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Apostila Sociedades Antigas- Do Oriente Próximo Ao Mediterrâneo - Período 01 a 31 de Maio

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Apostila Microsoft Word 1 
 
 
www.microplus.com.br - 0 
 
 
 
 
 
MESOPOTÂMIA: A FÉ QUE SE MOVE 
 
 
 
 
©2021 João Antonio Pereira-Especialista Em Educação 
Educação 
– -Direitos Reservados 
Esta Apostila faz parte do Material Didático Pedagógico 
utilizado pelos alunos dos 1º Anos do Ensino Médio da 
Escola Estadual Dona Maria de Lourdes Ribeiro Fragelli 
no Ano Letivo de 2021 
PROFESSOR: JOÃO ANTONIO PEREIRA 
João Antonio Pereira | Facebook 
Memórias da Vida em Vida 
(memoriasdavidaemvida.blogspot.com
) 
https://www.facebook.com/joaoantonio.pereira.18
https://memoriasdavidaemvida.blogspot.com/
https://memoriasdavidaemvida.blogspot.com/
https://memoriasdavidaemvida.blogspot.com/
https://memoriasdavidaemvida.blogspot.com/
 
2 | P á g i n a Sociedades Antigas: do Oriente Próximo Ao Mediterrâneo - Professor João Antonio Pereira 
 
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas História 1º Anos 2021
 1 - INTRODUÇÃO 
O Jardim do Éden Existiu? Se você fosse um 
arqueólogo e resolvesse apostar todas suas fichas em um 
lugar muito provável, a Mesopotâmia certamente não te 
desapontaria. Quer saber o porquê? 
Foi no “Berço da Humanidade” que a Revolução Agrícola 
e consequente urbanização, ocorrida por volta de 8000 a.C; o 
desenvolvimento da metalurgia (o bronze - 2500 a.C. e o ferro 
1.200 a.C.) e consequente militarização social, tornou as 
sociedades mais complexas, atribuindo-se aos governantes 
uma nova função: a proteção de seus membros. 
 
 
 Figura 1-Mesopotâmia - Fonte: Google Fotos 
Foi na Mesopotâmia que surgiram os primeiros núcleos 
urbanos nos vales férteis de imensos rios em regiões 
anteriormente áridas, originando às primeiras cidades-Estado, 
base para as primeiras civilizações do Oriente Médio: a 
Mesopotâmia e o Egito. 
Foi no “Crescente Fértil” onde em 1922 d.C. foram 
encontrados “os restos de duas carroças de quatro rodas, 
(cidade de Ur) juntamente com seus pneus de couro “segundo 
BERTMAN, (2005, p. 35).Está na cidade de Nínive (aquele que 
fora engolido por um peixe) que foi construída a biblioteca mais 
antiga da humanidade. 
Foi também nesta região que o homem descobriu a 
escrita, criou o sistema de servidão coletiva, se travestiu de 
deus e despertou a ira do “Todo Poderoso Jeová” Deus dos 
Hebreus. 
Entre Fatos e Fakes, singraram rios e mares edificando 
sobre os pilares da fé, no antigo Oriente Próximo civilizações 
singulares que ainda hoje nos nspiram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Escrita Cuneiforme 
 
A escrita suméria, grafada 
em cuneiforme, é a mais 
antiga língua humana 
escrita conhecida. 
A sua invenção ocorreu por 
volta de 4.000 a. C. ligadas 
às necessidades de 
administração (cobrança de 
impostos,registros, medidas 
de cereal etc.) 
 Ao longo de três mil anos a 
escrita cuneiforme foi usada 
por quinze línguas 
diferentes, entre elas sírios, 
persa, Hititas, Babilônicos, 
Acadianos, Assírios, 
Elamitas, apesar da 
natureza silábica do 
manuscrito não ser intuitiva 
aos falantes de idiomas 
semítico. 
Ao mesmo tempo, outros 
estilos de escrita eram 
elaborados nas civilizações 
do Egito e da China, 
adaptada para escrever em 
seus próprios idiomas; 
, 
 
Alto Relevo Assírio 
 
Figura 2 - Rei assírio 
caçando leão – imagem do 
Primeiro Império assírio 
datada de 1365 a. C-1075 
a.C.- Fonte: Google imagem 
A representação de 
homens lutando com leões 
é muito comum na 
Mesopotâmia, o próprio rei 
Davi também entra nesta 
lista. 
 
