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9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.............................................................................. 4 2. A IMPORTÂNCIA DA PUBLICIDADE PARA PSICÓLOGOS... 4 3. REGRAS DO CFP PARA A PUBLICIDADE DOS PSICÓLOGOS............................................................................. 5 4. PENALIDADE E A COF.............................................................. 6 5. EXEMPLOS.................................................................................. 5.1. Exemplos Inadequados........................................................... 5.2. Exemplos Adequados.............................................................. 6 6 9 6. CONCLUSÃO............................................................................... 10 7. REFERÊNCIAS............................................................................ 11 1. INTRODUÇÃO Trata-se de um trabalho que tem como propósito reunir todo o contexto que diz respeito a publicidade para psicólogos, abordando desde como os profissionais faziam para se promover antigamente e como fazem hoje em dia, com o uso das redes sociais. Discutiremos sobre as regras, as penalidades, e ao final daremos exemplos de publicidades adequadas e inadequadas. 2. A IMPORTÂNCIA DA PUBLICIDADE PARA OS PSICÓLOGOS Na década de 70, os psicólogos franceses recém-formados publicavam artigos próprios para serem conhecidos, além de recorrerem ao famoso “boca a boca”. Essas publicações tinham como finalidade impressionar e divulgar seu trabalho para comunidade. Porém como esses artigos não ficavam armazenados, eram lidos apenas uma vez, e isso não dava a visibilidade esperada para a divulgação de suas práticas terapêuticas. Como a psicologia trata da saúde emocional do indivíduo, ela exige muita seriedade e sigilo, por isso é preciso cautela no momento de divulgar este serviço. Na graduação de psicologia aprende-se sobre as regras e normas quanto a publicidade, mas não há uma disciplina que ensine o estudante a fazer sua divulgação para inserir-se no mercado de trabalho, o que gera muita insegurança. Hoje em dia a publicidade dos serviços dos profissionais de saúde não é restrita as publicações de artigos e dependentes do “boca a boca”. Com o surgimento das redes sociais (Instagram, Facebook, Youtube, Telegram, TikTok), evoluímos nossa forma de divulgação de conteúdos, saindo um pouco da parte escrita e passando para lives, stories, vídeos, postagens e IGTV. 3. REGRAS DO CFP NA PUBLICIDADE PARA PSICÓLOGOS Seja off-line ou na internet, a propaganda deve se enquadrar nas orientações do Conselho Federal de Psicologia. O artigo 20 do Código de Ética da Psicologia regula a publicidade afirmando que “o psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual ou coletivamente”: Obrigatório conter: • Seu nome completo; • O CRP e seu número de registro; • Referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua; • Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão. Não deverá (proibido): • Utilizar o preço do serviço como forma de propaganda; • Fazer previsão taxativa de resultados; • Fazer autopromoção em detrimento de outros profissionais; • Propor atividades que sejam atribuições privativas de outras categorias profissionais; • Fazer divulgação sensacionalista das atividades profissionais. Além das regras já estabelecidas o profissional deve estar atento e ter cautela também: • Doutor é um título direcionado especificamente para aqueles que obtiveram a titulação acadêmica, ou seja, cursaram doutorado. O Código de Ética orienta que é proibido ao psicólogo o uso de títulos que não possui. • Nas mídias sociais é preciso ter cautela e se certificar de que não haverá nenhuma situação de exposição de pacientes, o que seria totalmente inadequado, já que “é dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.”(Artigo 9º do Código de Ética). 4. PENALIDADE E A COF A COF (Comissão de Orientação e Fiscalização) é uma comissão responsável por fiscalizar e orientar os psicólogos e a sociedade sobre a conduta ética e a legislação profissional ligada à psicologia. O texto do Conselho Federal de Psicologia determina punições delimitadas aos psicólogos que venham a descumprir as regras definidas para a propaganda com segue: Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais: • Advertência; • Multa; • Censura pública; • Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia; • Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia. 5. EXEMPLOS DE PUBLICIDADE 5.1 Exemplos Inadequados: - Ausência do nome completo, CRP e número de registro; - Uso de sensacionalismo para autopromoção; - Uso de sensacionalismo para autopromoção; - Fez previsão taxativa de resultados; - Ausência do nome completo, CRP e número de registro; - Divulgação de atividades relativos a prática não reconhecidas ou regulamentadas pela profissão; - Ausência do nome completo, CRP e número de registro; - Uso do preço do serviço como forma de propaganda; - Ausência do nome completo, CRP e número de registro; - Uso de sensacionalismo para autopromoção; - Uso de mensagem confidencial, quebrando assim o sigilo do cliente. - Ausência do nome completo, CRP e número de registro; - Uso de sensacionalismo para autopromoção; 5.2 Exemplos adequados 6. CONCLUSÃO “Cuidado de menos te deixa exposto, cuidado demais te paralisa.” A psicologia, como ciência e prática profissional voltada à promoção de saúde das pessoas, é séria e cuidadosa em relação ao que entende serem preceitos éticos. Embora o código de ética não impeça, em momento algum, o psicólogo de divulgar seu trabalho – na verdade ele até frisa a importância de promover saúde – a cultura geral que se formou entre os profissionais da área é a de que nada pode, senão o Conselho vai punir. Zelar é bom e necessário. Mas em alguns casos, em nome de não ser fazer o mal, acaba-se por diminuir as possibilidades de se fazer o bem. 7. REFERÊNCIAS CALLIGARIS, Contardo. Cartas a um jovem terapeuta: o que é importante para ter sucesso profissional (Capítulo 7). Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. VIEIRA, MC. Código de Ética Profissional do Psicólogo, Conselho Federal de Psicologia, Brasília, agosto de 2005. BOCK, ANA MERCÊS BAHIA. Resolução CFP nº 011/2000 - Conselho Federal de Psicologia, Brasília, dezembro de 2000. BOCK, ANA MERCÊS BAHIA. Resolução CFP Nº 003/2007, TÍTULO IV, Capítulo II- DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL - Conselho Federal de Psicologia, Brasília, fevereiro de 2007.
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