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RESUMO PRÓTESE 
 
Perguntas Prótese - 
• Diferença entre moldeira de estoque e individual: 
 
Estoque: pronta, geralmente de alumínio ou plástico perfurada ou não ( lisa) e 
utilizada na noldagem preliminar, anatômica ou de estudo. 
Individual: feita a partir do modelo preliminar de resina acrílica, é específica para 
cada indivíduo e é utilizada na moldagem final, funcional ou de trabalho. 
 
• Diferença entre moldagem preliminar e funcional: 
Preliminar: primeira moldagem é para diagnóstico e planejamento do tratamento, 
construção de moldeira individual, é executado com moldeira de estoque, com material 
denso e a moldagem é compressiva. 
Funcional: segunda moldagem, é para o registro de estrutura anatômica e inserções 
musculares, para a confecção de próteses de modo funcional e dinâmico, é executado 
com moldeira individual, com material fluído e a moldagem é seletiva ou sob mínima 
pressão. 
 
• Finalidade da base de prova: 
1- Orientação dos arcos de oclusão em cera; 
2- Registro das relações intermaxilares; 
3- Montagem dos dentes artificiais 
4- Possibilita as provas estéticas e funcionais. 
 
• Diferença entre base de prova e moldeira individual: 
 Base de prova Moldeira individual 
Espessura Mais fina, pois deve ser 
leve e bem adaptada 
Mais grossa 
Limite da borá Justa ao fórnix 2mm substendida 
Área de alívio Menor , pois precisa ter 
retenção na boca 
Alívio das áreas retentivas 
para criar áreas expulsivas 
Cabo Não tem, pois se coloca o 
rolete de cera 
Tem cabo 
Modelo Modelo de trabalho Modelo anatômico 
Resina 18g para 6ml 21g para 6ml 
 
• Objetivos do plano de cera; 
• Determina DV e RC 
• Montagem dos dentes artificiais 
• Possibilita provas clínicas 
• Matrizes das futuras PTs 
 
• Dados registrados no plano de cera: 
• DVO e RC 
• Forma do arco dental suporte adequado dos lábios e bochechas 
 
 
• Limite vestibular do arco 
• Curva de compensação anterior-posterior e vestíbulo-lingual montagem dos 
dentes artificiais 
• Linhas de referência para montagem dos dentes 
 
• Plano de oclusão 
Estabelecido pela superfície incisal e oclusal do dentado, no desdentado, a superfície 
dos arcos de cera guia a disposição dos dentes na prótese total. 
 
• Plano de orientação 
Orienta plano de oclusão, importante na: 
- protrusão = evita o fenômeno de Christensen, espaço criado nos dentes posteriores 
na protrusão; 
- lateralidade = possibilita oclusão balanceada bilateral. 
 
• Desdentado não tem DVO, OC e MIH: 
RC + montagem dos dentes = OC (MI), que é determinada pelo registro gráfico 
extra-oral no movimento de lateralidade e protrusão = arco gótico. 
Relação centrica – posição mais posterior, não forçada do côndilo e não depende dos 
dentes. 
 
• Na montagem dos dentes superiores considerar: 
• Linha mediana 
• Papila incisiva 
• Linha principal do esforço mastigatório 
• Papila retromolar 
• Curva de compensação 
 
• Na montagem dos dentes inferiores considerar: 
• Dentes superiores montados; 
• Papila retromolar; 
• Oclusão bilateral balanceada; 
• Trespasse horizontal e vertical 
 
• Vantagens da polimerização de bancada: 
• Maior período de escoamento da massa, para um equilíbrio de pressão 
através do molde; 
• Maior dispersão do monômetro através da massa; 
• Maior exposição dos dentes artificiais ao monômero, produzindo uma união 
melhor dos dentes com o material. 
 
• Causas de porosidade na polimerização 
• Excesso de monômero; 
• Elevação brusca da temperatura no polimento; 
• Falta de material na prensagem; 
• Falta de pressão na polimerização; 
• Incorporação de H20 durante a polimerização e 
 
 
• Formação de bolhas durante a manipulação da resina. 
 
• Vantagens da remontagem no articulador: 
• Menor tempo clínico de ajuste oclusal na boca do paciente; 
• Observa contato oclusal; 
• Elimina contato prematuro; 
• Recupero DVO; 
• Ajuste oclusal por desgaste seletivo e 
• Oclusão bilateral balanceada. 
 
• Quais as causas para o pino incisal estar distante da mesa incisal? 
• Pressões dentro da mufla durante a polimerização e 
• Expansão do gesso e contração da cera e resina. 
 
• Objetivos do ajuste oclusal por desgaste seletivo: 
• Preservar VIPS; 
• Desgastar VSLI e demais regiões; 
• Desgastar face palatina superior e 
• Desgastar incisal inferior. 
 
• Quais os objetivos do ajuste oclusal: 
Na abertura e fechamento restabelecer DVO, OC e oclusão excêntrica. 
Na lateralidade - articulação bilateral balanceada. 
Na protrusão - contato posterior e anterior simultaneamente. 
 
• Porque não se faz PT na moldagem anatômica? 
Por ser uma moldagem compressiva, comprime os tecidos, exercendo muita pressão, 
tem boa retenção no início, porém, essa pressão excessiva no rebordo alveolar causa 
reabsorção, então em poucos meses ocorre à desadaptação da prótese. 
 
Quais as diferenças entre moldagem seletiva ou mínima pressão? 
Está na confecção das áreas de alívio no modelo preliminar para a construção da 
moldeira individual. 
Seletiva – o modelo é parcialmente aliviado, somente na rafe palatina (fibromucosa 
dura) e nas rugosidades palatinas (fibromucosa flácida), ou seja, seleciona as regiões 
de pressão. 
Mínimo de pressão - o modelo é totalmente aliviado, não deforma a fibromucosa. 
 
• Quais as etapas da moldagem funcional? 
• Moldagem do fórnix na mandíbula e maxila; 
• Moldagem corretiva na mandíbula e maxila; 
• Travamento posterior na maxila. 
 
• Porque o celofane na prensagem? 
Para isolar, para que a resina não grude no gesso na hora de tirar o excesso da 
primeira prensagem. 
 
 
 
• Por que deixar 2mm aquém do fundo de sulco? 
Esse espaço serve para colocar o material de moldagem periférica do fórnice do 
vestíbulo. 
 
• Dimensão vertical (DV): 
É a medida vertical da face entre dois pontos quaisquer localizados, em cima e o 
outro abaixo da boca, normalmente na linha mediana da face. 
 