 
 
3 | P á g i n a Sociedades Antigas: do Oriente Próximo Ao Mediterrâneo - Professor João Antonio Pereira 
 
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas História 1º Anos 2021
 2 – MESOPOTAMIA: TERRA ENTRE RIOS 
“Mesopotâmia” foi o termo usada pelos gregos para 
designar uma planície fértil entre os rios Tigre e Eufrates na 
região dos atuais Estados do Iraque, Líbano, Irã, Israel, entre 
outros. Diversos povos da antiguidade, foram atraídos pela 
fertilidade do solo garantida pelos ciclos de cheias dos rios 
Tigre e Eufrates. Entre eles:sumérios, babilônicos, amoritas, 
assírios, caldeus, acádios, os elamitas entre outros. 
 
 Figura 3 - Mesopotâmia Na Atualidade - Fonte: Google Imagens 
 2.1 –A ECONOMIA MESOPOTAMICA 
A economia mesopotâmica, baseava-se na agrícultura praticada 
às margens dos rios Tigre e Eufrates. No entanto, a violência e 
irregularidade do sistema de cheias desses dois rios exigiam um 
esforço maior para que a atividade fosse viabilizada. 
A tecnologia empregada exigia a elaboração de um sofisticado 
sistema de irrigação e drenagem controlada pela construção de 
diversos diques e barragens uma vez que a disponibilidade de 
terras férteis não era homogênea. 
Em contraste às férteis planícies meridionais, a porção norte do 
território possuía um solo árido e extremamente acidentado. 
Esse contraste motivava, por exemplo, muitos pastores assírios 
a invadirem terras ao sul em busca de alimento. Outro ponto de 
importante destaque era o papel desempenhado pelo Estado no 
desenvolvimento da agricultura na região. 
O governo organizava a implantação de um sistema de servidão 
coletiva responsável pela administração das atividades 
agrícolas. Além disso, o Estado era o responsável direto pela 
condução de obras públicas. 
Ao contrário dos egípcios, os mesopotâmicos não abdicavam da 
propriedade das terras em benefício do Estado. Todavia, eram 
obrigados a ceder parte de 
sua produção agrícola. 
 
Geralmente, os campos 
férteis eram utilizados na 
plantação de trigo, cevada, 
centeio, algodão e usado 
para a criação de animais 
domesticados. Com o 
desenvolvimento agro-
pastoril, acumularam-se 
excedentes, responsáveis 
pela articulação das 
atividades comerciais. 
A localização estratégica e 
a carência de produtos em 
certas regiões contribuíu 
para a consolidação da 
classe de mercadores que 
em caravanas partiam 
com o intuito de buscar 
matérias-primas como 
pedras preciosas, marfim, 
cobre e estanho. 
 
A Mesopotâmia se tornou 
um dos maiores centros 
comerciais do Oriente, 
atraindo o interesse de 
comerciantes da Ásia 
Menor e da região do 
Cáucaso. A maioria das 
negociações era feita a 
partir da troca de barras de 
ouro e prata. 
Palácio em Nínive 
Fonte: Google Imagens 
 
4 | P á g i n a Sociedades Antigas: do Oriente Próximo Ao Mediterrâneo - Professor João Antonio Pereira 
 
