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Aula 7 Fisiologia 2021 1

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12/04/2021
1
Hormônios da adrenal
1
• As glândulas suprarrenais estão localizadas 
acima dos rins, assim sua denominação, 
também, de glândulas suprarrenais 
• Cada glândula é revestida por uma cápsula
de tecido conjuntivo denso e apresenta uma 
região interna – córtex – e outra interna –
medula 
2
12/04/2021
2
• Grande parte do estudo das funções da glândula adrenal 
trata da resposta do corpo ao estresse em seu significado 
mais amplo, como uma ameaça real ou percebida à 
homeostasia. Por conseguinte, qualquer mudança em 
temperatura externa, aporte de água ou outros fatores 
homeostáticos desencadeia respostas destinadas a reduzir 
ao máximo uma alteração significativa em alguma 
variável fisiológica. Esta seção descreve a resposta 
endócrina básica ao estresse. Essas ameaças à 
homeostasia compreendem um grande número de 
situações, incluindo traumatismo físico, exposição 
prolongada ao frio, exercício intenso prolongado, 
infecção, choque, diminuição do suprimento de oxigênio, 
privação de sono, dor e estresses emocionais.
3
4
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3
Surgimento:
6 a 8 semanas de gestação
Meio da gestação:
Maior q o rim!
Período fetal até 1 ano:
-Zona fetal (interna)
-Zona definitiva (externa)
No adulto
Estrutura piramidal, ~4g, repousa sobre o rim
Após o parto:
- Zona fetal regride
- Zona definitiva prolifera (fasciculada e glomerulosa)
- Zona reticular evidente após 1 ano de vida
5
6
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4
Corte transversal
através da adrenal
Zonas
Cápsula
Glomerulosa.........aldosterona
Fasciculada...........cortisol
Reticular................androgênios
Medula...................adrenalina
...................noradrenalina
Principal
produto secretório
Medula
Córtex
80%
7
Medula
Adrenal
8
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5
9
10
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6
Tirosina
hidroxilase
dihidroxifenilalanina
DOPA descarboxilase
Dopamina b-hidroxilase
Feniletanolamina-N-metil
Transferase (PNMT)
Biossíntese
11
Ü A principal função da medula é a síntese e secreção das 
catecolaminas plasmáticas. A epinefrina, também conhecida 
como adrenalina, é a principal catecolamina sintetizada 
pelas células cromafins, constituindo cerca de 80% do 
produto secretado no homem. Sob condições basais, apenas 
uma pequena quantidade de norepinefrina (ou 
noradrenalina) no sangue tem origem adrenal. A maior parte 
provém das fibras simpáticas pós-ganglionares que inervam 
diretamente os tecidos. A ativação da medula adrenal é de 
grande importância funcional, porque a epinefrina
plasmática, além de exercer suas próprias ações hormonais, 
prolonga e generaliza as ações locais da norepinefrina
liberada na fenda sináptica pelas terminações simpáticas 
periféricas
12
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7
13
Ü Diferentemente de qualquer outro tecido endócrino, não 
existe um mecanismo de retroalimentação que regule a 
secreção das catecolaminas na medula adrenal. O controle 
da secreção depende, principalmente, do SNC, que age por 
meio de impulsos simpáticos do nervo esplâncnico para as 
células cromafins. Algumas situações que produzem elevações 
na secreção das catecolaminas pela adrenal são: 
hipoglicemia, traumatismo ósseo, hipóxia, hemorragia, 
exercício físico e exposição ao frio. Esses estímulos são 
detectados em várias áreas do SNC, com as respostas sendo 
iniciadas no hipotálamo e no tronco cerebral.
14
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8
Ü Os efeitos das catecolaminas no organismo fazem parte de 
um conjunto de respostas coordenadas pelo SNC que 
maximizam as contribuições de cada um dos vários tecidos 
para resolver os desafios da sobrevivência. A ação 
adrenérgica generalizada serve como fator homeostático 
preparador do organismo, principalmente para os 
comportamentos de “luta ou fuga”. Essa preparação 
envolve ajustes no metabolismo intermediário, no sistema 
cardiovascular e na musculatura lisa visceral
15
16
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9
Ações
Manutenção do estado de alerta
17
Ü Os principais efeitos metabólicos das catecolaminas são 
resultantes de suas ações nos tecidos hepático, adiposo e 
muscular. No fígado, as catecolaminas promovem aumento 
da produção de glicose pela ativação da glicogenólise e 
da neoglicogênese. Essas ações, associadas à inibição da 
utilização de glicose, resultam em hiperglicemia e ajudam a 
prevenir os danos irreversíveis aos neurônios resultantes de 
uma queda abrupta da glicose no sangue.
