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Termos Técnicos UTI

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Termos Técnicos Utilizados em 
Unidade de Terapia Intensiva - UTI
Todo profissional de saúde deve saber utilizar os 
termos técnicos apropriados para cada situação. 
Alguns termos são bem específicos de um 
determinado setor. Logo abaixo iremos apresentar a 
você alguns termos utilizados por profissionais da UTI. 
Caso você não encontre o que deseja, você pode 
visitar o nosso site e fazer uma pesquisa.
Bipap: Aparelho utilizado para suporte a respiração de forma não 
invasiva, utilizando máscaras nasal ou facial, para evitar a 
necessidade de intubação. 
Bomba de infusão: Equipamento uti l izado para infundir 
medicamentos e soluções com precisão e segurança. 
Capnógrafo: Equipamento utilizado para captar a saída do gás 
carbônico (CO2) que ocorre a cada expiração do ar de nossos 
pulmões. O equipamento capta o CO2 pois é interposto entre o tubo 
ventilatório do paciente e o ventilador mecânico. Assim sendo, 
geralmente é utilizado em pacientes sob ventilação artificial. 
Cateter de Swan-Ganz: Tipo de cateter instalado no lado direito do 
coração, e utilizado para medidas diretas de pressões e determinação 
do débito cardíaco, permitindo um melhor controle da evolução clínica 
do paciente, facilitando as decisões terapêuticas. 
Cateter venoso central e intra-cath: Cateter introduzido em veias 
centrais (mais profundas), permitindo a infusão de soros, 
medicamentos e monitoração de pressões. 
Choque : s i tuação em que a c i rcu lação dos órgãos é 
prejudicada,geralmente acompanhada de queda da pressão arterial. 
Choque séptico: situação em que a circulação dos órgãos é 
prejudicada, geralmente acompanhada de queda da pressão arterial. 
Decorre de uma infecção instalada em um ou mais órgãos , e que 
pode se espalhar por todo o organismo. 
O tratamento deve se basear em reposição de soro (volume), 
antibióticos e uso de drogas especiais que auxiliem a manutenção da 
pressão arterial até que o organismo se recupere. 
Coma induzido: Expressão utilizada para descrever a condição de 
alteração da consciência pelo uso de drogas sedativas. 
Desmame da ventilação mecânica: Procedimento de gradual 
retirada do suporte oferecido pelo respirador mecânico. Poderá durar 
algumas horas ou vários dias. 
Desmame difícil: Condição clínica em que existem dificuldades para 
interrupção do suporte com ventilação mecânica, relacionada a 
gravidade da doença atual e reserva funcional respiratória prévia 
Derrame Pleural: excesso de líquido no espaço pleural. O espaço 
pleural é um espaço virtual, habitualmente preenchido por 50 ml de 
líquido. Este espaço fica entre a parede interna da caixa torácica 
(revestida pela pleura chamada de parietal) e o pulmão (revestido pela 
pleura pulmonar). 
Várias causas podem causar desequilíbrio na produção e absorção 
contínua deste líquido pleural. Quando isso ocorre, o líquido se 
acumula e acaba comprimindo o pulmão. Se for um derrame pleural 
muito volumoso, pode afetar a capacidade de respirar do paciente. O 
tratamento dependerá da causa que levou ao acúmulo e muitas vezes 
implica em punção e drenagem do líquido para análise e alívio. 
Diálise: Método de substituição da atividade renal, permitindo a 
retirada de substâncias tóxicas ao organismo e remoção de líquidos, 
não eliminados pela falta de diurese. Poderá ser feita a filtragem direta 
do sangue(hemodiálise), ou indiretamente utilizando-se a membrana 
peritoneal(diálise peritoneal). 
Drenos: Tubos colocados em feridas operatórias ou cavidades, para 
drenagens de hematomas e outros líquidos orgânicos. 
Encoprese: Transtorno caracterizado por emissão fecal repetida, 
involuntária ou voluntária, habitualmente de consistência normal ou 
quase normal, em locais inapropriados a este propósito, conforme o 
contexto sócio cultural do paciente. Pode ser uma persistência 
anormal da incontinência infantil normal, ou perda de continência após 
a aquisição do controle intestinal, ou ainda de emissão fecal 
deliberada em locais não apropriados a despeito de um controle 
esfincteriano normal. 