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas História 1º Anos 2021
2.2 –A RELIGIÃO MESOPOTAMICA 
Assim como a maioria dos povos da Antiguidade, os 
mesopotâmicos eram politeístas. Havia um incontável panteão 
de deuses e semideuses organizados em uma hierarquia clara, 
de acordo com a influência de seu poder cujos mais 
importantes eram: An (deus do céu), Enlil (deus do ar), Enki 
(deus da água) e Ninhursag (mãe-terra). Foram eles que, 
através de suas palavras, teriam criado o mundo. 
Os filhos desses deuses estavam um degrau abaixo na escala 
de poder divino. Eram milhares, cada um responsável por um 
aspecto do mundo, por uma parte do universo, agindo para 
manter em funcionamento o plano iniciado por seus pais 
Os mesopotâmicos acreditavam que esses deuses, 
principalmente os criadores, estavam muito ocupados para dar 
atenção às necessidades dos homens. Assim, para suprir as 
carências humanas, também existiam os deuses pessoais, que 
cuidavam da orientação de cada indivíduo e de sua família. 
Cada cidade-estado tinha seu deus protetor, que era honrado 
pelo rei do local e pelos mais importantes sacerdotes. Um 
templo em forma de pirâmide de degraus, o zigurate, era 
construído para servir como sua morada. O mais famoso 
zigurate foi construído para o deus Marduk, localizava-se na 
Babilônia e é conhecido por Torrede Babel 
Segundo a crença da Mesopotâmia, para que toda a existência 
fosse ordenada, Enlil (deus do ar) criou o me, uma espécie de 
"lei universal" que governava a tudo e a todos, inclusive aos 
deuses. Esse me gerava conforto nos mesopotâmicos, pois 
sabiam que tudo continuaria e continuaria eternamente 
funcionando segundo a ordem divina. E, dentro dessa ordem, 
acreditavam que o homem tinha sido criado com um único 
propósito: servir aos deuses, que deveriam ser respeitados, 
alimentados e abrigados em templos, para que não lançassem 
sua ira sobre os mortais 
Um mito muito temido e, compilado diversas vezes, em 
diferentes épocas na história, foi o mito do dilúvio. Segundo o 
mito, em uma época muito remota, os deuses, insatisfeitos com 
os homens, resolveram destruir a humanidade, fazendo cair 
uma chuva torrencial, que fez subir as águas dos rios. Enki, o 
deus das águas, revelou o plano a um escolhido, Ziusudra, 
aconselhando-o a construir uma embarcação gigantesca. 
Tal mito também foi compilado, muitos séculos depois, num dos 
livros que compõem a Bíblia, tendo Noé como principal 
personagem. Esse fato historicamente explicável, pois os 
hebreus tinham suas raízes ancestrais em Ur, uma importante 
cidade da Mesopotâmia. 
 
LAMMASU 
 
Ser celestial com cabeça de 
homem e corpo de touro. 
Segundo a mitologia 
mesopotamica, tinha o poder 
de afugentar os inimigos e os 
espiritos maígnos 
GILGAMESH 
 
 
Segundo a mitologia 
mesopotâmica Gilgamesh 
teria sido um ditador que 
reinou na Babilonia, na 
cidade de Uruk. Era filho da 
deusa Ninsu e da 
sacerdotisa Lillah. Ficou 
conhecido pelos histórias e 
poemas que compunha, 
entre esles destaca-se a 
Epopeia 
 