18
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10
Ü No tecido muscular esquelético, o efeito glicogenolítico das 
catecolaminas é mediado por adrenorreceptores β2. Devido 
à ausência da glicose-6-fosfatase no músculo, a glicose-6-
fosfato produzida pela glicogenólise é metabolizada pela via 
glicolítica em lactato, sendo este então liberado para a 
circulação, captado pelo fígado e transformado em glicose 
pela via da neoglicogênese.
Ü A epinefrina e a norepinefrina, por meio da ativação de 
adrenorreceptores β1, aumentam a força de contração e a 
frequência cardíaca. Por serem consideradas potentes 
estimuladoras cardíacas, são frequentemente utilizadas no 
tratamento da parada cardiorrespiratória.
19
Ações metabólicas
Glicogenólise
Gliconeogênese
�Insulina
�glucagon
� Lipase hormônio sensível
20
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11
21
Bioenergética
ATP ADP + Pi + ENERGIA
ATPase
• Transporte através das membranas
• Síntese de compostos químicos
• Trabalho mecânico
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12
23
Quais os principais hormônios envolvidos na regulação e 
integração metabólicas?
24
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Carboidrato
Proteína
Ácidos 
Graxos
Fígado
Consumo de oxigênio durante o 
25
Metabolismo 
de 
Carboidratos
Metabolismo 
de 
Ácidos Graxos
- Mobilização e u<lização do Glicogênio muscular;
- Glicogenólise Hepá<ca;
-Gliconeogênese;
-Captação de Glicose da circulação.
- Mobilização de Triacilgliceróis intramusculares;
- Lipólise no tecido adiposo;
- Captação de Ácidos Graxos da circulação.
Principais aspectos metabólicos regulados durante o exercício
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Corrente Sanguínea GLICOSE
Glicogenólise
Gliconeogênese
Glicogenólise
Captação de glicose
ÁCIDO GRAXO
Lipólise
Captação de ácidos graxos
Lipólise
Tecido Adiposo Branco
Fígado
27
ALANINA
Glicogenólise
Gliconeogênese
LACTATO
Lipólise
IL6 Corrente Sanguínea
Tecido Adiposo Branco
Fígado
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15
Ações cardiovasculares
adrenalina noradrenalina
a2 a1
b
29
30
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16
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Cortex Adrenal
32
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17
33
• O precursor para todos os hormônios adrenocorticais é o 
colesterol, que pode ser sintetizado a partir da 
acetilcoenzima A; mas a maior fonte do colesterol para a 
esteroidogênese é o colesterol transportado no plasma 
pelas lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Estas 
lipoproteínas são captadas pelas células adrenocorticais
por meio de receptores específicos de LDL presentes na 
membrana celular. Após sua entrada na célula, o 
colesterol é esterificado e estocado em vacúolos 
citoplasmáticos
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18
Esteroidogênese
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CORTISOL
Aldosterona
Sintase
(exclusiva z. 
glomerulosa)
Glicocorticóide
Mineralocorticóide
Androgênios
zona reticular
Transporte para a mitocôndria:
StAR
(steroidogenic acute regulatory protein)
zona glomerulosa
zona fasciculada
3-b-hidroxiesteróide
desidrogenase
Ausente na z. 
glomerulosa
mitocôndria
3-b-hidroxiesteróide
desidrogenase
3-b-hidroxiesteróide
desidrogenase
Enzima de clivagem da cadeia 
lateral do colesterol
mitocôndria
Citocromo b5
DHEA sulfotransferase
DHEAS
Feto
↓ ativ 3b-HSD
↑ ativ sulftransferase
Ppais produtos:
DHEA e DHEAS
São aromatizados na 
placenta a estrógenos
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19
Na zona fasciculada....
