Ciclo de Vida do Idoso

Prévia do material em texto

CICLO DE VIDA 
DO IDOSO
GRUPO: CAMILA BEZERRA, LARA AQUINO, LARISSA 
FARIAS, PAULO HENRIQUE E YASMIN LEITE.
GRUPO: CAMILA BEZERRA, LARA AQUINO, LARISSA FARIAS, PAULO HENRIQUE E YASMIN LEITE.
❏ Os idosos compreendem a faixa etária que se inicia a 
partir de 60 anos. Nessa idade, há várias 
características e estilo de vida do idoso que precisam 
de um maior cuidado e atenção tanto por parte da 
família como por parte da equipe de saúde na atenção 
básica. 
❏ No âmbito das condições de higiene bucal e 
atendimento odontológico, é fundamental o trabalho 
conjunto da equipe de saúde, sendo importante o 
trabalho com os médicos, enfermeiros, 
fisioterapeutas e psicólogos.
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE 
Deve ter uma comunicação com a 
família; 01
Atentar sobre o uso de medicamentos 
e como estes interferem no 
tratamento odontológico e nos seus 
efeitos colaterais. 
03
Solicitar ao médico o parecer sobre 
as condições de saúde do paciente, 
quando este apresenta doenças 
sistêmicas;
02
Estar atento a alterações extra-orais 
e intra-orais como xerostomia, 
feridas na boca, queixas de dor e 
desconforto;
04
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE 
Acompanhamento de pessoas que 
fazem uso de prótese. Principalmente 
se ela estiver mal adaptada;
05
Fazer atitudes de prevenção da perda 
dentária, desmitificando a ideia de que 
o idoso perde os dentes com a idade.
07
Fazer rastreamento para o câncer de 
boca;06
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE 
AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL
Promoção a saúde significa aumentar a qualidade de vida dos 
indivíduos, ou seja, conferir-lhe a sensação de bem-estar- 
físico-psíquico-social, uma boa saúde bucal influencia em várias áreas 
do corpo, pois:
❏ Elimina vários problemas orofaciais;
❏ Melhora a mastigação;
❏ Facilita a ingestão/digestão de alimentos e a comunicação 
(sorrir/falar);
❏ Diminui o número de doenças vinculado ao processo 
saúde-doença cuidando de forma individual e com apoio 
multidisciplinar.
❏ O cirurgião-dentista deve atuar pela participação 
da odontologia em ações intersetoriais de 
promoção de saúde, pois a saúde bucal não está 
descontextualizada da saúde geral e o que se 
almeja são a qualidade de vida e a autoestima do 
idoso. 
❏ Estudos mostram associação entre doença 
periodontal e o planejamento das ações de 
promoção de saúde no atual paradigma de 
promoção, sendo inadmissível uma política de 
saúde excludente em relação a determinados 
grupos etários. 
AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL
Organizar ações direcionadas a idosos 
institucionalizados, idosos não 
institucionalizados que participam de 
grupos de convivência (grupos de 
hipertensos, terceira idade, diabéticos, 
etc.), esclarecendo-os do direito à saúde 
bucal e de sua importância para a saúde 
geral e qualidade de vida. Discutir, ainda, os 
fatores de risco para a saúde bucal;
Organizar campanhas anuais de prevenção 
contra o câncer bucal – preferencialmente 
coincidindo com a campanha de vacinação 
contra gripe; em municípios pequenos, a 
capacitação da ACS para participar dessa 
campanha pode ser uma boa alternativa; 
AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL
Estabelecer estratégia de atendimento 
para idosos acamados, inclusive os que 
vivem na zona rural;
Organizar ações direcionadas a 
coordenadores de instituições, rede de 
suporte e cuidadores;
AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL
Esclarecer a necessidade da instituição 
facilitar a promoção de saúde bucal, a 
partir da adequação da dieta, da oferta de 
produtos para os autocuidados bucais, do 
desestímulo ao fumo como fator de risco 
comum para várias doenças, da 
adequação de banheiros, da construção de 
rampas de acesso, de atividades de lazer 
e caminhadas, etc.
Orientar, ainda, quanto à necessidade de 
reivindicar, junto à secretaria municipal de 
saúde, o atendimento às necessidades 
odontológicas dos idosos, inclusive o 
atendimento domiciliar previsto no Estatuto 
do Idoso.
AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL
Uma ação ou resultado de
prevenir-se;
Conjunto de medidas ou 
preparação antecipada de algo 
que visa prevenir um mal.