• Dimensão vertical de repouso (DVR): 
É a dimensão vertical da face quando a mandíbula se encontra sustentada pela 
posição postural ou de repouso fisiológico dos músculos da AE (elevados e 
depressores) e com os lábios se contatando levemente, mas os dentes estão sem 
contato. 
 
• Dimensão vertical de oclusão ( DVO): 
Também chamada de dimensão vertical morfológica, é a dimensão vertical da face 
quando os dentes estão em máxima intercuspidação e os músculos contraídos em seu 
ciclo de potência máxima. Depende da presença dos dentes em oclusão. 
 
• Espaço funcional livre (EFL): 
Também chamado de espaço interoclusal, é o espaço que existe entre a posição de 
repouso e a posição de oclusão. 
 
• Análise do plano inferior após o registro da DVO: 
• A superfície oclusal do plano inferior deve estar no mesmo nível do ângulo da 
boca quando a mesma estiver ligeiramente aberta. 
• A altura do plano na região posterior deve estar de 2 a 3mm abaixo da 
porção mais alta da papila retromolar. 
 
• Relação cêntrica: 
Posição de estabilidade entre o côndilo e a fossa mandibular. É a relação do côndilo 
com a fossa mandibular do arco temporal em completa harmonia com o disco 
articular. É uma posição estável e reproduzível pelo equilíbrio fisiológico dos músculos 
de sustentação mandibular e independe do relacionamento dentário. Côndilos na 
posição mais superior e posterior, não pode ser forçada , é a posição de partida para 
confeccionar próteses totais. 
“É a posição mais posterior, não forçada, dos côndilos na cavidade articular, a partir 
da qual, movimentos de lateralidade podem ser realizados em uma dimensão vertical 
dada”. 
Posição determinada através de: 
• Registros gráficos: extra ou intra oral; 
• Registro em cera ou direto; 
• Registros fisiológicos ou funcionais: deglutição, fonética e levantamento da 
língua. 
 
• Oclusão central: 
 
 
É a posição normal que produz a máxima intercuspidação e o maior número de pontos 
de contato entre ambos os arcos dentários ( superiore inferior). 
 
• Máxima intercuspidação habitual: 
Posição maxilo-mandíbula com o maior número de contato entre os dentes 
antagonistas. 
 
• Trajetória incisiva: 
É a trajetória percorrida pela borda incisal do incisivo central inferior na face 
palatina do incisivo central superior, durante o movimento de protrusão da 
mandíbula. 
 
• Ângulo de Bennet: 
É formado quando a mandíbula executa um movimento lateral. Um dos côndilos sofre 
rotação em torno de um eixo vertical (lado de trabalho) chamado de “movimento de 
Bennett”, enquanto que o outro sai da fossa mandibular, dirigindo-se para baixo, 
para frente e para dentro (lado de balanceio). O ângulo formado no lado de 
balanceio em relação ao plano horizontal é denominado de “Ângulo de Bennet”. 
 
• Fenômeno de Christensen: 
No movimento de protrusão, se os planos de orientação estiverem paralelos ao plano 
protético, eles perderão o contato na parte posterior ocorrendo então o que 
chamamos de “Fenômeno de Christensen” que vem a ser o espaço formando entre os 
planos superior e inferior nessa região. 
Esse espaço é proporcional à inclinação da trajetória condílica do paciente. Para que o 
fenômeno de Christensen não ocorra, é necessário o estabelecimento da “Curva de 
compensação”. O mesmo fenômeno ocorre no movimento de lateralidade da 
mandíbula, na ocasião em que registramos o ângulo de Bennett. Fixamos esse ângulo 
em 15°. 
 
• Inclinação Antero posterior da mesa incisal: 
Um rebordo muito reabsorvido torna a prótese instável durante a movimentação 
possibilitando seu deslocamento. Necessitamos de dentes com cúspides baixas para 
evitar o toque de ponta de cúspides. A mesa incisal do articulador deve receber uma 
graduação baixa ou zero. Numa reabsorção média graduamos a mesa incisal em 10°. 
 
• Montagem dos dentes anteriores superiores: 
Referências: linha mediana, papila incisiva. 
Posição, alinhamento e disposição. 
 
• Montagem dos dentes posteriores superiores: 
Referências: linha principal do esforço mastigatório e curva de compensação. 
 
• O que é a linha principal do esforço mastigatório? 
É uma linha traçada sobre a crista do rebordo ósseo alveolar inferior que tem início 
no centro da papila retromolar e segue em sentido anterior. 
 
 
 
• Qual a função da linha principal de esforço mastigatório? 
 
Sua função é dissipar para a crista das forças exercidas pelos dentes superiores 
posteriores, estabilizando a prótese quando está estiver em função; além disso, a 
linha orienta a montagem dos dentes posteriores superiores, haja vista que as 
cúspides palatinas devem estar sobre a linha. 
 
• Qual estrutura corresponde a linha do esforço mastigatório quando os dentes 
já estão montados? 
Sulco principal. 
 
• Qual a finalidade da curva de compensação durante a montagem dos dentes 
artificiais? 
Compensar a formação do espaço entre os planos no movimento de protrusão, ou 
seja, o “fenômeno de Christensen” dispondo os dentes em uma curva no sentido 
ântero-posterior, e com isso, evita-se que este espaço cause perda da estabilidade 
da prótese. 
 
• Curva de compensação e Fenômeno de Christensen - explicação: 
Como o plano de orientação superior foi construído paralelo ao plano protético, quando 
o paciente executa o movimento de protrusão os planos perdem contato na região 
posterior, fazendo um espaço que é chamado de “Fenômeno de Christensen”. Isto 
ocorre em virtude da inclinação da cavidade articular no sentido de trás para frente 
e de cima para baixo. 
Devemos sempre evitar que haja formação deste espaço, pois se o mesmo ocorrer, 
as próteses podem perder a estabilidade e o paciente não conseguir usá-la. Para 
compensar os dentes deverão ser dispostos em uma curva no sentido 
anteroposterior, chamada de “curva de compensação”. 
 Nos movimentos de lateralidade os planos também perdem contato entre si, 
assim não se consegue estabilidade. Então, os dentes são dispostos de maneira tal a 
compensar este espaço com o fim de prover uma articulação bilateral balanceada. 
 
• O que é uma articulação bilateral balanceada? 
É um tipo de articulação dental na qual durante os movimentos mandibulares, 
ocorrem no mínimo três pontos de contato entre os arcos superior e inferior. 
 
• Chave de oclusão 
Primeiro molar inferior - observar se a cúspide mésio-vestibular incide no centro das 
cristas marginais proximais do segundo pré-molar e primeiro molar superior e se a 
cúspide disto- vestibular do molar inferior incide sob a fossa principal do molar 
superior. 
 