 
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Ciências Humanas e Sociais Aplicadas História 1º Anos 2021
 2.3 – O LEGADO CULTURAL DA MESOPOTAMIA 
2.3.1 A Biblioteca de Nínive 
A Biblioteca de Nínive, um dos mais importantes legados da 
Mesopotâmia para a história, foi encontrada no século 19 por 
arqueólogos ingleses. Ela pertencia ao rei assírio Assurbanipal 
2º (século 7 a.C.) e era composta por uma coleção de mais ou 
menos 25 mil plaquetas de argila (material usado para escrita na 
época), com textos em cuneiforme, muitos deles bilíngues, em 
sumeriano e acádico. 
Considerada a primeira biblioteca da história, a Biblioteca de 
Nínive guardava compilações de diversos tipos de texto: 
cartilhas sobre o mundo natural, geografia, matemática, 
astrologia e medicina; manuais de exorcismo e de augúrios; 
códigos de leis; relatos de aventuras e textos religiosos. 
Sabe-se que os mesopotâmicos tinham muito apreço pela 
escrita. Escolas para escribas (edubba) eram comuns nas 
cidades da época. Uma parábola babilônica dizia: "A escrita é a 
mãe da eloquência e o pai dos artistas". 
O escriba tinha grande status na sociedade e, a se julgar pela 
quantidade de plaquetas de argila encontradas em diversos 
sítios arqueológicos, pode-se imaginar a importância que esse 
povo dava para o registro escrito. Tamanho acervo de 
documentos contribuiu muito para a compreensão da cultura da 
Mesopotâmia. 
2.3.2 Literatura 
A mais famosa obra literária da Mesopotâmia é a Epopeia de 
Gilgamesh. Gilgamesh é uma figura semilendária e teria sido rei 
da cidade-estado de Uruk, por volta de 2.700 a.C. Mas tudo que 
se conhece a respeito desse rei deve-se à epopeia construída 
em torno de seu nome, encontrada em 12 plaquetas de argila 
que constam do acervo da Biblioteca de Nínive. 
A lenda conta a grande amizade entre o rei Gilgamesh, culto e 
refinado, e Enkidu, um homem rude, nascido e criado no deserto. 
Juntos, os dois viajam por terras distantes, buscando aventuras 
e glórias. No entanto, Enkidu adoece e morre. E, a partir desse 
momento, Gilgamesh passa a buscar a imortalidade. 
Essa procura o leva até terras distantes, numa terrível e 
maravilhosa viagem, para encontrar Utnapishtim, homem 
abençoado pelos deuses com a imortalidade, após ter 
sobrevivido ao dilúvio. Utnapishtim, no entanto, faz com que 
Gilgamesh compreenda que a imortalidade não é característica 
dos homens. 
Gilgamesh, onde queres chegar nas tuas andanças? A vida que 
estás procurando, nunca encontrarás. 
Pois, quando criaram os 
homens, os deuses 
decidiram que a morte 
seria seu quinhão, e 
detiveram a vida em suas 
próprias mãos. 
Gilgamesh, enche o teu 
estômago, faze alegres o 
dia e a noite, 
Que os teus dias sejam 
risonhos. Dança e toca 
música noite e dia, [...] 
Olha para o filho que está 
segurando a tua mão, e 
deixa que tua esposa 
encontre prazer nos teus 
braços. Só dessas coisas 
é que os homens devem 
cogitar." 
Segundo o especialista em 
assiriologia, Jean Bottéro 
(matéria publicada no 
jornal O Estado de S. 
Paulo, Caderno 2, 02 de 
maio de 1996), "o autor da 
epopeia quis nos ajudar a 
encarar com coragem, 
com o exemplo de um 
fracasso tão grande, a 
inevitável interrupção de 
nossa vida" 
 
Primeira Biblioteca do mundo 
localizada em Ninive – Fonte: Google 
imagens 
Ainda há muito por ser 
descoberto nesta área. 
Dos textos existentes, 
diversos estão em 
processo de tradução ou 
decifração, e o que se 
 
