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Embriologia do sistema endócrino - MS

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Mário Sales 
Embriologia  
do sistema 
endócrino 
 
Hipotálamo e Hipófise  
Hipotálamo:​ Conexão entre o sistema 
nervoso e o sistema endócrino 
Neurohormônios:​ Atuam no controle direto 
da “glândula pituitária” 
Origem sistema nervoso central - 
neuroectodérmica   
Hormônio liberador de tireotrofina - trh 
Hormônio de liberação da corticotropina - CRH 
Hormônio de liberação de hormônio do 
crescimento - GHRH 
Hormônio liberador de gonadotrofinas - GnRH 
Fator de inibição da prolactina - PIF  
Hipotálamo: ​Origem neuroectodérmica: 
• Ao final da 5ª semana dilatação na 
superfície interna do canal neural do 
diencéfalo • É uma estrutura do sistema 
nervoso central 
   
 
Hipófise:​ Morfofisiologicamente 
heterogênea 
Master-gland:​ Controla outras glândulas do 
sistema endócrino 
Origem:​ Adenohipófise e neurohipófise - 
iguais ou diferentes?  
Neurohipófise​: Hormônio antidiurético - 
vasopressina (ADH) & Ocitocina 
Adenohipófise:   
Hormônio do crescimento - GH, 
Adrenocorticotrófico - ACTH, 
Prolactina - PRL, Tirotropina - TSH, 
Hormônio folículo estimulante - FSH e 
Hormônio luteinizante - LH 
Origem ectodérmica:   
• Neurohipófise: divertículo que se 
desenvolve a partir do neuroectoderma do 
diencefálo em direção ao estomodeu – 
divertículo neurohipofisário   
• Adenohipófise: evaginação do teto 
ectodérmico do estomodeu – divertículo 
hipofisário – BOLSA DE RATHKE – 
ectoderma oral 
 
MS 
Mário Sales 
Hipófise • ​Podemos dizer que tem 
origem embrionária dupla. Por que? 
 
 
Divertículo neurohipofisário -> 
Infundíbulo (delgado) -> Proliferação de 
células na extremidade distal (espesso) 
-> Diferenciação em pituícitos 
Visão Geral do Desenvolvimento - Hipófise   
Semanas 3-5 ​- Formação da bolsa de 
Rathke: evaginação do teto do estomodeu e 
alongamento em direção ao assoalho do 
diencéfalo.   
Semana 5 - ​Constrição da bolsa de Rathke 
com a sua ligação com o epitélio oral . 
Encontro da bolsa com o infundíbulo, 
derivado do divertículo neurohipofisário. 
Semana 8 - ​A ligação da bolsa de de Rathke 
com o teto do estomodeu já está 
degenerada.     
Semanas 10 - ​17 GH, PRL, TSH, LH, FSH e 
ACTH já podem ser detectados.  
Semanas 7 - 16 -​ Diferenciação dos tipos 
celulares da adenohipófise: somatotropos; 
lactotropos; corticotropos; tireotropos; 
gonadotropos​. 
 
E quando o desenvolvimento não ocorre 
bem assim?   
Hipófise faríngea: ​▸ Presença de resquício 
do divertículo hipofisário no teto da 
orofaringe; ▸ Em casos raros, pode haver 
crescimento de tecido da adenohipófise 
para fora da cápsula da glândula (dentro da 
sela turca esfenóide); ▸ Esses resquícios 
podem formar craniofaringiomas (caráter 
benigno) na faringe ou na porção posterior 
do esfenóide, bem como na sela turca (mais 
comum) 
 
MS 
Mário Sales 
Glândula pineal  
➔ Modula os padrões de sono 
➔ Origem: ​sistema nervoso central   
➔ “O terceiro olho”: ​Controle do sono, 
ciclos sazonais e reprodução 
• Desenvolve-se​ como um divertículo 
mediano da parte caudal do teto do 
diencefálo 
• ​Proliferação celular ​ corpo sólido em 
forma de cone 
• ​Morfogênese entre a 6ª - 7ª semana  
• ​Maturação após o nascimento: ​o feto e o 
recém-nascido dependem da ​melatonina 
materna (via placenta e via leite materno) 
 ​Supra-renais  
Glândulas adrenais – “juntas aos rins”   
Apresentam duas regiões 
morfofisiologicamente distintas 
Origem​: ​Envolve células mesenquimais e 
células da crista neural   
Hormônios​: ​Produção de corticosteróides e 
catecolaminas 
 