• Ajuste da mesa incisal 
Ela é inclinada no sentido sagital de 0 a 20° dependendo da reabsorção do 
rebordo. Esta inclinação corresponde à inclinação da trajetória incisiva. Para rebordos 
muito reabsorvidos pode chegar até 0°. 
 
 
Sentido anteroposterior, trajetória condílica, altura do rebordo mais alto 
atrás e mais baixo na frente. Quando a montagem dos dentes inicia-se pelos incisivos 
a mesa é ajustada no sentido transversal, pelas vertentes dos caninos. 
As aletas laterais da mesa incisal são levantadas para compensar a altura 
das cúspides, se houver, movimentando-se lateralmente o ramo superior do 
articulador. Leva-se o ramo superior do articulador para a direita, mantendo o 
contato do dente superior com o dente inferior e inclina-se a aleta esquerda até que 
o pino guia incisal toque a mesa novamente. 
Acertada a mesa nos dois planos voltamos a movimentar o ramo superior do 
articulador em lateralidade direita, esquerda e, agora, também no sentido de 
protrusão para verificarmos se os dentes mantêm contato por suas cúspides a fim 
de conseguir uma oclusão bilateral balanceada. 
Na posição de trabalho, as cúspides vestibulares superiores e inferiores 
tocam-se, ocorrendo o mesmo com a palatina superior e a lingual inferior. 
Na posição de balanceio, a cúspide palatina superior deverá tocar a 
vestibular inferior. 
Na posição de protrusão, as cúspides vestibulares e linguais dos dentes 
inferiores tocam as cúspides vestibulares e linguais dos dentes inferiores ao mesmo 
tempo, porém mais a frente. 
 
• Por que o primeiro pré- molar inferior é o último dente a ser montado? Se 
necessário, qual face deve ser desgastada? Por quê? (PROVA) 
Deverá ser o último dente a ser montado, pois permite assim um ajuste oclusal 
correto e evitando apinhamento dos dentes anteriores. Desgasta face mesial porque 
está não faz contato com nada, já a distal é face triturante junto com a lingual do 
dente superior. 
 
• Porque na montagem dos dentes artificiais o trespasse é mínimo? 
Porque os dentes anteriores (superior e inferiores) nunca devem estar em contato, 
quando as dentaduras estão na boca em oclusão central. É preferível articulá-los de 
modo que somente haja contato em lateralidade e protrusão. O trespasse vertical 
e horizontal determinam a posição dos dentes anteriores inferiores e a distância da 
trajetória incisiva, pois quanto maior ela for maior é a tendência de deslocamento da 
prótese. 
 
• Qual é o trespasse vertical e horizontal em pacientes que farão uma prótese 
bimaxilar? 
Na prótese total, o ideal é que essas distâncias não ultrapassem 1mm e que os 
dentes anteriores não se toquem durante a oclusão. 
 
• Overbite ( trespase vertical) 
Diz respeito ao espaço existente entre a superfície incisal do incisivo superior e a 
incisal do incisivo inferior, em oclusão. Para casos práticos de dentaduras não deve 
exceder um milímetro e, em muitos casos será reduzido além deste limite. 
 
 
 
• Overjet (trespasse horizontal) 
Diz respeito à relação horizontal que existe entre os dentes superiores e inferiores, 
ou seja, a distância entre a superfície palatina do incisivo superior e a vestibular do 
inferior. 
 
 
• Classe II 
O trespasse horizontal entre os dentes anteriores é bastante aumentado 
dificultando assim o contato anterior na articulação. Na montagem dos dentes 
posteriores podemos suprimir o primeiro pré-molarinferior, isto porque na classe II 
a extensão da maxila é bem maior do que a extensão da mandíbula, logo há retrusão 
da mandíbula e falta espaço. 
 
• Classe III 
O contato entre os dentes anteriores será topo a topo, isto é, não existe nem 
trespasse vertical e nem trespasse horizontal. 
 
• Quais características devem estar presentes no enceramento e escultura? 
As papilas devem ter contorno convexo e arredondado, preencher todo o espaço entre 
os dentes, estética favorável, evitar acúmulo de resíduos alimentares, imitar 
contorno anatômico natural, não interferir negativamente nos movimentos 
musculares; promover suporte do lábio, não alterar a fonética. 
 
• Como deve ser a superfície lingual da base de prova? 
Côncava para acomodar a língua. 
 
 
 
• O que o distanciamento do pino a mesa indica? 
Indica alteração na dimensão vertical de oclusão, oclusão central e oclusão 
excêntrica corretamente estabelecidas quando da montagem dos dentes. 
Durante a polimerização, em virtude das pressões dentro da mufla, poderá 
ocorrer movimentação de dentes, ou ainda, após a polimerização, liberações de 
tensões internas do material de base, ou dos próprios dentes, quando os mesmos 
forem de plástico. 
Persistindo o levantamento acentuado, de 3 ou 4 mm, é contra- indicado o 
desgaste pois levaria a uma destruição grande dos dentes. Para o pino voltar a 
tocar a mesa incisal (consequentemente restabelecer a dimensão vertical de oclusão 
perdida) é necessário proceder ao ajuste oclusal, através do desgaste seletivo. 
 
• Qual o objetivo do ajuste oclusal das próteses em articulador? 
Checar e eliminar os contatos oclusais prematuros das próteses, de forma a 
restabelecer o contato entre o pino e a mesa incisal (ajuste em movimentos de 
abertura e fechamento) bem como restabelecer a oclusão bilateral balanceada 
(ajustes em movimentos de lateralidade e protrusão). 
 
• Porque após a remontagem? 
Para observar os contatos oclusais, de tal forma que os contatos prematuros 
possam ser eliminados, e com isso, recuperada a dimensão vertical de oclusão 
previamente registrada no articulador. 
 
• Ajuste oclusal em abertura e fechamento. 
Desgastar com broca esférica n°8 ou 10 as fossas principais e ou 
secundárias, as cristas marginais e as vertentes das cúspides, conforme as marcas. 
Evita-se desgastar pontas das cúspides quando do restabelecimento da dimensão 
vertical de oclusão. 
Se houver contato nos dentes anteriores desgasta-se a face palatina dos 
superiores desde que não seja excessivo. Pode-se também desgastar ligeiramente as 
incisais dos inferiores. 
 