37
Regulação
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CRH
Hipófise
Hipotálamo
Adrenal
VP
ACTH
cortisol
IL-1
IL-6
TNF
cortisol
ESTRESSE
40
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21
41
Cortisol
42
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22
43
Ritmo circadiano
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23
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Meio-dia 16h 20h Meia-noite 4h 8h Meio-dia
almoço lanche lanche lanchejantar sono desjejum
0
5
10
15
20
25
A
C
TH
 p
la
sm
át
ic
o 
(p
g/
m
l)
co
rt
is
ol
 p
la
sm
átic
o 
(m
g/
dl
)
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Efeitos
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• Cortisol é importante por mantar processos fisiológicos 
críticos durante situações de estresse prolongado
• Cortisol diminui reações de inflamação
• Os glicocorticoides determinam respostas metabólicas e 
cardiovasculares apropriadas ao estresse e evitam 
reações inflamatórias e imunológicas exacerbadas. 
Grande parte desses efeitos não é mediada pela ação 
direta dos glicocorticoides, mas deve-se ao seu efeito 
“permissivo”, ou seja, são hormônios que agem na 
maquinaria enzimática intracelular, preparando os 
tecidos-alvo a responderem de forma mais eficiente a 
outros hormônios.
47
EFEITOS METABÓLICOS
Metabolismo dos Carboidratos
Efeito contra-regulador da Insulina
Neoglicogênese
hepática
Mobilização de
Substratos Neoglicogênicos 
de tecidos periféricos
Glicogênio hepático
+ +
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FÍGADO
glicose
aminoácidos
glicerol
lactato
glucagon
adrenalina
CORTISOL
EFEITOS METABÓLICOS
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FÍGADO
glicose
aminoácidos
glicerol
lactato
glucagon
adrenalina
CORTISOL
glicogênio
glucagon
adrenalina
CORTISOL
EFEITOS METABÓLICOS
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TECIDO ADIPOSO 
TECIDO MUSCULAR
Lipólise
Sensibilidade a insulina
Utilização de glicose
Degradação protéica
Síntese protéica
Sensibilidade a insulina
Utilização de glicose
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FÍGADO
glicose
aminoácidos
glicerol
lactato
glucagon
adrenalina
CORTISOL
glicogênio
glucagon
adrenalina
CORTISOL
glicose
TG
Glicerol + AG
TECIDO
ADIPOSO
CORTISOL GH
adrenalina
Glicerol AG
MÚSCULO
proteína
aminoácidos
EFEITOS METABÓLICOS
CORTISOL
- ↑ colesterol, tg, ↓HDL
- Resistência insulínica
- Hiperglicemia
-Diferenciação de adipócitos
-Redistribuição da gordura 
corporal
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TECIDO ADIPOSO ABDOMINAL
• Aumenta a adipogênese
• Conversão de pré adipócitos p/ adipócitos
• Maior número de receptores p/ cortisol
Obesidade Centrípeta
Exposição crônica a altas doses
55
Efeitos catabólicos
Pele e tecido conjuntivo
ß inibe divisão celular (queratinócitos) na epiderme
ß ! síntese de colágeno
ß Em excesso: fragilidade capilar cutânea (hemorragias)
Músculo
ß Inibe síntese protéica e captação de aminoácidos
ß atrofia
MÚSCULO, PELE E TECIDO CONJUNTIVO
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OSSO E METABOLISMO DO CÁLCIO
ß Osteopenia e osteoporose 
ß Inibição difer. e multiplicação de osteoblastos 
ß Diminuição da síntese de colágeno e matriz óssea
ß inibição produção IGF-1 e IGF-2
ß ! absorção intestinal e " excreção renal de Ca++
ß Estimula a reabsorção óssea (osteoclastos)
57
SISTEMA CÁRDIO-VASCULAR
ß Efeito permissivo a ação de agentes pressores: Angiotensina II
e catecolaminas (" resposta)
ß " Captação de Ca++ cels. Musc. Lisa vascular
ß ! vasodilatação mediada por NO, ! permeabilidade capilar
ß Excesso: hipertensão
EFEITOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO
ß Maturação pulmonar # surfactante (SP-A, SP-B e SP-C)
ß Excesso: ! crescimento linear (efeitos catabólicos e
inibição dos efeitos de IGF-1)
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EFEITOS SOBRE O SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Modula processos sensoriais, intelectuais e afetivos
afeta o humor, o comportamento e excitabilidade cerebral
hipercortisolismo: euforia; insônia; agitação e psicose
hipocortisolismo : ß acuidade auditiva, olfativa e gustativa;
depressão; irritabilidade; apatia
59
AÇÕES ANTI-INFLAMATÓRIAS E
IMUNOSSUPRESSORAS
Linfócitos redução T e B
redistribuição (baço, linfonodo, medula óssea)
inibição da síntese de Igs
apoptose
inibição da síntese de citocinas pró inflamatórias
Macrófagos e monócitos ! diferenciação de monócitos em macrófagos
! fagocitose e ação citotóxica de macrófagos
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Aldosterona
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32
• O principal estímulo para a liberação de renina é a 
redução do volume circulante efetivo associado ou não à
diminuição da pressão arterial sistêmica. Assim, toda vez 
que a diminuição da pressão de perfusão do sangue que 
circula pela arteríola aferente é “percebida” pelo aparelho 
justaglomerular, a renina é secretada. Além disso, a 
redução da pressão arterial sistêmica ativa o barorreflexo
e, consequentemente, aumenta a atividade simpática dos 
nervos renais. O resultado final da ação da norepinefrina
no aparelho justaglomerular é aumento da secreção de 
renina. 
