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Anatomia, Fisiologia cardíaca e Anginas

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Trabalho de PHM II:
Anatomia e fisiologia 
cardiovascular; 
angina estável e 
instável.
Alunos: Arthur Cella.
Professor: Paulo Bettes.
INTRODUÇÃO 
• O sistema circulatório é constituído pelo coração, vasos
sanguíneos e sangue;
• Permite o transporte e a distribuição de nutrientes, gás
oxigênio e hormônios para as células de vários órgãos;
• O sangue também transporta resíduos do metabolismo
para que possam ser eliminados do corpo.
Existem 3 tipos de tecido estriado cardíaco:
• Ventricular, contrai de forma parecida com o músculo
estriado(esquelético) ,mas a duração de contração é maior.
• Atrial, contrai de forma parecida com o músculo estriado, mas a
duração de contração é maior.
• Fibras musculares excitatórias e condutoras, só se contraem de
modo mais fraco, pois contêm poucas fibrilas contráteis; ao
contrário, apresentam ritmicidade e velocidade de condução
variáveis, formando um sistema excitatório para o coração
MÚSCULO CARDÍACO
• A contração do tecido muscular estriado cardíaco é
rápida, intensa, continua e involuntária.
• Constituído por fibras que apresentam estrias
transversais, denotando a organização dos seus
miofilamentos em sarcômeros.
• Inervação autônoma motora, derivada do nervo vago,
e da presença de fibras musculares especiais, as
fibras de Purkinje, situadas em pontos-chave da
musculatura denominados nódulos.
MÚSCULO CARDÍACO
• As células são
ramificadas,
anastomosadas,
com um ou no
máximo dois núcleos
centrais.
• Apresentam junções
altamente
especializadas,
denominadas discos
intercalares.
MÚSCULO CARDÍACO
• Contém miofibrilas com actina e miosina;
• Mecanismo dependente de troponina;
• Calcio se liga com troponina c e a contração acontece;
• Ciclo cardíaco: relaxamento (diástole) e contração
(sístole);
• Utiliza energia química para sua contração derivado,
principalmente, do metabolismo de Ac. Graxos.
MÚSCULO CARDÍACO
• 12cm de comprimento; 9cm
de largura; 6 cm de
espessura; de 250g a 300g.
• Repousa sobre o diafragma.
• Se encontra no mediastino
(esterno a coluna vertebral,
da primeira costela ao
diafragma, e entre o
pulmão).
ANATOMIA
Pericárdio:
Membrana que
recobre o coração.
1. Fibroso: superficial
resistente, denso e
irregular.
2. seroso: impede a
hiperdistensão,
protege e ancora o
coração no
mediastino.
ANATOMIA
A parede do coração é
constituída por três camadas:
• Epicárdio (camada externa):
contêm vasos linfáticos e
sanguíneos
• Miocárdio (camada
intermediária): bombeamento
do coração e é composto por
mm. Cardíaco
• Endocárdio (camada interna):
endotélio que fornece
revestimento das câmaras do
coração (diminui o atrito)
ANATOMIA
O Coração tem quatro câmaras: as
superiores são os átrios e inferiores os
ventrículos.
• Átrios recebem sangue que retorna ao
coração pelas veias.
• Ventrículos ejetam sangue do coração para
vasos chamado artérias.
ANATOMIA
Átrio direito:
• Forma a margem direita.
• Recebe sangues das veias: cava superior, inferior e
seio coronário.
• Sangue passa do átrio para o ventrículo através da
válvula atrioventricular direita (tricúspide).
ANATOMIA
Ventrículo direito:
• Forma a face esternocostal do coração.
• Há presença de cordas tendíneas conectadas
as cordas trabéculas cárneas.
• O sangue sai do ventrículo em direção ao
pulmão pela artéria pulmonar, e passa pela
valva do tronco pulmonar.
ANATOMIA
ANATOMIA
Átrio esquerdo:
• Forma a maior parte da base do coração.
• Recebe sangue do pulmão através das veias
pulmonares que conduzem sangue oxigenado.
• Sangue passa do ventrículo esquerdo ao átrio
esquerdo através da valva atrioventricular esquerda
(bicúspide/mitral).
ANATOMIA
Ventrículo esquerdo:
• Câmara mais espessa do coração.
• Forma o ápice.
• Contem trabéculas cárneas e cordas tendineas que
ancoram a válvula ao músculos papilares.
• Sangue sai do ventrículo ao tronco aórtico através da
valva aórtica.
ANATOMIA
• Após a passagem pela valva aórtica, o sangue flui
para as coronárias, irrigando as paredes do coração.
• Também passam ao arco aórtico e parte
descendente da aorta. (parte abdominal e torácica).
ANATOMIA
Esqueleto fibroso do coração:
• 4 anéis de tecido conjuntivo denso.
• Forma a base estrutural para as valvas.
• Evita estiramento das valvas.
• Serve como ponto de inserção para fibras mm
cardíacas.
• Atua como isolante elétrico.
ANATOMIA
ANATOMIA
ANATOMIA
Circulação coronariana:
• Rede de irrigação do miocárdio.
