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Trato gastrointestinal - 2

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(
UNIVERSIDADE
 
FEDERAL DO
 
ESPÍRITO
 
SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS
 
EXATAS, NATURAIS E DA SAÚDE
 
DEPARTAMENTO
 
DE
 
FARMÁCIA E 
NUTRIÇÃO
)
ATIVIDADES AULA TEÓRICA DE FISIOLOGIA HUMANA
TRATO GASTROINTESTINAL – AULA 2
ALEGRE – ES 2021
1 – Quais as funções do muco no trato gastrointestinal?
R: O muco apresenta funções importantes para o trato gastrointestinal, uma vez que possui função lubrificante e de proteção da parede do TGI. Sua função adesiva facilita a passagem dos alimentos sem que eles causem ferimentos nas paredes do trato gastrointestinal.
2 – Quais são as glândulas salivares e quais as secreções que elas produzem?
R: As glândulas salivares são: glândula parótida, sublingual e submandibular.
A glândula parótida é responsável pela produção exclusiva da secreção serosa, que apresenta a ptialina (Alfa-amilase), na qual começa a digestão de carboidratos.
Já a glândula submandibular e sublingual, produzem as secreções mucosas. Essas secreções mucosas apresentam mucina, responsável pela lubrificação e proteção das superfícies.
3 – Qual a função do ácido clorídrico? Qual é o órgão produz e por quais glândulas é liberado?
R: O ácido clorídrico tem a função de alterar o pH do estômago, o que que vai promover a desnaturação das proteínas, transforma o pepsinogênio em pepsina. Além disso, através do fator intrínseco é essencial para a absorção da vitamina B12, e é secretado pelas células parietais junto com o HCl.
O ácido clorídrico é produzido pelo estômago e liberados pelas glândulas oxínticas, através das células parietais nelas presente quando recebe um estímulo, as células produzem o ácido clorídrico.
4 – Como a pepsina é secretada e ativada?
R: A pepsina é secretada nas glândulas oxínticas, mais precisamente nas células pépticas, onde o pepsinogênio é secretado na sua forma inativa. O
ácido clorídrico quando entra em contato com o pepsinogênio há a formação da enzima pepsina, por ser a forma ativa do pepsinogênio.
5 – Quais são as substâncias secretadas pelo pâncreas?
R: O pâncreas secreta enzimas digestivas (amilase, lipase, proteases), e nos ácinos pancreáticos o bicarbonato para que o pH seja estabilizado.
6 – Explique a função da bile e como se dá o controle do esvaziamento biliar.
R: A bile tem a função de emulsificar os lipídeos em partes menores, isso vai aumentar a superfície de contato com a lipase digestiva, o que favorece a digestão desses lipídeos.
O esvaziamento biliar acontece por meio do hormônio colecistoquinina (CCk), que quando apresenta alimentos gordurosos, gera a contração da vesícula o que causa o esvaziamento da vesícula biliar que através do ducto biliar, a bile será conduzida até o esfíncter de Oddi no duodeno.
7 – Descreva e explique as secreções do intestino delgado.
R: O Intestino Delgado recebe as secreções pancreáticas (suco pancreático) quando tem o quimo ácido no intestino e também bicarbonato para quilíbrio do pH, recebe a bile afim de que as moléculas de lipídeos sejam quebradas em partes menores para melhor contato com a lipase, favorecendo a digestão, e ainda produz seu próprio muco nas células de Brunner, e esse muco atua nos locais de ação do suco pancreático, para proteção da parede do duodeno.
8 – Descreva e explique as secreções do intestino grosso.
R: O intestino grosso tem a ação da secreção de muco, para proteção das paredes do IG, diante da atividade bacteriana presente neste órgão.
9 – Descreva a digestão e absorção de carboidratos.
