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1 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
- Fossas crânio-faciais e Músculos da mastigação – 
 
REGIÃO PAROTIDEOMASSETÉRICA
↠ Essa região inclui: 
 Glândula parótida e seu ducto 
 Plexo intraparotídeo do nervo facial (NC VII) 
 Veia retromandibular 
 Artéria carótida externa 
 Músculo masseter. 
↠ Limites 
Superior - Arco zigomático 
Posterior - Orelha externa e margem anterior do músculo esternocleidomastóideo 
Medial - Ramo da mandíbula 
Anterior - Margem anterior do músculo masseter 
Inferior - Ângulo e margem da mandíbula 
REGIÃO TEMPORAL 
Essa região inclui: 
 Área lateral do couro cabeludo 
 Tecidos moles mais profundos sobre a fossa temporal do crânio, superior ao 
zigomático. 
Fossa Temporal - Região lateral da cabeça. Inserção da fáscia temporal, formando um 
arco em direção posterior pelo osso frontal e parietal. 
↠ Limites 
Anterior - Face temporal do osso zigomático 
Posterior - Crista supramastóide 
Medial - Osso temporal, parietal, frontal e asa maior do osso esfenoide 
Lateral - Pele e tec. subcutâneo 
 
 
2 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Superior - Linha temp. superior 
Inferior - Linha horizontal delimitada pelas extremidades do osso zigomático 
↠ Conteúdo: 
 M. temporal 
 Vasos temporais superficiais (principalmente da artéria temporal superficial e seus 
ramos – frontal, médio, e posteriores (parietais)- 
 Nervo auriculo-temporal 
 
 
 
 
Fossa Infratemporal - Espaço de forma irregular de localização posterior a mandíbula. 
Encontra-se abaixo da linha do arco zigomático. Ela se comunica com a fossa temporal 
através do intervalo entre o arco zigomático e os ossos cranianos. 
↠ Limites 
Superior - superfície infratemporal da asa maior do esfenoide 
Anterior - superfície posterior da maxila e fissura orbital inferior 
Medial - lamina do processo pterigoide do osso esfenoide e fissura pterigomaxilar 
 
3 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Lateral - ramo e processo coronoide da mandíbula 
Inferior - pele e tec. subcutâneo 
Posterior - pele e tec. subcutâneo 
↠ Conteúdo 
 Porção inferior do m. temporal (adentra essa fossa) 
 M. pterigoideos lateral e medial 
 Artéria maxilar e ramos 
 Plexo venoso pterigio 
 Nervo maxilar V2 
 Nervo corda do tímpano 
 
↠ Comunicações 
 Fossa temporal – abertura do arco zigomático que comunica as duas fossas 
 Orbita – fissura orbital inferior 
 Fossa pterigopalatina – fissura pterigomaxilar 
 Fossa média do crânio – forame oval e espinhoso 
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) 
 
É uma articulação sinovial do tipo gínglimo, a qual permite o deslizamento (translação), 
pequeno grau de rotação (giro), flexão (elevação), e extensão (abaixamento). 
↠ Faces articulares: 
 Superior - Fossa mandibular e tubérculo articular do temporal 
 Inferior – Cabeça da mandíbula. 
Arteria maxilar: Tem origem na carótida externa e é dividida em 3 
partes conforme o músculo pterigóideo lateral: 
 1ª parte: mandibular -> a. auricular profunda, a. timpânica 
anterior, a. meníngea média, a. meníngea acessória, a. alveolar 
inferior 
 2ª parte: pterigoidea -> a. massetérica, a. temporal profunda 
anterior, a. temporal profunda posterior, ramos pterigoideos, a. 
bucal 
 3ª parte: pterigopalatina -> a. alveolar superior posterior, a. 
infraorbital, a. do canal pterigóideo, ramo faríngeo, a. palatina 
descendente, a. esfenopalatina 
 
 
4 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
A membrana fibrosa da cápsula articular se fixa na cartilagem articular do temporal e ao 
redor do colo da mandíbula. 
As duas faces articulares ósseas são separadas por fibrocartilagem interposta (disco 
articular da ATM) e isso cria cavidades articulares superior e inferior separadas, 
revestidas por membranas sinoviais superior e inferior, também separadas. 
↠ Ligamentos: 
 Ligamento lateral da ATM (intrínseco) - Reforça a articulação lateralmente e evita 
luxação posterior da articulação com o tubérculo pós-glenoidal. 
 Ligamento estilomandibular (extrínseco) - Não contribui significativamente para a 
força da articulação. 
 Ligamento esfenomandibular (extrínseco) - Principal responsável pela sustentação 
passiva da mandíbula, embora o tônus dos músculos da mastigação sustente o 
peso da mandíbula (geralmente). Atuam como dobradiça oscilante, servindo como 
fulcro e como ligamento controlador para os movimentos da mandíbula nas ATM. 
Movimentos de protrusão e retrusão ocorrem no compartimento superior e os 
movimentos de rotação no compartimento inferior. 
 Fechar a boca (elevação - Temporal, masseter e pterigóideo medial. 
 Abrir a boca (depressão) - Pterigóideo lateral, supra-hióideo e infra-hióideo. 
 Protrair o queixo - Pterigóideo lateral, masseter e pterigóideo medial. 
 Retrair o queixo - Temporal (fibras oblíquas posteriores e quase horizontais) e 
masseter. 
 Movimentos laterais (rangido dos dentes e mastigação) - Temporal do mesmo lado, 
pterigoideos do lado oposto e masseter. 
 
5 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Fossa Pterigopalatina - Espaço em fenda, afunilado e situado abaixo da base do crânio 
(entre maxila, lâmina perpendicular do palatino e processo pterigoide) 
↠ Limites 
Anterior - Sup. posterior do corpo da maxila 
Posterior - Lamina lateral do processo pterigoideo e asa menor do esfenoide 
Superior - Esfenoide e processo orbital do palatino 
Inferior - Encontro das paredes (anterior e posterior) formando o afunilamento da fossa 
Medial - Lamina perpendicular do palatino 
Lateral - Fissura pterigomaxilar 
↠ Conteúdo 
 Gânglio pterigopalatino 
 Ramos do nervo maxilar – associado ao gânglio pterigopalatino 
 Ramos terminais da artéria maxila – ramo terminal da carótida externa 
3ª parte da artéria maxilar (pterigopalatina) 
 Segue medialmente através da fissura pterigomaxilar e entra na fossa 
pterigopalatina 
 Situa-se anteriormente ao gânglio pterigopalatino e dá origem a ramos que 
acompanham todos os nervos da fossa 
 Ramos: a. alveolar superior posterior, a. infraorbital, a. do canal pterigóideo, 
ramo faríngeo, a. palatina descendente, a. esfenopalatina 
 Veias acompanhantes (tributárias do plexo venoso pterigóideo) 
Nervo Maxilar (NC V2) 
 Passa pelo forame redondo e entra na fossa 
 N. maxilar dá origem ao n. zigomático, que se divide em n. 
zigomaticofacial e n. zigomaticotemporal 
 N. maxilar dá origem também aos 2 ramos para o gânglio 
pterigopalatino (parassimpático). 
» N. do canal pterigóideo (n. petroso maior+n. petroso profundo) 
» N. infraorbital, pelo qual deixa a fossa pterigopalatina. 
 
 
6 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
↠ Comunicação 
 Orbita – Fissura orbital inferior 
 Fossa média craniana – Forame redondo 
 Cavidade nasal – Forame esfenopalatino 
 Palato – Canais palatinos (maior e menor) 
 Fossa infratemporal – Fissura pterigomaxilar 
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
 
 Produzem os movimentos da ATM. 
 Temporal, masseter, pterigóideo lateral, pteigóideo medial desenvolvem-se a partir do 
mesoderma do primeiro arco faríngeo. Logo, todos são inervados pelo nervo mandibular 
(NC V3). 
 Em geral, a depressão da mandíbula produzida pela gravidade. 
 Os músculos supra-hiódeos estão localizados em cada lado do pescoço e são usados 
basicamente paraelevar o hioide e abaixar a mandíbula durante a deglutição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Masseter 
 
7 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Musculo Temporal - É um músculo triangular, que ocupa a fossa temporal 
- Origem 
 Face externa do temporal 
- Inserção (através de um tendão que passa atrás do arco zigomático) 
 Processo coronoide da mandíbula 
 Face anterior do ramo da mandíbula 
- Inervação 
 Nervo temporal (ramo mandibular do n. trigêmeo V) 
- Ação 
 Elevação (oclusão) da mandíbula 
 Retração da mandíbula (acoplamento da mandíbula na articulação 
temporomandibular) 
 
