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Laringo traqueite infecciosa

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Laringo traqueite infecciosa
Dados avicultura brasileira – 2020
Maior exportador carne de frango 
3 maior produtor mundial de carne de frango 
Mais de 160 paises 
Avicultura de postura 
Produção braisliera – 53,53 bilhoes de unidades
99,69% mercado interno 
0,31 % exportado para 75 paises
São Paulo – principal produtor 
Características industrial 
· Elevado nível de sanidade
· Diversos segmentos da produção avícola 
· Globalização 
· Mercados consumidores
· Barreiras comerciais e sanitárias 
· Controle de doenças na avicultura
PNSA/MAPA
Programa nacional de sanidade avícola
Controle de enfermidades emergenciais 
Controle de enfermidades, como influenza aviaria, doença de newcastle e laringotraqueite infecciosa das galinhas 
Notificação obrigatória ao SVO
Importância – LTI
Intrucao normativa n-56, de 4 de dezembro de 2007 
Procedimentos para registro, fiscalização e controle de estabelecimentos avícolas de reprodução, comercias e de ensino pesquisa 
Estabelecimentos produtor de aves e ovos livres de patógenos – SPF 
Estabelecimento produtor de ovos controlados para produção de vacinas inativadas
Definição LTI
Doença viral aguda do trato respiratório 
Grandes perdas econômicas
Elevada mortalidade 
Diminuição produção ovos 
Pertencia a antiga lista B da OIE (notificação obrigatória)
Histórico 
Descrita pela primeira vez por May e Thittsler em 1925 no eua 
Posteriormente na australia, reino unido e Europa 
Atualmente acontece na maioria dos países
Historico LIT – Brasil 
Doenças exótica no Brasil ate 2002
Evidencias sorológica anteriores 
Dez/2002 – notificada pela primeira vez no Brasil 
Final de 2009: suspeita de LTI em Guatapara 
Amostras encaminhadas ao IB 
Provas laboratorias 
Ampla circulação viral nas regiões 
Dez/2003 – paranaiba (MS)
2011 – surto de LTI no sul de MG – terras altas da mantiqueira
Os surtos envolveu 5 municipios da região: itamonte, itanhandu, passa quatro, pouso alto e pedralva
Liberação de vacinas CEO/TCO em sp
Atualmente, vacinas vetorizadas
Etiologia 
Galid herpesvirus tipo 1 
Família: herpesvirus 
Subfamília: alphaherpervirinae
Gênero Iltovirus
DNA de fita dupla 
Tamanho: 50 – 155 Kb
Nucleocapsideo icosaedrico
Envelope glicoproteico
Genoma com 3 regioes: longa única e curta única
Regiao de US flanqueada por sequencia de repetições invertidas 
Capsídeo: 80 a 100nm de diâmetro 
Tamanho da partícula viral: 200 a 350 nm
Glicoproteínas virais: 
Processo de replicação;
Estimulação da resposta imune humoral e celular
Gene UL-1: replicação viral/expressão genica no hospedeiro/clivagem e escapsidacao do DNA viral;
Gene UL23: codifica timidina quinase – enzima do metabolismo nucleotidico
Delecao UL23 – atenuação e diminuição da virulencia
ICP4: proteína da infectada 4 ou proteína reguladora da transcrição: regulação da transcrição 
Regulação da expressão genica no inicio da infecção
Região conservada entre os alphaherpesvirus
Gene US4: codificação da glicoproteína G
Gene OFR C: fator de virulencia
Replicação viral 
Inicia na mucosa traqueal e na conjutiva (maiores sítios de replicação)
VLTI Interage com as células que reverstem a cavidade nasal, mucosa conjuntiva e glândulas de harder
Importante papel na replicação viral e determinantes para a infecção 
VLTI eliminado na traqueia: 6-8 dpi
Sinais clínicos: 6 -12 dpi
Latencia do LTI 
Membros da subfamília Alphaherpervirinae;
Pode estabelecer latência no SNC
Após a infecção aguda no trato respiratório superior 
Quadros de reinfecções latentes
Principal sitio: gânglio do nervo trigemio 
Reativado – aves portadores – fatores de estresse
Ex: vacinação, transporte, inicio da postura, elevada densidade, calor ou frio, ruído, alteração alimentar 
Susceptibilidade do VLTI
Agentes químicos 
· Sensível a agente lipolíticos – vírus envelopado;
· Clorofórmio, éter, detergentes
· Desinfetantes comuns (fenol 5%, cresol 3%, formalina)
Temperatura inativação 
· 55 graus – 15 minutos 
· 38 graus – 48h
Viabilidade
· Exsudato traqueal e carcaça: 10 – 100 dias 
· Partícula viral: varios meses a 4 graus, ph neutro e diluentes adequadas
· Laboratórios: estocado por varios anos a -70 graus ou liofilizado
Diversidade viral estipes VLTI
Antigenicamente similares;
Diferenças na virulência (cultivos celulares e embriões de galinhas);
Surtos LIT – EUA – cepas relacionadas a vacinas;
Recombinação natural – condições campo – vírus vacinais = estirpes virulentas;
Grande impacto avicultura
Hospedeiros 
