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RESUMO SISTEMA ENDÓCRINO APG SOI II

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Sistem� Endócrin�
Glândulas endócrinas e os hormônios secretados por elas
Eixo hipotalâmico-hipofisário
O hipotálamo é uma estrutura do SNC que está envolvida numa série de processos
fisiológicos como o controle da temperatura e ingestão alimentar. Apresenta
agrupamentos neuronais que, em conjunto, constituem o controle da função
endócrina do hipotálamo.
A eminência mediana hipotalâmica é o ponto de convergência e integração final de
informações criadas em diferentes regiões do organismo. Essas informações, após
um ajuste fino, são passadas para a glândula hipófise através de mecanismos que
envolvem a liberação de hormônios específicos.
O hipotálamo e a hipófise formam uma unidade que exerce controle sobre a função
de várias glândulas endócrinas (suprarrenal, gônadas, tiroide). O controle que o
sistema nervoso exerce sobre o sistema endócrino e a modulação que o sistema
endócrino faz com o SNC constitui os principais mecanismos reguladores de,
basicamente, todos os processos fisiológicos.
No hipotálamo existem neurônios peptidégicos que são responsáveis por liberar
hormônios peptídicos. Os produtos da secreção se neurônios peptidégicos são
peptídeos liberadores ou inibidores dos hormônios da adenohipófise (atuam
estimulando ou inibindo a liberação de hormônios pela adenohipófise) e os
peptídeos neuro hipofisários como ADH e OXH que são secretados por neurônios
hipotalâmicos e armazenados na neuro hipófise.
Os peptídeos neuro hipofisários são sintetizados por neurônios hipotalâmicos
específicos localizados em dois grupos hipotalâmicos: supraópticos e
paraventriculares que enviam feixes nervosos para a neuro hipófise.
Sistema porta-hipotálamo-hipofisário
Esse sistema é responsável pelo transporte de hormônios do hipotálamo para a
adenohipófise. Na eminência mediana e nas porções mais superiores da haste
hipofisária percebe-se uma rede de capilares que formam grandes alças que
penetram na eminência mediana até proximamente do líquor do terceiro ventrículo
permitindo a troca de moléculas entre eles.
Hipófise
Nos humanos, a hipófise se divide em adenohipófise e neurohipófise.
Adenohipófise: é responsável pela secreção dos hormônios ACTH
(Adrenocorticotrófico), LH (Luteinizante), FSH (folículo estimulante), GH (hormônio
do crescimento, TSH (tireoestimulante) e Prl (prolactina).
Neurohipófise: essa divisão não produz hormônios, e sim os armazena. A
neurohipofise armazena hormônios produzidos pelo hipotálamos, são eles: ADH
(antidiurético) e OXH (ocitocina)
Glândula pineal
Essa glândula está associada à função de controle das variáveis fisiológicas em
meios noturnos e diurnos. Sabe-se que a produção hormonal se dá quando há uma
diferença de iluminação ambiente. O hormônio envolvido é a melatonina.
Glândula tireóide
Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins.
Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes;
na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na
concentração; no humor; e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito
estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.
Comparada a outros órgãos do corpo humano é relativamente pequena ela. É
responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que
atuam em todos os sistemas do nosso organismo.
Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em
excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).
Sua atividade, isto é, a produção e a liberação dos hormônios, é controlada pela
hipófise, através de uma substância conhecida como TSH, hormônio estimulante da
tireoide.
Pâncreas endócrino
O pâncreas possui dois tipos principais de células:
· Células exócrinas. A maioria das células do pâncreas forma as
glândulas e os ductos exócrinos. As glândulas exócrinas produzem as
enzimas pancreáticas que são liberadas no intestino para a digestão
dos alimentos.
· Células endócrinas. As células endócrinas constituem uma
porcentagem muito menor das células no pâncreas. Essas células
produzem os hormônios, insulina e glucagon, que regulam os níveis de
glicose e os liberam diretamente no sangue. Os tumores
neuroendócrinos de pâncreas começam nas células endócrinas.
As células exócrinas e as endócrinas do pâncreas formam tipos completamente
diferentes de tumores, por isso é importante distinguir os cânceres de pâncreas
exócrinos e endócrinos, uma vez que eles têm fatores de risco e causas distintos,
diferentes sinais e sintomas, são diagnosticados por meio de exames diferentes,
são tratados de forma diferente e têm diferentes prognósticos.