Musculo Masseter - É um músculo quadrado 
- Origem 
 Arco zigomático 
- Inserção 
 Ângulo e ramo da mandíbula (Fascículo superficial) 
 Ramo da mandíbula e processo coronoide (Fascículo profundo) 
- Inervação 
 Nervo massetérico (ramo mandibular do n. trigêmeo V) 
- Ação 
 Elevação (oclusão) da mandíbula 
 
Musculo Pterigoideo Medial - É músculo quadrangular com 2 cabeças 
- Origem 
 Face medial da lâmina lateral do processo pterigoideo do esfenoide 
- Inserção 
 Face medial do ângulo 
 Ramo da mandíbula 
- Inervação 
 Nervo do pterigoideo medial (ramo mandibular do n. trigêmeo V) 
 
 
8 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
- Ação 
 Elevação (oclusão) da mandíbula 
 
Musculo Pterigoideo Lateral - É músculo triangular com 2 cabeças (superior e inferior)
- Origem 
 Asa maior do esfenoide (cabeça superior) 
 Face lateral da lamina lateral do processo pterigoideo do esfenoide (cabeça 
inferior) 
- Inserção 
 Face anterior do disco articular da articulação temporomandibular (cabeça 
superior) 
 Côndilo da mandíbula (cabeça inferior) 
- Inervação 
 Nervo do pterigoideo lateral (ramo mandibular do n. trigêmeo V) 
- Ação 
 Protrusão da mandíbula (anteriorização da arcada dentária inferior) 
 
 
 
9 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
FÁSCIA DO PESCOÇO 
 
As estruturas do pescoço são circundadas por uma camada de tela subcutânea 
(hipoderme) e são divididas em compartimentos por camadas de fáscia cervical. 
 
Tela Subcutanea Cervical 
Camada de tecido conjuntivo adiposo que fica entre a derme da pele e a lâmina 
superficial da fáscia cervical. Contém nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, linfonodos 
superficiais e gordura. 
Musculo Platisma 
Lâmina larga e fina de músculo localizada na parte anterolateral da tela subcutânea 
cervical. Desenvolve-se do mesênquima do 2° arco faríngeo e é suprido por ramos no 
nervo facial (NC VII). O m. platisma tensiona a pele, ajuda a abaixar a mandíbula e os 
ângulos da boca. É um músculo da expressão facial e exprime tensão ou estresse. 
 
Fascia Cervical 
Formada por 3 lâminas faciais: superficial, pré-traqueal e pré-vertebral, que sustentam as 
vísceras cervicais, músculos, vasos e linfonodos profundos. 
 
Ela se condensa ao redor das artérias carótidas comuns, veias jugulares internas e nervos 
vagos para formar a bainha carótica. 
 
As lâminas formam planos de clivagens naturais, para poder separar os tecidos durante 
cirurgia; além disso, elas garantem o deslizamento de estruturas no pescoço para que se 
movimentem e passem umas sobre as outras sem dificuldade. 
 
 
10 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 Lâmina superficial 
 Circunda todo o pescoço profundamente à pele e à tela subcutânea 
 Divide-se em partes superficial e profunda nos 4 ângulos do pescoço, para revestir 
os músculos trapézio e esternocleidomastóideo (ECM) 
 Divide-se para envolver a glândula submandibular 
 Divide-se para formar a cápsula fibrosa da glândula parótida (obs: o ligamento 
estilomandibular é uma modificação mais espessa dessa lâmina) 
 Na parte inferior, fixa-se ao esterno, clavículas e escápulas 
 É contínua com o ligamento nucal, que é uma membrana que forma um septo 
fibroso entre os músculos dos dois lados do pescoço 
 Espaço supraesternal: envolve as extremidades das veias jugulares anteriores, o 
arco venoso jugular, gordura e alguns linfonodos profundos 
 Lâmina pré-traqueal 
 É limitada à parte anterior do pescoço 
 Parte muscular fina que reveste os músculos infra-hióideos, e parte visceral que 
reveste a tireoide, traqueia, esôfago e é contínua com a fáscia bucofaríngea da 
laringe nas partes posterior e superior. 
 Funde-se lateralmente com as bainhas caróticas 
 Espessamento da lâmina forma uma polia ou tróclea, na qual passa o tendão 
intermédio do m. digástrico 
 Aprisiona o m. omo-hióideo com 2 ventres 
 – Lamina superficial 
 – Lamina pré-vertebral 
 – Lamina pré-traqueal 
 
 
11 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 Lâmina pré-vertebral 
 
 Forma uma bainha para a coluna vertebral e o músculos associados a ela (longo do 
pescoço, longo da cabeça, escalenos, profundos do pescoço) 
 Funde-se à fáscia endotorácia e ao ligamento longitudinal 
 Estende-se como bainha axilar que circunda os vasos axilares e o plexo braquial 
 Bainha carótica 
 Revestimento fascial tubular que se estende da base do crânio até a raiz do 
pescoço 
 Funde-se com as lâminas da fáscia cervical 
 Contém: artérias carótidas comuns e interna, veia jugular externa, nervo vago (NC 
X), linfonodos cervicais profundos, nervo do seio carótico, fibras nervosas 
simpáticas. 
 Espaço retrofaríngeo 
 Maior e mais importante espaço interfascial no pescoço 
 É virtual 
 Tecido conjuntivo frouxo entre a parte visceral da lâmina pré-vertebral da fáscia e a 
fáscia bucofaríngea 
 A fáscia alar forma outra divisão do espaço 
 O espaço permite o movimento de faringe, esôfago, laringe e traqueia em relação à 
coluna vertebral durante a deglutição 
ESTRUTURAS SUPERFICIAIS DO PESCOÇO 
 
É dividido em 4 regiões com base nos músculos trapézio e esternocleidomastóideo, 
contidos pela fáscia cervical. 
Regiao Esternocleidomastoidea 
↠ Conteúdo 
 M. esternocleidomastóideo 
 Parte superior da veia jugular externa 
 N. auricular magno 
 N. cervical transverso 
 
12 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Formada pelo músculo esternocleidomastóideo (ECM), que divide cada lado do pescoço 
em regiões cervicais anterior e lateral 
 
O músculo ECM é largo, parece uma alça e possui duas cabeças 
 Cabeça esternal fixa-se ao manúbrio 
 Cabeça clavicular (carnosa e espessa) fixa-se à face superior do terço medial da 
clavícula 
As duas cabeças do ECM são separadas na parte inferior pela fossa supraclavicular 
menor, que contém parte inferior da veia jugula interna. Elas unem-se na parte superior e 
segue com trajeto oblíquo em direção ao crânio 
- Origem 
 Processo mastoide do temporal e linha nucal superior 
- Inserção 
 Cabeça esternal: face anterior do manúbrio do esterno 
 Cabeça clavicular: face superior do terço médio da clavícula 
- Inervação 
 N. acessório (NC XI, motor) e nervos C2 e C3 (dor e propriocepção) 
- Ação 
 Unilateral: inclina a cabeça para o mesmo lado 
 Bilateral-> estende o pescoço, flete as vértebras cervicais, estende as vértebras 
cervicais enquanto flete as vértebras inferiores 
 Produz movimentos nas articulações craniovertebrais e intervertebrais cervicais 
 
Os músculos ECM atuam como acessórios para a respiração, já que auxiliamo movimento 
em alavanca de bomba da parede torácica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Regiao Cervical Posterior 
É formada pelas margens anteriores do músculo trapézio 
↠ Conteúdo 
 M. trapézio 
 Ramos cutâneos dos ramos posteriores dos nervos espinhais cervicais 
 Região/trígono suboccipital que se situa profundamente à parte superior dessa 
região 
O m. trapézio é grande, triangular e plano e fixa o cíngulo do membro superior ao crânio e 
à coluna vertebral. 
- Origem 
 Linha nucal superior 
 Protuberância occipital externa, ligamento nucal 
 Processos espinhosos das vértebras 
- Inserção 
 Terço lateral da clavícula 
 Acrômio 
 Espinha da escápula 
- Inervação 
 N. acessório (NC XI, motor) 
 Nervos C2 e C3 (dor e propriocepção) 
- Ação 
 Eleva, retrai e gira a escápula superiormente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Regiao Cervical Anterior – Trigono cervical anterior 
↠ Limites: 
Superior - Borda inferior do corpo da mandíbula e prolongamento desta linha até o 
processo mastoideo 
Lateral - Borda anterior do m. ECM até a raiz do pescoço, embaixo do externo 
Medial - Linha mediana (divisão deste triangulo com o contralateral) 
Ápice - Incisura jugular no manúbrio 
Teto - M. platisma e fáscia cervical superficial 
Assoalho - Faringe, laringe e glândula tireóidea 
 
É subdividida em 4 trígonos pelos m. omo-hióide e digástrico 
 
 
**Os circulados fazem parte o Trígono lateral 
 
 
 