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33
• A aldosterona secretada em resposta à ativação
do SRA, por exercer efeitos na reabsorção
renal de sódio, aumenta o volume sanguíneo
circulante e, dessa forma, restabelece a pressão
de perfusão renal. Entre as alterações
circulatórias que estimulam a secreção de 
aldosterona, podemos citar hemorragia, 
constrição da veia cava inferior, insuficiência
cardíaca etc. 
65
Usos clínicos de
Glicocorticóides
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UUssooss ccllíínniiccooss
Terapia de reposição
Terapia anti-inflamatória/imunossupressora
Asma
Condições inflamatórias de pele, olhos, ouvidos, nariz
Hipersensibilidade
Doenças com componente auto-imune/inflamatório (ex. artrite reumatóide)
Transplante
AAggeenntteess ccoorrttiiccoosstteerróóiiddeess
Dexametasona
Hidrocortisona
Corticosterona
Prednisona
Betametasona
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Hipercortisolismo
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Síndrome de Cushing:
Distúrbio primário
Distúrbio secundário
X
" Cortisol
! ACTH
" Cortisol
" ACTH
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SÍNDROME DE CUSHING
- Euforia
(embora, algumas vezes, ocorram depressão ou sintomas psicóticos e 
labilidade emocional)
Corcova de búfalo
Hipertensão
Braços e
pernas finos 
(atrofia muscular)
Face de lua cheia
Aumento da gordura 
abdominal
Cicatrização 
deficiente das 
feridas
- Osteoporose
- Tendência à hiperglicemia
- Aumento do apetite
- Aumento da suscetibilidade a 
infecções
- Obesidade
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Síndrome de Cushing
A. Acúmulo seletivo de gordura abdominal 
e perda de massa muscular nas extremidades
B. adelgaçamento da pele permite 
observar o fluxo sanguíneo
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Antes e depois do tratamento da Síndrome da Cushing
Sinais clássicos: obesidade central, tronco de
Búfalo, perda de massa muscular e estrias.
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37
Características clínicas do hipercortisolismo
73
Hipocortisolismo
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• Anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, fraqueza 
muscular, fadiga crônica, letargia, confusão ou coma
• Hipoglicemia, perda de peso 
comuns em crianças e mulheres magras
• Hiperpigmentação 
sinais de doença de longa duração
Sintomatologia da Doença de Addison
75
Pâncreas Endócrino
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Ü a concentração plasmática de glicose é o parâmetro 
modulador fundamental da secreção de insulina. De forma 
bastante resumida, podemos dizer que o aumento da 
glicemia causa aumento da secreção de insulina, que age em 
diferentes tecidos do organismo. A insulina aumenta a 
captação de glicose pelas células hepáticas, musculares e 
adipócitos, diminuindo a glicemia. Com a diminuição da 
glicemia desaparece o estímulo secretório e, 
consequentemente, diminui a secreção de insulina. 
Estabelece-se assim um mecanismo regulador importantíssimo 
da glicemia, fundamental para a homeostasia.
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Ü A insulina é o único hormônio hipoglicemiante (diminui a 
concentração de glicose plasmática) produzido pelo 
organismo, além de possuir importante 
ação hipolipemiante(diminui lipídios plasmáticos) e ter papel 
fundamental no crescimento e no desenvolvimento do 
organismo. Esses efeitos resultam das ações anabólicas da 
insulina. As vias anabólicas levam a síntese e acúmulo de 
metabólitos complexos como glicogênio e triacilgliceróis. Este 
hormônio aumenta o transporte de glicose e aminoácidos 
para as células da maioria dos tecidos, levando ao 
armazenamento dos mesmos na forma de compostos 
complexos.
