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PCC A história da educação (2)

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UNIVERSIDA DE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
KELLY MENEGARDO BORTOLOTTI
REVISANDO A HISTORIA DA EDUCAÇÃO
 
VILA VELHA-ES
2021
Introdução
 Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma visão panorâmica da História da Educação a partir do diálogo entre História e Pedagogia, com foco nos pontos marcantes da educação brasileira no decorrer da história. Entendendo a relação entre educação e sociedade no passado, no presente e identificar sua contribuição para a formação dos sujeitos e das sociedades. 
Alguns historiadores acreditam que a educação sempre aconteceu, ao longo do tempo, de uma forma espontânea e dinâmica. A interação com o mundo e com outros indivíduos sempre nos proporcionou algum tipo de aprendizado, seja observando um integrante mais velho da tribo caçar, os fenômenos da natureza, o comportamento religioso nos rituais, etc.
Com a formação das primeiras civilizações, o processo de ensino e aprendizagem começa a passar por uma transformação.
Cada época e tempo específico contribuiu para o desenvolvimento da educação como conhecemos hoje, foi um processo de milhares de anos que sempre evoluiu contribuindo para a formação dos sujeitos e das sociedades como veremos a seguir.
Revisando a História da Educação
A educação durante a Pré-História tem como objetivo a sobrevivência do grupo. Embora sem ter consciência de que estavam educando e misturando arte com magia, os mais velhos transmitiam aos jovens os conhecimentos e habilidades necessários à sobrevivência do grupo.
A civilização grega pode ser considerada o “berço da pedagogia”. Foram eles que criaram a palavra Paidéia, que significa criação de meninos. 
Com o decorrer do tempo, esta palavra teve seu sentido ampliado, o qual apresentou as linhas básicas da ação pedagógica que influenciou a educação do ocidente por inúmeras gerações. 
A educação grega era centrada na formação integral do indivíduo. Quando não existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição religiosa. A transmissão da cultura grega se dava também, através das inúmeras atividades coletivas (festivais, banquetes, reuniões). 
A educação romana é um tema importante de se destacar. Foram eles os primeiros a promover um sistema de ensino oficial, a partir de um organismo centralizado e sob responsabilidade do Estado.
Isto não significa, porém, que o acesso à educação se dava igualmente a todas as crianças em idade escolar. Pelo contrário. O sistema de educação romano era um sistema de privilégios em que poucos tinham acesso à escola. 
Na Idade Média, a educação romana era fortemente influenciada pela tradição espartana. Os estudantes eram formados de acordo com o pensamento conservador da época e a educação desenvolvida em consonância com os rígidos dogmas da Igreja Católica.
Entretanto, com a reforma protestante e o renascimento houve um resgate dos valores atenienses nos discursos sobre os objetivos da educação. Com a formação dos Estados Nacionais, o conhecimento passa a ser organizado para ser transmitido pela escola através da figura de autoridade do professor como figura detentora do saber e garantidor da ordem e da disciplina.
Esse modelo de educação se propagou pelos séculos XVIII e XIX, influenciados pela revolução industrial e pelos regimes democráticos que se propagaram desde então. O acesso à educação passa a ser uma reivindicação enquanto direito do cidadão. Consolida-se então, um modelo de educação continuísta, que acompanhou os ideais da industrialização.
Em meados do século XIX, alguns pensadores já começam a questionar esse modelo de educação. Há, a partir daí, uma ressignificação da figura do aluno e, por consequência, da relação professor-aluno.
A história da educação no Brasil começa em 1549 com a chegada dos primeiros padres jesuítas, inaugurando uma fase que haveria de deixar marcas profundas na cultura e civilização do País. Movidos por intenso sentimento religioso de propagação da fé cristã, durante mais de 200 anos, os jesuítas foram praticamente os únicos educadores do Brasil. 
As negociações de Dom João III, O Piedoso, junto a esta ordem missionária católica pode ser considerado um marco. No período da exploração inicial, os esforços educacionais foram dirigidos aos indígenas, submetidos à chamada "catequese" promovida pelos missionários jesuítas que vinham ao novo país difundir a crença cristã entre os nativos.