A encoprese pode constituir um transtorno isolado, ou fazer parte de 
um outro transtorno, um transtorno emocional, ou transtorno de 
conduta. Assim deve-se investigar 3 situações: - Encoprese funcional, 
 psicogênica e diferenciar com incontinência fecal de origem orgânica. 
Equipe multidisciplinar: Reunião de diferentes profissionais (médico, 
e n f e r m e i r o , f i s i o t e r a p e u t a , p s i c ó l o g o , n u t r i c i o n i s t a , 
fonoaudiólogo,etc...) com objetivo comum na recuperação de 
pacientes graves. 
Escaras: São feridas que surgem em pacientes graves, 
principalmente nas regiões sacral, quadril e tornozelos, decorrentes do 
comprometimento da circulação local. Várias estratégias de prevenção 
são implementadas, como: mudanças de decúbito, utilização de 
cremes e medicamentos, uso de colchões especiais, porém 
infelizmente é complicação que pode surgir nos pacientes com 
internação prolongada. 
F.A.: Fibrilação Atrial, é uma arritmia (irregularidade no batimento do 
coração), que pode ser aguda ou crônica. Em sendo aguda, deve ser 
revertida na maioria dos casos. No caso das crônicas, geralmente o 
paciente convive bem com a arritmia, estando, na maioria das vezes, 
contra-indicada sua reversão. 
Fisioterapeuta: Profissional responsável pela reabilitação de órgãos e 
sistemas que sofreram grave disfunção. Na UTI geralmente realizam-
se fisioterapia motora e respiratória. 
Fisioterapia respiratória: Conjunto de procedimentos e manobras 
executados para manter a integridade das vias aéreas e pulmão, além 
de participar ativamente na ventilação mecânica e desmame da 
mesma. 
Gasometria Arterial: é um exame de sangue, que pode ser colhido 
em artéria (gasometria arterial) ou veia, (central (próxima do coração) 
ou periférica (nos membros) (gasometria venosa)). Tem por objetivo 
revelar valores da pressão parcial de gás carbônico e oxigênio, revelar 
o pH do sangue (que indicará a acidez ou alcalinidade do mesmo) e o 
valor do Bicarbonato, uma importante substância do sistema de 
regulação da acidez e alcalinidade do nosso corpo. Informa também o 
valor da Saturação da Oxi-hemoglobina: ou seja, quanto a 
hemoglobina, que é uma molécula que carrega o oxigênio pelo sangue 
até as células, está ligada a ele ou não. É exame básico e fundamental 
para uma unidade de terapia intensiva. 
Infecção Generalizada - ver sepse/choque séptico 
Infecção Hospitalar: Termo utilizado para descrever as infecções 
adquiridas depois de determinado tempo de internação no hospital. Na 
UTI além do fato de os pacientes serem graves, apresentando 
comprometimento de sua resposta imunológica,existe a necessidade 
de procedimentos médico-cirúrgicos,que apesar de beneficiarem os 
pacientes aumentam o risco de infecção. 
Apesar dos cuidados e medidas de prevenção instituidas, estes 
pacientes estão sob risco maior de infecções por conta da gravidade 
de sua doença e maior necessidade de intervenções terapêuticas. 
I n tens iv is ta : Méd i co com espec ia l i zação em te rap ia 
intensiva(medicina intensiva), capacitado para o tratamento de 
doenças agudas ou crônicas, que levem a grave disfunção dos 
principais órgãos e/ou sistemas do corpo humano. 
Intra-cath: ver "Cateter Venoso Central" 
Intubação: Passagem de tubo endotraqueal através da boca ou narina, 
até a traquéia, para garantir a permeabilidade das vias aéreas e 
utilização de ventilação artificial(ver respirador mecânico). 
Isolamento: leitos especiais em que são colocados pacientes com 
bactérias resistentes a um grande número de antibióticos, para evitar a 
disseminação destas bactérias. 
Manutenção Hemodinâmica: vide Suporte Hemodinâmico. 
Marca-passo: Equipamento responsável pela geração de estímulo 
elétrico artificial para o coração. 
Medicina intensiva: Especialidade médica e de enfermagem que 
promove cuidados aos pacientes diante de agressões ou doenças 
graves com risco de vida imediato. 