Tireóide
(anatomia, fisiologia, morfologia, histologia, embriologia e correlações
anatomoclínicas)
Anatomia: a tireoide é um órgão com formato de borboleta e tem uma coloração
que vai do vermelho ao marrom. Apresenta dois lobos (direito e esquerdo) e um
istmo que une os dois lobos. Está localizado na região antero-inferior do pescoço,
entre o segundo e o terceiro anel traqueal.
A irrigação se dá através da artéria tireóidea superior e inferior (derivada da carótida
externa) e é inervada pelo nervo laríngeo recorrente. A drenagem venosa se dá
através das veias tireóideas superiores, médias e inferiores.
Apresenta gânglios simpáticos cervicais superiores, médios e inferiores. São
vasomotores.
Histologia: é revestida por uma cápsula fibrosa de tecido conjuntivo frouxo que
envia septos ao interior da glândula e divide cada lobo em lóbulos de tamanhos
variados. É uma glândula endócrina derivada do endoderma. Histologicamente ela é
formada por milhares de folículos tireoidianos (unidade funcional da tireóide), esses
folículos são formados por tecido epitelial simples chamado tireócitos dentro desses
folículos é possível encontrar um líquido gelatinoso chamado colóide constituído de
glicoproteínas. Outras células encontradas na tireoide são as células parafoliculares
ou células C que formam certos agrupamentos isolados que formarão a calcitonina.
Fisiologia: Ela vai produzir hormônios e secretá-los no sangue. Os hormônios
secretados são a tetraiodotironina (T4) e a triiodotironina (T3) que atuam no
metabolismo do corpo. O T4 é produzido em maior quantidade, porém é menos
potente que o T3.
Mas por que que o T4 é produzido em maior quantidade sendo que é menos
potente? O t4 é convertido perifericamente em t3 por desiodases específicas para
tironina.
Existem 3 tipos de desiodases. O tipo 1 está presente em tecidos com alto fluxo
sanguíneo (fígado, rins e músculo esquelético), o tipo 2 está presente no cérebro e
mantém a concentração de t3 mesmo quando o t4 está baixo. A tipo 3 é inativante,
converte t4 em t3 reverso, a forma inativa do t3.
O estímulo para a secreção pode ser pelo frio, onde o hipotálamo libera TRH, chega
na hipófise que libera TSH que vai estimular a produção de t3 e t4.
Para que ocorra a síntese desse hormônio, é necessário o iodo. A tireoglobulina é
iodada formando monoiodotirosina (MIT) e diiodotirosina (DIT).
MIT+DIT= T3
DIT+DIT=T4
Após serem produzidas, t3 e t4, caem na corrente sanguínea e se conectam a
proteínas plasmáticas produzidas pelo fígado, globulina ligadora de tiroxina (TGB) e
transtirretina (TTR) e albumina. Isso aumenta a meia vida do hormônio evitando sua
saída pela urina além de servir como reservatório no sangue.
Ao chegar no tecido alvo, o t4 se converte em t3 para entrar na célula e atuar.
Os hormônios tireoidianos têm efeito sistêmico agindo em quase todas as células do
corpo e aumentam o metabolismo. A grosso modo, os hormônios tireoidianos vão
aumentar o funcionamento de todas as células.
No metabolismo basal aumenta o consumo de O2 e produção de calor.
Quanto aos carboidratos, existe um maior metabolismo de carboidratos (glicólise e
gliconeogênese) além de aumentar a atividade das mitocôndrias
Quanto aos lipídios, ocorre a lipólise e a diminuição do colesterol plasmático porque
aumentareceptores de LDL.
Quanto a proteínas, aumenta o anabolismo e aumenta muito mais o catabolismo
O Sistema respiratório se dá com o aumento da frequência respiratória, a ventilação
por minuto e a produção de vasopoietina renal.
No sistema circulatório, aumenta o fluxo e débito cardíaco, frequência cardíaca e
volume de ejeção, força de contração cardíaca e promove vasodilatação periférica.
Na musculatura esquelética acontece o aumento fisiológico do tórax e desempenho
muscular.
No sistema nervoso autônomo, ele atua em sinergia com as catecolaminas e pode
causar tremores nas extremidades. No sistema nervoso central promove o
desenvolvimento do SNC do feto e criança, causando um brotamento de
direcionamento dos axônios, formação de sinapses e migração celular.
No adulto aumenta o estado de alerta e responsividade, memorização, vivacidade,
fome e audição.
Glândulas paratireoides
As paratireoides são 4 pequenas glândulas presentes atrás da tireóide e sua função
principal é controlar os níveis de cálcio no sangue através da produção do hormônio
paratormônio (PTH).