15 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Trígono Submandibular - área glandular entre a margem inferior da mandíbula e os 
ventres anterior e posterior do m. digástrico 
 
- Limites 
 Superior/Lateral - Borda inferior da mandíbula (até o processo mastoide) 
 Inferior - Ventre posterior do m. digástrico e m. estilo-hioide 
 Anterior/Medial - Ventre anterior do m. digástrico 
 Teto - Pele, tec. subcutâneo, m. platisma e fáscia cervical superficial 
 Assoalho - M. milo-hioideo e m. hioglosso 
- Conteúdo 
 Anterior: 
» Glândula submandibular 
» Veia facial anterior 
» Artéria submentoniana 
» Artéria milo-hioidea 
» Nervo milo-hioideo 
» Nervo hipoglosso (limite inferior) 
 Posterior: 
» Glândula parótida 
» Artéria carótida externa 
» Nervo facial 
» Artéria carótida interna (ramo profundo) 
» Veia jugular (ramo profundo) 
» Nervo vago e glossofaríngeo (ramo profundo) 
» Trígono lingual - presença da artéria lingual 
 
 Trígono Submentual – Localiza-se inferiormente ao mento e é uma área supra-hióidea 
 
- Limite 
 Lateral - Ventre anterior do m. digástrico 
 Medial - Linha mediana 
 
16 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Inferior - Corpo do osso hióide 
 Superior - Mento (ápice do triangulo) 
 Teto - Pele, tec. subcutâneo, m.platisma e fáscia cervical superficial 
 Assoalho - M. milo-hióideo 
- Conteúdo 
 Veias tributárias para a veia jugular (interna) 
 Linfonodos (2 de cada lado – baixa drenagem linfática) 
 
 Trígono Carótideo (porção medial) - Área vascular limitada pelo ventre superior do m. 
omo-hióideo, ventre posterior do m. digástrico e margem anterior do m. ECM 
 
Artéria carótida comum se divide em interna e externa (na altura da margem superior da 
cartilagem tireóidea). 
 
Seio carótico: dilatação na a. carótida interna, inervada pelo n. glossofaríngeo (NC IX) 
através do n. do seio carótico e também pelo n. vago (NC X). 
É um barorreceptor-> reage a mudança de pressão arterial 
 
Glomo carótico: massa de tecido ovoide marrom-avermelhada, na face medial da 
bifurcação da a. carótida comum e em relação com o seio carótico. Suprido pelo n. do 
seio carótico (NC IX) e pelo n. vago (NC X). 
É um quimiorreceptor-> monitora o nível de oxigênio no sangue. 
 
- Limites 
 Posterior/Lateral - Borda anterior da porção mediana do m.esternocleidomastoideo 
 Inferior/Medial - Ventre superior do m. omo-hióideo 
 Superior - Ventre posterior do m. digastrico e m. estilo-hióideo 
 Teto - Pele, tec. subcutâneo, m.platisma e camada superficial da fáscia cervical 
 Assoalho - M. tiro-hióideo, m. hioglosso, m. constritores (médio e inferior) da faringe 
e camadas (média e profunda) da fáscia cervical profunda. 
 
- Conteúdo 
 Bainha carotídea (artéria carótida interna e externa, veia jugular interna, Nervos 
cranianos – IX, X, XI e XII) 
 Alça cervical – parte do plexo cervical 
 Tronco simpático 
 
 
17 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Trígono Carotídeo (porção inferior) – também conhecido como muscular 
- Limites 
 Anterior/Medial - Linha mediana do pescoço 
 Posterior/Lateral 
» Acima: ventre superior do m. omo-hióideo 
» Abaixo: borda anterior da porção inferior do m. esternocleiodomastoideo 
 Teto - Pele, tec. subcutâneo, m.platisma e fáscia cervical superficial 
- Conteúdo 
 Tireóide 
 M. esterno-hióideo 
 M. esterno-tireoideo 
 Laringe 
 Traqueia 
 
Regiao Cervical Lateral – Trigono cervical lateral 
↠ Limites 
Medial - Borda posterior do m. esternocleidomastoideo 
Lateral - Borda anterior do m. trapézio 
Inferior - 1/3 médio da clavícula (base) 
Ápice - Linha nucal superior do osso occipital (entre as bordas dos m. 
esternocleidomastoideo e m. trapézio) 
Teto - Fáscia cervical profunda 
Assoalho - M. esplenio da cabeça, m. levantador escapular, m. escaleno médio e posterior. 
 
↠ Conteúdo 
 Ramos cutâneos do plexo cervical 
 XI par nervo craniano 
 Ramos do tronco tireocervical (2 ramos) 
 Linfonodos 
 
 
 
 
 
 
18 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
É subdividida em 2 trígonos: 
 
 Trígono Occipital 
- Limites 
 Anterior - Borda posterior do m. esternocleidomastoideo 
 Posterior - Borda anterior do m. trapézio 
 Inferior - Borda superior do ventre inferior do m. omo-hióideo 
 Superior - Osso occipital (ápice) 
 Teto - Pele, tec. subcutâneo e fáscia cervical 
 Assoalho - Escápula e m. escalenos (médio e posterior) 
 
- Conteúdo 
 Nervo acessório (XI) 
 Plexo braquial – parte superior 
 
 Trígono Subclávio 
- Limites 
 Superior - Ventre inferior do m. omo-hióideo 
 Inferior - Terço médio da clavícula 
 Anterior - M. esternocleidomastoideo 
 Teto - Pele, tec. subcutâneo, m. platisma e fáscia cervical 
 Assoalho - Primeira costela e primeira digitação do m. serrátil 
 
- Conteúdo 
 Artéria subclávia (posterior ao m. escaleno) 
 Veia subclávia (abaixo da clavícula) 
 Artéria supraescapular 
 Artéria cervical transversa 
 Nervos supraclaviculares 
 Linfonodos supraclaviculares 
 Veia jugular externa e tributárias 
 
 
 
19 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS 
 
São superiores ao hioide e o conectam ao crânio 
Musculo Milo-hioideo 
- Origem 
 Linha milo-hióidea da mandíbula 
- Inserção 
 Rafe milo-hióidea e corpo do hioide 
- Inervação 
 N. para o m. milo-hióideo, um ramo do n. alveolar inferior 
- Ação 
 Eleva o hioide, o assoalho da boca e a língua durante a deglutição e a fala 
 
Musculo Genio-hioideo 
- Origem 
 Espinha geniana inferior da mandíbula 
- Inserção 
 Corpo do hioide- Inervação 
 C1 via n. hipoglosso 
- Ação: 
 Puxa o hioide em sentido anterossuperior 
 Encurta o assoalho da boca 
 Alarga a faringe 
 
Musculo Estilo-hioideo 
- Origem 
 Processo estiloide do temporal 
- Inserção 
 Corpo do hioide 
- Inervação 
 Ramo estilo-hióideo (pré-parotídeo) do n. facial 
- Ação 
 Eleva e retrai o hioide, alongando o assoalho da boca 
 
20 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Musculo Digastrico – Possui 2 ventres (ant e post unidos por um tendão intermédio) 
- Origem 
 Ventre anterior - fossa digástrica da mandíbula 
 Ventre posterior - incisura mastóidea do temporal 
- Inserção 
 Tendão intermédio para o corpo e o corno maior do hioide 
- Inervação: 
 Ventre anterior - n. alveolar para o m. milo-hióideo (ramo do n. alveolar inferior) 
 Ventre posterior-> ramo digástrico (pré-parotídeo) do n. facial 
- Ação 
 Abaixa a mandíbula 
 Eleva e estabiliza o hioide durante a deglutição e a fala 
 
MÚSCULOS INFRA-HIÓIDEOS 
 
- Aparência semelhante a uma fita e situam-se embaixo do hioide 
- Plano superficial: esterno-hióideo e omo-hióideo 
- Plano profundo: esternotireóideo e tíreo-hióideo 
- Ação comum: todos abaixam o hioide 
 
Musculo Externo-hioideo 
- Origem 
 Manúbrio do esterno 
 Extremidade medial da clavícula 
- Inserção 
 Corpo do hioide 
- Inervação 
 C1-C3 por um ramo da alça cervical 
- Ação 
 Abaixa o hioide após elevação durante a deglutição 
 
 
 
 
21 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Musculo Omo-hioideo - Possui 2 ventres (sup e inf e unem-se por um tendão intermédio) 
- Origem 
 Margem superior da escápula 
- Inserção] 
 Margem inferior do hioide 
- Inervação 
 C1-C3 por um ramo da alça cervical 
- Ação 
 Abaixa, retrai e estabiliza a mandíbula 
 
Musculo Esternotireoideo 
- Origem 
 Face posterior do manúbrio do esterno 
- Inserção 
 Linha oblíqua da cartilagem tireóidea 
- Inervação 
 C2 e C3 por um ramo da alça cervical 
- Ação 
 Abaixa o hiode e a laringe 
 
Musculo Tireo-hioideo 
- Origem 
 Linha oblíqua da cartilagem tireóidea 
- Inserção 
 Margem inferior do corpo e corno maior do hioide 
- Inervação 
 C1 via n. hipoglosso 
- Ação 
 Abaixa o hioide e eleva a laringe 
 
 
 
 
 
22 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
Estilo-Hióideo 
Digástrico 
Milo-Hióideo 
Tíreo-Hióideo 
Esternotireóideo 
 
Omo-Hióideo 
Externo-Hióideo 
 
23 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
ARTÉRIAS 
 
Contém o sistema carótico de artérias, formado pela a. carótida comum e seus ramos 
terminais, as a. carótida interna e a. carótida externa. 
 