 O padre Manuel da Nóbrega chefiou a primeira missão da ordem religiosa em 1549. Em 1759 houve a expulsão dos jesuítas (reformas pombalinas), passando a ser instituído o ensino laico e público através das Aulas Régias, e os conteúdos baseiam-se nas Cartas Régias, a partir de 1772, data da implantação do ensino público oficial no Brasil (que manteve o Ensino Religioso nas escolas, contudo). Em 1798, ocorreu o Seminário de Olinda, por iniciativa do bispo Azeredo Coutinho que se inspirava em ideias iluministas que aprendera como aluno na Universidade de Coimbra. 
Durante esses quase 300 anos da história do Brasil, o panorama não mudaria muito. A população do período colonial formada além dos nativos e dos colonizadores brancos, tivera o acréscimo da numerosa mão de obra escrava oriunda da África. Mas os escravos negros não conseguiram qualquer direito à educação e os homens brancos (as mulheres estavam excluídas) estudavam nos colégios religiosos ou iam para a Europa. Apenas os mulatos procuravam a escola, o que provocou incidentes tais como o da "questão dos moços pardos" em 1689: Os colégios de jesuítas negavam as matrículas de mestiços mas tiveram que ceder tendo em vista os subsídios de "escolas públicas" que recebiam. 
Hoje, ainda enfrentamos os desafios do passado, como a universalização da educação – um direito de todos, presente na nossa atual Constituição – mas nos vemos diante de um desafio ainda maior: as transformações que ocorreram nos últimos 30 anos revolucionaram todos os setores da nossa sociedade, no entanto, nosso modelo educacional continua o mesmo.
Proposta pedagógica do Colégio Marista Nossa Senhora da Penha 
A educação Marista se constitui na premissa de que os estudantes são sujeitos de direito ao acesso, inclusão e permanência na escola, considerando a individualidade, as especificidades e as potencialidades de cada um. A inclusão, nesse contexto, visa promover espaço tempo de encontro, igualdade e aprendizagem, por meio de proposta pedagógica que acolha a diversidade e perpasse as áreas e etapas educacionais.
A proposta está pautada no Projeto Educativo do Brasil Marista, que valoriza a formação integral, a diversidade, o protagonismo, a sustentabilidade, a promoção das relações fraternas e solidárias, as especificidades culturais e regionais e as demandas educacionais contemporâneas, conforme os princípios mencionados abaixo.
Educação de qualidade como direito fundamental: em sintonia com a Constituição Federal, Plano Nacional de Educação/PNE, Estatuto da Criança e do Adolescente/ECA, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDB e o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH)
– Ética cristã e busca do sentido da vida: reconhece e acolhe a diversidade religiosa e propõe a construção de projeto de vida.
– Solidariedade na perspectiva da alteridade e da cultura da paz: promove a participação em atividades que transcendem o âmbito dos interesses individuais e familiares, para a vivência da sensibilidade, a corresponsabilidade e a alteridade.
– Educação integral e a construção das subjetividades: requer ampla visão da pessoa e de seu desenvolvimento, que aqui se traduz no processo formativo de subjetividades, nos modos de ser sujeito, em sua integralidade e inteireza – corpo, mente, coração e espírito.
– Infâncias, adolescências, juventudes e vida adulta – um compromisso com as subjetividades e culturas: atua na defesa, promoção e garantia dos direitos de crianças, adolescentes, jovens e adultos, considerando tempos, saberes e fazeres e, portanto, valorizando culturas e subjetividades.
– Multicultural idadee processo de significação: promove a inclusão e o diálogo entre as culturas nos espaço tempos educativos.
– Corresponsabilidade dos sujeitos da educação: abre espaço para o debate, a análise crítica e o engajamento, potencializando a aprendizagem política.
