Prévia do material em texto
BIOSSEGURANÇA Definição Histórico O Laboratório de ensino e pesquisa e seus riscos Análise dos Riscos Simbologia Boas Práticas EPIs EPCs BIOSSEGURANÇA ABORDAGENS... 2 Biossegurança: uma ciência emergente Biossegurança – é um conjunto de medidas voltadas para minimização dos riscos para o homem, animais e meio ambiente Conceito Biossegurança como ciência Biossegurança latu sensu – inclui Biossegurança de laboratórios e OGMs Biossegurança strictu sensu – apenas segurança de transgênicos INFECÇÕES LABORATORIAIS 1941 – Meyer e Eddie – 74 casos de brucelose associados a laboratório - aerossol HISTÓRICO INFECÇÕES LABORATORIAIS 1949 – Sulkin e Pike – 222 infecções virais HISTÓRICO BIOSSEGURANÇA HISTÓRICO 1951 – Sulkin e Pike – brucelose e tuberculose mais freqüentes. QUESTIONÁRIO ENVIADO A 5000 LABORATÓRIOS (1342 CASOS) MAIORIA DOS CASOS REALCIONADO AO USO DE PIPETAS, SERINGAS E AGULHAS 1/3 DOS CASOS FOI RELATADO NA LITERATURA 7 PRIMEIRO LABORATÓRIO LABORATÓRIOS ATUAIS 1974 – Classificação de risco de agentes etiológicos 1980 – Precauções universais para manipulação de fluídos corpóreos (HIV) BIOSSEGURANÇA CDC- US Centers for Disease Control Brasil – O surgimento da Biossegurança 1984 – primeiro Workshop de Biossegurança (Biossegurança em laboratórios ) - Fiocruz 1986 – primeiro levantamento de riscos em laboratório na Fiocruz - INCQS Brasil – O surgimento da Biossegurança década de 90 – a Biossegurança começa a ser direcionada para a tecnologia do DNA recombinante. Primeiro projeto de fortalecimento das ações em Biossegurança – Ministério da Saúde – Núcleo de Biossegurança 1995 – Lei brasileira de Biossegurança Lei 8974/95 REGULAMENTAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA NO BRASIL 1995 – LEI 8974 estabelece regras para o trabalho com DNA recombinante no Brasil, incluindo pesquisa, produção e comercialização de OGM’s de modo a proteger a saúde do homem, animais e meio ambiente 1995 - Decreto 1752 – formaliza a comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio e define suas competências no âmbito do Ministério da ciência e Tecnologia. Biossegurança como ciência 1999 – fundação da Associação Nacional de Biossegurança – ANBio ( www.anbio.org.br) Biossegurança como ciência 1999 – Primeiro Congresso Brasileiro de Biossegurança 2000 – início da introdução da Biossegurança como disciplina científica no currículo universitário 2001- CNPq lança programa de indução das ações em Biossegurança PRÓXIMO CONGRESSO EM 2009 Regulamenta a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995, dispõe sobre a vinculação, competência e composição da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, e dá outras providências. Biossegurança como ciência 2005 – Regulamentação da lei brasileira de Biossegurança Lei 8974/95 O LABORATÓRIO DE ENSINO E PESQUISA E SEUS RISCOS CONSIDERAÇÕES GERAIS BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA Conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, as quais possam comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Situação: Existem Tecnologias disponíveis para eliminar ou minimizar os riscos. Problema: Comportamento dos profissionais e falta de vacinação Anos 70, profissionais de saúde possuem mais casos de infecções como Hep, TB, Shiguelose do que os de outras atividades BIOSSEGURANÇA 19 Exemplo