Córtex​: Mineralocorticóides, 
Glicocorticóides e androgênios 
 
 
Medula ​= Epinefrina (adrenalina) e 
Norepinefrina  
Supra-renais ​• Início do desenvolvimento 
tem íntima relação com o desenvolvimento 
das gônadas   
CÓRTEX​: ​• Deriva de células mesenquimais, 
entre a raiz do mesentério dorsal e a 
gônada em desenvolvimento – córtex fetal 
ou primitivo 
• Posteriormente, células menores do 
mesotélio chegam e envolvem o córtex – 
formam o córtex definitivo 
• A zona glomerulosa e a zona fasciculada 
estão presentes ao nascimento 
• A zona reticular não é reconhecida até o 
final do terceiro ano de vida 
MEDULA:​ • Deriva de células da crista 
neural; • Essas células são envolvidas pelo 
córtex e se diferenciam em células 
secretoras da medula 
MS 
Mário Sales 
Células cromafins: ​Coram-se de marrom 
amarelado com sais de cromo. Estão 
espalhadas por todo o embrião, mas no 
adulto só persistem na medula das 
glândulas supra-renais. 
 
Desenvolvimento das glândulas 
supra-renais: ​O córtex fetal produz 
precursores de esteróides, utilizados pela 
placenta na produção de estrogênio. 
São grandes, quando comparadas aos rins 
fetais. No feto, essas glândulas são de 10 a 
20 vezes maiores do que no adulto 
• Com a regressão do córtex fetal após o 
nascimento, regridem bastante no primeiro 
ano de vida 
• Perdem aproximadamente 1/3 do seu 
peso já nas 3 primeiras semanas 
• Volta a crescer até a puberdade, quando 
alcançam as dimensões observadas no 
adulto 
 
E quando o desenvolvimento não ocorre 
bem assim?   
Hiperplasia adrenal congênita - HAC 
▸ Conjunto de distúrbios autossômicos 
recessivos; ▸ Enzima mitocondrial 
específica - ​gene P450c21 
▸ Crescimento anormal do córtex fetal; 
▸ Excessiva produção de androgênio no 
feto; ▸ No sexo feminino, resulta em 
masculinização da genitália externa; 
▸ No sexo masculino, o diagnóstico 
tende a ser tardio; 
▸ O rápido crescimento e maturação 
esquelética são indícios dessa condição 
▸ Diagnóstico laboratorial neonatal - é a 
deficiência enzimática mais frequente é da 
21-hidroxilase 
 No Brasil, a incidência da forma clássica 
(perdedora de sal): 1: 7.500 a 10.000 ​NV 
Programa nacional de triagem neonatal 
teste do pezinho para diagnóstico de HAC 
 
Tireoide:​ ​é a primeira glândula endócrina a 
se desenvolver  
Origem: ​Espessamento endodérmico do 
assoalho do aparelho faríngeo  
Hormônios: ​Produção precoce – 
desenvolvimento fetal 
• Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) – 
aumentam o metabolismo do organismo 
• Calcitonina – atua na regulação do 
metabolismo do cálcio 
• ​Espessamento endodérmico​ no assoalho 
da faringe primitiva (*parafoliculares?) 
• ​Proliferação epitelial ​entre o tubérculo 
ímpar e a cópula 
•​ Saliência​ primórdio da tireoide 
 
• O crescimento do embrião e da língua 
induz a descida dessa estrutura para o 
pescoço 
• Durante um curto período a tireoide em 
desenvolvimento se mantém conectada à 
língua – DUCTO TIREOGLOSSO 
 
MS 
Mário Sales 
Tireoide 
• A tireoide em formação desce em frente 
ao osso hióide e às cartilagens laríngeas 
• Alcança sua posição final na 7ª semana 
do desenvolvimento 
• Ducto tireoglosso degenerou 
• A abertura proximal do ducto persistente 
como uma fosseta, o forame cego 
• Em 40 – 50% da população um lobo 
piramidal se forma a partir do istmo 
• O lobo piramidal pode estar preso ao 
osso hióide por meio de um ligamento 
fibroso ou por fibras de músculo liso - 
o elevador tireoide 
• O lobo piramidal e a musculatura 
elevatória são partes persistentes da 
extremidade distal do ducto tireoglosso 
 