↠ A carótida comum direita - começa na bifurcação do tronco braquiocefálico (a. 
subclávia direita é o outro ramo desse tronco). 
↠ A. carótida comum esquerda - ascende até o pescoço a partir do tronco da aorta 
↠ A. carótida interna - parte proximal é o local do seio carotíco; o glomo carótico está 
entre as a. carótidas interna e externa; entram no crânio pelos canais caróticos; carótida 
interna não emite ramos!!! 
↠ A. carótida externa - suprem a maioria das estruturas externas ao crânio (exceções: 
orbita e parte da fronte e do couro cabeludo que são supridas pela a. supraorbital). Seus 
ramos terminais são a a. maxilar e a a. temporal superficial, mas antes disso dá origem a 
outros 6 ramos: 
 
1. A. faríngea ascendente - único ramo medial; envia ramos para a faringe, m. pré-
vertebrais, orelha média e meninges cranianas. 
2. A. occipital - origina-se da face posterior, superiormente à origem da a. facial; 
divide-se em vários ramos na parte posterior do couro cabeludo. 
3. A. auricular posterior - ascende em sentido posterior entre o meato acústico 
externo e o processo mastoide para suprir os m. adjacentes, glândula parótida, n. 
facial, temporal, orelha e couro cabeludo. 
4. A. tireóidea superior - glândula, m. infra-hióideos e m. ECM, dá origem à a. laríngea 
superior que supre a laringe. 
5. A. lingual - supre a língua e bifurca-se nas a. lingual profunda e a. sublingual 
6. A. facial - supre a glândula submandibular; dá origem à a. palatina ascendente, a. 
tonsilar e a. submentual 
 
Observacao!!!! 
Para memorizar!!!! 1 – 2 – 3 ⇢ 1 ramo medial (a. faríngea ascendente), 2 ramos 
posteriores (a. occipital e auricular posterior) e 3 ramos anteriores (a. tireóidea 
superior, lingual e facial). Ramos terminais: a. maxilar e a. temporal superficial. 
 
 
24 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
VEIAS 
 
A maioria são veias tributárias da VJI, que drena sangue do encéfalo, região anterior da 
face, vísceras cervicais e dos m. profundos do pescoço. 
↠ Veia jugular interna origina-se no forame jugular; desce na bainha carótica a partir do 
bulbo superior da VJI. Deixa a região cervical anterior passando profundamente ao m. 
ECM; une-se a veia subclávia para formar a veia braquiocefálica. 
 
A extremidade inferior da VJI dilata-se e forma o bulbo inferior da VJI, que possui um par 
de válvulas que permitem o fluxo sanguíneo para o coração e impedem o refluxo para a 
veia. 
 
- Tributárias da VJI: seio petroso inferior, veias facial e lingual, veias faríngeas e tireóideas 
superior e média. 
 
NERVOS 
 
↠ N. cervical transverso (C2 e C3) - supre a pele da região cervical anterior 
↠ N. hipoglosso (NC XII) - motor da língua 
↠ N. glossofaríngeo (NC IX) - língua e faringe 
↠ N. vago (NC X) - ramos faríngeo, laríngeo e cardíaco 
 
 
25 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
– Estruturas Profundas da Face – 
 
↠ Essa região inclui: 
 Músculos pré-vertebrais - que ocupam posição posterior às vísceras cervicais e 
anterolateral à coluna vertebral cervical 
 Vísceras - que se estendem até a abertura superior do tórax, na parte mais inferior, 
ou a raiz do pescoço. 
 
MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS 
 
Os músculos vertebrais anteriores e laterais ou pré-vertebrais situam-se profundamente à 
lâmina pré-vertebral da fáscia cervical. 
 Anteriores 
Musculo Longo do Pescoco 
- Origem 
 Tubérculo anterior da vértebra CI (atlas) 
 Corpos de CI a CIII 
 Processos transversos das vértebras CIII a CVI 
- Inserção 
 Corpos das vértebras CV a TIII 
 Processos transversos das vértebras CIII a CV 
- Inervação 
 Ramos anteriores dos Nervos espinais C2 – C6 
- Ação 
 Flete o pescoço com rotação para o lado oposto se estiver agindo unilateralmente 
 
 
 
 
26 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
Musculo Longo da Cabeca 
- Origem 
 Porção basilar do occipital 
- Inserção 
 Tubérculos anteriores dos processos transversos de CIII a CVI 
- Inervação 
 Ramos anteriores dos Nervos espinais C1 – C3 
- Ação 
 Flete a cabeça 
Musculo Reto Anterior da Cabeca 
- Origem 
 Base do crânio, anterior ao côndilo occipital 
- Inserção 
 Face anterior da massa lateral do atlas (C1) 
- Inervação 
 Ramos da alça entre os Nervos espinais C1 e C2 
- Ação 
 Flete a cabeça 
Musculo Escaleno Anterior 
- Origem 
 Processos transversos das vértebras CIII a CVI 
- Inserção 
 1ª Costela 
- Inervação 
 Nervos espinaiscervicais C4 – C6 
- Ação 
 Flete a cabeça 
 
 
27 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 Laterais 
Musculo Reto Lateral da Cabeca 
- Origem 
 Processo jugular do occipital 
- Inserção 
 Processo transverso do atlas (CI) 
- Inervação 
 Ramos da alça entre os Nervos espinais C1 e C2 
- Ação 
 Flete a cabeça 
 Estabiliza a cabeça 
Musculo Esplenio da Cabeca 
- Origem 
 Metade inferior do ligamento nucal 
 Processo espinhoso das seis vértebras torácicas superiores 
- Inserção 
 Face lateral do processo mastoide 
 Terço lateral da linha nucal superior 
- Inervação 
 Ramos posteriores dos Nervos espinais cervicais intermédios] 
- Ação 
 Flete lateralmente a cabeça 
 Gira a cabeça e o pescoço para o mesmo lado 
 Agindo bilateralmente, estende a cabeça e o pescoço 
Musculo Levantador da Escapula 
- Origem 
 Tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras CII a CVI 
- Inserção 
 Porção superior da margem medial da escapula 
- Inervação 
 
28 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Nervo dorsal da escapula C5 
 Nervos espinais cervicais C3 e C4 
- Ação 
 Rotação da escápula para baixo 
 Inclinação da cavidade glenoidal inferiormente por meio de rotação da escápula 
Musculo Escaleno Medio 
- Origem 
 Tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras CV a CVII 
- Inserção 
 Face superior da 1ª costela 
 Posterior ao sulco da artéria subclávia 
- Inervação 
 Ramos anteriores dos nervos espinais cervicais 
- Ação 
 Flete o pescoço lateralmente 
 Eleva a 1ª costela durante a inspiração forçada 
Musculo Escaleno Posterior 
- Origem 
 Tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras CV a CVII 
- Inserção 
 Margem externa da 2ª costela 
- Inervação 
 Ramos anteriores dos nervos espinais cervicais C7 e C8 
- Ação 
 Flete o pescoço lateralmente 
 Eleva a 2ª costela durante a inspiração forçada 
 
 
 
 
 
 
29 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAÍZ DO PESCOÇO 
 
A raiz do pescoço é a área da junção entre o tórax e o pescoço. É localizada na face 
cervical da abertura superior do tórax, através da qual passam todas as estruturas que 
seguem do tórax para a cabeça ou membro superior e vice-versa. 
Nela encontram-se as vísceras do pescoço. 
↠ Limites 
Inferior – Abertura superior do tórax 
Lateral – 1º par de costelas e suas cartilagens costais 
Anterior - Manúbrio do esterno 
Posterior - Corpo da vértebra TI 
 
Reto Lateral da Cabeça 
Longo da Cabeça 
Escaleno Médio 
Escaleno Posterior 
Escaleno Anterior 
Reto Anterior da Cabeça 
 
30 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Os ramos do arco da aorta bifurcam-se e/ou atravessam a raiz do pescoço, com os 
ramos da artéria subclávia originando-se aqui também. 
 As veias jugular interna e subclávia convergem na raiz do pescoço para formar as veias 
braquiocefálicas. 
 Os principais troncos linfáticos (ducto linfático direito e ducto torácico) entram nos 
ângulos venosos formados pela convergência dessas veias. 
 Os nervos frênico e vago entram no tórax passando anteriormente às artérias 
subclávias e posteriormente às veias braquiocefálicas. 
 Os troncos simpáticos e os nervos laríngeos recorrentes atravessam a raiz do pescoço 
posteriormente às artérias, assim como as estruturas viscerais (traqueia e esôfago). 
 A parte cervical dos troncos simpáticos inclui três gânglios simpáticos cervicais 
(inferior, médio e superior), nos quais fibras pré-ganglionares da parte torácica superior 
da medula espinal fazem sinapse com neurônios pós-ganglionares. Esses neurônios 
enviam fibras para os nervos espinais cervicais, através de ramos comunicantes cinzentos; 
para a cabeça e as vísceras do pescoço, através de ramos arteriais cefálicos e plexos 
periarteriais; e para as vísceras torácicas, através de nervos cardíacos (esplâncnicos 
cardiopulmonares). 
 
