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APS Sistema Cardiorrespiratório

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Atividade 1 
A insuficiência cardíaca é uma síndrome classicamente conceituada como uma 
incapacidade do coração em manter o débito cardíaco necessário a uma 
perfusão tissular adequada. Tal síndrome pode ser causada por alterações 
estruturais ou funcionais cardíacas e caracteriza-se por sinais e sintomas 
típicos. 
Ela pode ser causada por anormalidade na função sistólica, produzindo 
redução do volume sistólico (IC sistólica) ou anormalidade na função diastólica, 
levando a defeito no enchimento ventricular (IC diastólica), que também 
determina sintomas típicos de IC. No entanto, é importante salientar que, em 
muitos pacientes, coexistem as disfunções sistólica e a diastólica. Assim, 
convencionou-se definir os pacientes com IC de acordo com a fração de ejeção 
do ventrículo esquerdo (FEVE). 
O ecocardiograma transtorácico é exame de imagem de escolha para o 
diagnóstico e o seguimento de pacientes com suspeita de IC. Permite a 
avaliação da função ventricular sistólica esquerda e direita, da função 
diastólica, das espessuras parietais, do tamanho das cavidades, da função 
valvar, da estimativa hemodinâmica não invasiva e das doenças do pericárdio. 
Foi demonstrado que as doenças cardiovasculares estão entre as principais 
causas de morte no mundo. Por sua alta prevalência e por permanecer com 
resultados insatisfatórios, mesmo com o tratamento otimizado, a IC é causa 
frequente de internação hospitalar e de mortalidade intra-hospitalar. A 
sobrevida após 5 anos de diagnóstico pode ser de apenas 35%, com 
prevalência que aumenta conforme a faixa etária (aproximadamente de 1% em 
indivíduos com idade entre 55 e 64 anos, chegando a 17,4% naqueles com 
idade maior ou igual a 85 anos). 
O tabagismo, hipertensão arterial, diabetes melito, colesterol alto e obesidade 
são alguns dos fatores de risco para desenvolvimento de IC. Por isso, devem 
ser enfatizados, para pacientes e cuidadores, o tratamento da IC, o potencial 
de progressão clínica e a importância do autocuidado diário (peso, atividade 
física, cuidados com dieta, uso regular dos medicamentos, monitorização dos 
sinais e sintomas de descompensação, como piora do cansaço, flutuações de 
peso e limitação funcional). 
 
 
 
 
 
 
Atividade 2

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