• Ajuste oclusal em lateralidade. 
Propósito – conseguir uma articulação bilateral balanceada. Observando o contato 
prematuro devemos desgastar as cúspides. Desgasta-se sempre que possível, as 
cúspides vestibulares dos dentes superiores ou as cúspides linguais dos dentes 
inferiores VSLI (não VIPS) chamadas de cúspides livres (são cúspides que não 
tocam as fossas em oclusão central, consequentemente não determinam a dimensão 
vertical de oclusão). 
As cúspides vestibulares inferiores e palatinas superiores são chamadas de 
cúspides de posição que devem ser preservadas. 
Quando ocorre o contato nos dentes anteriores desgasta-se a incisal dos 
inferiores de preferência, podendo-se desgastar a incisal dos superiores desde que 
não comprometa a estética. Se desgastar incisal dos superiores enfraquece os 
dentes porque fica mais fino, fica translúcido e dá um aspecto escurecido, então 
prefere-se desgastar a borda incisal dos incisivos inferiores o que dá um aspecto de 
abrasão que é natural na faixa etária dos 40-50 anos. 
 
 
No lado de balanceio – necessário corrigir as cúspides linguais inferiores e as 
vestibulares superiores e nas vertentes mesiais nas cúspides inferiores. Terminando 
o desgaste seletivo o pino guia incisal deve deslizar sobre a mesa incisal livremente 
sem interferência. 
No movimento de protrusão – os contatos prematuros ocorrem nas 
vertentes distais dos dentes superiores e nas vertentes mesiais nas cúspides 
inferiores. Terminando o desgaste seletivo o pino guia incisal deve deslizar sobre a 
mesa incisal livremente sem interferência. 
 
• Oclusão balanceada: 
A oclusão balanceada preconiza o contato simultâneo de todos os dentes posteriores 
em harmonia com os movimentos mandibulares. Os dentes pré-fabricados deverão 
sofrer alterações em suas cúspides para possibilitar uma movimentação com 
liberdade, em harmonia com os movimentos mandibulares. Os dentes anteriores não 
são colocados em contato, quando os arcos dentários estão em relação cêntrica. 
 
• Oclusão não-balanceada: 
Quando as considerações para a cêntrica balanceada, a oclusão excêntrica e a oclusão 
deslizante balanceada são aceitas como condições para a oclusão balanceada, infere-
se que as demais condições são oclusão não balanceada. 
 
• O que acontece se a DVO estiver aumentada? 
Desconforto para o paciente, dor sob pressão, reabsorção óssea e estética 
desfavorável. 
 
• Quais as três fases de recíproca proteção da oclusão orgânica? 
1) Os dentes posteriores deverão proteger os dentes anteriores, na posição de 
oclusão cêntrica. 
2) Os incisivos superiores deverão ter um trespasse vertical, suficiente para dar 
uma separação dos posteriores quando os incisivos estão em contato ponta a ponta. 
3) Nas posições mandibulares em lateralidades, quando não estão no ciclo dos 
movimentos mastigatórios, os caninos deverão evitar contato de todos os outros 
dentes. 
 
• Qual é o primeiro dente a ser montado e por quê? 
O primeiro molar inferior é o primeiro dente a ser montado (quando ausente) depois 
de concluída a montagem dos superiores, pois é ele quem estabelece a relação de 
oclusão, é considerado a chave de oclusão, se dente a dente ou um dente para dois 
dentes, nos casos de relação maxilo- mandibular normal ou com trespasse horizontal. 
Em seguida, o segundo molar e os pré-molares iniciando pelo segundo pré-molar. 
 
• Qual a diferença entre moldagem anatômica ou preliminar? 
Anatômica é o modelo de estudo e confecção de moldeira individual, feita para 
propósito de diagnóstico/planejamento ou construção de moldeiras individuais, é 
executado com moldeiras de estoque. Trabalho é o que vai usar pra elaborar o plano 
de tratamento. 
 
 
 
• O que é a regra dos dois pontos? 
Paciente sentado em posição ortostática marca-se 2 pontos, 1 na maxila e outro na 
mandíbula, mede-se com o compasso a distância entre estes dois pontos com a 
mandíbula do paciente em repouso e diminui 2 mm que corresponde ao EFL. 
 
• Defina moldeira, moldagem, molde e modelo. 
A moldeira é um dispositivo que permite levar o material de moldagem à boca do 
paciente, ela pode ser uma moldeira de estoque ou moldeira individual. 
Moldagem é o ato de moldar. 
Molde é a cópia em negativo das estruturas, sobre o qual é possível criar um modelo. 
Modelo é a cópia em positivo das estruturas, obtido através do vazamento do 
gesso, pode ser um modelo anatômico ou modelo funcional. 
 
• O que é uma oclusão bilateral balanceada? 
É um tipo de oclusão em que há pelo menos três pontos de contato durante a 
máxima intercuspidação, sendo um ponto na região anterior e dois na região 
posterior. A oclusão bilateral balanceada, é desejada devido à estabilidade que ela 
confere a prótese durante os movimentos mandibulares, através dela pode-se evitar 
a pressão excessiva exercida nas estruturas de suporte. 
 
• Quais são os planos de orientação e qual sua importância clínica? ( PROVA) 
 - São constituídos pelos roletes de cera que serão acomodados sobre as bases de 
prova para que seja possível montar os dentes aritificiais. 
 - Plano horizontal de Frankfurt, plano de Camper, curva de compensação, curva de 
manson, curva de spee e curva de Wilson. 
 Os planos de orientação são utilizados para definir as operações de interesse 
protético como as relações intermaxilares(DVO, RC, OC), suporte adequado para os 
lábios e a bochecha, montagem dos dentes artificiais e linhas de referência para a 
seleção dos dentes. Quando estes critérios são estabelecidos, é possível evitar o 
fenômeno de Christensen e conseguir a oclusão bilateral balanceada. 
 
• Por que é importante deixar os planos de cera paralelos ao plano protético e a 
linha bipupilar? ( PROVA) 
O estabelecimento do paralelismo é feito para proporcionar estabilidade à prótese, 
pois através dele as forças mastigatórias incidem perpendicularmente ao rebordo. 
 
Explicação: Do ponto de vista funcional o plano de cera superior deverá ter a sua 
superfície oclusal ajustada em relação a um plano de referência denominado plano 
protético, determinado por linhas traçadas na face do paciente desde a porção 
mediana do tragus até a asa do nariz em ambos os lados. 
Este plano coincide com outro plano cefalométrico denominado plano de 
Camper determinado por pontos craniométricos desde o porion até espinha nasal 
anterior. O objetivo deste traçado é permitir que através do desgaste da superfície 
oclusal do plano seja estabelecido um paralelismo com o plano de Camper (protético) 
lateralmente e, anteriormente com a linha bipupilar. 
A razão disto está no fato de que a superfície oclusal dos dentes naturais 
mantém um “certo paralelismo” com o plano de Camper e que o tecido ósseo estaria 
 
 
arranjado para receber forças perpendiculares a ele ( Camper). Assim, na prótese 
total os dentes artificiais seriam montados considerando-se está mesma situação 
para preservação do tecido ósseo remanescente. 
*paralelismo da face oclusal 
*paralelismo ao plano de Camper 
*Paralelismo da linha de Fox ( régua de Fox) e da linha bipupilar. 
 
