Teniase - cisticercose

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Teníase - Cisticercose
Aula: 29/04/2022
Complexo teníase
 Teníase humana – causada pela Taenia solium (suíno) e Taenia saginata (vaca).
 Cisticercose humana e suína – causada pela forma larval da taenia solium – chamada de cysticercus cellulosae
 Teania solium – forma adulta – homem
 1885 – Kunchenmeister descobriu que o cisticerco suínos era a larva da Taenia do homem
 Ovos – ambiente
 Larvas (Cysticercus) = suínos, homem e outros mamíferos
 Se ingerir o OVO terá cisticercose
 Carne mal passada de porco (ingere o cisticerco – larva ) - teniase
Taenia solium – cestoide
 Adultos medem 2 a 3 metros em média, podendo chegar a 8 metros
 Apresentam um escólex globoso, medindo 1mm de diâmetro, rostelo com ganchos e 4 ventosas arredondadas 
 Rostelo com duas fileiras concêntricas de ganchos 
 Hospedeiro definitivo – homem
 Hospedeiro intermediário – porcos (maior importância) 
· Porco é diferente de suíno (mesma espécie)
· Porco é criado solto e suíno é criado em produção.
 Homem, macacos, camelos, veados, galos e ovinos – podem apresentar a forma larval – cisticercos (HI)
 Questão de prova: O homem quando é hospedeiro intermediário de taenia solium irá desenvolver forma larval de cisticercoide
 Hospedeiro definitivo: ingere a larva
 Hospedeiro intermediário: ingere o ovo.
 Vivem por vários anos, se nutrem através do tegumento e são hermafroditas.
Localização
 Adultos no intestino delgado do homem
 Larvas (cisticercos) – Cysticercus celullosae
· Ficará alojada no tecido conjuntivo dos múculos sublinguais, mastigadores, diafragma, músculo cardíaco e no cérebro.
 A Patogenia está associada ao local que está alojada – principalmente em tecido nervoso (neuro-cisticercose).
· Quanto maior o número de larvas alojadas, maior será os sintomas
Distribuição
 Alta prevalência na América Latina, Índia, África e em determinadas regiões do Oriente Médio
 Na América Latina: quase 0,5 milhão de pessoas são acometidas pela cisticercose.
· Problemas de saneamento básico.
Ciclo de vida da Taenia Solium
Questão de prova: descrever o ciclo de vida da Taenia solium
 O homem é hospedeiro definitivo que tem a forma adulta
 As proglotes gravidas que desprendem – dentro delas tem a presença do ovo (oncosferas)
 Se o homem ingerir o ovo ele irá ser o hospedeiro intermediário – migrar para algum sitio (sistema muscular, tecido cardíaco, cérebro e etc...) e chegando la, ele se desenvolve para a forma larval e o ciclo para.
 O cisticercos são liberados durante a ingestão de carne do suíno
 O escoléx desenvagina sob ação da bile e fixa-se no intestino delgado
 As primeiras proglotes são eliminadas dentro de 60 a 70 dias
 A tênia vive por anos no intestino delgado do homem que normalmente alberga apenas um parasita
 Ovos no ambiente ficam por 4 a 12 meses.
Cisticercose humana – Taenia solium
 Forma de infecção: alimentos (verduras e frutas) e água contaminadas com ovos embrionados de Taenia solium (fezes de humanos).
 Depois de 1 a 3 dias da ingestão dos ovos o embrião é liberado (oncosfera) e penetra na parede intestinal
Taenia saginata
 Adultos – 5 a 15 metros, escoléx cuboide, sem rostelo nem ganchos
 Hospedeiro definitivo: homem
 Hospedeiro intermediário: Bovino, raramente ovinos, caprinos e o homem (poucos casos descritos)
Localização
Adultos: intestino delgado do homem
Larvas (cisticercos no HI): Cysticercus bovis
· Musculatura esquelética e cardíaca e os pulmões
Teníase – patogenia
 A teníase podem apresentar de forma assintomática 
· Causa lesão no epitélio intestinal
 Alterações no apetite – anorexia ou apetite exagerado, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, emagrecimento, irritabilidade e fadiga
 Geralmente a infecção somente é notada quando há eliminaçãp de proglotes nas fezes – várias semanas pós-infecção (8 a 18 semanas) – disseminação da doença.
Diagnóstico
 Entro de proglotes nas fezes
 Encontro de ovos nas fezes
 Pesquisa de ovos com a técnica da fita gomada na região perianal.
Cisticercose humana
 Via ingestão de ovos
 Fezes humanas contaminam águas usadas para a agricultura
 Saneamento básico precário ou inexistentes
Cisticercose suína
 Larvas da musculatura do suíno
 Ovos resistentes no ambiente
 Hábitos coprófagos 
 Suínos criados com baixa condição de higiene e manejo inadequado
 Abate dos animais na própria propriedade, sem inspeção sanitária
Inspeção de carnes suínas
 A inspeção conta de exames de visualização, palpação e cortes dos músculos da cabeça, língua, coração, diafragma, músculos do pescoço e intercostais
 Infecções leves – difícil visualização
 A liberação da carcaça ocorre quando da ausência de cisticercos
 Quando há presença de cisticercos, ocorre o aproveitamento condicional ou condenação total
Viabilidade dos cisticercos
C. cellulosae morre a temperaturas acima de 55ºC 
 A carne submetida a temperatura de 0ºC – cistos de C. cellulosae – viáveis
 Congelamento pro 4 dias a -5ºC ou 3 dias a -15ºC ou 1 dias a -24ºC mata os cistocercos
 O congelamento da carne por mais de 4 dias a -5ºC inviabiliza os cisticercos
 A salga torna os cisticercos inviáveis (salmoura 25%) – depende da espessura dos cortes
Cisticercose – patogenia
 Cisticerco em crecimento leva á compressão de tecidos
 Processos inflamatórios que irá causa a morte do parasita e calcificação
 Granulomas
 Dependendo da localização do cisticerco pode causar sintomas graves (neurológicos) ou nenhum sintoma.
 Tem afinidade por tecido nervoso
 Doença mais grave que a teníase
 Cisticerco pode se alojar em diferentes regiões, provocando quadro clínicos distindo e muitas vezes irreversíveis 
 Sistema nervoso central – neurocisticercose
 Olhos – cisticercose ocular ou oftalmocisticercose
 Tecido subcutâneo e vísceras – disseminada
 Cisticercose mista
Neurocisticercose