VÍSCERAS DO PESCOÇO 
 
As vísceras do pescoço são dispostas em três camadas, nomeadas de acordo com sua 
função primária. Da região superficial para a profunda, elas são: 
 Camada endócrina: Glândulas tireoide e paratireoides 
 Camada respiratória: Laringe e traqueia 
 Camada alimentar: Faringe e esôfago. 
 
 
 
 
 
 
 
31 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
CAMADA ENDÓCRINA 
 
As vísceras da camada endócrina fazem parte do sistema endócrino (glândulas secretoras 
de hormônio, sem ductos). 
Glandula Tireoide 
↠ Localização 
Situada na região cervical anterior, profundamente aos músculos esternotireóideo e 
esterno-hióideo e anterolateralmente á laringe e a traqueia (na transição de uma para a 
outra). Aproximadamente nas vértebras CII a CIV, mas pode variar. Algumas vezes pode 
chegar até TI, sendo chamada de tireoide mergulhante. 
↠ Origem 
 Ducto tireoglosso, região comum com a base da língua (desenvolvimento 
embrionário) 
↠ Constituintes 
Formada por 2 lobos (direito e esquerdo), situados em posição anterolateral em relação à 
laringe e à traqueia. Os dois lobos são unidos por um istmo relativamente fino, sobre a 
traqueia, em geral anteriormente ao segundo e terceiro anéis traqueais. 
A região superior do lobo é chamada de apical e a inferior de basal. É comum haver uma 
assimetria entre os lobos, sendo um maior que o outro. 
Pode haver, eventualmente, um terceiro lobo - lobo piramidal - que representa um 
remanescente do ducto tireoglosso, que deriva da base da língua. 
↠ Delimitação 
 Cápsula falsa – extensão da fáscia pré-traqueal (parte visceral) a qual envolve 
externamente a glândula 
 Cápsula verdadeira – conjuntivo próprio da glândula, a capsula glandular 
(encontra-se em íntimo contato com parênquima nodular). Esse tecido conjuntivo 
denso fixa a cápsula à cartilagem cricóidea e aos anéis traqueais superiores. 
↠ Vascularização 
 Artérias tireóideas superior (primeiros ramos da artéria carótida externa) – 
adentram a glândula na região apical 
 Artérias tireóideas inferior (ramos da artéria subclávia) – adentram a glândula na 
região basal 
 
32 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
As vascularizações dessas artérias se anastomosam para suprir a glândula, 
principalmente na superfície posterior. Nessa região encontram-se as glândulas 
paratireoides. 
Em cerca de 10% das pessoas, uma pequena artéria tireóidea ima ímpar origina-se do 
tronco braquiocefálico. Entretanto, pode originar-se do arco da aorta ou das artérias 
carótida comum direita, subclávia ou torácica interna. Quando presente, essa pequena 
artéria ascende na face anterior da traqueia, emitindo pequenos ramos para ela. A artéria 
continua até o istmo da glândula tireoide, onde se divide para irrigá-la. 
 
 
>> Corelacoes << 
 Tanto da artéria tireóidea superior quanto da inferior emergem, 
respectivamente, as artérias laríngeas superior e inferior que dão suprimento 
vascular para a laringe – penetram na membrana tireóidea 
 Do arco aórtico existe uma simetria na emergência dos grandes vasos: 
 Lado direito - Tronco braquiocefálico (a. subclávia direita + carótida 
comum direita) 
 Lado esquerdo - A. subclávia esquerda e a. carótida comum esquerda 
emergem separadamente. 
 Em paralelo as artérias carótidascomum, existe o descenso do nervo vago (X). 
Quando esse nervo vai adentrar a região torácica, ele emite um ramo nervoso 
que ascendem em direção a glândula, do lado direito e esquerdo. Esses ramos 
são chamados de laringiorecorrentes direito e esquerdo (que emerge mais 
abaixo) e dão origem ao nervo laringeoinferior direito e esquerdo. Eles possuem 
grande importância na manutenção, controle motor e elevação sensitiva da 
laringe. 
 Esses nervos inervam todos os músculos intrínsecos da laringe, com exceção 
cricotireoideo. Nesse caso, qualquer lesão em um desses ramos nervosos 
compromete praticamente toda a musculatura hipsilateral da laringe, 
inviabilizando a movimentação das cordas vocais. 
Como esses nervos são muito importantes e encontram próximos a base da 
glândula tireoide, eles podem ser afetados, muitas vezes, nas cirurgias de 
tireoidectomia (retirada da glândula) 
 
 
33 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
↠ Inervação 
Os nervos da glândula tireoide são derivados dos gânglios (simpáticos) cervicais 
superiores, médios e inferiores. Eles chegam à glândula através dos plexos cardíaco e 
periarteriais tireóideos (superior e inferior) que acompanham as artérias tireóideas. 
Essas fibras são vasomotoras, não secretomotoras. Causam constrição dos vasos 
sanguíneos. A secreção endócrina da glândula tireoide é controlada hormonalmente pela 
hipófise. 
↠ Morfologia e hormônios 
A superfície da glândula é bocelada (formada por pequenas nodulações) que são 
delimitadas por tecido conjuntivo. 
Na sua microestrutura histológica, possui uma estrutura coloidal distribuída no interior 
dos folículos, que tem como função a produção do hormônio T3 e T4 - tiroxina trivalente e 
tetravalente ligado ao iodo – que aumenta o metabolismo basal do indivíduo. 
Entretanto, na mesma posição da células foliculares, encontram-se células que tem 
participação na produção do hormônio calcitonina – metabolismo ósseo, para regular a 
calcemia e a fosfatemia do indivíduo. 
↠ Peso: O peso adulto médio: 20/25g (alteração nesse peso pode indicar uma patologia) 
Glandula Paratireoide 
↠ Localização 
Próximo ao ápice e a base da glândula tireoide, na região posterior, entre a capsula falsa 
e a verdadeira, há de 4 a 6 estruturas diferenciadas na composição da glândula, que são 
as glândulas paratireoides. 
 Paratireoides superiores costumam situar-se um pouco mais de 1 cm acima do 
ponto de entrada das artérias tireóideas inferiores na glândula tireoide. Estão 
situadas no nível da margem inferior da cartilagem cricóidea. 
 Paratireoides inferiores usualmente situam-se mais de 1 cm abaixo do ponto de 
entrada arterial. Encontram-se perto dos polos inferiores da glândula tireoide, mas 
elas podem ocupar várias posições. 
 