Quando tem uma produção excessiva de PTH, os níveis de cálcio no sangue sobre,
causando uma hipercalcemia (normalmente ocorre por meio de hiperplasias
benignas ou tumores benignos e raramente por câncer maligno), se não for tratado,
pode causar osteoporoses, fraturas e cálculos renais. Essa glândula detecta não
somente alterações nos níveis de cálcio, mas também a diminuição nesta relação.
O cálcio é importante para o bom funcionamento do organismo, ele está presente
98% nos ossos e 2% nos fluidos extracelulares. Tem como função ser componente
da matriz mineral óssea, contração muscular, liberar vesículas sinápticas, servir de
potencial de ação nas células dos nodos sinoatrial e atrioventricular e das outras
células miocárdicas, manutenção do potencial de repouso membranar e servir de
segundo mensageiro intracelular.
Histologicamente falando, essas glândulas apresentam dois tipos de células: células
principais cuja função é secretar paratormônio e as células oxifílicas cuja função é
desconhecida.
O paratormônio é um hormônio antagônico à calcitonina, juntos eles mantêm a taxa
de cálcio no sangue em equilíbrio.
Quando a concentração de cálcio no sangue aumenta, aumenta também a secreção
de calcitonina que favorece o depósito de cálcio nos ossos, a diminuição da
reabsorção de cálcio nos rins e a queda da concentração de cálcio no sangue.
Quando a concentração de cálcio no sangue diminui, o paratormônio vai atuar nos
osteoclastos que vão reabsorver a matriz óssea solubilizando o cálcio, desta forma,
os intestinos e rins vão reabsorver esse cálcio elevando sua concentração no
sangue.
Ao contrário da secreção de outros hormônios, a produção do PTH não depende do
controle hipofisário porque existe um mecanismo de controle direto que atua como
um medidor de cálcio.
Esse controle é dinâmico visto que a meia vida plasmática do PTH é de meia hora.
Homeostase do cálcio
Quando ocorre uma hipocalcemia (diminuição do cálcio no sangue), as glândulas
paratireoides são estimuladas e liberam PTH.
O PTH aumentado vai atuar no tecido ósseo favorecendo uma reabsorção óssea.
Vai atuar nos rins favorecendo um aumento da excreção renal de fósforo e um
aumento da produção de 1,25 dihidroxivitamina D (vit. D) que garante o aumento da
reabsorção renal de cálcio bem como os aumentos da absorção intestinal de cálcio
e reabsorção óssea.
Quando ocorre uma hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue), o PTH vai cair e
a calcitonina vai subir.
A calcitonina vai atuar no tecido ósseo diminuindo a reabsorção óssea.
Funções do paratormônio
Nos ossos, o PTH vai atuar na destruição do tecido ósseo estimulando osteoclastos e
inibindo osteoblastos.
Nos rins, o PTH vai atuar nos túbulos renais onde circula a urina primária. Vai atuar
estimulando a reabsorção de cálcio filtrado além de estimular a reabsorção de fósforo
também.
No tubo digestivo, o PTH vai favorecer a reabsorção de cálcio presente nos alimentos. Mas
essa ação não é direta e necessita da atuação da vitamina D a nível renal (visto que a
ativação da vitamina D aumenta a absorção intestinal de cálcio).
Alterações da paratireoide
Alguns fatores, como tumores e a retirada cirúrgica, podem desencadear alterações no
funcionamento da glândula paratireóide, causando a sua hiperfunção ou hipofunção:
Hiperfunção (hiperparatireoidismo): caracterizada pela secreção persistente do
paratormônio e pelo aumento da concentração de cálcio no sangue. É assintomática na
maioria dos casos, no entanto, geralmente causam o enfraquecimento dos ossos, os
cálculos renais e outros desequilíbrios que podem até levar à morte;
Hipofunção (hipoparatireoidismo): caracterizada pela redução da secreção do
paratormônio e pela diminuição da concentração de cálcio no sangue. Os principais
sintomas são cãibras, fraqueza muscular, tontura e tetania (contrações involuntárias do
músculo que podem até causar a morte do indivíduo).
“A queda do nível sanguíneo de cálcio quando as paratireoides são removidas
acidentalmente durante uma intervenção cirúrgica na glândula tireóide causa
câimbras ou contrações musculares, o que é denominado tetania. Quando isso
ocorre, a terapia de reposição hormonal é necessária pelo resto da vida do
indivíduo”
Porque a hipocalcemia leva a contrações musculares espontâneas?
