Elevação das aplicações de Longo Prazo; 
3. Aumento do Passivo Circulante; 
4. Diminuição do Exigível a LP; 
 Conclusões: 
• Empresa encaminhando para um aperto de liquidez. 
• Maior preferência por recursos próprios, ao invés de recursos de 
terceiros, em sua estrutura de financiamento de longo prazo. 
• Eventualmente pode denotar sazonalidade enconômica, sugerindo 
escassez de recursos de financiamento de longo prazo. 
 
107 
Análise horizontal 
 Expressa a evolução dos itens das demonstrações contábeis 
de exercícios consecutivos, através de números-índices, 
estabelecendo os itens do exercício mais antigo como 
índice-base 100. 
 
Limitações: 
 
1. Item do exercício base igual a zero, índice-base não serve de padrão 
pois os itens dos exercícios subseqüentes são indivisíveis; 
 
2. Item do exercício base igual a número negativo, variando para positivo 
no exercício seguinte e vice-versa. 
108 
Análise Horizontal e Vertical 
 Balanço patrimonial com análise vertical e horizontal - ativo. 
BALANÇO ENCERRADO EM 
ATIVO Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH 
 ATIVO CIRCULANTE 978.263 47,3% 100 1.163.900 50,6% 119,0 1.426.862 53,7% 145,9 
 OPERACIONAL 505.882 24,4% 100 803.191 34,9% 158,8 1.067.271 40,1% 211,0 
 Duplicatas a receber 161.183 7,8% 100 381.006 16,6% 236,4 419.128 15,8% 260,0 
 Saques de exportação 15.325 0,7% 100 0 0,0% 0,0 30.000 1,1% 195,8 
 (-) Provisão p/ devedores duvidosos (4.377) -0,2% 100 (5.641) -0,2% 128,9 (9.201) -0,3% 210,2 
 Impostos a recuperar 0 0,0% 100 15.006 0,7% #DIV/0! 0 0,0% #DIV/0! 
 Estoques 326.892 15,8% 100 408.171 17,8% 124,9 620.412 23,3% 189,8 
 Prêmios de seuros a apropriar 6.859 0,3% 100 4.649 0,2% 67,8 6.932 0,3% 101,1 
 NÃO OPERACIONAL 472.381 22,8% 100 360.709 15,7% 76,4 359.591 13,5% 76,1 
 Caixa e Bancos 25.883 1,3% 100 35.883 1,6% 138,6 45.685 1,7% 176,5 
 Aplicações de liquidez imediata 280.928 13,6% 100 190.925 8,3% 68,0 128.942 4,8% 45,9 
 Títulos e valores mobiliários 150.659 7,3% 100 104.009 4,5% 69,0 144.190 5,4% 95,7 
 Outras contas a receber 12.005 0,6% 100 25.877 1,1% 215,6 24.890 0,9% 207,3 
 Encargos financeiros a apropriar 2.906 0,1% 100 4.015 0,2% 138,2 15.884 0,6% 546,6 
 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 243.131 11,8% 100 254.022 11,1% 104,5 289.128 10,9% 118,9 
 Depósitos judiciais 25.980 1,3% 100 189.825 8,3% 730,7 254.294 9,6% 978,8 
 Empresas coligadas e controladas 217.151 10,5% 100 64.197 2,8% 29,6 34.834 1,3% 16,0 
 ATIVO PERMANENTE 847.671 41,0% 100 880.285 38,3% 103,8 942.905 35,5% 111,2 
 Investimentos 91.767 4,4% 100 198.629 8,6% 216,4 157.852 5,9% 172,0 
 Imobilizado 666.342 32,2% 100 659.115 28,7% 98,9 736.818 27,7% 110,6 
 Diferido 89.562 4,3% 100 22.541 1,0% 25,2 48.235 1,8% 53,9 
 TOTAL DO ATIVO 2.069.065 100,0% 100 2.298.207 100,0% 111,1 2.658.895 100,0% 128,5 
31-12-X6 31-12-X7 31-12-X8 
109 
Introdução à Análise de Balanços 
 Balanço patrimonial com análise vertical e horizontal - 
BALANÇO ENCERRADO EM 
PASSIVO Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH 
 PASSIVO CIRCULANTE 609.660 29,5% 100 531.508 23,1% 87,2 882.892 33,2% 144,8 
 OPERACIONAL 485.667 23,5% 100 316.420 13,8% 65,2 454.613 17,1% 93,6 
 Fornecedores 329.632 15,9% 100 189.110 8,2% 57,4 232.338 8,7% 70,5 
 Salários e encargos sociais 54.001 2,6% 100 68.112 3,0% 126,1 86.018 3,2% 159,3 
 Obrigações fiscais 68.952 3,3% 100 25.189 1,1% 36,5 92.067 3,5% 133,5 
 Adiantamentos de clientes 15.098 0,7% 100 15.098 0,7% 100,0 10.684 0,4% 70,8 
 Provisão p/ férias e 13º salário 17.984 0,9% 100 18.911 0,8% 105,2 33.506 1,3% 186,3 