Um bandaneiro revira sacolas e caixas em um lixão. De repente, um descuido. Ele se fere com uma seringa utilizada e abandonada no meio do lixo. BIOSSEGURANÇA 20 Exemplo Fim de expediente para um profissional de laboratório que lida com o bacilo da tuberculose. Ele encera as atividades sem perceber que sua máscara de proteção estava mal colocada. Três semanas depois, o filho de sua empregada doméstica é diagnosticado com TB. BIOSSEGURANÇA 21 Exemplo Real Hong Kong, China. Um hóspede com sintomas de gripe permanece num hotel por dois dias. Semanas depois, pessoas com a Síndrome Aguda Respiratória (SARS) são identificadas em 5 países, incluindo Canadá e EUA. A investigação mostra que os casos estavam relacionados ao paciente do hotel. 3 principais países afetados: - Hong Kong e China: 7082 casos - 3º país: Taiwan – 346 casos BIOSSEGURANÇA 22 Perigo: Risco? Risco: “Perigo ou possibilidade de perigo”. Perigo: “Estado ou situação que inspira cuidado”. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2000. ANÁLISE DOS RISCOS RISCOS DE ACIDENTES Primário: é a própria fonte de risco, quando por si só já é um risco Ex. frasco de éter, material pérfuro-cortante Secundário: é a própria fonte de riscos + a condição insegura ligada ao humano Ex. frasco de éter colocado próximo a fonte de calor, material pérfuro-cortante descartado em lixos comuns e o não gerenciamento dos resíduos (que deixa somente com risco primário) 24 TIPOS DE RISCO Físicos Químicos Ergonômicos Biológicos Acidentes ANÁLISE DOS RISCOS 25 RISCOS FÍSICOS “Riscos provocados por algum tipo de energia” Equipamentos que geram calor ou chamas Equipamentos de baixa temperatura (frio) Radiação:Raio X, Não ionizante (LN, UV, IV, RL) Pressões anormais Umidade Ruídos e vibrações Campos elétricos 26 RISCOS FÍSICOS: ESTUFA 27 RISCOS FÍSICOS: AUTOCLAVE 28 RISCOS FÍSICOS: NITROGÊNIO LIQUIDO RISCOS QUÍMICOS Contaminantes do ar (poeira) Fumos, névoas, neblinas, gases, vapores Substâncias tóxicas (inalação, absorção ou ingestão) Substâncias explosivas e inflamáveis Substâncias irritantes e nocivas Substâncias oxidantes Substâncias corrosivas Líquidos voláteis Substâncias cancerígenas Degermantes: Iodo 30 Ác. Nítrico + solvente orgânico RISCO QUÍMICO RISCOS ERGONÔMICOS “Elementos físicos e organizacionais que interferem no conforto e saúde” Postura inadequada no trabalho Iluminação e ventilação inadequadas Jornada de trabalho prolongada, monotonia Esforços físicos intensos repetitivos Assédio moral (efeito psicológico) Lesões: calor localizado, choques, dores, dormência, formigamentos, fisgadas, inchaços, pele avermelhada, e perda de força muscular. 32 RISCOS BIOLÓGICOS “Amostras provenientes de seres vivos” Plantas Animais Bactérias (incluindo OGM’s) Fungos Protozoários Insetos Amostras biológicas de animais e seres humanos como sangue, urina, escarro, fezes, secreções...) 