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Ü A insulina, por ativação da glicogênio sintase e inibição 
da glicogênio fosforilase a, aumenta a produção hepática de 
glicogênio a partir da glicose. A ativação de glicoquinase, 
fosfofrutoquinase, piruvatoquinasee piruvato-
desidrogenase provocada pela insulina leva ao aumento da 
glicólise e à formação de ATP. Já o aumento da síntese de 
ácidos graxos a partir de glicose, induzido pela insulina, é 
causado por ativação da ATP-citratoliase e acetil-CoA-
carboxilase e o complexo sintase de ácidos graxos
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Ü A deficiência insulínica diminui drasticamente a captação de 
glicose pelos tecidos muscular e adiposo mas não pelo 
sistema nervoso, hemácias, coração, intestino, rins, útero e 
placenta.
Ü Ao atingir valores acima de 180 mg/dℓ, a glicose não é mais 
totalmente reabsorvida pelos túbulos renais. A perda da 
glicose na urina (glicosúria) leva à poliúria (aumento do 
volume de água eliminado). A perda excessiva de água pela 
urina provoca desidratação e estimulação do centro da 
sede, com consequente aumento da ingestão de líquidos 
(polidipsia).
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47
Ü A diminuição da lipogênese hepática e da atividade do ciclo dos 
ácidos tricarboxílicos, ambas reguladas pela insulina, leva ao acúmulo 
de acetil-CoA nos hepatócitos. Duas moléculas de acetil-CoA se 
condensam, dando origem a acetoacetil-CoA que, sob a ação de 
uma deacilase (que somente ocorre no fígado), produz acetoacetato
(um β-cetoácido) que dá origem a β-hidroxibutirato e cetona. Essas 
substâncias, chamadas de corpos cetônicos, passam para a 
circulação levando à cetonemia (acúmulo de corpos cetônicos no 
sangue) e à cetonúria (corpos cetônicos na urina). Como os corpos 
cetônicos possuem caráter ácido (ácido acetoacético e ácido β-
hidroxibutírico), dão lugar à acidose metabólica (cetoacidose 
diabética), que, por provocar depressão do sistema nervoso, pode 
induzir ao coma (coma diabético).
93
Glucagon
Ü O principal estímulo regulador da secreção de glucagon é a 
glicemia. Ao contrário do que ocorre com a secreção de 
insulina, o aumento da concentração de glicose no sangue 
inibe a secreção do glucagon, que tem a sua inibição máxima 
quando os valores glicêmicos estão em torno de 200 mg/dℓ. Os 
valores mais elevados do glucagon ocorrem quando a 
glicemia está em torno de 50 mg/dℓ.
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Quadro 16.1 Resumo do metabolismo dos nutrientes durante o 
estado absortivo.
A energia é fornecida principalmente pelos carboidratos absorvidos 
em uma refeição típica
Ocorre captação efetiva de glicose pelo fígado
Uma certa quantidade de carboidratos é armazenada na forma de 
glicogênio no fígado e no músculo; entretanto, os carboidratos e as 
gorduras que ultrapassam a quantidade usada para energia são, em 
sua maior parte, armazenados na forma de gordura no tecido adiposo
Ocorre alguma síntese de proteínas corporais a partir dos 
aminoácidos absorvidos. Os aminoácidos remanescentes da proteína 
dietética são utilizados para energia ou convertidos em gordura
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• Quando o estado absortivo termina, a síntese efetiva de glicogênio, 
triglicerídios e proteína cessa e começa a ocorrer o catabolismo efetivo de 
todas essas substâncias. A importância global desses eventos pode ser 
compreendida em termos do problema essencial observado durante o estado 
pós-absortivo: não está havendo nenhuma absorção de glicose pelo sistema 
digestório; contudo, a concentração plasmática de glicose precisa ser mantida 
homeostaticamente, visto que o sistema nervoso central normalmente só 
utiliza glicose como fonte de energia. Se a concentração plasmática de glicose 
diminuir de modo excessivo, aparecem alterações na atividade neural, que 
incluem desde comprometimento sutil da função mental até convulsões, 
coma e até mesmo morte.
