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Contratos Administrativos Parte 2

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Contratos Administrativos – 
parte 2 
Cláusulas Exorbitantes 
As Cláusulas Exorbitantes são aquelas incomuns ou ilícitas em contratos celebrados 
entre particulares, por trazerem prerrogativas somente a uma das partes, desfigurando 
o equilíbrio necessário entre os contratantes e contratados na execução do acordado. 
Presentes no âmbito do Poder Administrativo, elas colocam a Administração em posição 
de supremacia em relação ao contratado. 
 
Exemplos de cláusulas exorbitantes: 
 
Exigência de Garantia 
 
A Administração Pública poderá exigir garantias para contratar particulares, sendo 
exigida, em alguns casos na própria licitação. Quanto aos não vencedores 
do certame, o montante garantidor destes será devolvido, e àquele contratado 
(vencedor do certame) após o término do contrato e a correta execução do mesmo a sua 
garantia será devolvida. 
Alteração Unilateral Esta possibilidade de alteração unilateral encontra fundamento na 
Finalidade do Interesse Público (fim sempre desejado pelo Poder Público) e ocorrerá nos 
seguintes casos: 
 
a) Quando houver modificação do projeto ou das especificações, 
para melhor adequação técnica aos seus objetos. 
b) Quando necessária a modificação do valor contratual em 
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto. 
Rescisão Unilateral 
É a possibilidade que a Administração Pública tem de unilateralmente extinguir o contrato 
firmado. Ocorre nos seguintes casos: 
Inadimplemento com culpa: 
não cumprimento ou cumprimento irregular das cláusulas contratuais; lentidão, atraso 
injustificado; paralisação; subcontratação total ou parcial não permitida; cessão, 
transferência (salvo se admitidas no edital e no contrato); desatendimento de 
determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscaliza a 
execução do contrato; cometimento reiterado de faltas. Nestes casos não há que se 
falar em indenização da Administração ao contratado, uma vez que, foi ele o causador 
da rescisão. Na verdade estará o contratado sujeito às responsabilizações do seu 
inadimplemento. 
 Inadimplemento sem culpa: 
desaparecimento do sujeito, sua insolvência ou comprometimento da execução do 
contratado; falência, concordata; instauração de insolvência civil; dissolução da 
sociedade; falecimento do contratado; alteração social ou modificação da finalidade ou 
da estrutura da empresa. Nestes casos também não há que se falar em indenização pe 
Administração, ao contrário, estará o contratado sujeito às conseqüências do seu 
inadimplemento uma vez que foi o causador do descumprimento. 
Razões de interesse público – Neste caso a Administração Pública sujeita-se ao 
ressarcimento do contratado em relação aos prejuízos regularmente comprovados, 
além da devolução das garantias. – 
Caso fortuito e força maior - A Administração Pública se sujeitará ao ressarcimento do 
contratado em relação aos prejuízos regularmente comprovados, além da devolução das 
garantias

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