 
34 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
↠ Vascularização 
Como as artérias tireóideas inferiores são responsáveis pela vascularização primária da 
face posterior da glândula tireoide, onde estão localizadas as glândulas paratireoides, 
ramos dessas artérias geralmente suprem essas glândulas. 
Entretanto, também podem ser supridas por ramos das artérias tireóideas superiores; a 
artéria tireóidea ima; ou as artérias laríngeas, traqueais e esofágicas. As veias 
paratireóideas drenam para o plexo venoso tireóideo da glândula tireoide e da traqueia. 
↠ Inervação 
A inervação das glândulas paratireoides é abundante; é derivada de ramos tireóideos dos 
gânglios (simpáticos) cervicais. 
Assim como os nervos para a glândula tireoide, são vasomotores e não secretomotores, 
porque as secreções endócrinas dessas glândulas são controladas por hormônios. 
CAMADA RESPIRATÓRIA 
 
As vísceras da camada respiratória, a laringe e a traqueia, contribuem para as funções 
respiratórias do corpo. As principais funções das vísceras respiratórias cervicais são: 
 Direcionamento de ar e alimento para o sistema respiratório e o esôfago, 
respectivamente 
 Garantia de uma via respiratória pérvia e de um meio para fechá-la 
temporariamente (uma “válvula”) 
 Produção da voz 
Laringe 
A laringe, o complexo órgão de produção da voz, é formada por nove cartilagens unidas 
por membranas e ligamentos e contém as pregas vocais. 
↠ Localização 
Situada na região anterior do pescoço no nível dos corpos das vértebras C III a C VI. Une a 
parte inferior da faringe (parte laríngea da faringe) à traqueia. 
↠ Função 
Embora seja conhecida mais frequentemente por seu papel como o mecanismo fonador 
para produção de voz, sua função mais importante é proteger as vias respiratórias, 
 
35 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
sobretudo durante a deglutição, quando serve como “esfíncter” ou “válvula” do sistema 
respiratório inferior, mantendo, assim, a perviedade da via respiratória. 
↠ Morfologia 
É formado por nove cartilagens: 
 3 ímpares (tireóidea, cricóidea e epiglótica) 
 3 pares (aritenóidea, corniculada e cuneiforme). 
 Cartilagem tireóidea 
 A maior das cartilagens; sua margem superior situa-se oposta à vértebra C IV. 
 Os dois terços inferiores de suas duas lâminas fundem-se anteriormente no plano 
mediano para formar a proeminência laríngea. 
 Essa projeção (“pomo de Adão”) é bem definida em homens, mas raramente é visível 
em mulheres. Acima dessa proeminência, as lâminas divergem para formar uma 
incisura tireóidea superior em forma de V. 
 A incisura tireóidea inferior, bem menos definida, é um entalhe pouco profundo no 
meio da margem inferior da cartilagem. 
 A margem posterior de cada lâmina projeta-se em sentido superior, como o corno 
superior, e inferior, como o corno inferior. 
 A margem superior e os cornos superiores fixam-se ao hioide pela membrana tíreo-
hióide. 
 A parte mediana espessa dessa membrana é o ligamento tíreo-hióideo mediano; 
suas partes laterais são os ligamentos tíreohióideos laterais. 
 Cartilagem Cricóidea 
 Formato de um anel de sinete com o aro voltado anteriormente. Essa abertura 
anular da cartilagem permite a passagem de um dedo médio. 
 A parte posterior (sinete) da cartilagem cricóidea é a lâmina, e a parte anterior (anel) 
é o arco. 
 Embora seja muito menor do que a cartilagem tireóidea, a cartilagem cricóidea é 
mais espessa e mais forte, e é o único anel de cartilagem completo a circundar 
qualquer parte da via respiratória. 
 Fixa-se à margem inferior da cartilagem tireóidea pelo ligamento cricotireóideo 
mediano e ao primeiro anel traqueal pelo ligamento cricotraqueal. 
 
36 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 No local onde a laringe está mais próxima da pele e mais acessível, o ligamento 
cricotireóideo mediano pode ser percebido como um ponto mole durante a 
palpação inferior à cartilagem tireóidea. 
 
 Cartilagem Aritenóidea 
 São piramidais pares, com três lados, que se articulam com as partes laterais da 
margem superior da lâmina da cartilagem cricóidea. 
 Cada cartilagem tem um ápice superior, um processo vocal anterior e um grande 
processo muscular que se projeta lateralmente a partir de sua base. 
 O ápice tem a cartilagem corniculada e se fixa à prega ariepiglótica. O processo 
vocal permite a fixação posterior do ligamento vocal, e o processo muscular atua 
como alavanca à qual estão fixados os músculos cricoaritenóideos posterior e 
lateral. 
 As articulações cricoaritenóideas, localizadas entre as bases das cartilagens 
aritenóideas e as faces superolaterais da lâmina da cartilagem cricóidea, permitem 
que as cartilagens aritenóideas deslizem,aproximando-se ou afastando-se umas 
das outras, inclinem-se anterior e posteriormente, e girem. Esses movimentos são 
importantes na aproximação, tensionamento e relaxamento das pregas vocais. 
 
 Cartilagem Epiglótica 
 Formada por cartilagem elástica, confere flexibilidade à epiglote, uma cartilagem 
em forma de coração coberta por túnica mucosa. 
 Situada posteriormente à raiz da língua e ao hioide, e anteriormente ao ádito da 
laringe, forma a parte superior da parede anterior e a margem superior da entrada. 
 Sua extremidade superior larga é livre. A extremidade inferior afilada, o pecíolo 
epiglótico, está fixada pelo ligamento tireoepiglótico ao ângulo formado pelas 
lâminas da cartilagem tireóidea. O ligamento hioepiglótico fixa a face anterior da 
cartilagem epiglótica ao hioide. 
 Tem depressões para glândulas mucosas, e seu pecíolo está fixado pelo ligamento 
tireoepiglótico ao ângulo da cartilagem tireóidea superiormente aos ligamentos 
vocais. 
 
 Cartilagem Corniculada e Cuneiforme 
 Apresentam-se como pequenos nódulos na parte posterior das pregas 
ariepiglóticas. 
 As cartilagens corniculadas fixam-se aos ápices das cartilagens aritenóideas 
 
37 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 As cartilagens cuneiformes não se fixam diretamente em outras cartilagens. 
↠ Interior 
A cavidade da laringe estende-se do ádito da laringe, através do qual se comunica com a 
parte laríngea da faringe, até o nível da margem inferior da cartilagem cricóidea. Aqui a 
cavidade da laringe é contínua com a cavidade da traqueia e inclui: 
 Vestíbulo da laringe - entre o ádito da laringe e as pregas vestibulares 
 Parte média da cavidade da laringe - a cavidade central (via respiratória) entre as 
pregas vestibulares e vocais 
 Ventrículo da laringe - recessos que se estendem lateralmente da parte média da 
cavidade da laringe entre as pregas vestibulares e vocais. O sáculo da laringe é 
uma bolsa cega que se abre para cada ventrículo revestida por glândulas mucosas 
 Cavidade infraglótica - a cavidade inferior da laringe entre as pregas vocais e a 
margem inferior da cartilagem cricóidea, onde é contínua com o lúmen da traqueia. 
 
As pregas vocais controlam a produção do som. O ápice de cada prega cuneiforme 
projeta-se medialmente para a cavidade da laringe. Cada prega vocal contém um: 
 Ligamento vocal - formado por tecido elástico espessado que é a margem livre 
medial do cone elástico. 
 Músculo vocal - formado por fibras musculares muito finas que ocupam posição 
imediatamente lateral aos ligamentos vocais e terminam irregularmente em relação 
ao comprimento desses ligamentos. 
↠ Músculos da Laringe 
 Músculos extrínsecos da laringe - movem a laringe como um todo. Os músculos 
infrahióideos abaixam o hioide e a laringe, enquanto os músculos supra-hióideos (e 
o estilofaríngeo, um músculo da faringe, discutido adiante neste capítulo) são 
elevadores do hioide e da laringe. 
 Músculos intrínsecos da laringe - movem os componentes da laringe, alterando o 
comprimento e a tensão das pregas vocais e o tamanho e formato da rima da 
glote. Todos, com exceção de um, são supridos pelo nervo laríngeo recorrente, um 
ramo do NC X. O músculo cricotireóideo é suprido pelo nervo laríngeo externo, um 
dos dois ramos terminais do nervo laríngeo superior. 
 
É mais fácil compreender as ações dos músculos intrínsecos da laringe quando estes são 
considerados como grupos funcionais: adutores e abdutores, esfíncteres, e tensores e 
relaxadores. Sâo eles: 
 
38 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 CRICOTIREÓIDEO - tensor 
- Origem 
 Porção anterolateral da cartilagem cricóidea 
- Inserção 
 Margem inferior e corno inferior da cartilagem tireóidea 
- Inervação 
 N. laríngeo externo (NC X) 
- Ação 
 Estende e tensiona o ligamento vocal 
 
 TIREOARITENÓIDEO - relaxador 
- Origem 
 Metade inferior da face posterior do ângulo da lâmina da cartilagem tireóidea 
 Ligamento cricotireóideo 
- Inserção 
 Face anterolateral da cartilagem aritenóidea 
- Inervação 
 N. laríngeo inferior (parte terminal do N. laríngeo recorrente do NC X) 
- Ação 
 Relaxa o ligamento vocal 
 
 CRICOARITENÓIDEO POSTERIOR - abdutor 
- Origem 
 Face posterior da lâmina da cartilagem cricóidea 
- Inserção 
 Processo vocal da cartilagem aritenóidea 
- Inervação 
 N. laríngeo inferior (parte terminal do N. laríngeo recorrente do NC X) 
- Ação 
 Abduz as pregas vocais 
 
 
 