33 RISCOS BIOLÓGICOS 34 RISCOS BIOLÓGICOS 35 RISCOS BIOLÓGICOS 36 Mapa de risco Representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores. MAPA DE RISCO CONCEITO Mapa de risco Planta baixa representando os riscos encontrados; Proporcionar processo educativo à sua elaboração; Conscientizar os trabalhadores em relação aos perigos expostos; Buscar soluções aos problemas encontrados; Prevenção de acidentes: visão coletiva. MAPA DE RISCO OBJETIVOS Mapa de risco Confecção da representação gráfica segundo a NR-5: - Grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor; - No de trabalhadores expostos ao risco; - Especialização do risco; - Identidade do risco de acordo com a gravidade. Mapa de risco NR-5. Classifica os Riscos ambientais em 5 grupos: GRUPO 1: RISCOS FÍSICOS (verde) GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS (vermelho) GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS (marrom) GRUPO 4: RISCOS ERGONÔMICOS (amarelo) Grupos de risco GRUPO 5: RISCOS DE ACIDENTES (azul) Mapa de risco Definição dos riscos: círculos Grau de gravidade maior menor Mapa de risco Representação gráfica do MR Mapa de risco Planta baixa Mapa de risco Equipamentos Mapa de risco Disposição dos equipamentos RADIAÇÃO RISCO BIOLÓGICO ARMA QUÍMICA SIMBOLOGIA IRRITANTE INFLAMÁVEL PERIGO AO MEIO AMBIENTE TÓXICO CORROSIVO COMBUSTÍVEL EXPLOSIVO RISCO BIOLÓGICO RADIAÇÃO IONIZANTE RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE RADIAÇÃO A LASER GÁS COMPRIMIDO SUPERFÍCIE AQUECIDA BAIXA TEMPERATURACAMPO MAGNÉTICO CARCINOGÊNICO 55 Via de Exposição Procedimento de risco - Ingestão Pipetagem com a boca Consumir alimentos no lab. Colocar dedos ou objetos contaminados na boca - Inoculação Acidentes com agulhas Acidentes materiais cortantes Arranhão, mordidas de animais CONSIDERAÇÕES GERAIS - Pele / mucosa Fluidos bocas, olhos, nariz, pele Objetos / Equipamentos com superfícies contaminadas - Inalação Aerossóis Via de Exposição Procedimento de risco CONSIDERAÇÕES GERAIS PRÉ – TESTE Biossegurança www.aids.gov.br/telelab/ Sala 3 Sala 4 Sala 5 Sala 6 Sala 2 Sala 1 Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS Mapa Físico - Laboratório de Bioquímica e Genética Molecular 1 m Escala : 50 x Mastroeni M Interna 2 Interna 1 Interna 3 Externa 2 Externa 1 Interna 4 Interna 5 Interna 6 Estante 1 Estante 2 Beckman Tomy Seiko Armário vidro 1 Mesa 6 Pia 2 Destilador Fichário Bancada 1 Biombo Computador 1 Computador2 Armário 1 Estufa Televisão Impressora Autoclave Estante 3 Estante 4 Estante 5 Telefone Mesa 1 Mesa 2 Mesa 4 Mesa 5 Pia 3 Centífuga1 Centrífuga 2 Estante 6 Balcão 4 Geladeira 1 Geladeira 2 Freezer Horizontal Poltrona 1 Armário vidro 2 CG Freezer Vertical Armário vidro 3 Armário parede Mesa 3 Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS Mapa Físico - Laboratório de Bioquímica e Genética Molecular 1 m Escala : 50 x Mastroeni M Sala 5 Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS Mapa Físico - Laboratório de Bioquímica e Genética Molecular Pia 1 Estante 1 Estante 2 Beckman Tomy Seiko Armário vidro 1 Geladeira 1 Freezer Horizontal Geladeira 2 Destilador Fichário Armário vidro 2 Bancada 1 Biombo Computador 1 Computador2 Armário 1 Estufa Impressora Autoclave Estante 3 Estante 4 Mesa 6 Mesa 1 Mesa 2 Mesa 4 Mesa 5 Posição em 10/julho/1998 Pia 2 Centífuga1 Centrífuga 2 Mesa 3 CG Balcão 4 Freezer Vertical Interna 5 Externa 2 Interna 3 Interna 1 Externa 1 Armário parede Sala 4 Sala de pesagem Sala 3 Sala Prof. Ricardo Cromatografia Gasosa Sala 6 Estoque produtos químicos, congelados Sala 2 Laboratório Geral 1 m Escala : 50 x Mastroeni M Interna 1 Interna 3 Externa 2 Externa 1 Interna 4 Interna 5 Interna 6 Interna 2 Sala 1 Escritório Pesquisadores e Bolsistas Balcão 1 Estante 6 Armário vidro 3 Lava Louça Espectro fotômetro Extintor Microondas