Resenha Crítica: Livro - Psicologia Social Contemporânea

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS 
Curso de Bacharelado em Psicologia 
 
Resenha Crítica: Livro - Psicologia Social 
Contemporânea 
Percebe-se que o autor adere uma visão da Psicologia Social, na 
finalidade que a lógica ultrapasse a visão tradicional colocada no positivismo, 
tornando assim a Psicologia Social acontecimento norte-americano embora 
continuando com suas raízes europeias, para concluir o desdobramento da 
história brasileira. 
O autor inicia falando daquele que foi tido como o pai da Psicologia 
Wilhelm Wundt. Wundt mostra que propôs o nascimento da Psicologia 
Experimental, transformando assim a psicologia individual da filosofia. Wundt 
também cria essa nova ciência, um corpo metafisico em sua teoria utilizando 
meios da Lógica, dos Sistemas Filosóficos e da Ética. 
Esse método trouxe uma critica dos positivistas, Auguste Comte tinha 
como pensamento o homem do desenvolvimento humano, utilizando o teológico 
(baseando-se em crenças), o metafísico (baseando-se na lógica) e a filosofia 
(baseando-se no científico). Wundt pelo contrário sendo rigoroso, falha ao 
escolher como objetivo de estudo a mente humana ou a consciência como 
experiência imediata, sendo sua falha no procedimento científico. 
No entanto, a própria crítica dada pelos positivistas naquilo que 
apresentaram no mentalismo, revelando uma falha comum no pensamento 
positivista: este método científico necessita da rigidez lógica da Matemática, pois 
trata-se de uma ciência da Antiguidade Clássica, num modelo de lógica de um 
corpo teórico científico. A pergunta nesta História, com esta leitura e suas 
críticas, é: porque um conhecimento não consegue ser provado empiricamente 
ele pode ser menosprezado por quem faz ciência? 
Particularmente pressuponho que o objetivo dos positivistas era, na maior 
parte, boa, e sua originalidade na formulação do método científico trouxe 
enormes benefícios na conquista em geral sobre o conhecimento cientifico. 
No segundo ponto ressaltado pelo autor, é sobre a indagação da criação 
de um cenário da Psicologia sobre o seu “nascimento”, destacada de maneira 
um tanto caricata, porém da mesma forma como é explicada nos cursos de 
História da Psicologia. A forma que o autor se refere a crítica não é realmente a 
este cenário gerado para fins celebrativos e didáticos do que precisamente 
filosóficos ou políticos, mas sim a obrigação da paternidade de Auguste Comte 
para com a Psicologia Social. 
Já no terceiro ato, o autor fala da Psicologia Social e seu florescimento 
durante a Segunda Guerra Mundial, onde foram exploradas as aplicações 
militares, utilizando os frutos que subsequentemente, é para o benefício ou 
malefício da sociedade. 
O autor finaliza recomendando a leitura e também mais uma crítica da 
Psicologia Social norte-americana que se apresenta completamente 
insustentável, de que nos Estados Unidos se dá destaque à uma Psicologia 
Social focada no indivíduo em desfavor ao social. Sim. É fato, nos Estados 
Unidos, os profissionais psicólogos que se especializam na Psicologia Social 
possuem este destaque na profissão. Porém destacamos que existe a Psicologia 
Social enquanto campo de conhecimento da Sociologia, conhecida também 
como a Psicologia Social Sociológica. O objetivo nesta área de estudo para os 
sociólogos é a ênfase no social. Já no Brasil, apenas os psicólogos estão 
autorizados a fazer os estudos e mesmo assim já existe no mínimo um artigo 
que aponte para a possível falta no diálogo multidisciplinar entre os sociólogos e 
psicólogos por conta da inviabilidade destes de se especializarem nessa área. 
Concluo esta reflexão a cerca deste resumo, afirmando que é um texto 
bem escrito, interessante, trazendo boas informações, porém acaba pecando 
pelo excesso de superioridade e etnocentrismo, tem um excesso nas críticas 
sobre o cientificismo e uma alta crítica carente de argumentos sobre a Filosofia 
da Ciência onde algumas opiniões não coincidem com a realidade Brasileira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência 
 
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