Os baixos níveis de cálcio no fluido extracelular aumentam a permeabilidade das
membranas neuronais ao sódio, provocando uma despolarização progressiva das
membranas celulares, o que aumenta a possibilidade do efeito de contração dos
potenciais de ação.
Pâncreas endócrino
Integração metabólica
O metabolismo de lipídeos, carboidratos e proteínas tem influência da alimentação e
dos períodos de jejum.
Logo após a alimentação, a maior parte dos carboidratos, aminoácidos e
triglicerídeos vindos da dieta, são levados ao fígado pela veia porta. A maior parte
dos triglicerídeos, portanto, percorrem outro caminho: eles migram pelo sistema
linfático e caem na circulação sistêmica podendo ser metabolizados no fígado ou
captados pelo tecido adiposo.
De modo geral, a concentração desses nutrientes é regulada principalmente pelo
fígado.
Em períodos de jejum, a degradação de glicogênio, a proteólise e a lipólise são
responsáveis por garantir o aporte energético do corpo.
Hemácias
Nas hemácias, cuja função principal é o transporte de oxigênio, a sua função estaria
prejudicada se não tivesse um aporte energético. Portanto, existe um metabolismo
por detrás.
O metabolismo das hemácias é predominantemente anaeróbico, sem aparato
mitocondrial para sua oxidação, ou seja, as hemácias dependem das vias
glicolíticas anaeróbicas.
O consumo de glicose por essas células se dá de forma constante através de
receptores GLUT 1 sem depender de insulina.
Nessa via, a glicólise culmina na produção constante de lactato que é captado pelo
fígado. O lactato produzido pelas hemácias é convertido em glicose pela
gliconeogênese hepática e é uma das fontes de manutenção da glicemia em jejum.
Cérebro
O cérebro não tem qualquer reserva energética e por isso, independente do estado
nutricional, é necessário que haja um suprimento de glicose constante para esse
tecido. Os transportadores de glicose no sistema nervoso central são as GLUT 1 e
GLUT 3 que trabalham independentemente de insulina e juntos, garantem uma alta
captação de glicose nesse tecido.
Situações de hipoglicemia causam perturbações no funcionamento do sistema
nervoso porque os ácidos graxos não são capazes de atravessar a barreira
hematoencefálica e portanto, não suprem a demanda energética.
Fígado
No fígado o transporte de glicose se dá através da GLUT 2 que mantém a
concentração de glicose nos hepatócitos na mesma proporção que na corrente
sanguínea. Porém a glicose só poderá ser usada no fígado se fosforilada através da
enzima glicoquinase.
Os hepatócitos conseguem utilizar outras fontes para gerar energia, e só utilizama
glicose quando os níveis de insulina e glucagon estiverem suficientemente altos
para ativar a via glicolítica.
O alto aporte de glicose junto com a presença de insulina também vai garantir a
produção de glicogênio e o fígado, nesse momento, passa a ser um armazenador
de glicose. Caso contrário, o fígado fará o oposto: será um liberador de glicose.
No jejum, haverá um predomínio de glucagon e a glicogenólise será ativada e o
fígado começará a liberar glicose na forma de glicogênio. Como o glicogênio é uma
reserva limitada, após muitas horas de jejum, o fígado inicia a gliconeogênese.
A gliconeogênese ocorre no fígado sob ação do glucagon e é simultânea a glicólise
hepática.
Músculos
A captação de glicose se dá pelos receptores GLUT 4 (os mesmos que aparecem
no tecido adiposo) e que dependem da insulina. A insulina aumenta o número de
receptores GLUT 4 expostos nas membranas celulares dos músculos e do tecido
adiposo porque estimula a mobilização destes receptores dos locais de
armazenamento e sua migração para a membrana plasmática.
A insulina atua nos músculos inibindo a degradação proteica e favorecendo sua
síntese.
Relação entre nutrientes e o jejum
Após uma alimentação rica em carboidratos, o hormônio glucagon (antagônico à
insulina) tem sua secreção inibida pela própria insulina.
À medida que a glicemia normaliza os níveis basais de insulina são regulados e
quando a glicemia começa a cair, os níveis de glucagon se elevam.
Os tecidos alvo do glucagon são fígado e tecido adiposo.
No fígado, o glucagon estimula basicamente a gliconeogênese e a glicogenólise
para a manutenção da glicemia, ou seja, tem efeito inibitório sobre a glicólise e a
glicogênese.
No tecido adiposo, o glucagon estimula a lipólise gerando acido graxo e glicerol que
será usado como fonte de energia alternativa por alguns tecidos. Isso é importante
porque o fígado utiliza esses substratos para garantir a gliconeogênese e também
consome glicerol para a nova produção de glicose.