• Qual a consequência clínica de não observar a existência de paralelismo da 
linha de Fox e da linha bipupilar? 
Altera a estética da prótese, ou seja, um lado aparece mais que outro, aparecerá 
dente em demasia de um lado e menos de outro. 
 
• Descreva a técnica laboratorial de individualização do plano de cera: 
Ver o suporte labial adequado ao paciente; orientar o plano oclusal em paralelo ao 
plano protético (lateralmente) e linha bipupilar (anteriormente). As forças devem 
ficar paralelas a crista óssea (mais resistente). 
Técnica: 
• marcar com lápis o meio do tragus até a asa do nariz; 
• apoiar a régua Fox no plano de cera; 
• observar o paralelismo entre o risco e a régua; 
• observar o paralelismo entre a linha bipupilar e a régua. 
• 
• Quais fatores devem ser considerados na escultura das bases de dentadura? 
Para realizar uma boa escultura, é importante realizar o enceramento, 
delimitar os colos e considerar as papilas e os espaços interdentais. O enceramento 
dá forma e volume as bases gengivais protéticas, principalmente na região de colo, 
onde será realizada a remoção dos excessos. 
Os demais procedimentos variam de acordo com o conhecimento anatômico e 
censo artístico de cada pessoa, lembrando que as papilas interdentais de pacientes 
idosos são menores. 
Deixar a base gengival com aspecto de laranja depende de cada profissional, 
pois o excesso de porosidade cria um espaço retentivo para a colonização dos 
microrganismos, no entanto esse aspecto faz com que a reflexão da luz seja menor e 
o brilho da prótese seja mais natural na presença da saliva. É importante deixar a 
superfície lingual inferior côncava para que haja melhor assentamento da língua e 
estabilidade da prótese. 
 
• Como é a técnica de Pleasure? 
O método baseou-se na determinação do espaço funcional livre (EFL) a partir da 
obtenção da DVR e da DVO por dois pontos localizados na ponta do nariz e do mento. 
Em seguida pede-se a o paciente atingir posição de repouso fisiológico e assim, a 
medida da DVR era obtida com auxílio de um paquímetro. Ocluir os dentes DVO. 
Determinou EFL em torno de 3mm que é a distância entre os dentes superior e 
inferior quando a mandíbula está em repouso. 
DVR- DVO = EFL 
 
• O que é diagnóstico protético? 
 
 
Estudo de características do caso com a ajuda dos elementos que fortalecem o 
diagnóstico bucal, agora do ponto de vista protético = prognóstico. 
 
• Como e por que as próteses totais permanecem em posição, mesmo quando 
em função? 
Em função das forças extrusivas (tira o contato com o rebordo) e intrusivas ( 
empurra sobre o tecido mucoso). 
 
• Exame clínico 
• Espaço maxilo-
mandibular 
Favorável Limitado Excessivo 
• Altura do rebordo 
residual 
Maxila Alto, médio e baixo 
Mandíbula Alto, médio e baixo 
• Resiliência da 
mucosa 
Muito resiliente/ flácida (desestabilização da 
prótese) 
Méda resiliente (amortecimento das forças) 
Pouco resiliente/ dura (sensível/dor) 
• Relação entre os 
arcos 
Normal Protruída Retruída 
• Tamanho das 
maxilas 
P M G 
• Forma do arco Quadrada 
(rebordos 
paralelos) 
Redonda (ovoide) Triangular 
(muita 
reabsorção) 
• Inclinação do palato 
mole 
Suave Médio Abrupto 
• Altura do lábio 
superior ( relação 
lábio alveolar) 
Longo Médio Curto 
• Conformação do 
rebordo residual 
Maxilar - arredondado (U), triangular (V) e 
estrangulado (laminar) 
Mandibular - arredondado (U), triangular (V) e 
estrangulado (laminar) 
 10) Condições da 
mucosa 
Lesões que acometem a mucosa 
 10) Inserções 
musculares 
Alta Média Baixa 
 11) Posição da língua Classe I 
(retrusão) 
Classe II 
(retrusão) 
Normal 
 12) Saliva Serosa ( preferível) Mucosa 
 13) Aumento 
volumétrico do túber 
Direito Esquerdo 
 14) Exostose Maxila Sim Mandíbula Sim 
Não Não 
 
• Como diferenciar o palato duro do palato mole? 
 
 
Palato duro/palato mole ( coloração rosa pálido/ rosa escuro); espinha nasal 
posterior ( palpação); inclinação do palato; movimentação ( fazer interjeição AH!) - 
mole e fóveas palatinas. 
 
• Quais os requisitos físicos? 
Extensão, recorte muscular, selamento periférico e compressão e alívio. 
 
• Quais os requisitos funcionais? 
 
• Quais as zonas de área chapeável da mandíbula e maxila? 
SP – Zona de suporte principal- ocupando toda a crista do rebordo alveolar de uma 
extremidade à outra, é a região destinada a suportar a carga mastigatória. 
SS – Zona de suporte secundário - vertentes Vestibulares linguais e Palatinas do 
rebordo. 
VP– Zona de vedamento periférico – é uma região de 2 a 3 mm de largura que 
contorna a área chapeável em toda a extensão. A função primordial dessa área é 
manter o vedamento periférico, para impedir que se quebrem as forças de adesão, 
coesão, tensão superficial e pressão atmosférica. 
SP – Zona de vedamento posterior - é a zona que veda a porção posterior da área 
chapeável. Função - vedar. Superior - atrás da tuberosidade e entre a linha do 
palato duro e palato mole, até outro lado. Inferior - atrás da papila piriforme de 
cada lado. Vedar - zona selado inferior, ou seja, atrás da papila piriforme. 
A – Zona de alívio - Superior - atrás da tuberosidade e entre a linha do palato duro 
e palato mole, até outro lado. Inferior - atrás da papila piriforme de cada lado. 
Vedar - zona selado inferior, ou seja, atrás da papila piriforme. Regiões que devem 
ser aliviadas na moldagem e confecção da prótese total. 
 
 
• O que é moldagem preliminar em prótese total? 
É a reprodução negativa de todos os acidentes anatômicos e também da 
fibromucosa no estado dinâmico sob a ação da musculatura oral e perioral. 
 
• Quais os requisitos dos materiais de moldagem para desdentados totais? 
- Tempo de trabalho; 
- grau de plasticidade; 
- alteração dimensional e morfológica; 
- resistência à fratura; 
- inocuidade aos tecidos bucais. 
 