39 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 CRICOARITENÓIDEO LATERAL - adutor 
- Origem 
 Arco da cartilagem cricóidea 
- Inserção 
 Processo vocal da cartilagem aritenóidea 
- Inervação 
 N. laríngeo inferior (parte terminal do N. laríngeo recorrente do NC X) 
- Ação 
 Aduz as pregas vocais (parte interligamentar) 
 ARITENÓIDEOS TRANSVERSO E OBLÍQUO - esfíncter 
- Origem 
 Uma cartilagem aritenóidea 
- Inserção 
 Cartilagem aritenóidea contralateral 
- Inervação 
 N. laríngeo inferior (parte terminal do N. laríngeo recorrente do NC X) 
- Ação 
 Aduzem as cartilagens aritenóideas (aduzindo a parte intercartilaginea das pregas 
vocais e fechando a rima da glote posterior) 
 VOCAL 
- Origem 
 Face lateral do processo vocal da cartilagem aritenoidea 
- Inserção 
 Ligamento vocal ipsolateral 
- Inervação 
 N. laríngeo inferior (parte terminal do N. laríngeo recorrente do NC X) 
- Ação 
 Relaxa o ligamento vocal posterior enquanto mantém, ou aumenta, a tensão da 
parte anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
↠ Vascularização 
Artérias laríngeas, ramos das artérias tireóideas superior e inferior, irrigam a laringe. 
 Artéria laríngea superior acompanha o ramo interno do nervo laríngeo superior 
através da membrana tíreo-hióidea e ramos para suprir a face interna da laringe. 
 Artéria cricotireóidea, um pequeno ramo da artéria tireóidea superior, supre o 
músculo cricotireóideo. 
 Artéria laríngea inferior, um ramo da artéria tireóidea inferior, acompanha o nervo 
laríngeo inferior (parte terminal do nervo laríngeo recorrente) e supre a túnica 
mucosa e os músculos na parte inferior da laringe. 
As veias laríngeas acompanham as artérias laríngeas. 
 Veia laríngea superior geralmente se une àveia tireóidea superior e através dela 
drena para a VJI. 
 Veia laríngea inferior une-se à veia tireóidea inferior ou ao plexo venoso sobre a 
face anterior da traqueia, que drena para a veia braquiocefálica esquerda. 
↠ Inervação 
Os nervos da laringe são os ramos laríngeos superior e inferior dos nervos vagos (NC X). 
 Nervo laríngeo superior origina-se do gânglio vagal inferior na extremidade 
superior do trígono carótico. Ele divide-se em dois ramos terminais na bainha 
carótica: o nervo laríngeo interno (sensitivo e autônomo) e o nervo laríngeo externo 
(motor). 
» Laríngeo interno - o maior dos ramos terminais do nervo laríngeo superior, 
perfura a membrana tíreo-hióidea com a artéria laríngea superior, enviando 
fibras sensitivas para a túnica mucosa laríngea do vestíbulo da laringe e 
cavidade média da laringe, inclusive a face superior das pregas vocais. 
» Laríngeo externo - o ramo terminal menor do nervo laríngeo superior, desce 
posteriormente ao músculo esternotireóideo em companhia da artéria 
tireóidea superior. Inicialmente, está situado sobre o músculo constritor 
inferior da faringe; depois perfura o músculo, contribuindo para sua 
inervação (com o plexo faríngeo),e continua para suprir o músculo 
cricotireóideo. 
 Nervo laríngeo inferior, a continuação do nervo laríngeo recorrente (um ramo do 
nervo vago) entra na laringe passando profundamente à margem inferior do 
músculo constritor inferior da faringe e medialmente à lâmina da cartilagem 
tireóidea. Divide-se em ramos anterior e posterior, que acompanham a artéria 
laríngea inferior até a laringe. 
 
41 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
» Ramo anterior - supre os músculos cricotireóideo lateral, tireoaritenóideo, 
vocal, ariepiglótico e tireoepiglótico. 
» Ramo posterior - supre os músculos cricoaritenóideo posterior e aritenóideos 
transverso e oblíquo. Como supre todos os músculos intrínsecos, com 
exceção do cricotireóideo, o nervo laríngeo inferior é o nervo motor primário 
da laringe. Entretanto, também envia fibras sensitivas para a túnica mucosa 
da cavidade infraglótica. 
 
Traqueia 
Estende-se da laringe até o tórax, termina inferiormente dividindo-se em brônquios 
principais direito e esquerdo. 
Transporta o ar que entra e sai dos pulmões, e seu epitélio impulsiona o muco com 
resíduos em direção à faringe para expulsão pela boca. 
 
↠ Morfologia 
A traqueia é um tubo fibrocartilagíneo, sustentado por cartilagens (anéis) traqueais 
incompletas, que ocupa uma posição mediana no pescoço. As cartilagens traqueais 
mantêm a traqueia pérvia; são deficientes na parte posterior onde a traqueia é adjacente 
ao esôfago. 
A abertura posterior nos anéis traqueais é transposta pelo músculo traqueal, músculo liso 
involuntário que une as extremidades dos anéis. Portanto, a parede posterior da traqueia 
é plana. 
Nos adultos, a traqueia tem cerca de 2,5 cm de diâmetro, enquanto nos lactentes tem o 
diâmetro de um lápis. 
↠ Localização 
A traqueia estende-se a partir da extremidade inferior da laringe no nível da vértebra C VI. 
Termina no nível do ângulo esternal ou do disco entre T IV e T V, onde se divide nos 
brônquios principais direito e esquerdo. 
Lateralmente à traqueia estão as artérias carótidas comuns e os lobos da glândula 
tireoide. Inferiormente ao istmo da glândula tireoide estão o arco venoso jugular e as 
veias tireóideas inferiores. 
O tronco braquiocefálico mantém relação com o lado direito da traqueia na raiz do 
pescoço. O desvio da traqueia da linha mediana, visível na superfície ou em radiografias, 
 
42 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
costuma indicar a presença de um processo patológico. Muitas vezes o traumatismo da 
traqueia afeta o esôfago, que está bem aderido a ela. 
CAMADA ALIMENTAR 
 
Participam nas funções digestórias do corpo. Embora a faringe conduza o ar para a 
laringe, a traqueia e os pulmões, os músculos constritores da faringe direcionam (e a 
epiglote desvia) o alimento para o esôfago. O esôfago, que também participa na 
propulsão do alimento, é o início do sistema digestório. 
 
Faringe 
É a parte expandida superior do sistema digestório, posterior às cavidades nasal e oral, 
que se estende inferiormente além da laringe. 
↠ Localização 
Estende-se da base do crânio até a margem inferior da cartilagem cricóidea 
anteriormente e a margem inferior da vértebra C VI posteriormente. 
A faringe é mais larga (cerca de 5 cm) defronte ao hioide e mais estreita (cerca de 1,5 cm) 
em sua extremidade inferior, onde é contínua com o esôfago. A parede posterior plana da 
faringe situa-se contra a lâmina pré-vertebral da fáscia cervical. 
↠ Interior 
É dividida em 3 partes: 
 Parte nasal da faringe (nasofaringe) - posterior ao nariz e superior ao palato mole 
 Parte oral da faringe (orofaringe) - posterior à boca 
 Parte laríngea da faringe (laringofaringe) - posterior à laringe. 
 
 Parte nasal – função respiratória 
Extensão posterior das cavidades nasais. O nariz abre-se para a parte nasal da faringe através de 
dois cóanos (aberturas pares entre a cavidade nasal e a parte nasal da faringe). O teto e a parede 
posterior da parte nasal da faringe formam uma superfície contínua situada inferiormente ao 
corpo do esfenoide e à parte basilar do occipital. 
Possui tecido linfoide agregado em algumas regiões, formando as tonsilas. A tonsila faríngea 
(comumente chamada de adenoide quando aumentada) está situada na túnica mucosa do teto e 
parede posterior da parte nasal da faringe). 
 