Médico assistente: É o médico primário do paciente, que o 
acompanha durante a internaçãona UTI, participando das principais 
decisões. Por exemplo, o cirurgião cardíaco responsável pela 
colocação da ponte de safena, antes da transferência do paciente para 
UTI. 
Monitor: Equipamento utilizado para o acompanhamento de funções 
vitais. Evoluíram bastante integrando várias funções no mesmo 
equipamento; Eletrocardiograma (batidas do coração), pressão 
arterial, oximetria periférica 
Morte encefálica ou cerebral: Disfunção neurológica irreversível com 
perda total da atividade cerebral. 
Nutrição enteral: Alimento administrado ao paciente geralmente 
através de sondas colocadas no estômago ou intestino delgado 
Nutrição parenteral: Alimento administrado diretamente na veia, e que 
por conter os nutrientes básicos (proteínas, gorduras e carbohidratos), 
não necessita de digestão. 
Oximetria: Medida da concentração de oxigênio no sangue, 
habitualmente na UTI é realizada continuamente de forma contínua 
sem invadir o organismo, com a colocação de um eletrodo na ponta 
dos dedos (oximetria periférica) 
Pressão arterial média invasiva: é aquela medida através da 
inserção de um cateter em alguma artéria periférica do corpo humano, 
num sistema ligado a um computador que recebe os dados e os 
coloca na tela continuamente, para ser observado. 
Também transforma-se numa via de acesso para coleta de sangue 
sem ser necessário ficar obtendo novo acesso a cada coleta, 
poupando o paciente deste incômodo. 
Politraumatizado, politraumatismo : condição em geral decorrente 
de acidentes com trauma direto de varias regiões e aparelhos do 
corpo, com evolução grave e instável; é freqüente haver coma quando 
existe traumatismo cranio-encefálico grave. Geralmente o paciente é 
operado de emergência. 
Psicólogo: Profissional responsável pelo acompanhamento dos 
pacientes conscientes, oferecendo apoio psicológico aos mesmos e 
familiares. Constitui intercâmbio entre a família e a equipe da UTI. 
PVC - Pressão Venosa Central - É uma pressão medida geralmente 
na veia cava (já bem próximo ao coração), através da inserção de um 
cateter de veia central (ver intra-cath). 
Ajuda o médico a compreender melhor sobre o estado do sistema 
circulatório do paciente. 
Reanimação cardiopulmonar: Conjunto de manobras realizadas para 
garantir a circulação de órgãos nobres (coração e cérebro), quando 
ocorre parada cardíaca súbita e inesperada. 
Recuperação Pós-Anestésica: Setor integrante do Centro Cirúrgico, 
para onde são encaminhados os pacientes após procedimento 
anestésico, para serem observados em suas condições vitais 
(respiração espontânea, pulso e pressão arterial, dentre outros) a fim 
de confirmar que as mesmas se mantém em níveis seguros para então 
serem transferidos ao quarto ou enfermaria, e darem continuidade à 
sua recuperação. 
Durante sua estada na unidade de recuperação pós-anestésica, 
ficarão sob cuidados médicos (anestesista) e de enfermagem, que 
julgarão, frente ao quadro clínico e laboratorial apresentado pelo 
paciente, qual o melhor momento para o mesmo ser encaminhado ao 
quarto ou, se necessário, tomarão as condutas pertinentes para 
reverterem eventuais alterações até a estabilização do paciente. 
Caso não haja necessidade de reintervenção cirúrgica, e o paciente 
não recupere as condições vitais adequadas para ir ao quarto / 
enfermaria, a despeito das condutas realizadas, o mesmo poderá ser 
transferido à unidade de terapia intensiva onde continuará recebendo 
suporte à vida e condutas médicas, visando o restabelecimento e 
equilíbrio de suas funções vitais e a possível alta para o quarto / 
enfermaria. 
Respirador mecânico ou artifical: Ver Ventilador Pulmonar. 
S.A.R.A: é uma entidade causada por inúmeras doenças ou situações 
clínicas, que acabam por gerar uma agressão ao tecido pulmonar. 