 NÃO OPERACIONAL 123.993 6,0% 100 215.088 9,4% 173,5 428.279 16,1% 345,4 
 Empréstimos e financiamentos 84.023 4,1% 100 100.850 4,4% 120,0 198.948 7,5% 236,8 
 Duplicatas descontadas 12.458 0,6% 100 57.157 2,5% 458,8 115.751 4,4% 929,1 
 Saques descontados 5.963 0,3% 100 0 0,0% 0,0 10.000 0,4% 167,7 
 Imposto de renda e contribuição social 0 0,0% 100 28.866 1,3% #DIV/0! 59.468 2,2% #DIV/0! 
 Dividendos propostos 0 0,0% 100 0 0,0% #DIV/0! 25.454 1,0% #DIV/0! 
 Outras contas a pagar 21.549 1,0% 100 28.215 1,2% 130,9 18.658 0,7% 86,6 
 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 314.275 15,2% 100 526.882 22,9% 167,6 416.135 15,7% 132,4 
 Financiamentos bancários 314.275 15,2% 100 526.882 22,9% 167,6 416.135 15,7% 132,4 
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.145.130 55,3% 100 1.239.817 53,9% 108,3 1.359.868 51,1% 118,8 
 Capital social 833.749 40,3% 100 833.749 36,3% 100,0 1.057.353 39,8% 126,8 
 Reservas de capital 251.713 12,2% 100 251.713 11,0% 100,0 70.196 2,6% 27,9 
 Reservas de reavaliação do ativo 56.980 2,8% 100 56.980 2,5% 100,0 28.490 1,1% 50,0 
 Reservas de lucros 135.845 6,6% 100 135.845 5,9% 100,0 141.266 5,3% 104,0 
 Lucros (prejuízos) acumulados (140.681) -6,8% 100 (45.994) -2,0% 32,7 56.637 2,1% (40,3) 
 Resultado de Exercícios Futuros 7.524 0,4% 100 7.524 0,3% 100,0 5.926 0,2% 78,8 
 TOTAL DO PASSIVO 2.069.065 100,0% 100 2.298.207 100,0% 111,1 2.658.895 100,0% 128,531-12-X6 31-12-X7 31-12-X8 
110 
 EXERCÍCIO FINDO EM
Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH
 Vendas de Produtos 1.342.748 135,3% 100 1.824.264 127,8% 135,9 2.116.938 123,7% 157,7
(+) Prestação de Serviços 56.942 5,7% 100 95.453 6,7% 167,6 112.088 6,5% 196,8
(=) RECEITA BRUTA 1.399.690 141,0% 100 1.919.717 134,5% 137,2 2.229.026 130,2% 159,3
 (-) Devoluções e Abatimentos (36.124) -3,6% 100 (27.364) -1,9% 75,8 (42.339) -2,5% 117,2
 (-) Impostos (370.787) -37,3% 100 (465.400) -32,6% 125,5 (474.717) -27,7% 128,0
 (=) RECEITA LÍQUIDA 992.779 100,0% 100 1.426.953 100,0% 143,7 1.711.970 100,0% 172,4
 (-) Custo dos Produtos Vendidos (556.181) -56,0% 100 (737.185) -51,7% 132,5 (815.868) -47,7% 146,7
 (-) Custo dos Serviços Prestados (28.671) -2,9% 100 (32.721) -3,3% 114 (39.926) -4,0% 139
 (=) LUCRO BRUTO 407.927 41,1% 100 657.047 46,0% 161,1 856.176 50,0% 209,9
 (-) Despesas Operacionais (389.858) -39,3% 100 (509.818) -35,7% 130,8 (555.239) -32,4% 142,4
 (+) Outras Receitas (Despesas) Operacionais Líquidas (4.522) -0,5% 100 1.988 0,1% (44,0) 25.096 1,5% (555,0)
 (=) LUCRO OPERACIONAL 13.547 1,4% 100 149.217 10,5% 1101,5 326.033 19,0% 2.406,7
 (-) Despesas (Receitas) Financeiras Líquidas (34.988) -3,5% 100 (8.954) -0,6% 25,6 (148.648) -8,7% 424,9
 (=) LUCRO OPERACIONAL (21.441) -2,2% 100 140.263 9,8% (654,2) 177.385 10,4% (827,3)
 Resultado Não Operacional 1.567 0,2% 100 0 0,0% 0,0 2.822 0,2% 180,1
 (=) LUCRO ANTES DO IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (19.874) -2,0% 100 140.263 9,8% (705,8) 180.207 10,5% (906,7)
 (-) Provisão para IR e Contribuição Social 0 0,0% 100 (28.866) -2,0% #DIV/0! (59.468) -3,5% #DIV/0!
 (=) LUCRO APÓS IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (19.874) -2,0% 100 111.397 7,8% (560,5) 120.739 7,1% (607,5)
 (-) Participações e Contribuições 0 0,0% 100 (16.710) -1,2% #DIV/0! (15.723) -0,9% #DIV/0!
 (=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (19.874) -2,0% 100 94.687 6,6% (476,4) 105.016 6,1% (528,4)
31-12-X6 31-12-X7 31-12-X8
Introdução à Análise de Balanços 
 Demonstração de resultado com análise vertical e horizontal 
 