• O controle do balanço da glicose fornece outro exemplo clássico do princípio 
geral de fisiologia segundo o qual a homeostasia é essencial para a saúde e a 
sobrevivência. Os eventos que mantêm a concentração plasmática de glicose 
são divididos em duas categorias: (1) reações que fornecem fontes de glicose 
sanguínea; e (2) utilização celular da gordura para energia, “preservando”, 
assim, a glicose.
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A síntese de glicogênio, de gordura e de proteínas está reduzida, e 
ocorre degradação efe<va
A glicose é formada no fígado tanto a partir do glicogênio armazenado 
nesse órgão quanto pela gliconeogênese a partir do lactato, piruvato, 
glicerol e aminoácidos no sangue. Os rins também realizam a 
gliconeogênese durante o jejum prolongado
A glicose produzida no fígado (e nos rins) é liberada no sangue, porém a 
sua utilização como fonte de energia é acentuadamente reduzida no 
músculo e em outros tecidos não neurais
A lipólise libera ácidos graxos do tecido adiposo na corrente sanguínea, 
e a oxidação desses ácidos graxos pela maioria das células e das cetonas 
produzidas a partir deles pelo fígado fornece a maior parte do 
suprimento energético do corpo
O encéfalo continua utilizando glicose, mas também começa a usar 
cetonas, à medida que se acumulam no sangue
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Cite as respostas globais 
do músculo, do tecido 
adiposo e do fígado à 
insulina. Que efeitos 
ocorrem quando a 
concentração plasmática de 
insulina diminui?
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• Quais são os hormônios que estimulam a gliconeogênese?
• A glicogenólise no fígado? 
• A lipólise no tecido adiposo?
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• Um voluntário saudável recebe uma injeção de insulina depois de um 
jejum noturno. Pouco depois, as concentrações plasmá<cas de quais 
hormônios irão aumentar?
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• Taxa metabólica
• A unidade métrica básica de energia é o joule. Entretanto, quando se 
quan<fica a energia do metabolismo, emprega-se outra unidade, 
denominada caloria (igual a 4,184 joules). Uma caloria é a quan<dade de 
calor necessária para elevar a temperatura de um grama de água de 14,5°C 
para 15,5°C. Como a quan<dade de energia armazenada no alimento é 
muito alta em relação a uma caloria, uma expressão mais conveniente de 
energia nesse contexto é a quilocaloria (kcal), que é igual a 1.000 calorias. 
(Na área da nutrição, é comum empregar os 
termos caloria e quilocaloria como sinônimos, embora isso seja incorreto. 
Neste texto, seguiremos a convenção cienqfica e iremos nos referir 
estritamente a quilocalorias.) O gasto energé<co total por unidade de tempo 
é denominado taxa metabólica.
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Alguns fatores que afetam a taxa metabólica.
Alguns fatores que afetam a taxa metabólica.
Sono (diminuição durante o sono)
Idade (diminuição com o aumento da idade)
Gênero (tipicamente, as mulheres têm uma taxa menor do que os 
homens em qualquer estatura)
Jejum (a TMB diminui, o que conserva as reservas de energia)
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• Qual a definição de sobrepeso ? E Obesidade ?
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• A definição clínica de sobrepeso é funcional, isto é, um estado em que 
um aumento da quan<dade de gordura no corpo resulta em 
comprome<mento significa<vo da saúde, em consequência de várias 
doenças ou distúrbios – notavelmente hipertensão, aterosclerose, 
doença cardíaca, diabetes melito e apneia do sono. A obesidade indica 
um acúmulo par<cularmente grande de gordura – isto é, sobrepeso 
extremo. A dificuldade tem sido estabelecer em que ponto o acúmulo 
de gordura começa a representar um risco para a saúde. Isso é 
avaliado por estudos epidemiológicos que correlacionam as taxas de 
doença com alguma medida da gordura no corpo. Na atualidade, um 
método simples u<lizado para avaliar a quan<dade de gordura não é o 
peso corporal, porém o índice de massa corporal (IMC), que é 
calculado dividindo-se o peso (em quilogramas) pela altura elevada ao 
quadrado (em metros). Por exemplo, um indivíduo de 70 kg com altura 
de 1,80 m deve ter um IMC de 21,6 kg/m2 (70/1,82).