Devido a esta agressão, ocorre uma resposta inflamatória aguda e há 
acúmulo de líquidos nos alvéolos (edema), prejudicando de forma 
importante a troca de oxigênio e, em estágios avançados, a retirada do 
gás carbônico do organismo. 
O tratamento atual inclui, na quase totalidade dos casos, necessidade 
de intubação (ou traqueostomia em determinadas situações) e de 
ventilação artificial, a fim de utilizar-se de estratégias que otimizem a 
troca de gases e permitam ao organismo receber tratamentos para 
a(s) doença(s) que causaram a SARA, enquanto, ao mesmo tempo, 
objetiva-se que o pulmão recupere sua capacidade de troca gasosa. 
A despeito de toda pesquisa (muito extensa) em todo mundo e da 
tecnologia avançada atualmente disponível, a SARA tem ainda uma 
elevada porcentagem de casos que evoluem desfavoravelmente 
(óbito), de 35 a 60%, variando a depender da causa da SARA e das 
doenças associadas pré-existentes. 
Sedação: Medicamentos utilizados para tornar o paciente inconsciente 
(ver coma induzido), propiciando maior conforto em fases do 
tratamento em que o estado de vigília (alerta) é desnecessário 
Sepse/choque séptico: Infecção que provoca uma inflamação 
generalizada, levando a disfunção cardiopulmonar, dos vasos 
sanguíneos e celular. 
Síndrome de disfunção dos múltiplos órgãos e sistemas: 
Condição clínica associada a grave lesão orgânica, que, quando não 
revertida progride para a morte. 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (S.D.R.A): vide 
S.A.R.A (Sd. da Angústia Respiratória do Adulto). 
Sondas: Geralmente de PVC ou outros materiais, são introduzidas em 
diferentes orifícios (vesical, na bexiga, nasogástrica, no estômago e 
etc) para permitir a drenagem de líquidos orgânicos, ou algumas vezes 
infusão de soluções ou medicamentos. 
Suporte Hemodinâmico: expressão que significa o controle das 
condições do sistema circulatório do paciente (vigiar e manter em 
valores adequados a pressão arterial, a pulsação, a produção de urina, 
a oferta de nutrientes e oxigênio ao organismo, bem como sua 
utilização pelo mesmo), visando com isso que o paciente tenha 
condição de se recuperar da causa que o levou a alteração de sua 
"condição hemodinâmica" habitual (ou normal). 
Traqueostomia : Procedimento cirúrgico realizado com pequena 
incisão na traquéia para retirar cânula de intubação orotraqueal (tubo 
na boca) e colocar uma pequena cânula nessa incisão. Isto é realizado 
para proporcionar maior conforto nos pacientes que se encontram com 
desmame difícil da ventilação ou com quadro neurológico sem a 
percepção de desmame precoce da ventilação. Além do conforto, 
diminui a incidência de lesões na faringe e cordas vocais. 
Traumatismo craniano, TCE , traumatismo cranio-encefálico: lesão 
das estruturas do cérebro decorrente de acidentes, com edema 
(inchaço) ou formação de coágulos ,exigindo freqüentemente cirurgia 
de emergência e/ou coma induzido. 
Tubo endotraqueal: Cânula introduzida através da boca ou narina, 
até a traquéia para permitir a passagem do ar até os pulmões. 
Unidade de Terapia Intensiva - UTI: Local do hospital com estrutura 
e pessoal especializado para o cuidado de pacientes com lesões ou 
doenças graves, com possibilidade de recuperação. 
UTI coronariana: unidade de cuidado médico intensivo especializada 
em doenças do coração, principalmente aquelas decorrentes de 
deficiência de circulação coronariana (Infarto e angina instável, por 
exemplo). Pode receber também pacientes após o tratamento 
cirúrgico/hemodinâmico da insuficiência coronariana. 
Ventilador Pulmonar: Também conhecido com Ventilador Mecânico, e 
muitas vezes chamado equivocadamente de respirador mecânico ou 
artificial, é o aparelho responsável por manter a ventilação pulmonar, 
propiciando ao organismo condições para que possa manter as trocas 
gasosas ( = respiração, esta feita pelo paciente e não pela máquina). 
A maioria desses aparelhos permitem otimizar, além da ventilação, a 
troca gasosa, através de estratégias ventilatórias adequadas para 
esse fim.

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