Quando o jejum é prolongado, existem modificações metabólicas que ocorrem em
função da secreção de outros hormônios que contribuem para a homeostase da
glicose. Os níveis de hormônios adrenérgicos aumentam a lipólise gerando ácido
graxo e glicerol e o metabolismo basal cai causando uma menor liberação de T3 e
T4. Isso favorece a maior oferta de glicose para tecidos que utilizam exclusivamente
a glicose como hemácias e cérebro.
Em casos de jejum mais prolongado ainda, uma quantidade maior de corpos
cetônicos é produzida no fígado a partir do acetil-CoA vindos da beta-oxidação dos
ácidos graxos, esses substratos serão utilizados pelos músculos e
progressivamente serão utilizados pelas células nervosas como substrato
energético, porém, somente em casos extremos esse processo ocorrerá.
Insulina e glucagon
A insulina e o glucagon são hormônios produzidos e liberados pelo pâncreas e são
responsáveis pela regulação do metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e das
proteínas.
Os dois hormônios têm funções antagônicas: enquanto a insulina desempenha
papel importante no armazenamento de energia, o glucagon determina uma
elevação da quantidade de fontes de energia no sangue para serem usadas pelas
células do corpo.
A insulina diminui a quantidade de glicose, aminoácidos e ácidos graxos do sangue,
enquanto o glucagon promove um aumento dos mesmos; ao mesmo tempo em que
a insulina aumenta a quantidade de glicose, aminoácidos e ácidos graxos no fígado,
músculos e tecido adiposo respectivamente, enquanto o glucagon determina uma
redução desses.
Havendo durante o jejum uma pequena quantidade de substratos e de insulina
circulando no sangue, porém uma grande concentração de glucagon, ocorre um
período de catabolismo, durante o qual as reservas de energia do corpo são
quebradas e disponibilizadas às células para serem utilizadas.
Assim, na tentativa de fornecer glicose ao cérebro e aos outros tecidos que dessa
dependem e abastecer outros tecidos de corpos cetônicos advindos dos ácidos
graxos, acontece uma troca de substratos entre o fígado, os músculos, o tecido
adiposo e o cérebro.
Fisiologia do pâncreas
O pâncreas tem suas funções digestivas (suco pancreático) e secreta dois
hormônios importantes, a insulina e o glucagon, responsáveis pela regulação do
metabolismo da glicose, lipídeos e proteínas.
O pâncreas é formado por dois tipos principais de tecidos: ácinos (secretam suco
digestivo no duodeno) e as ilhotas de Langerhans (com suas células alfa, beta e
delta que secretam insulina e glucagon).
As células beta das ilhotas, constituem 60% de todas as células e secretam insulina
e amilina (hormônio liberado junto com a insulina porém sua função não é bem
definida).
As células alfa secretam glucagon e as células delta secretam somatostatina.
As interrelações com essas células nas ilhotas permitem a comunicação intercelular
e o controle direto da secreção de alguns hormônios.
A insulina inibe a secreção de glucagon, a amilina inibe a secreção de insulina e a
somatostatina inibe a secreção de insulina e glucagon.
A secreção de insulina está relacionada com o excesso de energia.
No caso de excesso de carboidratos, a insulina faz com que sejam armazenados na
forma de glicogênio principalmente nos músculos e no fígado. O que não for
possível armazenar na forma de glicogênio, é convertido em gordura e armazenado
no tecido adiposo sob estímulo da insulina.
A insulina é um hormônio proteico
A sinalização intracelular da insulina começa com sua ligação a um receptor
específico de membrana, uma proteína com atividade quinase intrínseca (composta
por duas subunidades a e duas subunidades B) que atua como uma enzima
alostérica, na qual a subunidade a inibe a atividade tirosinoquinase da · A ligação
da insulina à subunidade a permite que a adquira atividade quinase, levando à
alteração conformacional e à autofosforilação do receptor nas subunidades em
múltiplos resíduos de tirosina, o que aumenta ainda mais a sua atividade quinase.
Glândula suprarrenal
Ana����a:
Também chamadas de adrenais, são duas glândulas localizadas nos pólos
superiores de cada rim, logo, são retroperitoneais e estão separadas por uma
lâmina de tecido conjuntivo. As glândulas são cobertas por uma cápsula de tecido
adiposo.