Principal hospedeiro: galinha (sinais característicos a partir de 3 semanas)
Perus 
Faisões
Pavões 
Características da LTI 
PI: 6-14 dias
Propagação viral: 2 dpi e 4 dias antes dos sinais clínicos 
Severidade da doença depende de: virulência, nível estresse, co-infeccao, imunidade dos lotes afetados, idade das aves;
Sinais clínicos e lesões 
Severa: dispneia, expectoração de muco sanguinolento, conjuntivite (severa a moderada), morbidade elevada (90-100%), mortalidade moderada a elevada 50-75%, edema seios infraorbitários, queda na produção de ovos, piora na conversao alimentar
Branda: sinais respiratórios leves; secreção nasal; estertores leves; edema dos seios nasais; sinusite; conjuntivite; traqueite
Transmissão 
Horizontal direta 
- contato ave sadia – aves doente ou portadora (latente)
Horizontal indireta 
- agua, alimentos, fomitês, pessoas
Equipamentos, materiais, veículos, vestuários
Produtos, pragas
Cama, esterco, carcaças
Traqueite
Não há transmissão vertical 
Diagnostico 
Histopatologia
Detecção de corpúsculos de inclusão 
Epitélio do trato respiratório 
Isolamento viral 
Ovos embrionados SPF (9-10 dias incubação);
Inoculação MCA;
Lesões 2 a 5 dias depois da inoculação 
Presenca de placas opacas 
Morte embrionária sobre a acao do vírus 
Se abre com cuidado a câmera que foi formada 
Isolamento viral – cultivo celular 
Células de embrião de fígado 
Células de embrião de rim 
Fibroblastos de embrião de galinha
Células vero 
Diagnostico sorológico VLTI
· Vírus neutralizados 
· IDGA – linha de precipitação 
· Imunohistopatologia
· Imunofluorescencia indireta
· elisa
Diagnostico molecular 
· PCR convencional 
· qPCR – pcr em tempo real 
· Nestes-PCR
· RFLP
· Sequenciamento 
· NGS
Controle 
Biosseguridade
Limpeza e desinfecção: equipamentos, granja, veículos, educação sanitária, controle de acesso de pessoas
Tratamento de cama do aviário, esterco, resíduos;
Vazio sanitário 
Em um surto: delimitação área afetada 
Vacinas 
Vivas e atenuadas 
· CEO – inocula em ovos embrionários
· TCO – pega o vírus e coloca em cultivo célular e vai se atenuando 
Ambas:
Proteção contra mortalidade e sinais clínicos de LTI
Redução da replicação e do desafio viral 
Porem: risco de infecção latente a longo prazo (latência)
CEO: pode causar doença respiratória mais grave e mortalidade
TCO: pode causar resposta respiratória mais moderada 
Vacinas vivas atenuadas
Comparação CEO X TCO 
CEO
· Replicação viral e transmissão entre as aves mais rapida e abundante, em relação a TCO
· Potencial de reversão de virulência – pode tomar cepa circulante e prevalente no campo, contribuindo para surtos de LIT em operações avícolas 
· Reações adversas significativas: perda de peso corporal e piora na conversão alimentar
Via de aplicação 
CEO: agua de bebida ou spray (aspersão)
TCO: via ocular (recomendada)
Vacinas recombinantes 
Diferentes vetores: 
Vírus da doença de Marek (MDV)
Herpesvirus de peru 
Vírus da varíola ou bouba aviaria 
Exemplo (vacinas bivalentes):
· Vacina Rfpv-lt Gb: Expressa gB e UL – 32
· Vacina Rhvt-lt GL/Gd
· Vacina Rhvt-lt gB
Vantagens de vacinas recombinantes
· Seguras
· Incapacidade de reversão de virulência 
· Incapacidade de transmissão de VLTI entre as aves 
· Impede infecções latentes ou recombinação viral 
· Podem ser utilizadas exclusivamente ou associadas com vacinas atenuadas
Desvantagens das vacinas recombinantes
· Concedem proteção parcial e auxiliam no combate a LTI, mas não são tao efetivas quanto vacinas ceo 
· Não são indicadas em régios de forte desafio
· Alternativa segura e eficiente em regiões de desafio leve a moderado 
Em caso de surtos de LTI
So recombinantesnão são eficientes (comparadas as vacinas vivas atenuadas)
CEO + RECOMB: europa, asia e eua 
Vacinas utilizadas no Brasil 
· CEO 
· LaryngoVAC
· TCO
· Recombinantes vetorizadas: r-FPV-LT, também tem uma com vírus de marek e a Innovax-ILT, vacinas trivalentes 
Os animais que apresentam essa doença podem ter diversas manifestações clinicas des da mais severa ate a mais branda da doença. No qual na forma mais severa a ave ira apresentar dificuldade respiratória com isso dispneia, expectoração de muco sanguinolento com quadros de tosse, podendo encontrar esse muco com sangue em varios locais do galpão como nas parede, conjuntivite (severa a moderada), morbidade elevada (90-100%), mortalidade moderada a elevada 50-75%, edema seios infraorbitários, queda na produção de ovos, piora na conversao alimentar, podendo re observar traqueia hemorrágica e ate laringotraqueite com conjuntivite.

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