• IMC superiores a 25 kg/m2 como sobrepeso e acima de 30 kg/m2, como 
obesidade
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Homeostase do Cálcio
• A homeostasia do Ca2+ depende de uma interação de osso, rins e 
trato gastrintestinal. As atividades do trato gastrintestinal e dos rins 
determinam entrada e saída efetivas do Ca2+ de todo o corpo e, 
portanto, o equilíbrioglobal do Ca2+. Em contrapartida, as trocas de 
Ca2+ entre o líquido extracelular e o osso não alteram o equilíbrio 
corporal total, porém modificam a distribuição do Ca2+ do corpo
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Osso
• Cerca de 99% do cálcio corporal total estão contidos nos ossos. Por conseguinte, o 
movimento de Ca2+ para dentro e para fora dos ossos é de importância crítica no 
controle da concentração plasmática de Ca2+.
• O osso é um tecido conjuntivo constituído de vários tipos de células circundadas por 
matriz de colágeno denominada osteoide, sobre a qual se depositam minerais, 
particularmente os cristais de íons cálcio, fosfato e hidroxila, conhecidos 
como hidroxiapatita
• Os três tipos de células ósseas envolvidas na formação e na degradação dos ossos 
são os osteoblastos, os osteócitos e os osteoclastos. Conforme descrito na Seção E, 
os osteoblastos são as células formadoras de osso. Essas células secretam colágeno 
para formar matriz circundante que, em seguida, torna-se calcificada por meio de um 
processo denominado mineralização. Uma vez circundados pela matriz calcificada, 
os osteoblastos passam a ser designados como osteócitos, os quais possuem longos 
prolongamentos citoplasmáticos que se estendem por todo o osso e formam junções 
firmes com outros osteócitos. Os osteoclastos são grandes células multinucleadas, 
que degradam (reabsorvem) o osso previamente formado pela secreção de íons 
hidrogênio, que dissolvem os cristais, e enzimas hidrolíticas, que digerem o osteoide
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• Durante toda a vida, o osso sofre constante remodelação pelos 
osteoblastos (e osteócitos) e pelos osteoclastos, que trabalham em 
conjunto. Os osteoclastos reabsorvem o osso velho e, em seguida, os 
osteoblastos movem-se para a área e depositam nova matriz, que se 
torna mineralizada. Esse processo depende, em parte, dos estresses 
impostos pela gravidade e pela tensão muscular sobre os ossos, 
es<mulando a a<vidade osteoblás<ca. Muitos hormônios, e uma 
variedade de fatores de crescimento autócrinos ou parácrinos
produzidos localmente no osso também desempenham funções. 
Entre os hormônios listados, apenas o paratormônio (descrito 
adiante) é controlado principalmente pela concentração plasmá<ca 
de Ca2+. Todavia, a ocorrência de alterações nos outros hormônios 
relacionados exerce uma influência importante sobre a massa óssea 
e a concentração plasmá<ca de Ca2+.
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Hormônios que favorecem a formação óssea e o aumento da massa óssea
Insulina
Hormônio do crescimento
Fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1)
Estrogênio
Testosterona
Calcitonina
Hormônios que favorecem o aumento da reabsorção óssea e diminuição da massa 
óssea
Paratormônio (aumentos crônicos)
Cortisol
Hormônio tireoidiano T3
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Rins
• A absorção de solutos, como o Na+ e o K+, do trato gastrintestinal para o sangue 
normalmente alcança cerca de 100%. Por outro lado, uma quantidade considerável 
do Ca2+ ingerido não é absorvida pelo intestino delgado e deixa o corpo juntamente 
com as fezes. Além disso, o sistema de transporte ativo que realiza a absorção de 
Ca2+ a partir do intestino delgado encontra-se sob controle hormonal. Por 
conseguinte, podem ocorrer elevações ou reduções acentuadas e reguladas na 
quantidade de Ca2+ absorvida da dieta
Trato Gastrointestinal
• a excreção urinária de Ca2 é a diferença entre a quantidade filtrada nos 
túbulos e a quantidade reabsorvida que retorna ao sangue. O controle da 
excreção do Ca2+ é exercido principalmente sobre a reabsorção. A reabsorção 
diminui quando aumenta a concentração plasmática de Ca2+, enquanto ela 
aumenta quando o Ca2+ plasmático diminui.
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• Os dois principais hormônios que regulam a concentração plasmática de 
Ca2+ são o paratormônio e a 1,25-di-hidroxivitamina D. A calcitonina, um 
terceiro hormônio, desempenha uma função muito limitada, se houver, nos 
seres humanos.