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Ciências Humanas e Sociais Aplicadas História 1º Anos 2021
sabe é que a maior parte do conteúdo tem produção estatal, 
principalmente econômica e religiosa, porém existem diversas 
crônicas sobre governantes, deuses, hinos, fábulas, versos etc. 
Um dos mais famosos é a Epopeia de Gilgamesh que trata de 
uma aventura de coragem na busca pela imortalidade. 
2.3.3 A Astronomia 
Desde os primórdios, o homem sempre olhou para o céu em 
busca de possíveis correlações entre as suas histórias e os 
fenômenos cósmicos. Essas primeiras observações eram frutos 
da imaginação e da criatividade humana, o que deu origem 
as constelações. 
Através da observação sistemática da natureza foi possível 
organizar os ciclos na agricultura, a contagem do tempo e 
os pontos de referências para orientar-se na terra e no mar, 
associando os objetos no céu (e seus movimentos) a fenômenos 
como a chuva, a seca, as estações do ano e as marés. 
O homem também utilizou 
as primeiras observações 
astronômicas para fins 
culturas, as estrelas, bem 
como a luz natural em um 
céu escuro, foram logo 
identificada como 
divindade responsável 
pela proteção dos 
acontecimentos humanos. 
Especula-se que os 
primeiros astrônomos 
profissionais foram 
os sacerdotes. A 
compreensão que eles 
construíram a partir da observação da natureza era visto como 
algo divino, daí a antiga ligação da astronomia com o que hoje 
conhecemos como astrologia, estando os sacerdotes Caldeus 
quase sempre associados a “astrônomos da Mesopotâmia”. 
Foram na verdade, escribas especializados em astrologia e 
outras formas de divinação. 
As atividades mais antigas de astrônomos babilônios foram as 
observações de fenômenos astronômicos significativos que 
eram considerados presságios. O melhor exemplo conhecido é 
a Tábua de Vênus de Ammisaduqa, um registro da primeira e 
última visibilidade observada do planeta Vênus no século XVI 
a.C. Os textos do tablete de Vênus mais tarde fora incluído em 
um extenso compêndio de presságios chamado de Enuma Anu 
Enlil. 
Um aumento significante tanto na frequência quanto na 
qualidade das observações babilônias surgiu durante o reinado 
de Nabonassar (747-733 
a.C). O registro 
sistemático de fenômenos 
considerados como mau 
agouro em diários 
astronômicos que se 
iniciou nesse período, 
permitiu que fosse 
descoberto um ciclo 
repetitivo de eclipses 
lunares a cada 18 anos, 
por exemplo. 
O astrônomo grego 
Ptolomeu, posteriormente 
usou os registros feitos na 
época de Nabonassar 
para consertar o início de 
uma era, já que ele sentiu 
que as observações 
usáveis mais antigas 
haviam sido feitas naquela 
época. 
O último estágio no 
desenvolvimento daastronomia babilônia 
ocorreu durante o período 
do Império Selêucida a 
(323-60 a.C). No terceiro 
século, astrônomos 
passam a utilizar "textos 
anuais" para predizer os 
movimentos dos planetas. 
Esses textos compilavam 
registros de observações 
passadas para encontrar 
ocorrências repetitivas de 
fenômenos considerados 
como mau agouro para 
cada planeta. Criaram 
modelos matemáticos que 
os permitiram predizerem 
tais fenômenos. 
Na astronomia ocidental 
são extensas as 
contribuições tanto que os 
gregos consolidaram seus 
conhecimentos sobre os 
planetas visíveis e as 
constelações do zodíaco, 
usando os séculos de 
registros de observações 
Figura – 4 Tábua babilônica que 
registra a passagem do cometa 
Halley em 164 a.C. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%AAnus_(planeta)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nabonassar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ptolomeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cometa_Halley
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cometa_Halley
https://pt.wikipedia.org/wiki/164_a.C.
 
7 | P á g i n a Sociedades Antigas: do Oriente Próximo Ao Mediterrâneo - Professor João Antonio Pereira 
 