A suprarrenal direita tem formato piramidal, posição apical e se relaciona com o pilar
direito do diafragma, a veia cava inferior e o fígado. A suprarrenal esquerda tem
formato de meia lua, posição medial e se relaciona com o baço, estômago e pilar
esquerdo do diafragma.
Vas����ri��ção:
As suprarrenais são irrigadas pelas artérias suprarrenais superiores, suprarrenais
médias e suprarrenais inferiores. São drenadas pela veia suprarrenal direita que
desemboca na cava inferior e pela suprarrenal esquerda que desemboca na veia
renal.
Inervação: é inervado pelo plexo suprarrenal.
His����gi�:
Essas glândulas são órgãos encapsulados revestidos por tecido conjuntivo denso e
divididas em córtex e medula. O córtex tem origem do celoma e a medula tem
origem do neuroectoderma.
O córtex possui células secretoras de esteróides e é dividida em zonas:
glomerulosa (células piramidais que produzem mineralocorticóides- aldosterona),
fasciculada (células dispostas em cordões retos e regulares, células poliédricas
que produzem glicocorticóides- cortisol) e reticulada (células dispostas em cordões
irregulares)
A medula adrenal não é dividida em zonas, apresenta células poliédricas e cordões
sustentados por fibras reticulares além de células neurais cromafins (produz
catecolaminas). Produz adrenalina e noradrenalina.
Fis���o���:
Produção hormonal da medula adrenal- a medula produz catecolaminas através
da tirosina que tem uma síntese relativamente simples.
A tirosina primeiramente é hidroxilada e convertida em di-hidroxifenilalanina (DOPA),
a DOPA é convertida em dopamina que será convertida em norepinefrina e
posteriormente em epinefrina.
Essa única via de produção é capaz de formar todas as catecolaminas.
A medulaé inervada diretamente por fibras do sistema nervoso autônomo e isso
torna a resposta adrenomedular muito rápida já que não necessita da ação de outro
hormônio estimulador (como no caso do córtex).
Quando há estímulo para a liberação das catecolaminas, como dor, ansiedade,
hipovolemia ou hipoglicemia, ocorre a liberação da acetilcolina pelos terminais
nervosos que vai estimular tanto a liberação de catecolaminas na forma de
neurotransmissores nos gânglios como na forma de hormônios pelo estímulo da
medula adrenal.
A medula adrenal não é um tecido essencial à vida porque existem outras fontes de
catecolaminas presentes no corpo como o sistema nervoso simpático.
Produção hormonal do córtex adrenal- O hipotálamo recebe um estímulo para
liberar CRH (hormônio liberador de corticotrofina), esse age na hipófise estimulando
a liberação de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que estimula o córtex da
glândula adrenal a liberar seus hormônios.
O córtex adrenal vai produzir hormônios esteróides.
O precursor de todos os hormônios esteróides é o colesterol, uma parte é produzida
pelas células e outra vem do LDL já que as células do córtex são abundantes para
receptores de LDL. Esse colesterol será captado e convertido em colesterol livre
pela enzima “colesterol éster hidrolase” e então é armazenado.
Para início da formação dos hormônios, o colesterol é transportado para a
mitocôndria, e lá é convertido em pregnenolona pela enzima “colesterol desmolase”
ou CIP11A1, essa enzima está presente em todas as camadas do córtex.
Depois, essa pregnenolona sai da mitocôndria e vai para o REL (essa etapa é
limitante, então todas as camadas terão a produção de pregnenolona a partir do
colesterol).
Na zona fasciculada, que originam glicocorticóides, existem duas vias de
produção: principal e paralela.
A via principal é o que forma o cortisol. A pregnenolona sai da mitocôndria e vai
para o REL onde é convertida em progesterona pela enzima “3 beta hidroxi
esteroide desidrogenase” ou 3beta HSD.
Depois, essa progesterona é convertida em 17 hidroxi progesterona pela enzima “17
alfa hidroxilase” ou CYP 17. A 17 hidroxi progesterona se converte em 11 desoxi
cortisol e volta para a mitocôndria.
Na mitocôndria, vai sofrer ação da enzima “11 beta hidroxilase” gerando o cortisol.
Na via paralela também ocorre a conversão de pregnenolona em progesterona, mas
agora, essa progesterona vai ser convertida em 11 desoxi corticosterona (DOC),
depois a enzima “11 beta hidroxilase” vai converter em corticosterona (um tipo de
glicocorticoide menos potente que o cortisol.
Na zona reticulada, a principal produção é de andrógenos, então a via de formação
é outra.
Colesterol, é convertido em pregnenolona, que é convertida em 17 hidroxi
pregnenolona que, por sua vez, é convertido em desidro-epi-androsterona (DHEA) e
essas conversões são feitas pela enzima CYP 17.