• Ramificam-se da parte ascendente da aorta.
• A.C.E: se divivem nos ramos interventriculares anterior e
circunflexo.
• Os ramos interventriculares anterior irrigam ambos
ventrículos.
• O ramo circunflexo irriga as paredes do ventrículo
esquerdo e átrio esquerdo.
ANATOMIA
Circulação coronariana:
• A A.C.D emite pequenos ramos se dividindo em
ramos interventricular posterior e marginal
direito.
• O ramo interventricular posterior irriga as
paredes dos dois ventrículos.
• O ramo marginal posterior transporta o sangue
a parede do ventrículo direito.
ANATOMIA
Circulação coronariana:
• Depois da circulação pelas artérias, ele flui aos capilares,
se transformando em sangue venoso, retornando pelas
veias coronarianas (seio coronário).
• Veia cardíaca magna (A.C.E).
• Veia interventricular posterior (ramo interventricular
posterior).
• Veia cardíaca parva (drena átrio e ventrículo direito).
• Veias anteriores.
ANATOMIA
ANATOMIA
Bulhas cardíacas:
• Som do batimento cardíaco causado pela turbulência do sangue
causado pelo fechamento das válvulas.
• Durante o ciclo cardíaco há 4 bulhas, mas apenas 2 são
possíveis de ser auscultadas com o estetoscópio.
• A primeira bulha (B1), a qual pode ser descrita como um som de
tum, é mais forte e um pouco mais longa do que a segunda
bulha. (AV depois da sístole)
• A segunda bulha (B2), que é mais breve e não tão forte quanto
a primeira, pode ser descrita como um som de tá. (tronco
pulmonar e aorta no inicio da diástole)
ANATOMIA
ANATOMIA
Angina estável 
e instável
DEFINIÇÃO DE ANGINA
É uma síndrome clínica caracterizada por dor
ou desconforto em qualquer das seguintes regiões:
tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou
membros superiores.
DIFERENÇAS ENTRE ANGINA 
ESTÁVEL E INSTÁVEL
Angina estável: geralmente
ocorre em situações de
esforço e a dor desaparece
com o repouso;
Angina instável: surge de
repente e não cessa com o
repouso, podendo ser um
sinal de ataque cardíaco
(infarto do miocárdio).
ETIOLOGIA
•Doença Aterosclerótica Coronariana com
comprometimento de artéria epicárdica, causada pela
falta de sangue (isquemia), pela deposição de placas
de gordura dentro das coronárias;
•Doença cardíaca valvar, cardiomiopatia hipertrófica e
hipertensão não controlada;
ETIOLOGIA
• Tipo mais frequente ocorre a acumulação de substância
gorda por baixo do revestimento interno da parede arterial;
ATEROSCLEROSE:
• Quando se desenvolve
nas artérias que alimentam
o coração (artérias
coronárias), pode produzir
um infarto do miocárdio,
causando a angina como
sintomatologia.
CLASSIFICAÇÃO
SINAIS E SINTOMAS
Angina estável:
•Dor em queimação ou 
constrição;
•Dor induzida por esforço ou 
estresse emocional;
•Dor de duração inferior a 20 
minutos;
•Dor que remite com o 
repouso ou uso de nitratos;
•Equivalestes anginosos: 
cansaço e dispnéia.
Angina instável:
•Dor de duração superior a
20 minutos;
•Dor que não desaparece
com o uso de nitratos;
•Dor aguda;
•Dor com padrão crescente.
DIAGNÓSTICO
•Presença de fatores de risco;
•Aumento da frequencia da dor torácica;
•Aumento da intensidade da dor torácica;
•Dor torácica retroesternal que irradia à mandíbula,
braços e pescoço.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
A dor torácica pode ocorrer por:
•Dor musculoesquelética, a presença de história de atividade física
repetitiva ou não usual;
•Alterações dos vasos ou do parênquima pulmonar e do tecido pleural;
•Refluxo gastroesofágico;
•Espasmo esofágico;
•Esofagite;
•Síndromedo pânico;
•Depressão;
•Transtornos de ansiedade.
EXAMES COMPLEMENTARES
Eletrocardiograma:
Tem utilidade limitada na DAC crônica, já que alterações
da repolarização não implicam obrigatoriamente em DAC, por isso
o eletrocardiograma normal não exclui a presença de obstrução
coronariana.
EXAMES COMPLEMENTARES
Radiografia:
Realizada nos pacientes com dor torácica.
EXAMES COMPLEMENTARES
Teste ergométrico:
Utilização para o diagnóstico de obstrução coronariana.
EXAMES COMPLEMENTARES
Ecocardiografia:
Diagnóstica como para a avaliação do prognóstico em
pacientes com doença arterial coronariana.
EXAMES COMPLEMENTARES
Radioisótopos:
A cardiologia nuclear pode avaliar o coração enfocando os
aspectos de perfusão miocárdica, integridade celular, metabolismo
miocárdico, contratilidade miocárdica e função ventricular global
ou segmentar.