43 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Uma prega vertical de mucosa, a prega salpingofaríngea, estende-se inferiormente a partir da 
extremidade medial da tuba auditiva). Ela cobre o músculo salpingofaríngeo, que abre o óstio 
faríngeo da tuba auditiva durante a deglutição. 
A coleção de tecido linfoide na tela submucosa da faringe perto do óstio faríngeo da tuba auditiva 
é a tonsila tubária. Posteriormente ao toro tubário e à prega salpingofaríngea há uma projeção 
lateral da faringe, semelhante a uma fenda, o recesso faríngeo, que se estende lateral e 
posteriormente. 
 Parte oral – função digestória 
- Limites 
Superior – Palato mole 
Inferior – Base da língua 
Lateral – Arcos palatoglosso e palatofaríngeo 
Estende-se do palato mole até a margem superior da epiglote 
As tonsilas palatinas são coleções de tecido linfoide de cada lado da parte oral da faringe 
no intervalo entre os arcos palatinos. A tonsila não ocupa toda a fossa tonsilar entre os 
arcos palatoglosso e palatofaríngeo em adultos. 
A fossa tonsilar, na qual está situada a tonsila palatina, situa-se entre esses arcos. 
Formada pelo músculo constritor superior da faringe e pela lâmina fibrosa e fina da 
fáscia faringobasilar. Esta fáscia funde-se ao periósteo da base do crânio e define os 
limites da parede faríngea em sua parte superior. 
 Parte laríngea – função 
Situa-se posteriormente à laringe, estendendo-se da margem superior da epiglote e das 
pregas faringoepiglóticas até a margem inferior da cartilagem cricóidea, onde se estreita 
e se torna contínua com o esôfago. 
Posteriormente, essa parte mantém relação com os corpos das vértebras C IV a C VI. As 
paredes posterior e lateral são formadas pelos músculos constritores médio e inferior da 
faringe. 
Internamente a parede é formada pelos músculos palatofaríngeo e estilofaríngeo. A parte 
laríngea da faringe comunica-se com a laringe através do ádito da laringe em sua parede 
anterior. 
Recesso piriforme - Pequena depressão da parte laríngea da faringe de cada lado do 
ádito da laringe. É revestido por túnica mucosa e separado do ádito da laringe pela prega 
ariepiglótica. 
 
44 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Lateralmente, é limitado pelas faces mediais da cartilagem tireóidea e pela membrana 
tíreo-hióidea. Os ramos dos nervos laríngeo interno e laríngeo recorrente situam-se 
profundamente à túnica mucosa do recesso piriforme e são vulneráveis à lesão quando 
um corpo estranho se aloja no recesso. 
↠ Músculos da faringe 
A parede da faringe é excepcional para o trato alimentar, tem uma lâmina muscular 
formada apenas por músculo voluntário disposto em uma camada interna de músculo 
longitudinal e uma camada circular externa. A maior parte do trato alimentar é composta 
de músculo liso, com uma camada de músculo longitudinal externa e uma camada 
circular interna. 
 Longitudinal interno – Palatofaríngeo, Estilofaríngeo e Salpingofaríngeo 
 Circular externa – Constritor superior, médio e inferior 
 
Camada externa 
 CONSTRITOR SUPERIOR 
- Origem 
 Hâmulo pterigoideo, rafe pterigomandibular 
 Extremidade posterior da linha milo-hióidea da mandíbula Face lateral da língua 
- Inserção 
 Tubérculo faríngeo (parte basilar do occipital) 
- Inervação 
 Ramo faríngeo do N. vago (NC X) 
 Plexo faríngeo 
- Ação 
 Contrai as paredes da faringe durante a deglutição 
 
 CONSTRITOR MÉDIO 
- Origem 
 Ligamento estilo-hióideo 
 Cornos maior e menor do hioide 
- Inserção 
 Rafe da faringe 
 
45 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
- Inervação 
 Ramo faríngeo do N. vago (NC X) 
 Plexo faríngeo + ramos n. laríngeos externo e recorrente do N. vago 
- Ação 
 Contrai as paredes da faringe durante a deglutição 
 
 CONSTRITOR INFERIOR 
- Origem 
 Línha oblíqua da cartilagem tireóidea 
 Lateral da cartilagem cricóidea 
- Inserção 
 Porção cricofaríngea circunda a junção faringoesofágica sem formar uma rafe 
- Inervação 
 Ramo faríngeo do N. vago (NC X) 
 Plexo faríngeo + ramos n. laríngeos externo e recorrente do N. vago 
- Ação 
 Contrai as paredes da faringe durante a deglutição 
 
Camada interna 
 PALATOFARÍNGEO 
- Origem 
 Palato duro 
 Aponeurose palatina 
- Inserção 
 Margem posterior da lâmina da cartilagem tireóidea 
 Face lateral da faringe e esôfago 
- Inervação 
 Ramo faríngeo do N. vago (NC X) 
 Plexo faríngeo 
- Ação 
 Eleva a faringe e a laringe durante a deglutição e fala 
 
 SALPINGOFARÍNGEO 
- Origem 
 Parte cartilagínea da tuba auditiva 
 
 
46 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
- Inserção 
 Funde-se ao M. Palatofaringeo 
- Inervação 
 Ramo faríngeo do N. vago (NC X) 
 Plexo faríngeo 
- Ação 
 Eleva a faringe e a laringe durante a deglutição e fala 
 
 ESTILOFARÍNGEO 
- Origem 
 Processo estiloide do temporal 
- Inserção 
 Margens posterior e superior da cartilagem tireóidea com o M. Palatofaríngeo 
- Inervação 
 Ramo faríngeo do N. vago (NC X) 
 Plexo faríngeo 
- Ação 
 Eleva a faringe e a laringe durante a deglutição e fala 
 
↠ Vascularização 
Ramo da artéria facial, a artéria tonsilar, atravessa o músculo constritor superior da 
faringe e entra no polo inferior da tonsila palatina. A tonsila também recebe brotos 
arteriais das artérias palatina ascendente lingual, palatina descendente e faríngea 
ascendente. 
Veia palatina externa (veia paratonsilar) desce do palato mole e passa perto da face 
lateral da tonsila antes de entrar no plexo venoso faríngeo. 
Vasos linfáticos tonsilares seguem em sentido lateral e inferior até os linfonodos perto do 
ângulo da mandíbula e o linfonodo jugulodigástrico, denominado linfonodo tonsilar em 
razão de seu frequente aumento quando a tonsila está inflamada (tonsilite). 
As tonsilas palatinas, linguais e faríngeas formam o anel linfático (tonsilar) da faringe, uma 
faixa circular incompleta de tecido linfoide ao redor da parte superior da faringe. 
 Parte anteroinferior do anel - Tonsila lingual na parte posterior da língua 
 Partes laterais do anel - Tonsilas palatinas e tubárias 
 Partes posterior e superior - Tonsila faríngea 
 
47 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
↠ Inervação 
Deriva do plexo nervoso faríngeo (motora e a maior parte da sensitiva) 
 Fibras motoras - derivadas do nervo vago (NC X) através de seu ramo ou ramos 
faríngeos. Suprem todos os músculos da faringe e do palato mole, com exceção dos 
músculos estilofaríngeo (suprido pelo NC IX) e tensor do véu palatino (suprido pelo 
NC V3). 
 O músculo constritor inferior da faringe também recebe algumas fibras motoras 
dos ramos laríngeos externo e recorrente do nervo vago. 
 Fibras sensitivas - derivadas do nervo glossofaríngeo. Distribuídas para as três 
partes da faringe. Além disso, a túnica mucosa das regiões anterior e superior da 
parte nasal da faringe é suprida principalmente pelo nervo maxilar (NC V2). 
 Os nervos tonsilares são derivados do plexo nervoso tonsilar formado por ramos 
dos nervos glossofaríngeo e vago. 
 
Esofago 
Inicia no pescoço, onde é contínuo com a parte laríngea da faringe na junção 
faringoesofágica. 
É um tubo fibromuscular que conecta a faringe ao estômago. Consiste em músculo 
estriado (voluntário) em seu terço superior, músculo liso (involuntário) em seu terço 
inferior, e uma mistura de músculo estriado e liso na região intermediária. 
↠ Localização 
 Parte cervical (terço superior voluntário) 
Situa-se entre a traqueia e a coluna cervical vertebral. 
Posterior à margem inferior da cartilagem cricóidea e no mesmo nível dela, no plano 
mediano. Este é o nível da vértebra C VI. 
Externamente, a junção faringoesofágica apresenta-se como uma constrição produzida 
pela parte cricofaríngea do músculo constritor inferior da faringe (o esfíncter esofágico 
superior) e é a parte mais estreita do esôfago. 
Essa porção inclina-se um pouco para a esquerda enquanto desce e entra no mediastino 
superior, através da abertura superior do tórax, onde se torna a parte torácica do 
esôfago. 
 
48 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
↠ Vascularização cervical 
Ramos das artérias tireóideas inferiores. Cada artéria dá origem a ramos ascendentes e 
descendentes que se anastomosam entre si e através da linha mediana. 
Veias tributárias das veias tireóideas inferiores. 
Vasos linfáticos drenam para os linfonodos paratraqueais e linfonodos cervicais 
profundos inferiores. 
↠ Inervação cervical 
É somática motora e sensitiva para a metade superior e parassimpática (vagal), simpática 
e sensitiva visceral para a metade inferior. 
A parte cervical do esôfago recebe fibras somáticas através de ramos dos nervos 
laríngeos recorrentes e fibras vasomotoras dos troncos simpáticos cervicais através do 
plexo ao redor da artéria tireóidea inferior.

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