– Protagonismo infanto-juvenil como forma de posicionamento no Mundo: possibilita que os sujeitos se assumam como capazes de conduzir processos individuais e coletivos.
– Cidadania planetária como compromisso ético-político: compromisso com a eco pedagogia, como uma prática sociocultural que respeita a vida em toda a complexidade e diversidade.
– Processo educativo de qualidade com acesso, inclusão e permanência: acompanhamento individualizado de cada estudante e o fortalecimento de vínculos, de forma a favorecer o sentimento de pertença e a permanência na escola marista, inclusive daqueles vindos de meios socialmente desfavorecidos.
– Currículo em movimento: para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio consideram contribuições e conquistas sociais, culturais, políticas, econômicas, científicas e educacionais. 
A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO COLÉGIO SÃO JOSÉ
A Educação Vicentina, harmonizando espiritualidade, cultura e solidariedade em sua Proposta Educativa, abrange as diversas dimensões da pessoa, a saber: 
Que valorize e respeite o corpo em seu desenvolvimento físico, amplie suas possibilidades de expressão corporal e sua saúde, cultivando hábitos de higiene e de esportes, a arte, o lazer sadio, a vida ao ar livre e o cuidado com o ambiente natural e urbano em que se vive, sempre buscando uma melhor qualidade de vida;
Que possibilite o conhecimento, a aceitação e a valorização do crescimento, o respeito às capacidades e às limitações, tanto em si mesmo como nos demais, sem discriminar quem quer que seja. 
Possibilita ao educando a capacidade de assumir e expressar o cuidado e a ternura, integrando sua personalidade e sua sexualidade, mediante uma sadia relação consigo mesmo, com a natureza, com os demais e com Deus; Que capacite o educando a dar e receber amor, gerar relações de amizade, assumir e valorizar a família como ambiente natural de crescimento e amadurecimento humano.
Que envolva a família e a comunidade numa ação educativa conjunta;
Que possibilite cultivar a autonomia e a sensibilidade;
Que favoreça a convivência fraterna e o comprometimento com a transformação do ambiente em que vive;
Que possibilite uma participação consciente nas diferentes propostas oferecidas pela Instituição: momentos de formação, projetos diversos, celebrações, intercâmbios e outros;
Que cultive a solidariedade, assumindo a dimensão cristã do serviço na superação das diferenças sociais, do preconceito, do desejo de poder e de exploração.
Que valorize a pessoa humana em sua dignidade de filho de Deus e cidadão da Pátria; Que tenha um olhar preferencial para os Pobres e os excluídos; Que seja capaz de respeitar e conviver com o diferente; Que a Ação Educativa Vicentina possibilite a passagem de uma consciência ingênua à consciência crítica, pautada na justiça e na solidariedade.
Conclusão
História da Educação é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do ensino ao longo do tempo. A História analisa os processos históricos, personagens e fatos para compreender melhor o desenvolvimento da educação, na formação do sujeito e da sociedade.
Um dos principais objetivos de estudar a História da educação é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento. Entender o passado também é importante para a compreensão do presente.
Como vimos nos projetos pedagógicos o papel da escola é formar, idealmente, cidadãos éticos, social e ambientalmente responsáveis, com criticidade e autonomia de pensamento e engajados em transformar e melhorar a sociedade em que vivem. A formação cidadã busca este ideal orientando da melhor forma possível o processo de crescer e começar a atuar.
A educação passa por diversas mudanças, principalmente após o advento da globalização, e, assim, os sistemas educacionais ainda não conseguiram avaliar de maneira satisfatória o impacto das tecnologias da informação sobre o ensino, por isso, é importante que cada país desenvolva medidas úteis para o processo de formação do ser social, adequando as mudanças globais. 
Referências
História do Brasil - BORIS FAUSTO
"História da Educação - Período do Renascimento"
www.dominiopublico.gov.br 
https://marista.edu.br/nspenha/?page_id=1030
http://www.pedagogia.com.br/historia/renascimento.php
http://www.colegiosaojose.com.br/ensino-proposta-pedagogica.html

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