TRATAMENTO
• Tratamento clínico (não farmacológico e
farmacológico), angioplastia e cirurgia de
revascularização;
• Tratemento clínico está indicado nos pacientes de
risco baixo ou intermediário.
TRATAMENTO
Tratamento farmacológico:
Tratamento antianginoso crônico baseia-se no uso de
Aspirina (81325mg/ dia) e Betabloqueadores, antagonistas de
cálcio ou Nitratos ( isoladamente ou associados).
TRATAMENTO
Angioplastia:
Intervenção
cirúrgica destinada a
reparar um vaso
deformado, estreitado
ou dilatado.
ARTIGO I
Comparação da Intervenção Coronária Percutânea por Via Radial em 
Pacientes com Doença Arterial Coronária Estável e Instável
•A via radial utilizada na prática clínica de 
um hospital terciário é eficaz e segura tanto 
em pa cientes com doença arterial 
coronária estável como naqueles com 
doença arterial coronária instável;
•Via de acesso minimiza o risco de 
sangramento e de complicações vasculares;
•Redução do risco de complicações da via 
de acesso quando comparado à via 
transfemoral;
•Especificamente no tratamento da DAC 
instável, demonstraram que o uso do 
acesso radial reduziu em 30 dias a morte 
cardiovascular.
ARTIGO I
Diferença de Letalidade Hospitalar da Angina Instável entre Homens e 
Mulheres
•Estudos mostram de forma consistente
que a letalidade do infarto agudo do
miocárdio (IAM) é maior em mulheres do
que em homens;
•Conforme o artigo o IAM e a angina
instável são maiores entre as mulheres
do que entre os homens;
•Possíveis determinantes para a maior
letalidade hospitalar em mulheres não
foram explorados neste estudo.
REFERÊNCIAS
Princípios de Anatomia e Fisiologia, Tortora; Bryan Derrickson; 2013. 
Arterosclerose e doenças coronarianas, CIMED. 
Angina, Fundação Albert Einstein, sociedade beneficente israelita brasileira 
Angina estável, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Volume 83, Suplemento II, Setembro 2004 
Angina instável, BMJ Best Practice, 2018 ESC/EACTS guidelines on myocardial revascularization Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina 
Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST, Sociedade Brasileira de Cardiologia; José Carlos Nicolau Luiz Antonio Machado Cesar 
Ari Timerman Leopoldo Soares Piegas José Antonio Marin-Neto; Arq Bras Cardiol volume 77, (suplemento II ), 2001 
Angina instável (Insuficiência coronariana aguda; Angina pré-infarto ou Síndrome intermediária); James Wayne Warnica, MD, FRCPC , Professor Emeritus of
Cardiac Sciences and Medicine, The University of Calgary. 
Angioplastia de tronco de coronária esquerda; Julio Domingos, Wilson Albino Pimentel, Paulo Cícero Aidar Maiello, Felipe Dal Pizzol; Arquivos Catarinenses de 
Medicina. 
Comparação da Intervenção Coronária Percutânea por Via Radial em Pacientes com Doença Arterial Coronária Estável e Instável; Samir Duarte Ibrahim, J. 
Ribamar Costa Jr, Rodolfo Staico, Dimytri Alvim Siqueir, Luiz Fernando Tanajura, Ricardo A. Costa, Jackson Rafael Stadler, André Bastos Paixão, Daniel Chamié, 
Sérgio Braga, Fausto Feres, Alexandre Abizaid, Amanda G. M. R. Sousa, J. Eduardo Sousa; Rev Bras Cardiol Invasiva. 2013;21(3):246-50 
Diferença de Letalidade Hospitalar da Angina Instável entre Homens e Mulheres; Luiz Carlos Santana Passos, Antonio Alberto Lopes, Úrsula Costa, Nelson Lobo, 
Alvaro Rabelo Jr; Fundação Bahiana de Cardiologia, Hospital Universitário Prof. Edgar Santos e Universidade Federal da Bahia - Salvador Correspondência: Luiz 
Carlos Santana Passos – Rua Waldemar Falcão, 889/1701 - 40295-001 - Salvador, BA Recebido para publicação em 27/8/98 Aceito em 29/1/99 
Angioplastia de tronco de coronária esquerda; Julio Domingos, Wilson Albino Pimentel, Paulo Cícero Aidar Maiello, Felipe Dal Pizzol; Arquivos Catarinenses de 
Medicina, 2012; 41(1): 54-57
Angioplastia Coronariana Primária e Implante de Stents no Infarto Agudo do Miocárdio. Análise Comparativa dos Resultados Hospitalares no Registro 
CENIC/SBHCI; Luiz Alberto Mattos, Amanda G. M. R. Sousa, Cantídeo C. Neto, André Labrunie, Cláudia R. Alves, Jamil Saad, em nome dos participantes da 
CENIC (Central Nacional de Intervenções Cardiovasculares); Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - São Paulo Correspondência: 
Luiz Alberto Mattos - Av. Jandira 550/121 - 04080-003 - São Paulo, SP Recebido para publicação em 25/2/99 Aceito em 5/5/99
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