• Quais os requisitos da moldeira? 
Deve cobrir toda a área de suporte, todo rebordo alveolar remanescente de 
tuberosidade a tuberosidade, ou seja, deve abranger toda a área chapeável, os 
flancos não deverão ser nem tão altos e nem tão baixos; abóboda palatina até o 
limiteentre o palato duro e mole, sulco vestibulogeniano em toda a sua extensão e 
deve proporcionar uma espessura uniforme de material moldador, não pressionar em 
demasia o fundo do sulco e vestibular, não deve ultrapassar a linha do “AH” e espaço 
interno de 3 a 5mm. 
 
 
 
• Descreva os passos da sequência clínica da moldagem preliminar? 
• Instrumental; 
• Posicionamento do paciente; 
• Seleção das moldeiras e do material moldador; 
• Preparo do material moldador; 
• Moldagem propriamente dita; 
5.1. Introdução da moldeira na boca do paciente; 
5.2. Centralização; 
5.3. Aprofundamento ou compressão; 
5.4. Ativação da musculatura; 
5.5. Remoção e análise do molde; 
5.6. Teste de retenção e estabilidade. 
• Remoção dos excessos; 
• Desinfecção do molde; 
• Tratamento do gesso. 
 
• Como deve ser o molde? 
• Deve apresentar integridade, nitidez e fidelidade; 
• Área convexa na região de fundo de sulco; 
• Deve apresentar superfície fosca e distribuída uniformemente; 
• Verificar a centralização do molde. 
 
• Quais os requisitos do modelo preliminar ou anatômico? 
Reprodução de todos os detalhes; 
Ausência de bolhas e irregularidades; 
Ausência de alteração dimensional; 
Reprodução integral da área chapeável. 
 
• Qual é a definição da moldagem funcional? 
Consiste em duas etapas – o selamento periférico e a moldagem funcional 
propriamente dita - e tem como objetivos reproduzir os tecidos da área chapeável e 
determinar a extensão da prótese total. 
 
• Quais os objetivos da moldagem funcinal 
• Determinar a área de assentamento da prótese, bem como a área periférica 
a mesma; 
• Obter detalhes anatômicos da área chapeável; 
• Comprimir as zonas de compressão; 
• Obter a retenção da prótese; 
• Obter a uniformidade no assentamento da base da prótese; 
• Fornecer conforto ao paciente. 
 
• Quais os fatores que deslocam e estabilizam a prótese? 
Deslocam a prótese Estabilizam a prótese 
Músculo masseter Músculo bucinador 
 
 
Músculo pterigóideo medial Músculo orbicular do lábio 
Músculo incisivo do lábio inferior Músculo genioglosso 
Músculos mentuais Músculos longitudinais, verticais e 
transversais 
da língua 
Músculo palatoglosso, 
Músculo estiloglosso Rafe pterigomandibular 
Músculo hióideo Freios 
 
• O que é a área de suporte ou chapeável? 
Extensão máxima da boca desdentada que poderá ser recoberta pela prótese. 
 
• Quais os limites estruturais da área de suporte da maxila e mandíbula? 
Maxila Mandíbula 
Freio labial superior Freio labial inferior 
Sulco vestíbulo-labial anterior Sulco vestíbulo- labial anterior 
Linha do fundo do saco do vestíbulo bucal Linha oblíqua externa ou linha 
milohióidea 
Zona de origem posterior ou linha 
vibratória 
Dobra vestibular do músculo bucinador 
Contorno das inserções musculares Forame mentual 
Bridas vestibulares Limite do assoalho da boca em toda sua 
extensão 
Rebordo alveolar em toda sua extensão Rebordo alveolar em toda sua extensão 
 
• Quais as finalidades do selado palatino posterior? (PROVA) 
• Fornecer retenção à prótese total; 
• Compensar a contração de polimerização das resinas acrílicas; 
• Prevenir o deslocamento da prótese frente às forças laterais e horizontais; 
• Reduzir a sensação de náusea do paciente; 
• Prevenir acúmulo de alimentos no interior da prótese. 
 
• Como é realizado o ajuste da região lingual na mandíbula? ( PROVA) 
O ajuste da região lingual é realizado em duas etapas: 
1 - Movimentos com a língua de um lado para o outro. Verificar a ação do músculo 
milohióideo. 
2 – Movimentos da língua para fora e para frente. Observar os movimentos dos 
músculos genioglosso e do constritor superior da faringe. 
 
• Defina moldagem compressiva, sem compressão e mista: 
Compressiva - consiste na técnica de moldagem realizada por meio de uma ação 
compressiva, feita geralmente por meio do material de moldagem godiva. A s 
indicações da moldagem funcional por está técnica são rebordo e mucosa normal ou 
rebordo reabsorvido e mucosa normal. 
Sem compressão - evidentemente não há ausência total de compressão, mas sim 
uma compressão mínima, por meio do próprio material de moldagem, no caso, a pasta 
zincoenólica. As indicações desta técnica de moldagem funcional são rebordo de 
 
 
qualquer forma e mucosa aderente (lisa e dura), rebordo de qualquer forma e 
mucosa flácida generalizada, rebordo em lâmina, paralelo e alto, rebordo que 
apresenta zona de alívios. 
Mista ou com pressão seletiva – é aquela em que dois ou mais materiais diferentes 
são usados como fundamentais. A moldagem mista tem por objetivo aproveitar as 
vantagens dos materiais elásticos e anelásticos, a fim de conseguir o máximo de 
retenção na moldagem. As associações de materiais comuns são obtidas por 
combinações de godiva e pasta zincoenólica ou pasta zincoenólica e alginato. Essa 
técnica de moldagem funcional é indicada em casos de rebordo com forma irregular, 
rebordo estrangulado ou retentivo, rebordo de qualquer forma e mucosa fibrosa 
móvel (cordão flácido), e quando não conseguirmos bons resultados com a moldagem 
simples. 
 
• Quais as fases da moldagem: 
Anatômica - compressiva para que os tecidos adjacentes a área chapeável sejam 
afastados e a mesma seja completamente exposta e bem definida. Deforma 
estruturas anatômicas. 
Exame da área a ser moldada – visual, palpação e radiográfico. 
Material - silicone de condensação ( OPTOSIL) e moldeira de estoque perfurada. 
Desinfecção do molde – glutaraldeído 2% por 5 minutos. 
Posição do profissional e do paciente - o paciente deverá estar sentado na cadeira 
e o cotovelo do operador deverá estar na altura da boca do paciente. Operador 
realiza a manobra atrás do paciente. 
Mandíbula – paciente sentado na cadeira e a boca do paciente no nível do ombro do 
operador. Operador fica de frente (direita) do paciente para moldagem. 
Moldagem funcional – ato operatório que tem como objetivo reproduzir em negativo 
o ato operatório que ao verter o gesso sobre este teremos um modelo positivo 
adequado para confeccionar dentaduras completas. 
Moldagem de borda – (silicone- massa/ denso) + moldagem corretiva ( pasta de óxido 
de zinco e eugenol). 
Moldagem seletiva - alivia áreas retentivas, duras e extremamente flácidas rafe 
( não fazer compressão); rebordo ) não fazer compressão); áreas de glândulas ( 
área de compressão); fórnix ( grande compressão); regiões flácidas e duras/ 
retentivas ( aliviar mais/ sem pressão). 
 