A DHEA vai ser convertida em andros-tenendiona e DHEAS (DHEA sulfatada).
Esses dois produtos vão se tornar estrógenos e andrógenos a partir da conversão
periférica desses produtos, esse processo também ocorre na zona fasciculada só
que com menos importância.
Os andrógenos da adrenal começam a ser produzidos no início da puberdade num
processo chamado adrenarca e vai contribuir para o aparecimento das
características sexuais.
Na zona glomerulosa, ocorre a produção exclusiva de mineralocorticóides sendo a
aldosterona o principal deles. Por que a produção é exclusiva?
Para formar o cortisol, precisa ter hidroxi-progesterona e para formar andrógenos
precisa ter hidroxi-progesterona e hidroxi-pregnenolona. Para esses produtos serem
formados a partir da progesterona e da pregnenolona precisa da ação da enzima
CYP17 ou alfa hidroxilase.
Nessa zona, não existe essa enzima, então não tem como produzir cortisol ou
qualquer tipo de andrógeno. Além disso, a zona glomerulosa não existe a 11 beta
hidroxilase (enzima que converte desoxi-cortisol em cortisol e DOC em cortisona).
Essa zona existe apenas uma enzima exclusiva que é a “aldosterona sintase” que
catalisa as reações até chegar na aldosterona.
O colesterol é convertido em pregnenolona, ela é convertida em progesterona
através da 3 beta HSD. Depois é convertido em 11-desoxi-corticosterona (DOC), se
tivesse a enzima 11 beta hidroxilase o DOC poderia ser convertido em cortisol, mas
como não tem essa enzima nessa zona, isso não ocorre.
A partir daqui, as reações são catalisadas pela aldosterona sintase e então DOC
vira corticosterona que vira hidroxi-corticosterona que por fim, se converte em
aldosterona.
Ações ��� h���ôni�� �� co���
Aldosterona: é um mineralocorticóide atua nos rins e tem como funções básicas
regular as concentrações de sódio, potássio e água na medida em que reabsorve
sódio e água atuando nas células principais dos túbulos renais e secreta potássio e
hidrogênio, tendo papel principal na regulação arterial e homeostasia do corpo.
Na zona glomerulosa, onde é produzido esse hormônio, quase não é influenciada
pelo ACTH. Os responsáveis por influenciar essa zona são os sistemas renina
angiotensina aldosterona e a concentração de potássio sanguíneo.
O sistema renina angiotensina aldosterona funciona da seguinte forma: quando há
uma queda da pressão arterial, o rim libera um hormônio chamado renina que vai
converter o angiotensinogênio presente no fígado em angiotensina 1, que sofre
ação da enzima conversora de angiotensina produzida nos pulmões se
transformando em angiotensina 2 que promove a vasoconstrição e estimula a zona
glomerulosa a liberar aldosterona que retém sódio e água aumentando a pressão
arterial.
A concentração de potássio sanguíneo vai influenciar. Quando há muito potássio, a
secreção de aldosterona aumenta justamente para secretar mais potássio e voltar a
concentração normal. O contrário também ocorre, se diminui potássio aldosterona
também diminui para poupar o potássio.
A aldosterona é tão importante, que se tivermos uma deficiência desse hormônio,
haverá um acúmulo de potássio e uma perda acentuada de sódio e água. Isso reduz
a volemia e a pessoa evolui pro choque. Quando isso ocorre, deve-se administrar
mineralocorticoide para reverter o quadro.
A aldosterona é carregada na corrente sanguínea por proteínas plasmáticas
(albumina e proteína ligadora de corticosteróide), ao chegar na célula alvo, a
aldosterona vai passar pela membrana plasmática e agir dentro da célula se ligando
a um receptor específico de mineralocorticoide.
Esse receptor também tem afinidade por glicocorticóide (cortisol) que vai ter ação
mineralocorticoide.
Cortisol: é um glicocorticóide transportado no sangue pela globulina ligadora de
corticosteróide (CBG).
Quanto ao metabolismo, é o fígado que promove a inativação e conjugação com o
sulfato para facilitar a excreção renal.
O cortisol é o principal glicocorticóide e a cortisona é o menos potente e o cortisol
pode ser convertido em cortisona e então inativado, quem faz essa conversão é a
enzima “11 beta hidroxi esteroide desidrogenase tipo 2” a tipo 1 faz a conversão
reversa de cortisona em cortisol. Isso ocorre em tecidos que expressam receptores
de glucocorticoides como SNC, fígado, tecido adiposo e pele.