• O que controla a secreção do paratormônio e quais são os principais efeitos 
desse hormônio?
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PTH
• O osso, os rins e o trato gastrintestinal estão sujeitos, direta ou indiretamente, ao 
controle de um hormônio proteico denominado paratormônio (PTH), que é 
produzido pelas glândulas paratireoides. Essas glândulas endócrinas estão 
localizadas no pescoço, inseridas na superfície posterior da glândula tireoide, 
porém distintas dela. A produção de PTH é controlada pela concentração 
extracelular de Ca2+, que atua diretamente sobre as células secretoras por meio 
de um receptor de Ca2+ da membrana plasmática. Uma redução da concentração 
plasmática de Ca2+ estimula a secreção de PTH, enquanto um aumento na 
concentração plasmática de Ca2+ exerce exatamente o efeito oposto.
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Células parafoliculares ou Células C: Secreção de Calcitonina 
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• O PTH exerce múltiplas ações, que aumentam a concentração 
extracelular de Ca2+, compensando, assim, a diminuição da concentração 
que originalmente estimulou a secreção desse hormônio:
• Aumenta diretamente a reabsorção do osso pelos osteoclastos, 
resultando em movimento de íons cálcio (e de fosfato) do osso para o 
líquido extracelular
• Estimula diretamente a formação de 1,25-di-hidroxivitamina D, que, em 
seguida, aumenta a absorção intestinal de íons cálcio (e de fosfato). Por 
conseguinte, o efeito do PTH sobre o intestino é indireto
• Aumenta diretamente a reabsorção de Ca2+ nos rins, diminuindo, dessa 
maneira, a excreção urinária de Ca2
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Calcitonina
• A calcitonina é um hormônio peptídico secretado por células 
denominadas células parafoliculares, que estão localizadas dentro da 
glândula tireoide, mas são distintas dos folículos tireóideos. A 
calcitonina diminui a concentração plasmática de Ca2+, 
principalmente por meio da inibição dos osteoclastos, reduzindo, 
desse modo, a reabsorção óssea. Sua secreção é estimulada pelo 
aumento na concentração plasmática de Ca2+, ou seja, exatamente o 
oposto do estímulo para o PTH. Entretanto, diferentemente do PTH e 
da 1,25-(OH)2D, a calcitonina não exerce nenhuma função na 
regulação diária normal da concentração plasmática de Ca2+ nos 
seres humanos. Pode constituir um fator na diminuição da 
reabsorção óssea, quando a concentração plasmática de 
Ca2+ encontra-se muito elevada.
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1,25-Di-hidroxivitamina D
• O termo vitamina D refere-se a um grupo de compostos estreitamente relacionados. 
A vitamina D3 (colecalciferol) é formada pela ação da radiação ultravioleta da luz solar 
sobre um derivado do colesterol (7-desidrocolesterol) na pele. A vitamina 
D2 (ergocalciferol) deriva das plantas. Ambas podem ser encontradas em 
comprimidos de vitaminas e em alimentos enriquecidos e são, em seu conjunto, 
denominadas vitamina D.
• Independentemente de sua fonte, a vitamina D é metabolizada pela ação de grupos 
hidroxila, inicialmente no fígado, pela enzima 25-hidroxilase, e, em seguida, em 
determinadas células renais, pela 1-hidroxilase. O resultado final dessas alterações é a 
1,25-di-hidroxivitamina D [abreviada 1,25-(OH)2D], forma hormonal ativa da vitamina 
D.
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• A principal ação da 1,25-(OH)2D consiste em estimular a absorção 
intestinal de Ca2+. Por conseguinte, a principal consequência da 
deficiência de vitamina D consiste na diminuição da absorção intestinal 
de Ca2+, resultando em concentrações plasmáticas diminuídas de Ca2+
• A concentração sanguínea de 1,25-(OH)2D está sujeita a controle 
fisiológico. O principal ponto de controle é a segunda etapa de 
hidroxilação, a qual ocorre principalmente no rim, pela ação da 1-
hidroxilase, e é estimulada pelo PTH. Como a presença de uma baixa 
concentração plasmática de Ca2+ estimula a secreção de PTH, a 
produção de 1,25(OH)2D também aumenta nessas condições. Ambos 
os hormônios atuam em conjunto para restaurar a normalidade dos 
níveis plasmáticos de Ca2+.
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