 
• Quais são os tipos de moldagem realizados? Quando utilizá-los e o que os 
diferencia? (PROVA) 
Preliminar: primeira moldagem é para diagnóstico e planejamento do tratamento, 
construção de moldeira individual, é executado com moldeira de estoque, com material 
denso e a moldagem é compressiva. 
Funcional: segunda moldagem, é para o registro de estrutura anatômica e inserções 
musculares, para a confecção de próteses de modo funcional e dinâmico, é executada 
com moldeira individual com material fluído e a moldagem é seletiva ou sob mínima 
pressão. 
 
 
Anatômica - compressiva para que os tecidos adjacentes a área chapeável sejam 
afastados e a mesma seja completamente exposta e bem definida. Deforma 
estruturas anatômicas. 
Moldagem de borda – (silicone- massa/ denso) + moldagem corretiva ( pasta de óxido 
de zinco e eugenol). 
Moldagem seletiva - alivia áreas retentivas, duras e extremamente flácidas rafe ( 
não fazer compressão, fibromucosa dura)); rebordo ( não fazer compressão); áreas 
de glândulas ( área de compressão); fórnix ( grande compressão); regiões flácidas 
(rugosidades palatinas) e duras/ retentivas ( aliviar mais/ sem pressão). 
 
Outra resposta: 
 As moldagens podem ser do tipo compressiva, seletiva ou por sob compressão 
mínima, e diferem entre si na confecção da moldeira individual. A moldagem 
compressiva é feita com a moldeira de estoque para obtenção do modelo 
anatômico, com o objetivode expor a área de suporte da prótese; esse tipo de 
moldagem não é indicado para obter o modelo funcional porque a prótese poderá 
causar reabsorção óssea, devido a compressão dos tecidos. A moldagem seletiva é 
feita com moldeira individual e apenas algumas áreas sofrem maior pressão; nesse 
tipo de moldagem , as áreas de fibromucosa dura ( rafe palatina) e fibromucosa 
flácida ( rugosidades palatinas) são aliviadas com cera, proporcionando próteses 
mais estáveis. A moldagem sob pressão mínima também é realizada com moldeira 
individual, no entanto o modelo de estudo é aliviado em todas as áreas retentivas. 
 
 
• Quais fatores devem ser considerados na escultura das bases de 
dentaduras? 
Não existem regras definidas para a escultura das bases das dentaduras. 
Cada profissinal segue a sua própria orientação colocando em prática o seu senso 
artístico e as suas ideias sobre estética. Para os que se iniciam nesta prática, 
algumas indicações podem servir de base para esta orientação. 
Após o endurecimento da cera faz-se, o recorte inicial do colo dos dentes. As 
papilas interdentais são importantes na qualidade estética da dentadura 
terminada. As papilas devem ser convexas, e preencher os espaços interdentais. O 
recorte na zona das papilas deve ser feito de tal forma a refletir a idade do 
paciente, já que as papilas mais longas e delgadas estão associadas com os jovens 
enquanto as mais curtas se associam com a idade mais avançada. 
Na sequência, com auxílio da espátula n°7 ( sua parte mais estreita) ou do 
LeCron, são feitas marcas traingulares na superfície da base de prova, para indicar 
o comprimento e a largura das raízes, lembrando que o canino superior tem sua raiz 
mais comprida; o lateral mais curta e o central média. Os posteriores variam em 
altura entre si. Na base de prova inferior, a raiz do canino é mais longa, a do lateral 
média e a do central mais curta. A seguir, com a parte mais larga da espátula n°7 
escavamos a cera dos espaços entre os triângulos, dando forma às raízes. 
Na superfície palatina os colos são delimitados e a cera é alisada. A superfície 
lingual inferior deve ser côncava, sem levar a concavidade abaixo do bordo lingual dos 
dentes. A concavidade permite um melhor assentamento da língua, melhorando a 
estabilidade da dentadura. 
 
 
A delimitação final dos colos é executada e dependendo da idade do paciente 
estes variam em escultura. Esculpidos todos os detalhes anatômicos, damos 
acabamento Às bases de prova com o auxílio da chama da lâmpada à álcool ou 
algodão embebido em benzina. 
Podemos picotar a superfície vestibular com a ajuda de uma escova de dente, 
o que dá um aspecto mais natural à dentadura terminada (casca de laranja). Isso 
permite que a reflexão da luz seja pequena e o brilho do acrílico mais natural na 
presença da saliva. 
 
• Quais as cúspides que se desgasta em lateralidade e área que pode ser 
desgastada em protrusão? 
Lateralidade – VS ou LI ( cúspides livres); contato prematuro lado de trabalho VS 
e LI ( livres); 
Contato prematuro lado balanceio VI ou PS; após ajuste inverte-se o movimento, a 
cúspide que permaneceu com contato prematuro em balanceio e trabalho será 
desgastada. 
Protrusão - vertentes distas dos dentes superiores, e vertentes mesiais das 
cúspides inferiores. 
 
• O que são arcos faciais? Qual a finalidade? 
São dispositivos acessórios dos articuladores que tem a finalidade de transpor os 
planos de cera da boca do paciente para o articulador. 
 
• Quais os registros que podem ser individualizados no articulador? 
• Distância intercondilar; 
• Trajetória condílica sagital; 
• Trajetória incisiva; 
• Ângulo de Benett e 
• Ângulo de Fischer. 
 
• Classificações do articulador: 
Bergstran Weimberg Academia de Prótese Odontológica dos 
E.U.A. 
Arcon Arbitrários Bisagra (Bonwill) 
Oclusores Trajetória condilar fixa ( Gysi Simplex) 
Não arcon Parcialmente 
ajustáveis 
Parcialmente ajustáveis (Whip-Mix, 
Bioart) 
Totalmente ajustáveis Totalmente ajustáveis 
Articuladores da fossa moldável 
 
• O que encontramos no ramo superior do articulador? 
• Guia condilar 
• Suporte do modelo 
• Guia incisal 
 
• Quais as finalidades dos arcos de oclusão? 
 