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas História 1º Anos 2021
astronômicas e até a ideia de que os movimentos dos planetas 
poderiam ser preditos com precisão 
Os sumérios por exemplo, exerceram importante influência na 
sofisticação da astronomia dos babilônios. A Teologia Astral, que 
deu aos deuses planetários um papel importante na Mitologia e 
religião mesopotâmica, começou com eles. Utilizavam um 
sistema numérico sexagesimal (base 60), que simplificava a 
tarefa do registro de números muito grandes ou muito pequenos. 
A prática moderna de dividir um círculo em 360 graus, de 60 
minutos cada, começou com este povo. 
2.3.4 As Artes 
Arquitetura: foi a arte mais desenvolvida, e a sua notabilidade 
se deu pelo exibicionismo e luxo das enormes construções de 
templos e palácios. O Zigurate - Torre piramidal e de base 
retangular, composta por vários andares, cujo topo por vezes era 
utilizada como observatório astronômico, é um belo exemplo 
destas construções. 
Estatuária: talvez seja a categoria artística de maior evidência 
no mundo mesopotâmico. As esculturas podiam ser 
tridimensionais como em alto-relevo em pedra, embora algumas 
fossem feitas em argila ou madeira, esses povos ainda 
trabalhavam muito bem o ouro, o cobre e prata. Representavam 
especialmente seres humanos, seres mitológicos, animais ou 
deuses em posições em pé ou sentados e tinham como 
característica mais evidente a ausência de movimento, prezando 
por figuras estáticas, além disso os sumérios e os acádios 
tinham uma tendência a simetria e a precisão, especialmente na 
pintura. 
As esculturas mais antigas datam de aproximadamente 2400 
A.C. Um conjunto dessas estátuas e fragmentos de estátuas, em 
nome dos sumérios, pode ser encontrado no Museu do 
Louvre em Paris, como por exemplo a “Estátua do governador 
Gudea” de Lagash. O soberano é representado sentado com 
características cuneiformes entalhadas na parte inferior da 
veste. Outro exemplo é “Cabeça de Touro” feita em bronze. 
Pintura: Os artistas que trabalhavam com a pintura, geralmente 
utilizavam cores claras, e os desenhos de modo geral 
relacionavam-se a batalhas, caçadas, touros alados com 
cabeça humana entre outros. Os escultores faziam 
representação do corpo humano de forma tesa, que não 
demonstrasse nenhum tipo de expressão de movimentos. 
Os materiais mais uszados, eram a argila, adobe, cobre, 
terracota, cerâmica, basalto, junco, estanho, ouro, alabastro, 
marfim, pedras preciosas, prata e bronze. 
 
 
Figura 5 - Estátua de Gudea, 
Príncipe de Lagash 
 
Encontrada onde atualmente é 
o Iraque. Fonte: Adam Jan Figel 
/ Shutterstock.com 
em linhas gerais, as 
maiores peculiaridades 
que se encontram 
refletidas nessas 
manifestações artísticas 
são a história, a política, 
a religião, as forças da 
natureza e as várias 
realizações que ocorreram 
dos persas. 
2.3.5 O Direito 
Até por volta de 1770 a.C 
era corrente entre os 
mesopotâmicos a 
utilização da lei de 
Talião (em latim: lex 
talionis; lex: lei e talio, 
de talis: tal, idêntico), 
também dita pena de 
talião, que consistia na 
rigorosa reciprocidade do 
crime e da pena, 
apropriadamente 
chamada retaliação. 
A perspectiva da lei de 
Talião é o de que uma 
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/cobre/
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/prata/
https://www.infoescola.com/historia/museu-do-louvre/
https://www.infoescola.com/historia/museu-do-louvre/
https://www.infoescola.com/quimica/bronze/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
 
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pessoa que feriu outra pessoa deve ser penalizada em grau 
semelhante, e a pessoa que infringir tal punição deve ser a parte 
lesada. Em interpretações mais suaves, significa que a vítima 
recebe o valor estimado da lesão em compensação. 
A intenção por trás do princípio era "restringir" a compensação 
ao valor da perda. A lei de talião é encontrada em muitos códigos 
de leis antigas como nos livros do Antigo Testamento 
(Êxodo, Levítico e Deuteronômio), mas, originalmente, aparece 
no código babilônico de Hamurabi (datado de 1770 a.C.), que 
antecede os livros de direito judeus por centenas de anos. 
O rei Hamurabi foi responsável pela compilação dessas leis de 
forma escrita (em pedras), quando ainda prevalecia a tradição 
oral. Ao todo, o código tinha 282 artigos a respeito de relações 
de trabalho, família, propriedade, crimes e escravidão. Dentre 
elas, a lei do talião. 
Para conseguir estabelecer o código, o rei babilônico 
providenciou diversas cópias e as enviou para todo império e 
influenciou diversas sociedades na antiguidade e em outras 
épocas. 
O objetivo principal era unificar o reino por meio de um código 
de leis comuns. Esse conjunto de leis estabelecia que todo 
criminoso deveria ser punido de forma proporcional ao crime que 
cometeu. No entanto, as punições ocorriam de acordo com a 
posição que o criminoso ocupava na hierarquia social, 
resultando, assim, em penas variadas. 
O código é considerado como origem do Direito, sendo a 
legislação mais antiga de que se tem conhecimento. Observe 
alguns princípios do Código: 
▪ Se uma pessoa roubar a propriedade de um templo ou 
corte, ele será condenado à morte e aquele que receber o 
produto do roubo deverá ser igualmente condenado a morte. 
▪ Se uma pessoa roubar o filho menor de outra, o ladrão 
deverá ser condenado a morte. 
▪ Se um homem tomar uma mulher como esposa, mas não 
tiver relações com ela, esta mulher não será considerada esposa 
deste homem. 
▪ Se um homem quiser se separar e sua esposa que lhe 
deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do preço que pagou por 
ela e o dote que ela trouxe da casa de seu pai, e deixá-la partir. 
O princípio jurídico estabelecido por ele se constituiu em um dos 
legados culturais que os mesopotâmicos deixaram para a 
humanidade. Mesmo com o fim do Império Babilônico, diversas 
civilizações se inspiraram nesse legado jurídico para organizar 
seu próprio conjunto de leis. 
Figura 5 - Hamurabi recebendo 
de Shamash (deus dos 
oráculos) 
 