Histogênese da tireoide 
1. A massa compacta de células 
endodérmicas que forma o primórdio da 
tireoide é invadida por mesênquima 
circundante 2. Formam-se cordões 
epiteliais 3. Na 10ª semana esses cordões 
já estão organizados em camadas 
circulares únicas – os folículos 
4. A partir da 11ª semana o colóide 
começa a ser produzido 
Histogênese da tireoide: 
• A produção dos hormônios tem início a 
partir da 11ª semana do desenvolvimento 
• Por volta da 20ª semana os níveis de o 
nível de TSH aumenta 
• Funcionamento completo por volta da 16ª 
- 18ª semana de desenvolvimento 
• A partir da 35ª semana – níveis adultos 
E quando o desenvolvimento não ocorre 
bem assim? 
Hipotireoidismo congênito 
▸ É um dos distúrbios mais comuns do 
sistema endócrino 
▸ 1:3.500 – 4.000 nascidos vivos; 
Pode ser consequência do: ▸Não 
desenvolvimento da tireoide – atireose▸ Tireoide ectópica 
▸ Hipoplasia da tireóide; 
▸ Disormonogênese (incapacidade de 
produzir hormônios em razão de alterações 
gênicas); ▸ Mutações nos genes NKX2.1; 
PAX8; FOXC1; HHEX 
Pode apresentar:​ Retardo mental,Surdez 
Nanismo, Hipotonia muscular, Insuficiência 
respiratória, Icterícia prolongada, Pele sem 
elasticidade e Mixedema 
Programa nacional de triagem neonatal 
teste do pezinho para diagnóstico de 
Hipotireoidismo congênito 
Cistos e seios do ducto tireoglosso   
▸ Remanescentes do ducto tireoglosso; 
▸ Pode ocorrer em qualquer região do 
trajeto do ducto ▸ Geralmente, ocorre na 
língua ou na porção anterior do pescoço 
▸ Assintomático, exceto em quadros de 
infecção 
▸ Em geral, perceptível a partir dos cinco 
anos de idade ▸ Móvel, indolor e crescente 
MS 
Mário Sales 
Paratireóides  
Inferiores e superiores   
Origem​:​ 3º e 4º par de bolsas faríngeas 
Hormônio​:​ Paratormônio (PTH)  
Paratireóides Inferiores 
• Derivam da proliferação epitelial do 3º par 
de bolsas faríngea 
• Inicialmente estão intimamente ligadas ao 
timo 
Paratireóides Superiores 
• Derivam do 4º par de bolsas faríngeas,as 
paratireoides desenvolvem-se a partir da 6ª 
semana 
 
   
Pâncreas endócrino 
Origem​: ​Porção caudal do intestino 
primitivo anterior 
Ilhotas de Langerhans:   
Células β - insulina 
Células alfa α – glucagón 
Células δ – somatostatina 
Células PP - polipeptídeo pancreático 
• Origina-se a partir da porção caudal do 
intestino primitivo anterior 
• É formado a partir de dois brotos: broto 
pancreático dorsal e broto pancreático 
ventral ​•​ ​O broto dorsal é maior e surge 
primeiro • O broto ventral é formado 
próximo ao ducto bilia​r • Esses brotos se 
fusionam com a rotação do duodeno 
 
• O parênquima desenvolve-se a partir do 
endoderma dos brotos pancreáticos, que 
formam uma rede de túbulos • No início do 
período fetal, os ácinos começam a se 
desenvolver • As ilhotas desenvolvem-se de 
grupos de células que se separam dos 
túbulos e vão então se posicionar entre os 
ácinos • A secreção de insulina se inicia na 
10ª semana • Na 15ª semana o glucagon já 
pode ser detectado no plasma fetal 
E quando o desenvolvimento não ocorre 
bem assim? ​▸ ​Pâncreas anular   
▸ Resulta de um pâncreas ventral bífido que 
durante o reposicionamento se fusiona 
formando um anel em torno do duodeno 
▸ Pode ocorrer em conjunto com 
pancreatites e de úlcera péptica   
Diabetes gestacional - Exposição das 
células beta a níveis elevados de glicose. 
MS

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