A 11 beta hidroxi esteroide desidrogenase tipo 2 está presente nos rins e ela é
importante para impedir a atividade mineralocortical do cortisol, ou seja, impede que
o cortisol se ligue ao receptor da aldosterona e simule seu efeito, evitando um
possível aumento da pressão arterial.
O cortisol, como é um glicocorticóide, vai atuar em células que têm receptores de
glicocorticóides. Nesse caso, é um tipo genômico, ou seja, que regula a transdução
gênica.
Quando o hormônio não está presente o receptor fica no citoplasma ligado a um
receptor chamado chaperonas moleculares. Quando o cortisol entra na célula e se
liga ao receptor, ocorre uma dissociação dessas proteínas.
O complexo cortisol receptor vai para o núcleo, ocorre uma dimerização e ligação
aos elementos de resposta a glicocorticoides que promove um aumento da
transcrição dos genes alvo, ou vaiinibir a transcrição como é o caso de proteínas
inflamatórias.
Quando o hormônio se liga ao receptor, ele induz uma resposta causando um efeito
fisiológico e o cortisol tem amplo efeito agindo em vários sistemas.
É amplamente caracterizado como hormônio do estresse porque ele é mais liberado
em situações de estresse físico e emocional e ativa a resposta física que prepara o
corpo para essas situações de modo que as pessoas não conseguiriam viver sem o
cortisol porque ninguém conseguiria sobreviver a qualquer infecção por mais leve
que fosse e nem mesmo a diferentes situações de estresse.
Ações no metabolismo- regula a glicose sanguínea aumentando sua concentração
(estimula gliconeogênese), diminui a captação de glicose pelas células (diminui
expressão de GLUT 4), em condições de estresse ele sinergiza com o glucagon
promovendo a lipólise, gliconeogênese e glicogenólise (oferta ácidos graxos livres
como fonte de energia).
Quando o cortisol se eleva de forma crônica, devido a uma patologia como a
síndrome de Cushing, ele sinergiza com a insulina em níveis elevados de glicose e
promove a obesidade (excesso de gordura no tórax e face).
Ações no Sistema cardiovascular- o cortisol tem efeitos que favorecem a ação
das catecolaminas fazendo o coração trabalhar mais (aumenta débito cardíaco e
pressão sanguínea), além de aumentar a produção da eritropoietina (hormônio
produzido pelos rins que age estimulando a medula óssea vermelha a produzir
células vermelhas), assim, se falta cortisol, a pessoa pode apresentar anemia.
Ações anti inflamatórias e imunossupressoras- a inflamação acaba sendo uma
resposta ao estresse e se não for controlada pode causar sérios danos, dessa forma
o cortisol tem papel importante no controle da homeostase imune.
Ele inibe a produção de citocinas pró inflamatórias e estimula a produção das
anti-inflamatórias.
Inibe a fosfolipase A2, uma enzima responsável pela produção de leucotrienos e
prostaglandinas, substâncias responsáveis pelos sinais inflamatórios como dor,
edema e acúmulo de células de defesa.
Além disso, estabiliza as membranas lisossomais impedindo as enzimas
proteolíticas que contribuem para o edema local, inibem a migração de leucócitos,
diminuem a atividade fagocítica dos neutrófilos, diminui a circulação de linfócitos T
circulantes e é por isso que os análogos do cortisol (corticóides) são usados
farmacologicamente para conter a inflamação e provocar imunossupressão em
casos de transplante, por exemplo. Mas, ele não prejudica a produção de anticorpos
pelos linfócitos B.
Ações no tecido conjuntivo- inibe a produção de fibroblastos, inibe a formação de
colágeno causando a pele fina e escamosa (estrias).
Regulação da produção de cortisol: se dá pelo eixo hipotálamo hipófise adrenal.
O medo, por exemplo, que é uma forma neurogênica de estresse, estimula a
liberação de CRH pelo hipotálamo.
O CRH também é liberado em ritmo diário que determina a concentração diária de
cortisol (aumenta no final da madrugada e nas primeiras horas do dia pois o corpo
entende é uma forma de estresse e diminui durante o dia até o anoitecer).
O CRH na hipófise, estimula a secreção de ACTH, que age na zona fasciculada no
receptor melano-cortina 2 e induz a produção de cortisol e andrógenos.
O cortisol vai produzir todos os efeitos já discutidos e o sistema de feedback
negativo à hipófise e ao hipotálamo e os andrógenos, não realizam o feedback.

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