PREVENÇÃO EM SAÚDE BUCAL
Existe uma crença que usuários portadores de prótese 
total não necessitam de acompanhamento da equipe de 
saúde bucal, bem como existe uma visão fatalista de que o 
idoso perde os dentes com a idade. Estes estigmas sobre a 
pessoa idosa devem ser combatidos por meio de práticas 
de prevenção, tratamento odontológico, aumento de 
cobertura dos serviços para a população mais jovem, 
melhoria dos hábitos de autocuidado e compreensão sobre 
necessidade de cuidados em saúde bucal. 
PREVENÇÃO EM SAÚDE BUCAL
Nesta faixa etária são frequentes os 
distúrbios de audição, visão, déficit de 
memória e confusão mental. A 
abordagem deve ser feita no idoso, 
dirigindo-se a ele, ouvindo e 
respeitando suas colocações. Os 
profissionais devem buscar 
desenvolver a confiança, diminuindo a 
ansiedade e permitindo um plano de 
tratamento de acordo com as 
necessidades pessoais. 
Deve ser realizado um exame 
criterioso para detecção das 
condições de saúde bucal do idoso, 
buscando a prevenção de agravos, e 
permitir a saúde permanente. Como 
métodos de prevenção podemos 
buscar uma boa higiene bucal, 
promoção de alimentação saudável, 
prevenção de halitose, evitar a 
halitose comum em idosos e 
prevenção de danos ocasionados pelo 
uso de prótese.
PREVENÇÃO EM SAÚDE BUCAL
A higiene bucal através de escovação com dentifrício 
fluoretado e uso de fio dental, devendo-se avaliar a 
coordenação motora para controle de placa, devendo-se 
desenvolver uma técnica adequada de escovação. 
Promover uma alimentação saudável através de uma 
dieta balanceada, pois o edentulismo pode dificultar a 
ingestão de alimentos sólidos, sendo usada uma dieta de 
alimentos pastosos e líquidos ricos em carboidratos e 
pobres em vitaminas e fibras, que deve ser evitada. 
Deve-se procurar alternativas dentro das possibilidades 
e construir uma dieta menos cariogênica.
PREVENÇÃO EM SAÚDE BUCAL
PREVENÇÃO EM SAÚDE BUCAL
A halitose é outro fator que se deve prevenir através de uma 
abordagem multidisciplinar, tendo como causas os hábitos 
alimentares, xerostomia e má higiene bucal. A limpeza da 
língua pode ser feita com gaze embebida em solução, 
escovação e raspadores de língua. Quanto a xerostomia, 
causada pela idade ou por uso de medicamentos, falta de 
ingestão de líquidos, estresse e tratamento com radiação, 
podemos fazer uso de produtos como goma de mascar, balas 
com açúcar que estimulam a produção de saliva através da 
mastigação, aumento do consumo de líquidos, uso de 
substitutos da saliva (saliva artificial), lubrificante de lábios e 
dieta adequada. A aplicação tópica de flúor é feita de acordo 
com o risco à cárie.
Orientar o paciente sobre a higiene da prótese 
dentária e a importância do autoexame periódico: Ao 
perceber alteração de cor e/ou textura na mucosa 
deve-se buscar atenção profissional. Orientar aos 
usuários sobre a importância de se realizar 
avaliação profissional periódica da prótese 
(funcionalidade, estética e conforto) e das 
alterações teciduais associadas.
PREVENÇÃO EM SAÚDE BUCAL
ASSISTÊNCIA A SAÚDE DO IDOSO
01
A utilização dos pontos de atenção 
das RAS, a partir da orientação e 
organização do cuidado proposto 
pelo modelo de atenção à saúde da 
pessoa idosa, teve como 
motivações:
Estreitar e aperfeiçoar a 
articulação entre as 
equipes da atenção básica e 
as equipes
ASSISTÊNCIA A SAÚDE DO IDOSO
02
Dos demais componentes da RAS, 
para garantir maior 
resolutividade dos cuidados 
prestados à população idosa nos 
territórios e acompanhamento 
sistemáticos dos casos mais 
complexos.
Buscar melhores resultados sanitários 
nas condições crônicas, diminuição das 
referências para especialistas e 
hospitais, aumento da eficiência dos 
sistemas de saúde, produção de serviços 
mais custo-efetivos e melhorias na 
satisfação dos usuários em relação aos 
serviços de saúde.
03
ASSISTÊNCIA A SAÚDE DO IDOSO
04
Ampliar e qualificaro acesso da 
pessoa idosa ao SUS, a partir das 
suas especificidades.
A Atenção Básica de Saúde, primeiro nível de 
atenção, deve atuar como porta de entrada 
do sistema, com ampla cobertura 
populacional e equipe multidisciplinar, 
devendo cumprir o papel de ordenadora da 
atenção, integrando e coordenando o cuidado, 
atendendo às necessidades de saúde no 
âmbito de sua atuação e garantindo o acesso 
qualificado aos demais serviços de saúde.
05