 
• Dividir o espaço intermaxilar; 
• Proporcionar visualização do suporte adequado aos lábios e bochechas; 
• Permitir a realização dos registros intermaxilares e manutenção dessas 
relações. 
• 
• Por que se faz a orientação do plano de cera superior? 
A “orientação” do plano de cera superior refere-se aos ajustes das superfícies 
vestibular e oclusal com o objetivo de estabelecer as características estéticas e 
funcionais do mesmo de forma a adequar estas superfícies às particularidades 
faciais de cada um. 
 
• Como é feito o ajuste lateral da mesa metálica? 
A inclinação latero-lateral da mesa incisal dependerá da altura das cúspides dos 
dentes que serão utilizados. A inclinação irá de zero em diante. 
 
• Como determinar a altura do plano de cera? 
A altura deve ser estabelecida com base no comprimento do lábio. 
Lábio longo Plano de cera deverá ficar aquém do 
tubérculo do lábio em repouso. 
Lábios curtos Plano de cera deverá ultrapassar o 
tubérculo do lábio em repouso e aparecer 
1 mm- 2mm. 
Lábios médios Plano de cera deve permanecer na 
mesma altura do tubérculo do lábio em 
repouso. 
 
• Por que pode estar errada a DVO feita pela base de prova tirada da boca do 
paciente? 
A DVO depende da DVR que é variável, ou seja, sofre alterações devido a pequenas 
contrações musculares, é necessário tirar o valor médio e voltar o plano de cera sem 
excesso à boca do paciente pra verificar se está adequado, com testes fonéticos e 
estéticos. 
 
• Como se estabelece DVO em prótese total? 
DVR – EFL = DVO 
 
• Como se verifica se a DVO está correta? 
Através da análise estética ( frontal e de perfil) e fonética ( sons sibilantes). 
 
• Como saber se vai eliminar cera do plano superior ou inferior? 
Em tese, mudança no inferior porque já deveria ter estabelecido o superior. 
 
• Qual a importância das posições de DVR e OC em prótese total? 
Ambas não dependem dos dentes e utilizamos estas dimensões para determinar a 
oclusão do paciente. 
 
 
 
• Descreva as etapas para registro da DVO e RC: 
DVO 
• Tocar suavemente os lábios lateralmente; 
• Marcar 2 pontos e depois marcar com o compasso a DVR; 
• Tirar 2 mm do compasso ( EFL); 
• Colocar o plano de cera superior no paciente ( isolado); 
• Plastificar o plano de cera inferior; 
• Colocar na boca do paciente; 
• Posicionar o compasso e fazer o paciente morder até o compasso pegar nos 2 
pontos marcados no paciente; 
• Retirar da boca e arrumar o plano de cera inferior; 
• Verificar se ficou (correto visualmente). 
Verificação: 
• Olhar diretamente o EFL com os lábios selados (paciente em DVR); 
• Olhar o paciente de perfil e de frente (ver harmonia); 
• Observar a fonética (os planos de cera não podem se tocar na fala); 
• Base de prova tem que estar bem adaptada. 
• A largura do plano de cera deve estar adequado ( menos de 1 cm) 
RC 
• Após achar a DVO levar a mandíbula em RC; 
• Prender com grampo os 2 planos de cera; 
• Tirar de uma vez só da boca do paciente; 
• Verificar se as bases de prova se tocam posteriormente ( se tocar 
desgastar e fazer novamente a RC). 
• Plastificar por lingual para unir as duas. 
• Colocar no articulador. 
 
• Qual a importância da determinação da DVR? 
• Estética facial; 
• Eficiência funcional; 
• Preservação tecidual; 
• Deglutição; 
• Fonética; 
• Posição da ATM. 
 
• Qual a importância da RC? 
• Independente da posição dos dentes; 
• Pode ser reproduzida; 
• Oferece conforto ao paciente; 
• Permite o estabelecimento da oclusão para desdentado. 
 
• Quais são as consequências da DVR ser aumentada ou diminuída? 
DVR aumentada DVR diminuída 
Hiperatividade muscular Dor muscular 
Desordem naATM Desordem na ATM 
Oclusão traumática Lesões comissurais 
 
 
Diminui tônus muscular 
Afeta estética Rugas e sulcos acentuados 
Protrusão 
Sorriso permanente Aparência de face encurtada 
Diminuição da eficiência mastigatória 
 
• Qual o objetivo do processamento laboratorial da prótese? 
• O processamento laboratorial da prótese consiste no processo de aquecimento 
empregado para controlar a polimerização da resina, que pode ser feito pelos 
métodos convencional em banho de água aquecida e por irradiação através do 
microondas. A resina acrílica será a base de sustentação dos dentes artificiais e 
meio de fixação ao rebordo residual. 
• Por que fazer duas prensagens na resina? 
• Porque caso não ocorra uma prensagem de maneira adequada ocorrerá um 
excesso de acrílico, gerando um aumento na dimensão vertical, ou seja, acaba se 
tirando o espaço livre funcional que era de 3mm, por isso que se faz várias 
prensagens. 
• Porque dá bolha na prótese final? 
• Temperatura muito alta no início da polimerização faz com que a prótese 
polimerize de fora para dentro, ocasionando o aprisionamento de bolhas na mistura. 
• Quais os fatores anatômicos que devem ser considerados na montagem dos 
dentes artificiais? 
• Para que os dentes sejam montados corretamente e a prótese total seja 
bem adaptada, alguns limites devem ser estabelecidos, como a linha mediana, papila 
incisiva, papila retromolar, crista do rebordo alveolar, além da linha principal do 
esforço mastigatório, overjet, overbite, trajetória incisiva, oclusão e articulação 
bilateral balanceada. 
• Qual o tratamento e os cuidados que devemos ter em relação a hiperplasia 
fibrosa inflamatória? 
• A hiperplasia deve ser removida cirurgicamente; após o tratamento, a 
prótese antiga não deve ser utilizada sob as mesmas condições que era utilizada 
anteriormente. 
• Por que utilizamos o silicone na fase de inclusão em muflas? 
• Quando o silicone é utilizado, a alteração da dimensão vertical é reduzida; 
ele facilita a inclusão e desinclusão da prótese; as propriedades mecânicas são 
semelhantes às resinas; ele protege os dentes na desinclusão e causa menor 
alteração no posicionamento dos dentes. 
• O que é resiliência? Quais são os tipos e qual é o melhor? 
• Resiliência é a capacidade que o tecido tem de receber um estímulo e voltar a 
sua forma original. A mucosa pode ser dura, flácida ou resiliente, e o tipo ideal é 
aquele que apresenta a resiliência, pois na fase de moldagem o material pode 
copiar bem as inserções musculares e a papila retromolar.

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