ESALQ/USP Prof. Alex Alves 
111 
INDICADORES DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 
– ESTRUTURA DE CAPITAL 
• Participação dos Capitais de Terceiros sobre os recursos totais – PCT: 
 Exigível Total 
PCT = ----------------------- 
 Exigível Total + PL 
O capital de terceiros financia quanto do Ativo. 
 
• Composição do Endividamento – CE: 
 Passivo Circulante 
CE = ---------------------------- 
 Exigível Total 
Quanto da dívida da empresa vence no curto prazo. 
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112 
INDICADORES DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 
– ESTRUTURA DE CAPITAL 
• Imobilização do Capital Próprio – ICP: 
 Ativo Permanente 
ICP = ------------------------------ 
 Patrimônio Líquido 
Quanto do capital próprio está investido no permanente. 
 
• Imobilização dos Recursos não Correntes – IRNC: 
 Ativo Permanente 
IRNC = ----------------------------------------------------------- 
 Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo 
Quanto dos recursos permanentes e de longo prazo estão imobilizados. 
 
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113 
INDICADORES DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-
FINANCEIRA – LIQUIDEZ 
• Liquidez Geral – LG: 
 Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo 
LG = -------------------------------------------------------------- 
 Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo 
Indica a capacidade de pagamento da dívida de longo prazo. 
 
• Liquidez Corrente – LC: 
 Ativo Circulante 
LC = ------------------------------ 
 Passivo Circulante 
Indica a capacidade de pagamento da dívida de Curto Prazo. 
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114 
INDICADORES DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 
– LIQUIDEZ 
• Liquidez Seca – LS: 
 Ativo Circulante – Estoques – Desp. do Exerc. Seguinte 
LS = --------------------------------------------------------------------------------- 
 Passivo Circulante 
Quanto, com relativa facilidade, a empresa consegue transformar em dinheiro 
antes do prazo normal de realização (deságio). 
• Liquidez Imediata – LI: 
 Disponível 
LI = -------------------------- 
 Passivo Circulante 
Indica quanto a empresa possui de recursos imediatamente disponíveis (pode 
incorporar, dependendo da liquidez, a conta Títulos e Valores Mobiliários). 
 
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115 
INDICADORES DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 
– ÍNDICES DE ROTAÇÃO 
• Giro do Estoque – GE e Prazo Médio de Estocagem – PME: 
 Custo dos Produtos Vendidos 
GE = ----------------------------------------- 
 Saldo Médio dos Estoques 
Quantas vezes o estoque gira em um exercício social da empresa. 
 
 Saldo Médio dos Estoques 
PME = --------------------------------------------------------- 
 Custo dos Produtos Vendidos/365 dias 
 
Representa do prazo médio de estocagem, pode ser obtido dividido-se o ano 
(365 dias) pelo GE ocorrido no período, ou seja: 
 PME = 365 dias/GE 
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116 
INDICADORES DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 
– ÍNDICES DE ROTAÇÃO 
• Giro das Contas a Receber – GCR e Prazo Médio de Recebimento das Vendas – 
PMRV: 
 Receita Operacional Bruta – Devoluções e Abatimentos 
GCR = ------------------------------------------------------------------------------ 
 Saldo Médio de Contas a Receber 
 