R: A digestão de carboidratos tem início na boca, onde a enzima ptialina (Alfa- amilase) é responsável pela hidrólise do amido em partículas menos (dextrina, maltotriose, maltose e glicose) do carboidrato. No estômago não há enzimas específicas para digestão de carboidratos, já o intestino delgado, é o principal local de digestão deles, lá os carboidratos sofrem ação das enzimas pancreáticas, a amilase. Nas células da mucosa acontece à digestão final dos carboidratos (dissacarídeos) em monossacarídeos que irão para o interior dos enterócitos. E nas membranas dessa mucosa estão as enzimas específicas de casa dissacarídeo (sacarase, maltase e lactase). Sendo assim, a sacarase quebra a sacarose em glicose e frutose, a maltase, quebra a maltose em glicose e glicose e a lactase quebra a lactose em galactose e glicose.
No intestino grosso, os carboidratos já estão basicamente digeridos, estando intactas somente as fibras, que são indigeríveis, elas sofrem apenas fermentação por conta da atividade bacteriana do intestino grosso, produzindo ácidos graxos de cadeia curta e substâncias benéficas para o intestino.
A absorção dos carboidratos acontece no jejuno, e só acontece absorção por conta dos carboidratos estarem na forma de monossacarídeo, isso faz com que eles sejam capazes de ir para o interior dos enterócitos. A absorção acontece com gasto de energia, através do transporte ativo, mediado por transportadores específicos de cada monossacarídeo. No caso da glicose e galactose elas são transportadas para o interior do enterócito pela proteína SGLT1 que pega elas no lumém do intestino, e por meio de cotransporte em que uma molécula de sódio vai junto. Além disso, tem o transporte passivo por difusão facilitada, que transporta a frutose através da proteína GLUT5, em que é a favor de uma gradiente de concentração não havendo gasto de energia.
10 – Descreva a digestão e absorção de proteínas.
R: A digestão das proteínas na boca sofre apenas desnaturação mecânica devido à mastigação e a trituração e na saliva não há enzimas proteolíticas. No estômago o processo é maior, pois a distensão do estômago gera a liberação
da gastrina através da mucosa gástrica. Ela estimula a secreção de suco gástrico que possui enzimas proteolíticas, pois é formado por HCl e pepsinogênio. O HCl, causa a redução do pH, o que induz a desnaturação das proteínas por conta do ácido e com a ativação do pepsinogênio em pepsina, a quebra das proteínas vai acontecer, fazendo com que elas fiquem na forma de aminoácidos livres. E no intestino delgado, quando o quimo chega, libera a enzima enteroquinase, que possui capacidade de conversão das enzimas pancreáticas inativas em enzimas ativas, o tripsinogênio vira tripsina, e a tripsina uma vez ativa, consegue ativar outras enzimas pancreáticas.
A absorção das proteínas acontece no jejuno, e as moléculas de aminoácidos por serem grandes, no processo de transporte ativo ou difusão facilitada precisa de carreadores específicos que ficam na borda em escova para entrar no enterócito.
11 – Descreva a digestão e absorção de lipídeos.
R: A digestão dos lipídeos precisa de que aconteça o desmonte das moléculas, uma vez que são hidrossolúveis. Na boca, quando crianças temos lipases linguais que auxiliam na digestão de ácidos graxos de cadeia curta e média que estão presentes no leite, quando adultos isso não acontece. A partir daí, no estômago não há enzimas que fazem a digestão de lipídeos, mas na digestão mecânica, nos movimentos de propulsão e mistura, há a transformação de moléculas grandes de gordura em menores, facilitando a ação das enzimas, como a bile, que vai fazer a emulsificação, o que gera a ação das lipases nos triglicerídeos que vai produzir o monoacilglicerol e ácidos graxos livres.
A absorção dos lipídeos acontece no íleo. No entanto, através de micelas, os lipídeos passam do lúmen para os enterócitos, nesses enterócitos os quilomicrons incorporam os ácidos graxos e monoacilglicerol e os levam para o sistema linfático e em seguida para a corrente sanguínea.

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