Fonte: Google imagens 
Ilustração representa as leis da 
igualdade da justiça. Nele estão 
codificadas as leis de seu 
tempo, de um reino de cidades 
unificadas, de ordem civil, penal 
e administrativa. 
O texto original, contendo 282 
princípios, foi reencontrado em 
Susa (Irã), por uma delegação 
francesa na Pérsia, e 
transportado para o Museu do 
Louvre em Paris. 
 
Quer Saber Mais? 
Civilizações Perdidas - 
Mesopotâmia - YouTube 
7 coisas surreais que 
aconteceram na 
Mesopotâmia - Fatos 
Desconhecidos 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_do_%C3%8Axodo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lev%C3%ADtico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deuteron%C3%B4miohttps://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Hamurabi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hamurabi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crime
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o
https://www.youtube.com/watch?v=KYVHYAQHHwM
https://www.youtube.com/watch?v=KYVHYAQHHwM
https://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-coisas-surreais-que-aconteceram-na-mesopotamia/
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Ciências Humanas e Sociais Aplicadas História 1º Anos 2021
Exercícios de Fixação de Aprendizagem – Período: 01 a 31 de Maio de 2021 
Sociedades do Oriente Próximo Ao Mediterrâneo 
Eixo 
Estrutural 
Competência 
Geral 
Competência 
Específica 
Habilidade/Objeto 
do Conhecimento 
1 -Tempo e 
Espaço 
1– Conhecimento 
Dimensão 1: Aprendizagem 
e Conhecimento 
Subdimensão 1.1 APLICAÇÃO 
DO CONHECIMENTO 
 
1-1- Analisar processos políticos, 
econômicos, sociais ambientais e 
culturais nos âmbitos local, regional, 
nacional e mundial em diferentes 
tempos, a partir da pluralidade de 
procedimentos epistemológicos, 
científicos e tecnológicos, de modo a 
compreender e posicionar-se 
criticamente em relação a eles, 
considerando diferentes pontos de 
vista e tomando argumentos e fontes 
de natureza científica. decisões 
baseadas em 
(EM13CHS101); 
(EM13CHS102); 
(EM13CHS103); 
(EM13CHS104); 
2-Território e 
Fronteiras 
2- Analisar a formação de 
territórios e fronteiras em 
diferentes tempos e 
espaços, mediante a 
compreensão das relações 
de poder que determinam as 
territorialidades e o papel 
geopolítico dos Estados-
nações. 
2-COMPETÊNCIA 7 – Argumentação 
2.1 Dimensão: CONSCIÊNCIA 
GLOBAL 
 