 Saldo Médio de Contas a Receber 
PMRV = -------------------------------------------------------------------------------- 
 (Receita Operacional Bruta – Devol. e Abatimentos)/365 dias 
 
GE – quantidade de vezes no ano em que são recebidos os pagamentos das vendas 
realizadas e PMRV – quantidade de dias em que estes valores são recebidos. 
 PMRV = 365 dias /GCR 
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117 
INDICADORES DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 
– ÍNDICES DE ROTAÇÃO 
• Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores – PMPF: 
 Saldo Médio de Fornecedores (189.110 + 232.338)/2 
PMPF = ------------------------------------------- = ------------------------------------ =81 dias. 
 Compras Brutas / 365 dias 945.860 / 365 dias 
 
 O valor das compras brutas deve ser obtido dos registros internos da empresa, podendo ser 
calculado pela fórmula clássica: 
 Empresa do ramo comercial: 
Estoque Final = Estoque inicial + Compras – Custo das Mercadorias Vendidas. 
Empresa do ramo industrial: 
O custo de produção inclui mão-de-obra direta e custo indireto de fabricação, além de custo de 
materiais. Estimando que o custo de materiais corresponda a 92% do Custo de Produção e 
substituindo o termo compras, da fórmula clássica, pelo custo de produção: 
 Custo dos Prod. Vendidos 815.868 
 (+) Estoque Final 620.412 
 ( - ) Estoque Inicial (408.171) 
 (=) Custo de Produção 1.028.109 
Compras (92% do custo de produção): 945.860. 
 
 
 
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118 
INDICADORES DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 
– ÍNDICES DE ROTAÇÃO 
• Giro do Ativo Operacional – GAOP: 
 Receita Operacional Líquida 
GAOP = ----------------------------------------------------- 
 Saldo Médio do Ativo Operacional 
Quantas vezes o ativo operacional se renovou pelas vendas. 
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119 
INDICADORES DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 
– ÍNDICES DE RENTABILIDADE 
• Margem Bruta – MB: 
 Lucro Bruto 
MB = ---------------------------------------- 
 Receita Operacional Líquida 
Quanto a empresaobtém de lucro bruto para cada $ 1,00 de receita líquida. 
• Margem Líquida – ML: 
 Lucro Líquido 
ML = -------------------------------------------- 
 Receita Operacional Líquida 
Indica o lucro líquido em relação a receita operacional líquida. 
• Rentabilidade do Capital Próprio – RCP: 
 Lucro Líquido 
RCP = --------------------------------------------------- 
 Saldo Médio do Patrimônio Líquido 
Rendimento do capital dos proprietários. 
Lucro Bruto
Receita Operacional Líquida
Lucro Operacional
Receita Operacional Líquida
Lucro Líquido
Receita Operacional Líquida
Lucro Bruto
Custos das Vendas
Retorno sobre o = Lucro Operacional
ativo operacional Saldo médio do Ativo Operacional
Retorno sobre o = Lucro Líquido
investimento total Saldo médio do Ativo Total
Margens da Lucratividade das Vendas
Taxas de retorno 
Margem bruta =
Margem Operacional =
Margem Líquida = 
Mark-up global =
120 
 
A T I V O 19t5 19t6 19t7 19t5 19t6 19t7 19t7
CIRCULANTE 1.143.886 1.318.729 1.069.834 75% 74% 67% -18,87%
Caixa e bancos 44.843 77.118 41.120 3% 4% 3% -46,68%
Aplicações financeiras 399.672 418.975 224.438 26% 24% 14% -46,43%
Contas a Receber de Clientes 326.945 464.036 424.654 21% 26% 27% -8,49%
Prov. P/ Cred. Liq. duvidosa -9.805 -13.918 -12.739 -1% -1% -1% -8,47%
Estoques de Mercadorias 338.247 320.116 364.556 22% 18% 23% 13,88%
Créditos diversos 43.984 52.402 27.805 3% 3% 2% -46,94%
 
REALIZÁVEL LONGO PRAZO 7 1.602 17.096 0,00% 0,09% 1,07% 967,17%
Depósitos judiciais 7 1.344 14.918 0,00% 0,08% 0,93% 1009,97%
Empréstimos compulsórios 0 258 2.178 0,00% 0,01% 0,14% 744,19%
 
PERMANENTE 386.727 460.018 511.663 25% 26% 32% 11,23%
Investimentos 19.944 19.644 19.278 1% 1% 1% -1,86%
Imobilizado 341.854 394.578 436.113 22% 22% 27% 10,53%
Diferido 24.929 45.796 56.272 2% 3% 4% 22,88%
 
