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Resumo Taenia solium e Taenia saginata

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Parasitologia
Taenia solium e Taenia saginata
Agente etiológico: Taenia solium (acomete o porco) e Taenia saginata (acomete o boi), (solitária é o nome popular). 
Doença: teníase (homem), cisticercose (bovino, suíno e homem) e neurocisticercose. 
Habitat natural: intestino delgado humano para ambas; Cisticerco – músculo e tecido nervoso em humanos. 
Manifestações clínicas: hemorragia, emagrecimento, astenia (fraqueza muscular), tontura, apetite excessivo, vômito, alargamento do abdômen, obstrução intestinal. Cisticercose – palpitações no coração; dispnéia quando nas válvulas; epilepsia, calcificações, cefaleia, hipertensão intracraniana quando no cérebro; é indolor ou causa cãibras quando no músculo; perda parcial ou total da visão quando nos olhos. Quando a larva se degenera as reações são mais severas. 
Hospedeiro definitivo (HD): homem para ambas.
Hospedeiro intermediário (HI): suínos (solium) e bovinos (saginata). 
Características: ambas apresentam corpo achatado em forma de fita; ambas possuem escólex (cabeça), colo (pescoço) e estróbilo (corpo) de cor branco leitosa; T. solium possui 04 ventosas, rostelo (rosto), acúleos (ganchos) e escólex globoso; T. saginata possui 04 ventosas, sem rosto e escólex quadrangular; ambas hermafroditas; Vermes nutrem-se dos nutrientes antes que cheguem a circulação sanguínea. 
Ovo (embrióforo): embrionado; em ambas são esféricos e indistinguíveis; possui casca protetora de quitina; embrião chamado hexacanto ou oncosfera provido de três pares de acúleos;
Cisticerco: espécie de vesícula translúcida em formato de bolha com líquido claro contendo larva de T. solium ou T. saginata.
Neurocisticercose: cisticerco no sistema nervoso central. 
Ciclo biológico: heteroxênico (possui HI e HD); as proglótides ou ovos são eliminados nas fezes humanas e um dos hospedeiros intermediários (bovinos ou suínos) ingerem os ovos que sofrerão ação das enzimas digestivas e liberarão as oncosfera (lavas) que atingem as veias e os linfáticos mesentéricos onde são transportados a todos os órgãos e tecidos até atingirem o local de implantação que são preferencialmente tecidos moles e de muita movimentação e oxigenação como o coração, cérebro, língua e masseter, transformando-se em cisticercos. Quando humanos ingerem os cisticercos em carnes contaminadas, o cisticerco sofre ação do suco gástrico liberando as oncosfera que se fixam nas paredes da mucosa do intestino delgado transformando-se em uma tênia adulta que se reproduzirá e eliminará suas proglótides grávidas constantemente e crescerá constantemente. 
Transmissão: ingestão de carne bovina ou suína contaminada com larvas cisticercos. Ingestão do ovo de T. solium causa cisticercose. 
Diagnóstico: pesquisa de proglótides nas fezes humanas; “tamização” (lavagem em peneira fina) do bolo fecal para análise da morfologia uterina das proglótides; Elisa; 
Tratamento: Teníase – Mebendazol. Neurocisicercose – Albendazol. 
OBS.: a ingestão de um cisticerco por um humano causa teníase e nunca cisticercose. 
OBS.: teníase: forma adulta da T. solium ou T. saginata no homem; cisticercose: presença das larvas nos tecidos dos bovinos e suínos ou T. solium em humanos.

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