(EM13CHS201); 
(EM13CHS202) 
01 - [Na Mesopotâmia,] todos os bens produzidos pelos próprios palácios e templos não eram suficientes 
para seu sustento. Assim, outros rendimentos eram buscados na exploração da população das aldeias e 
das cidades. As formas de exploração eram principalmente duas: os impostos e os trabalhos forçados. 
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.) 
Entre os trabalhos forçados a que o texto se refere, podemos mencionar a 
a) internação de doentes e loucos em áreas rurais, onde deviam cuidar das plantações de algodão, 
cevada e sésamo. 
b) utilização de prisioneiros de guerra como artesãos ou pastores de grandes rebanhos de gado bovino e 
caprino. 
c) escravidão definitiva dos filhos mais velhos das famílias de camponeses, o que caracterizava o sistema 
econômico mesopotâmico como escravista. 
d) servidão por dívidas, que provocava a submissão total, pelo resto da vida, dos devedores aos credores. 
e) obrigação de prestar serviços, devida por toda a população livre, nas obras realizadas pelo rei, como 
templos ou muralhas. 
02 - O rei Sargão foi um conquistador cuja memória permaneceu nas lendas e narrativas dos povos 
mesopotâmicos. Dizia-se que ele havia sido abandonado pela mãe nas águas do Rio Eufrates em um 
cesto de juncos, e foi salvo pela deusa Ishtar e assim tornou-se o iniciador de um grande império. Sobre 
o rei Sargão é correto afirmar que 
a) destruiu a cidade de Ebla em 2300 a.C. 
b) inventou um tipo de escrita muito sofisticada. 
c) foi derrotado por Gilgamesh rei de Uruk. 
d) fez de Acádia a capital do seu império. 
 
10 | P á g i n a Sociedades Antigas: do Oriente Próximo Ao Mediterrâneo - Professor João Antonio Pereira 
 
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas História 1º Anos 2021
03 - A partir do III milênio a. C. desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, 
como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e centralizados e com 
extensa burocracia. Uma explicação para seu surgimento é 
a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas 
pela imposição dos governos autoritários. 
b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de 
irrigação. 
c) a influência das grandes civilizações do Extremo Oriente, que chegou ao Oriente Próximo através 
das caravanas de seda. 
d) a expansão das religiões monoteístas, que fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder 
absoluto do monarca. 
e) a introdução de instrumentos de ferro e a consequente revolução tecnológica, que transformou a 
agricultura dos vales e levou à centralização do poder. 
04 - A Mesopotâmia atual situa-se no Oriente Médio entre os rios Tigre e Eufrates, que ficam no atual 
Iraque, na região conhecida como Crescente Fértil. Seu nome vem do grego (meso=meio e 
potamos=água) e significa “terra entre rios”. A fertilidade dessa região, localizada em meio a montanhas 
e desertos, deve-se à presença dos rios. 
Sobre a civilização mesopotâmia, na Antiguidade Oriental, analisar os itens abaixo: 
I. A estrutura social baseava-se na existência de uma pequena elite, controladora de uma vasta 
população que estava submetida ao trabalho compulsório, característica de um governo despótico, de 
fundamento teocrático, que domina todos os grupos sociais. 
II. O Estado era responsável pelas obras hidráulicas necessárias para a sobrevivência da população, 
bem como pela cobrança de impostos e pela administração de estoques de alimentos. 
III. Na religião mesopotâmia, o governante era representado e compreendido por seus súditos mais 
como uma divindade viva do que como um representante dos deuses. 
IV. Em termos políticos, a Mesopotâmia caracterizou-se por ter, na instituição monárquica, 
personificada no governante, o seu principal fator de unidade. 
Está(ão) CORRETO(S): 
a) Somente o item I. - b) Somente os itens I e II. - c) Somente os itens I, III e IV. 
d) Somente os itens II e IV. - e) Todos os itens. 
BIBLIOGRAFIA 
CARDOSO, Ciro Flamarion S., BOUZON, Emanuel, TUNES, Cássio Marcelo de Melo. (1990) Modo de 
produção asiático: nova visita a um velho conceito. Rio de Janeiro: Campus 
NETTO, A mesopotamia e seus povos. Museu de topografia Prof. Laureano Ibrahim Chaffe, 
Departamento de Geodésia – UFRGS. Porto Alegre, 2009. 
COTRIM, Gilberto. História global: Brasil e geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2005. 
ANDERSON, P., Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 2000. 
ARMSTRONG, K. O Jerusalém: Uma Cidade, Três Religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

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