TOTAL DO ATIVO 1.530.620 1.780.349 1.598.593 100% 100% 100% -10,21%
 
PASSIVO 
CIRCULANTE 841.840 943.143 749.256 55% 53% 47% -20,56%
Fornecedores 480.087 471.631 496.678 31% 26% 31% 5,31%
Empréstimos a pagar 1.763 10.868 2.049 0% 1% 0% -81,15%
Contas a pagar 30.394 66.206 43.764 2% 4% 3% -33,90%
Impostos e contribuições 220.017 242.473 130.768 14% 14% 8% -46,07%
Provisões diversas 37.689 45.446 39.759 2% 3% 2% -12,51%
Dividendos e participações 71.890 106.519 36.238 5% 6% 2% -65,98%
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 688.780 837.206 849.337 45% 47% 53% 1,45%
Capital social realizado 314.259 378.265 669.688 21% 21% 42% 77,04%
Reservas de capital 26.372 25.027 15.162 2% 1% 1% -39,42%
Reservas de lucros 40.111 17.482 18.830 3% 1% 1% 7,71%
Lucros acumulados 308.038 416.432 145.657 20% 23% 9% -65,02%
 
TOTAL DO PASSIVO + PL 1.530.620 1.780.349 1.598.593 100% 100% 100% 18% -10,21%
Saldos em:
BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA BRAGA S/A
19t6
15,29%
71,97%
4,83%
41,93%
41,95%
-5,36%
19,14%
 
22786%
19100%
258,00%
 
18,95%
-1,50%
15,42%
83,71%
 
16,32%
 
 
12,03%
21,55%
-1,76%
516,45%
117,83%
10,21%
 
Análise Vertical Análise Horizontal
20,37%
-5,10%
-56,42%
35,19%
20,58%
48,17%
 
121 
Anal. Hor.
19t6 19t7 19t6/t7
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 3.181.675 2.554.101 -19,72%
Abatimento sobre vendas -622.226 -494.665 -20,50%
ICMS -537.653 -434.197 -19,24%
Pis e Finsocial -39.955 -37.077 -7,20%
Devoluções -44.618 -23.391 -47,57%
 
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 2.559.446 2.059.436 -19,54%
Custo das mercadorias vendidas -1.320.659 -1.279.709 -3,10%
 
LUCRO BRUTO 1.238.787 779.727 -37,06%
Despesas operacionais -961.281 -677.747 -29,50%
Despesas vendas -181.050 -190.493 5,22%
Despesas gerais e adm. -703.012 -678.054 -3,55%
Honorários da administração -38.351 -39.576 3,19%
Ganhos (perdas) com inflação -38.868 230.376 -692,71%
 
LUCRO OPERACIONAL (EFETIVO) 277.506 101.980 -63,25%
Despesas financeiras -17.372 -7.174 -58,70%
Receitas financeiras 150.376 -39.137 -126,03%
Receitas (despesas) não operacionais -1.274 7.258 -669,70%
 
LUCRO ANTES IR 409.236 72.234 -82,35%
Provisão p/ IR -187.554 -39.137 -79,13%
Participações estatutárias -28.013 -5.500 -80,37%
 
LUCRO LÍQUIDO 193.669 27.597 -85,75%
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DA EMPRESA BRAGA S/A
122 
Índices de Estrutura Financeira Fórmula 19t5 19t6 19t7
Capital de terceiros/Capital próprio PC+ELP/PL 1,22 1,13 0,88
Composição do Endividamento PC/PC+ELP 1,00 1,00 1,00
Endividamento Geral PC+ELP/AT 0,55 0,53 0,47
Imobilização do Capital Próprio AP/PL 0,56 0,55 0,60
Imobilização Recursos Permanentes AP/PL+ELP 0,56 0,55 0,60
Índices de Solvência
Liquidez Geral AC+RLP/PC+ELP 1,36 1,40 1,45
Liquidez Correntes AC/PC 1,36 1,40 1,43
Liquidez Seca AC-EST-DESP/PC 0,96 1,06 0,94
Indicadores de Rentabilidade 
Margem Bruta LB/ROL 0,48 0,38
Margem Operacional LO/ROL 0,11 0,05
Margem Líquida LL/ROL 0,08 0,01
Mark-up Global LB/CMV 94% 61%
Taxas de Retorno 
Retorno sobre o ativo operacional LO/SMAO 17% 6%
Retorno sobre o investimento total LL/SMAO 2,92% 0,41%
123

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